O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) promoveu, na última sexta-feira (30), em comemoração do dia Nutricionista (31) e Educação Física (01/09), o III Meeting de Nutrição e Educação Física, que teve como tema central o enfrentamento da pandemia de obesidade. O evento foi direcionado principalmente aos estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física, buscou qualificar os futuros profissionais da saúde e ampliar seu conhecimento sobre a relação entre alimentação e atividade física no combate à obesidade, uma questão de crescente preocupação para os sistemas de saúde.
O coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, enfatizou a importância da colaboração entre diferentes áreas na luta contra a obesidade. "Essa parceria é fundamental, não só aqui, mas também na prática profissional. Precisamos unir forças para promover uma alimentação mais saudável e incentivar a prática regular de atividade física. Esta é a terceira vez que nos reunimos para tratar desse tema, o que mostra a relevância dessa abordagem integrada", declarou Alden.
O coordenador do curso de Educação Física, Silvio Vilela também comentou sobre a realização do evento e a importância de falar sobre o tema.
Complementando essa visão, o coordenador do curso de Educação Física, Silvio Vilela, destacou o papel central da atividade física na prevenção e combate à obesidade. "A união dos cursos de Nutrição e Educação Física neste evento é um reflexo do que acontece no mercado de trabalho. Não basta apenas uma alimentação adequada; a prática regular de atividade física é crucial para a manutenção de um estilo de vida saudável. É nossa responsabilidade formar profissionais conscientes dessa realidade e preparados para atuar de forma integrada na promoção da saúde", afirmou Silvio.
Durante o evento, o deputado estadual Munir Neto entregou moções de congratulações e aplausos aos profissionais de Nutrição e Educação Física, reconhecendo sua contribuição para a área da saúde. "Estas homenagens já eram devidas há muito tempo. Agradeço ao Conselho de Educação Física do Estado do Rio de Janeiro e ao Conselho Regional de Nutrição por essa parceria com a Alerj. Esperamos continuar valorizando esses profissionais nos próximos anos", afirmou Munir Neto.
Entre os homenageados, a secretária municipal de Esporte e Lazer de Volta Redonda, Rose Vilela, expressou sua gratidão por receber a moção e por retornar ao UniFOA. "Estou muito feliz e honrada com este reconhecimento. É gratificante ver tantos estudantes fazendo estágio na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). Nosso trabalho na saúde, educação e nas comunidades é essencial, especialmente após a pandemia, que afetou profundamente a saúde mental de todos", comentou Rose.
O evento também marcou o lançamento de um livro/ebook desenvolvido pela professora Kamila Nascimento, em colaboração com egressos do curso de Nutrição. A obra, “Técnica Dietética e Gastronomia” foi inspirada nas aulas de técnica dietética e gastronomia e visa oferecer um material prático e acessível tanto para estudantes quanto para profissionais. "Queria proporcionar aos alunos uma experiência prática que fosse além do que os livros técnicos oferecem. Este livro é uma ferramenta para que possam aplicar o conhecimento de forma concreta no seu dia a dia", explicou a professora Kamila.
Cristiane Alvarenga, egressa do curso e coautora do livro, compartilhou sua satisfação em ver o projeto concretizado. "É emocionante ver um sonho que começou como um projeto de iniciação científica se tornar realidade. Espero que o ebook tenha um impacto positivo, proporcionando aos profissionais e estudantes uma compreensão prática e acessível das técnicas dietéticas e gastronômicas", destacou Cristiane.
O III Meeting de Nutrição e Atividade Física reforçou a importância de uma formação integrada e contínua, preparando os alunos do UniFOA para enfrentarem os desafios da saúde pública com uma visão mais abrangente e prática, contribuindo significativamente para o combate à obesidade.
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O XXV Encontro de Profissionais e Alunos da Educação Física (EPAEF), evento bienal organizado pelo curso de Educação Física do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), tem como objetivo fortalecer o diálogo na formação acadêmica e profissional dos alunos do curso e oferecer uma oportunidade única para que os estudantes interajam com egressos do curso que já alcançaram sucesso em diferentes áreas da Educação Física.
O evento, que está acontecendo durante toda a semana nas salas do Prédio 2, no Centro Histórico-Cultural e no auditório do curso de Medicina, os participantes poderão ouvir depoimentos e entrevistas de profissionais atuantes em escolas, academias, clubes, personal training, gestão, empreendedorismo e, mais recentemente, na área da saúde, um campo emergente para a Educação Física.
Este ano, o EPAEF reuniu profissionais de diferentes vertentes da Educação Física, incluindo aqueles que atuam em escolas, academias, como personal trainers, gestores, empresários e acadêmicos. Uma área em destaque no evento foi a da saúde, um campo de atuação recente para os profissionais de Educação Física e que ainda está em fase de exploração. Além disso, o evento contou com a presença de recém-formados que já estão se qualificando para atuar nesse mercado em expansão.
Silvio Vilela, coordenador do curso, explicou a dinâmica do EPAEF: "O EPAEF já está em sua 25ª edição. Quando entrei para o curso, o evento estava descontinuado, mas conseguimos resgatá-lo e dar continuidade, tanto ao EPAEF quanto ao Congresso de Educação Física. O diferencial do EPAEF é trazer para os eventos os profissionais que estão mais próximos da realidade dos discentes. São profissionais de sucesso, que são jovens e trabalham na cidade e região, pessoas que têm uma trajetória de destaque e que estão próximos a eles também fisicamente. Isso constrói um bate-papo mais descontraído, onde tratamos de temas que estão muito ligados à realidade dos egressos no seu início de carreira."
Para a reitora, egressa e professora do curso de Educação Física, Ivanete Oliveira, a presença de ex-alunos que se destacam em suas respectivas áreas de atuação não só valida a qualidade da educação ofertada pelo UniFOA, como também exerce um papel motivador e inspirador para os estudantes que estão em formação.
“Como egressa do curso de Educação Física do UniFOA, considero extremamente relevante contar com a participação de nossos egressos, pois são eles que materializam os resultados do processo formativo que oferecemos, demonstrando a excelência acadêmica e profissional que buscamos proporcionar, seja no âmbito da licenciatura ou do bacharelado”, comentou Ivanete.
A reitora ainda ressaltou que reencontrar os egressos, agora consolidados como profissionais de destaque, enriquece o ambiente acadêmico, promovendo uma valiosa troca de experiências e conhecimentos entre as diferentes gerações de estudantes.
“Além disso, fortalece os vínculos de nossa comunidade acadêmica, criando uma rede de apoio que contribui para o contínuo crescimento e desenvolvimento dos futuros profissionais que atuam na escola ou na área de lazer e fitness”, finalizou Ivanete.
A egressa do curso, Jandelis Rocha, não conseguiu mensurar em palavras toda a alegria e felicidade que sentiu em retornar como palestrante, ao local que foi para ela sua segunda casa durante 5 anos.
“Saber que hoje posso falar para alunos que estão começando/terminando sua trajetória acadêmica, poder dividir o que aprendi até aqui, trocar conhecimentos, tudo isso foi sensacional para mim. Não tem preço”, revelou Jandelis.
Com a participação de profissionais recém-formados e experientes, o EPAEF não só amplia a visão dos estudantes sobre as diversas possibilidades de atuação na Educação Física, mas também reforça a conexão entre a teoria ensinada nas aulas e a prática real do mercado de trabalho. O encontro se encerra no 3 º Meeting de Nutrição e Educação Física nessa sexta feira no Auditório William Monachesi, esse talk show acontece em parceria com o curso de Nutrição do UniFOA, discutindo o Enfrentamento da Pandemia de Obesidade.
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Em atividade promovida pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), na última quarta-feira (28), os estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Direito e Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) tiveram uma tarde reflexiva acerca do filme 'Close'. A iniciativa faz parte da proposta intitulada ‘Cinema em Movimento, que também reúne egressos do UniFOA e mestrandos do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (MECSMA), com o propósito de proporcionar aos estudantes a oportunidade de reflexão sobre temáticas que envolvem as discussões abordadas pelo PET-Saúde relacionadas à equidade social e a luta contra o preconceito.
Na última quarta-feira de cada mês, um coordenador de um grupo seleciona um filme que destaque comunidades que sofrem algum tipo de preconceito por parte da sociedade, gerando debates sobre povos originários (nativos), violência contra mulher e seu papel na sociedade, população LGBTQIAPN+, racismo, machismo, entre outros temas. Para dinamizar a prática do Cinema em Movimento, todos os participantes foram divididos em grupos temáticos voltados aos assuntos debatidos pelo programa de educação.
A trama escolhida para ser discutida entre estudantes e professores do PET dessa semana, o filme Close, longa-metragem dirigido e roteirizado pelo cineasta belga Lukas Dhont, conta a história de dois personagens, os jovens Léo e Rémi, que começam a criar uma conexão muito forte, ultrapassando o âmbito da amizade. Mesmo não sendo ‘oficialmente’ um casal, os dois enfrentam o medo de serem julgados por colegas e pessoas próximas sobre o fato de serem homossexuais, representando o mesmo temor de milhões de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ no mundo real:
“O Cinema em Movimento enfatiza o compromisso por promover ações que consigam dialogar diretamente com os temas, trazendo interseções entre os diversos campos do conhecimento envolvidos no PET-Saúde. Essas atividades impactam na formação dos alunos por conseguir elevar os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula, mostrando a potencialidade de outros instrumentos na construção do conhecimento científico”, destacou Stella Aragão, egressa do MESCMA, sobre os impactos proporcionados pelo projeto.
O intuito das atividades promovidas pelo Cinema em Movimento é justamente preparar os estudantes em formação para a atuação profissional após a conclusão de seus respectivos cursos. Por meio de discussões e reflexões geradas pelas temáticas abordadas durante esses encontros, os estudantes amadurecem criticamente, sobretudo, por adquirirem novas perspectivas de enxergar e perceber as pessoas e as relações sociais construídas dentro da sociedade:
“Pensamos, enquanto professores, que as discussões em torno de filmes proporcionam a reflexão e discussões muito ricas, já que todos se envolvem na trama, mantendo a concentração na história para depois, em sequência, promover uma discussão direcionada, com professores conduzindo o debate. Dessa forma, nossos alunos do UniFOA saem na frente no mercado de trabalho, já que a prática reflexiva está presente em sua formação profissional”, explicou Aílton Carvalho, docente e egresso do MECSMA.
Para fomentar ainda mais as discussões do encontro, os organizadores da iniciativa convidaram Ramon Costa, mestrando do MECSMA, que contribuiu com pontos de vista transformadores ao longo do debate. Ramon declarou que o impacto do Cinema em Movimento está, principalmente, em proporcionar um olhar de empatia que um profissional de saúde deve ter com todos os indivíduos de uma comunidade específica, ao enxergar a vida por meio da arte:
“O compartilhamento e a construção de conhecimento tem resultados muito enriquecedores. Quando elaboramos algumas reflexões sobre uma ficção, conseguimos observar que muito do que acontece no cinema, acontece no mundo real também, pois a vida imita a arte. Trazendo a discussão voltada para o lado da saúde, podemos estabelecer a importância do profissional de saúde ter consciência sobre esses temas mais delicados, com intuito de se capacitarem integralmente para lidarem com diferentes situações na vida profissional”, pontuou.
Originalmente, o Cinema em Movimento surgiu por meio de idealização da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), sendo um projeto apoiado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal. Os líderes do programa organizavam a exibição de filmes acerca da luta contra o preconceito em instituições de ensino superior, no intuito de estimular debates transformadores entre os acadêmicos sobre as diferentes temáticas presentes nessa causa.
Lucrécia Helena, professora do MECSMA, foi uma das maiores incentivadoras para que o projeto fosse levado aos estudantes do UniFOA. A iniciativa era realizada na instituição desde o início desse ano, mas a parceria entre o Centro Universitário e a ANCINE tinha duração apenas para o primeiro semestre de 2024.
Com o sucesso da proposta e a adesão massiva dos alunos, a professora decidiu manter o programa ativo até o fim ano, pelos resultados animadores que tem apresentado:
“É um projeto exitoso e inovador, além de tudo. Para mim é uma proposta muito única, pois integra alunos da graduação, egressos e discentes do mestrado em uma atividade que compartilha e dissemina conhecimentos fundamentais para a formação integral de um profissional da saúde”, completou Lucrécia, muito satisfeita com os frutos gerados pelo Cinema em Movimento.
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Na última quinta-feira (8), o Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou uma significativa ação social em parceria com a Defensoria Pública, em comemoração aos 70 anos de fundação da instituição. A Defensoria, que tem promovido comemorações itinerantes em diversos municípios, escolheu Volta Redonda para realizar essa parceria especial, que remonta a 2008 e inclui a realização de cursos, palestras e eventos conjuntos.
Durante a ação, defensores públicos e suas equipes ofereceram orientação jurídica e ajuizamento de ações, com a participação de estudantes do curso de Direito. Além disso, o Detran esteve presente emitindo documentos, enquanto alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia, além dos estudantes do Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) realizaram diversas atividades para o público que participou do evento.
Dario Aragão, coordenador do Escritório da Cidadania, expressou seu orgulho em poder promover essa ação conjunta com a Defensoria, especialmente em um momento tão significativo para a instituição. Ele já vislumbra um futuro repleto de novas iniciativas em benefício da população de Volta Redonda:
"É um orgulho imenso ter essa instituição parceira conosco hoje, realizando essa ação dentro da nossa instituição. Isso demonstra a solidez da nossa parceria e nos motiva a planejar ainda mais ações futuras em prol da população de Volta Redonda", afirmou Dario Aragão.
Desde 2008, mais de 5.000 estudantes do UniFOA já realizaram estágio junto à Defensoria Pública, seja de forma direta ou voluntária, evidenciando a força dessa colaboração. O coordenador regional da Defensoria Pública, Dr. Felipe Cambraia, destacou a importância dessa parceria:
"O UniFOA desempenha um papel fundamental na região para a Defensoria Pública. É uma grande alegria participar deste evento, que reflete o nosso compromisso com a população. Quando fui convidado pela Dra. Isabela, coordenadora geral de programas sociais da Defensoria, não hesitei em reorganizar minha agenda para estar aqui, pois é motivo de muita satisfação", declarou Dr. Felipe Cambraia.
Além dos atendimentos, a Defensoria Pública trouxe uma exposição que contou a história dos 70 anos da instituição, despertando curiosidade e entusiasmo entre os visitantes que passaram pelo Centro Histórico-Cultural. Dra. Isabela Menezes, coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI) e idealizadora do projeto, expressou sua satisfação com o sucesso da ação em parceria com o UniFOA:
"Fiquei agradavelmente surpresa ao conhecer a estrutura e o histórico do UniFOA em promover serviços de assistência à população. Isso contribuiu muito para o sucesso do nosso projeto, que busca acolher e atender a comunidade de forma eficaz", avaliou Dra. Isabela Menezes.
Encerrando o dia de atividades, cerca de 300 crianças e adultos atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, de Três Poços, foram agraciados com um jantar solidário. Estudantes do curso de Nutrição prepararam um cardápio especial que incluiu macarrão à bolonhesa, suco de caju e sorvete como sobremesa, encerrando a ação com um gesto de carinho e solidariedade.
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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.
O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.
Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:
“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”.
Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.
“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”.
Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários.
O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.
“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”.
O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.
“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.
Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.
Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.
A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.
Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.
Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.
Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.
Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.
Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.
Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).
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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.
O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.
Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:
“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”.
Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.
“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”.
Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários.
O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.
“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”.
O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.
“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.
Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.
Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.
A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.
Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.
Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.
Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.
Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.
Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.
Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).
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No dia 28 de maio de 2024, foi dada a largada oficial para as atividades do projeto "Pet-Saúde Equidade", uma iniciativa fruto da parceria entre o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e as secretarias de saúde dos municípios de Volta Redonda e Pinheiral, além da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos de Volta Redonda (SMDH).
O projeto, intitulado "Agora é a vez delas! Pet-SAÚDE Equidade", busca promover uma abordagem intersetorial em conjunto com as políticas de Direitos Humanos. Ele proporcionará uma prática colaborativa entre profissionais e estudantes dos cursos de ciências da saúde e humanas do UniFOA, fortalecendo a educação interprofissional e contribuindo para as mudanças curriculares necessárias nas formações em saúde, alinhadas aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). O foco do projeto é a valorização das trabalhadoras e futuras trabalhadoras no âmbito do SUS, considerando aspectos como equidade de gênero, identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia e deficiências.
O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-SAÚDE) está em sua décima primeira edição e tem como objetivo fortalecer o processo de integração entre ensino, serviço e comunidade, articulando o SUS e as Instituições de Ensino Superior (IES). O programa visa contribuir para a formação de futuros profissionais e criar condições para a valorização das trabalhadoras no SUS, em conformidade com o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS.
"O Pet-SAÚDE é um programa essencial no universo do Ministério da Saúde. Ele promove a educação pelo trabalho, integrando a formação acadêmica com a prática profissional em saúde. Isso é fundamental para preparar nossos estudantes para os desafios reais do mercado de trabalho e para contribuir efetivamente com o sistema de saúde do país", explicou Alden dos Santos, coordenador do curso de Nutrição, professor dos cursos de Nutrição e Medicina do UniFOA e representante institucional do Pet-SAÚDE.
O lançamento do projeto marca um passo significativo na promoção da equidade e valorização das trabalhadoras da saúde, reforçando o compromisso do UniFOA e das instituições parceiras em oferecer uma formação de qualidade, integrada e alinhada às necessidades do SUS.
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O Maio Amarelo é um movimento criado com a finalidade de alertar a sociedade para o alto índice de acidentes no trânsito e suas consequências. No Brasil, as iniciativas de conscientização começaram em 2014, com a união do estado, iniciativa privada e população no propósito de discutir e elaborar estratégias voltadas à segurança e preservação da vida.
Com o objetivo de fortalecer essa campanha, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA+A) da Fundação Oswaldo Aranha (FOA) reuniu funcionários da instituição para um simulado de trânsito no prédio 18 do campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços. A proposta teve adesão da Liga de Primeiros Socorros, do curso de Ed. Física do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), para orientar sobre como agir corretamente caso presenciem um sinistro de trânsito, com o passo a passo para esse tipo de situação.
De acordo com o levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o número de vítimas fatais em acidentes nas rodovias federais brasileiras em 2023 foi o maior dos últimos seis anos. O total de vidas perdidas chegou a 5.621, um aumento de 3,34% em relação ao registrado em 2022.
O registro de acidentes também subiu de 64.547 para 67.658, tal qual a quantidade de feridos, que teve alta de 72.971 para 78.322.
Além das campanhas chamarem a atenção para ações que garantem a segurança no tráfego de veículos e pedestres, elas refletem sobre a Lei de Omissão de Socorro. O art. 135 da Lei no 2.848 do Código Penal Brasileiro explica que é crime qualquer cidadão, envolvido no acidente ou apenas testemunha, deixar de prestar assistência ou pedir socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à pessoa ferida ou em grave e iminente perigo.
“O propósito dessa atividade é justamente explicar cada atitude correta a ser tomada ao prestar atendimento em um acidente de veículos ou pedestres. É fundamental, até por questões atreladas à cidadania do indivíduo, saber lidar com esse tipo de incidente para que se garanta a segurança das vítimas”, enfatizou Juliano Sá, presidente da CIPA+A.
Rodolfo Silva, professor do curso de Educação Física e presidente docente da Liga de Primeiros Socorros, explicou os cinco passos essenciais para prestar ajuda ao presenciar um acidente.
1º Passo: Sinalizar o local, com um objeto nitidamente visível, para que se evite novas fatalidades. A distância necessária depende da velocidade da via.
Por exemplo, se a velocidade máxima permitida for de 40 km/h, a sinalização deve ser colocada a 40 metros da cena. Em casos de condições adversas ao trânsito, deve-se dobrar a distância em relação à velocidade da via.
2º Passo: Conferir a responsividade da vítima, realizando as principais perguntas do SAMPLA (história resumida sobre o paciente). As respostas devem ser aos sintomas, alergias pré-existentes, medicamentos utilizados anteriormente e aos líquidos ou substâncias ingeridas previamente.
3º Passo: Caso a vítima esteja inconsciente, verificar os sinais vitais na região do pulso carotídeo. É preciso colocar os dedos indicador e médio na região do pescoço próxima ao músculo da mandíbula.
Se houver sinais de vida, ela deve ser colocada, delicadamente, de forma lateral. O motivo é que quando ficamos em decúbito dorsal, deitados paralelamente ao chão, incluindo a parte da cabeça, a língua pode começar a obstruir as vias respiratórias, causando falta de ar.
4º Passo: Chamar socorro médico especializado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelo número 192.
5º Passo: Caso se identifique que a vítima está em parada cardiorrespiratória, deve-se colocar em prática o CAB nos primeiros socorros, onde C = compressões torácicas; A = abertura das vias aéreas e B = ventilar. A reanimação deve ter início com 30 compressões. A avaliação secundária no atendimento do politraumatizado consiste em um exame físico completo (crânio-caudal) e uma história resumida sobre o paciente (história SAMPLA), seguidas da liberação das vias aéreas, para serem realizadas duas respirações boca a boca de um segundo cada.
OBS: Em cenários mais graves, o 4º passo pode ser antecipado para a preservação das vidas dos acidentados, por conta da urgência e ajuda especializada. Pode ser acionado o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
Rodolfo também ensinou algumas técnicas aplicadas em casos de hemorragia, como a realização de um torniquete. Ao utilizar um tecido liso e limpo, de preferência uma atadura, é preciso cobrir a região do ferimento ou um pouco acima, realizando uma volta com os dois lados do curativo seguidos de um nó. Em cima dele, coloque um objeto sólido para exercer pressão no local, dê outra volta e faça outro nó. Para finalizar, gire o item até fixá-lo sem que saia do lugar:
“Essa ação é fundamental para mostrar aos funcionários quais medidas devem ser tomadas em casos de sinistros de trânsito. Dessa forma, eles conseguem ter clareza como agir em uma situação complexa como essa, que às vezes pode causar até insegurança sobre quais ações precisam ser feitas para preservar a vida de todos”, explicou Rodolfo, sobre os impactos da ação ao esclarecer o passo a passo dos primeiros socorros em fatalidades no trânsito.
Após serem conscientizados com essas orientações, todos os funcionários colocaram em prática cada um dos ensinamentos transmitidos. Arnaldo Cesar, funcionário do setor de Eventos, declarou que o simulado superou as expectativas, por toda a participação e envolvimento promovido na ocasião:
“A metodologia prática utilizada, com demonstrações ao vivo e participação ativa do público, contribuiu significativamente para a compreensão e memorização das técnicas apresentadas. Para ser sincero, fiquei surpreso positivamente pelo sucesso da atividade, pois ela me fez sentir mais confiante e preparado para agir em situações reais de emergência”.
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Representantes dos cursos da área da saúde se reuniram recentemente para definir o cronograma inicial das atividades de capacitação destinadas a estudantes, tutores e preceptores no Programa de Educação pelo Trabalho (Pet-SAÚDE), do Ministério da Saúde. A reunião, que contou com a presença dos coordenadores dos cursos de Odontologia, Nutrição e Educação Física, bem como dos coordenadores dos grupos de Medicina e Enfermagem, além do orientador de serviço, professor Ailton Carvalho, foi marcada pela discussão de estratégias para promover o desenvolvimento profissional e aprimoramento dos envolvidos.
O encontro teve como objetivo principal estabelecer um plano de ação para a capacitação dos alunos, tutores e preceptores, visando garantir a excelência na formação acadêmica e na prática clínica. Ao reunir coordenadores de diferentes cursos e grupos do PET, a iniciativa busca integrar conhecimentos e experiências, proporcionando uma abordagem interdisciplinar e abrangente.
Foram discutidas formas de incentivar a participação ativa dos alunos nas atividades de capacitação, bem como a importância do papel dos tutores e preceptores no processo de aprendizagem.
Já a Professora Lucrécia Loureiro, coordenadora do grupo da Enfermagem no PET, ressaltou o papel essencial dos tutores e preceptores na orientação e supervisão dos alunos durante as atividades práticas. "Nossos tutores e preceptores desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos futuros profissionais de saúde. Por isso, é importante investir em sua capacitação e atualização constante", enfatizou.
O Professor Ailton Carvalho, orientador de serviço do PET, enfatizou a necessidade de alinhar as atividades de capacitação com as demandas e desafios do mercado de trabalho. "Nosso objetivo é preparar os alunos para enfrentar os desafios da prática clínica e contribuir para o avanço da saúde pública. Para isso, é fundamental que estejamos sempre atualizados e em sintonia com as melhores práticas e tendências do setor", concluiu.
Com a definição do cronograma inicial de atividades de capacitação, a expectativa é que os alunos, tutores e preceptores possam iniciar em breve um processo de aprendizado contínuo e enriquecedor, contribuindo para a formação de profissionais de saúde altamente qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade.
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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) está com inscrições abertas para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) 2024/2026. O programa visa promover a integração entre ensino, serviços e comunidade, proporcionando experiências de aprendizado prático para alunos e docentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Medicina, Nutrição, Odontologia e Direito.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 16/04/2024 a 19/04/2024, sendo realizadas exclusivamente online por meio do link: https://forms.office.com/r/RXiW2uCD6p .
O programa disponibilizará vagas para discentes e docentes de acordo com as seguintes especificações:
Educação Física - Bacharelado: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Enfermagem: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Medicina: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Nutrição: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Odontologia: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Direito: Total de vagas discentes: 10, Orientador de serviço, Docente profissional da saúde: 01
Os requisitos para inscrição dos discentes incluem estar regularmente matriculado em 2024.1 nos cursos abrangidos pelo edital, não possuir qualquer outro tipo de bolsa acadêmica e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde. Já os requisitos para inscrição dos docentes incluem pertencer ao quadro de professores do UniFOA, estar lecionando regularmente em um dos cursos previstos no edital e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde.
O processo seletivo para os discentes será baseado na avaliação do Coeficiente de Rendimento (CR) e no cumprimento de itens que deverão ser comprovados em entrevista. Os critérios de desempate incluem a participação como voluntário em edições anteriores do PET-Saúde, maior CR e maior idade.
Para os docentes, o processo seletivo será realizado por meio de entrevista, na qual serão avaliados itens como participação como tutor ou coordenador pelo PET-Saúde, atuação profissional em Atenção Básica e desenvolvimento de ações e projetos de extensão.
O resultado final será divulgado no dia 26/04/2024, e os candidatos classificados deverão comparecer à Secretaria de seu respectivo Curso até o dia 29/04/2024 para formalização do Termo de Compromisso e cadastro ao Programa PET-Saúde.
O PET-Saúde é implementado e executado sob a coordenação do Ministério da Saúde, com o objetivo de promover a qualificação dos profissionais de saúde e contribuir para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).
Confira o edital completo.
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