Começar a jornada universitária com inseguranças é algo bastante comum. Perguntas como “Será que vou me adaptar ao ambiente da universidade?”, “Vou gostar do curso?”, “Conseguirei uma boa colocação no mercado com essa profissão?” surgem com frequência durante a primeira graduação — mas tendem a ser menos intensas em uma segunda.
Segundo a Teoria da Escolha, desenvolvida por William Glasser, a tomada de decisões conscientes está ligada à busca por satisfação pessoal e autonomia. Isso também se aplica ao contexto acadêmico e profissional, quando repensamos nossos caminhos e objetivos.
Ao optar por uma nova formação, muitos desses receios desaparecem. A experiência anterior traz mais confiança e familiaridade com os processos acadêmicos. Além disso, quem busca uma segunda graduação geralmente já tem maior consciência da importância de equilibrar estudos, saúde mental e bem-estar ao longo da jornada. Inclusive, o UniFOA disponibiliza uma página com informações e orientações sobre esse cuidado fundamental: Saúde mental e bem-estar durante a vida acadêmica.
A seguir, você descobre em quais situações a segunda graduação pode ser uma escolha estratégica e enriquecedora.
Aprender uma nova habilidade
Além do conhecimento técnico, o mercado de trabalho tem valorizado cada vez mais as chamadas soft skills — habilidades comportamentais como comunicação, liderança e empatia.
Na primeira graduação, a insegurança ou a falta de maturidade podem dificultar o desenvolvimento dessas competências. Um exemplo comum é a timidez ao apresentar trabalhos ou participar de debates. Nesses casos, a segunda graduação pode representar uma oportunidade de lapidar habilidades que não foram bem desenvolvidas anteriormente.
Cumprir exigências do mercado
Em determinados contextos, a formação inicial não é suficiente para atender às demandas de determinadas vagas ou áreas específicas. Algumas empresas, por exemplo, exigem formações complementares para cargos que envolvem novas atribuições, como gestão, tecnologia ou áreas reguladas.
Se você está diante de uma exigência como essa, uma segunda graduação pode ser essencial para continuar crescendo profissionalmente.
Mudar de profissão
A vontade de mudar de carreira é uma das razões mais comuns que levam à busca por uma nova formação. Após anos atuando em determinada área, é natural sentir que sua realização pessoal e profissional pode estar em outro caminho.
E tudo bem repensar! A segunda graduação pode ser a porta de entrada para uma nova fase, mais alinhada aos seus interesses e propósitos atuais.
Preencher lacunas de conhecimento
Durante a primeira graduação, muitos estudantes estão preocupados em se adaptar, cumprir os estágios e manter o bom desempenho acadêmico. Com isso, algumas oportunidades extracurriculares — como monitorias, projetos de extensão ou iniciação científica — podem passar despercebidas.
Na segunda graduação, com mais maturidade, o estudante tende a aproveitar melhor os recursos e projetos que a instituição oferece, além de poder aprofundar o conhecimento em áreas que ficaram em aberto na primeira formação.
Ampliar possibilidades de atuação
Fazer uma nova faculdade também pode ser uma decisão estratégica para quem deseja expandir sua área de atuação e se tornar um profissional mais versátil.
Se você tem interesse em agregar competências de outra área ao seu perfil atual — como combinar Direito com Administração, ou Psicologia com Educação — a segunda graduação pode abrir portas e enriquecer seu repertório profissional.
Conclusão
Se você está considerando fazer uma segunda graduação, é importante refletir com cuidado sobre esse passo. Avalie se o seu momento de vida é propício em termos de rotina, disponibilidade e planejamento financeiro. Afinal, um curso superior exige dedicação e comprometimento para que o aprendizado seja completo.
A boa notícia é que, com mais experiência e clareza sobre seus objetivos, a segunda graduação tende a ser vivida de forma mais consciente e proveitosa — tanto para a carreira quanto para o desenvolvimento pessoal.
