O curso de Engenharia ABI promoveu uma experiência prática por meio do projeto “Criando Cidades Inteligentes: da ideia à solução”, voltado para os estudantes do módulo “Desenvolvimento de Protótipos”. A iniciativa une teoria e prática ao desafiar os alunos a criarem protótipos alinhados aos indicadores de cidades inteligentes definidos pela ABNT e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

O professor Italo Rodrigues, indica que durante o módulo Desenvolvimento de Protótipos, os estudantes têm a possibilidade de desenvolver um projeto mimetizando uma situação real de projeto: concepção, análise de viabilidade com modelagem e simulação, validação da ideia, aquisição de materiais, montagem do protótipo, testes e comparação do desempenho do protótipo em relação à simulação. 

Além disso, os participantes foram responsáveis por criar tutoriais acessíveis voltados para estudantes do Ensino Médio. Essa troca de saberes fortalece competências como liderança, comunicação e trabalho em equipe, além de estimular a disseminação da cultura científica e tecnológica nas escolas. 

Camila Hosken, uma das professoras responsável pelo projeto, destaca a transformação proporcionada pela extensão universitária: 

“No projeto de Cidades Inteligentes, os estudantes precisam desenvolver empatia social e lidar com problemas concretos da sociedade. Isso aprimora o senso de responsabilidade cidadã e ajuda o estudante a enxergar seu papel como agente na construção de soluções sustentáveis e tecnológicas para os desafios urbanos.” 

Ela também reforça o alinhamento da ação com os ODS da ONU: 

“Trabalhamos diretamente com o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ao propor soluções para mobilidade e infraestrutura urbana; o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ao incentivar o uso de tecnologias e dados para a gestão urbana; e o ODS 4 (Educação de Qualidade), ao promover uma aprendizagem prática e voltada para a resolução de problemas reais.” 

A experiência tem impactado profundamente a trajetória dos estudantes. Isabelly Miranda, aluna do 3º módulo de Engenharia ABI, compartilhou sua vivência: 

“Foi uma experiência desafiadora. Ser inovador não é tão simples quanto parece. Estar envolvida desde a criação da ideia até os testes e validações práticas fez todos colocarem em ação o que estava apenas no campo teórico. Me impactou perceber a distância entre teoria e prática. Muitos conceitos pareciam fáceis, mas a aplicação exigia adaptação, testes e muito jogo de cintura.” 

Ela também destacou a importância do projeto para seu crescimento pessoal e profissional: 

“Esse tipo de vivência me fez encarar cada parte da Engenharia de forma mais realista e até repensar minha escolha de área. Além disso, nos forçou a enxergar problemas onde antes parecia estar tudo certo e a trabalhar a comunicação em grupo.” 

O projeto cumpre um papel fundamental na formação de engenheiros preparados para um mundo em constante transformação. Ao conectar o ensino superior à educação básica, promove a construção coletiva do conhecimento, fomenta a cultura de inovação e fortalece o papel social da universidade. 

“O mercado de trabalho atual valoriza exatamente esse perfil: proativo, crítico, com capacidade de resolver problemas complexos e com sensibilidade social. Projetos como esse inserem o estudante em uma realidade dinâmica, que exige colaboração entre diferentes áreas e competências além do domínio técnico”, conclui a professora Camila. 

Mais do que uma proposta técnica, o projeto amplia a formação dos estudantes ao incentivar a análise crítica, a criatividade e o compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Durante o desenvolvimento dos protótipos, os alunos aplicaram conhecimentos de eletrônica, programação, design de sistemas e sustentabilidade, enfrentando desafios urbanos reais, como mobilidade, eficiência energética, gestão de resíduos e inclusão digital. 

A iniciativa integra a proposta de extensão curricularizada e está em consonância com a Resolução nº 7/2018 do Ministério da Educação, que estabelece que ao menos 10% da carga horária dos cursos de graduação deve ser composta por atividades de extensão. 

A 2ª edição do Simpósio das Exatas, promovida pelos cursos de Engenharias, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação do UniFOA, reforçou o compromisso da instituição com uma formação completa, que alia conhecimento técnico, habilidades interpessoais e inserção no mercado de trabalho. O evento contou com uma programação diversificada, incluindo palestras com profissionais da área, mesas-redondas com egressos, oficinas e a submissão de trabalhos nos formatos de relato de experiência e resumo.

De acordo com o professor Italo Pinto, um dos organizadores do evento, todas as atividades foram planejadas para contribuir diretamente com a formação dos estudantes. 

“Tivemos ações mais técnicas, voltadas para temas como inteligência artificial, Indústria 4.0 e programação, mas também incluímos oficinas focadas em soft skills, como comunicação não violenta e gestão de tempo. Além disso, promovemos atividades voltadas para o marketing pessoal, como o uso estratégico do LinkedIn e a postura em entrevistas de emprego. Ou seja, buscamos alinhar as competências técnicas e comportamentais com estratégias de empregabilidade”, destacou. 

Outro ponto alto do simpósio foi a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Segundo Ítalo, o momento foi importante para incentivar a troca de experiências e valorizar o que vem sendo produzido dentro da graduação. 

“Acredito que o impacto do evento pode ser muito grande, principalmente se os alunos aproveitarem o espaço para networking e engajamento”, completou. 

O coordenador do curso de Sistemas de Informação, professor Carlos Eduardo, também celebrou os resultados do evento. Ele destacou a evolução da iniciativa, que no ano anterior havia sido realizada como “Semana das Exatas” e, nesta edição, ganhou mais robustez com a estrutura de simpósio, incluindo a publicação e defesa de trabalhos acadêmicos. 

“Foi uma experiência muito interessante. Tivemos participação ativa de alunos, egressos, professores e palestrantes externos. Alunos do terceiro período ministraram oficinas, egressos também contribuíram com atividades, e tivemos ainda premiações para os melhores trabalhos. Dois trabalhos do curso de Sistemas de Informação foram premiados na categoria resumo, e um da Engenharia Elétrica venceu na categoria relato de experiência. Foi um momento muito rico e de troca verdadeira entre todos os envolvidos”, avaliou. 

Para a coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, Samanta Grisol, o Simpósio das Exatas foi um evento que promoveu a integração entre teoria e prática, estimulando a pesquisa, a inovação e o protagonismo discente por meio da apresentação de projetos, palestras e mesas-redondas.

“Para nós, da coordenação, é uma grande satisfação ver nossos estudantes compartilhando seus conhecimentos, dialogando com profissionais da área e fortalecendo sua trajetória como futuros engenheiros comprometidos com a ética, a sustentabilidade e o desenvolvimento regional”, afirmou. 

Com foco na interdisciplinaridade e na vivência prática, o Simpósio das Exatas reafirma a proposta do UniFOA de preparar profissionais completos, capazes de enfrentar os desafios do mercado com conhecimento, atitude e visão de futuro. 

As semanas acadêmicas de Engenharia no UniFOA têm uma história de mais de 40 anos. O Simpósio das Exatas consolida esta experiência, buscando a integração e possibilidade de colaboração entre os cursos. O 2º Simpósio das Exatas foi realizado envolvendo os cursos presenciais: Engenharia Ambiental, Civil, de Produção, Elétrica, Mecânica e Sistemas de Informação; digitais: Engenharia Civil, da Computação, de Produção e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Confira os premiados nas categorias Resumo e Relato de Experiência: 

Categoria: Relato de Experiência

Tema: Ligação de um Motor Trifásico de 12 terminais: um relato de experiência utilizando laboratórios virtuais do UniFOA 

Participantes: Pedro Mateus Lopes de Resende Dias; Gian Luca Silva Soares; Edimilson Emanuel Fonseca Alves; Luciano Augusto Moura da Silva; Matheus Flores de Almeida Candido e Italo Pinto Rodrigues. 

Categoria: Resumo

Tema: VolunCheer: Plataforma de Inovação Social através da conexão entre voluntários e ONGs 

Participantes: Samara Leal; Bianca Sanches; Elisa Dacol; Lilian Lima; Mariana Santos; Thaíssa Ferreira e Luciane Carvalho.  

Tema: CowLabs: Uma Plataforma Digital para Trabalho Colaborativo e Integração de Projetos no Ensino Superior 

Participantes: Wesley Pinheiro Balbino; Pedro Vieira Carvalho; Marcelo Ferreira Reis; Yuri Rocha March de Souza; Lucas Nogueira Andrade e Luciane Carvalho Jasmin de Deus. 

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Nos dias 15 e 16 de abril, o AudiSmart, no campus Olezio Galotti, foi palco de mais uma rodada de apresentações dos estudantes de Engenharia ABI. Alunos dos módulos 3 e 4 demonstraram o avanço técnico e prático conquistado ao longo do curso por meio da exibição de projetos que aliam teoria e aplicação real. 

Segundo Samantha Grisol, coordenadora dos cursos de Engenharia ABI, essa metodologia de ensino, iniciada em 2022, tem trazido resultados cada vez mais significativos para a formação dos futuros engenheiros. “Os projetos têm agregado muito no aprendizado dos alunos. Desde que demos início a essa abordagem, ficamos muito felizes com os resultados. Já nas primeiras entregas, percebemos o nível de conhecimento e o interesse deles em executar algo com profundidade e responsabilidade. Os resultados têm sido tão positivos que muitos trabalhos já se aproximam do nível de um Trabalho de Conclusão de Curso”, destacou Samantha. 

Ela também comentou sobre a importância da complexidade crescente dos projetos à medida que os alunos avançam nos módulos. “Estamos vendo apresentações dos alunos do terceiro e quarto módulos, com conteúdos cada vez mais técnicos e integrados à realidade da engenharia. Isso nos enche de alegria, orgulho e satisfação”, completou. 

O professor Italo Pinto Rodrigues também ressaltou o quanto os projetos contribuem para a evolução dos estudantes. “É possível perceber claramente como eles crescem diante dos desafios propostos. Desde o primeiro período, com essa proposta inovadora de currículo, os estudantes vão construindo um portfólio robusto. Já no terceiro módulo, vemos a maturidade na forma como desenvolvem projetos complexos, passando por todas as etapas, desde a concepção até a aplicação prática. Eles estão aprendendo a resolver problemas reais com base em conhecimentos técnicos e teóricos”, afirmou. 

A aluna Anastasia Roncolato, do 5º período de Engenharia de Produção ABI, também acompanhou as apresentações e ficou impressionada com a qualidade dos projetos. “Achei tudo muito bem desenvolvido. Mesmo com termos técnicos, a explicação foi clara e acessível. Sempre que surgia alguma dúvida, os alunos conseguiam aprofundar mais, principalmente com o apoio dos professores. Foi visível o quanto pesquisaram e se dedicaram. A maioria dos projetos que vi hoje me surpreendeu positivamente.” 

As apresentações reforçam o compromisso do UniFOA com uma formação sólida e inovadora, que prepara os estudantes para os desafios do mercado por meio da prática, da resolução de problemas reais e do estímulo ao pensamento crítico desde os primeiros períodos do curso. 

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Os estudantes do curso de Engenharia Civil do UniFOA realizaram uma visita técnica às obras de ampliação do Sider Shopping. O objetivo da atividade foi aproximar os alunos da realidade do canteiro de obras, promovendo a integração entre os conhecimentos teóricos vistos em sala de aula e a prática profissional. Participaram da atividade estudantes da Área Básica de Ingresso (ABI) das Engenharias e do Ciclo Profissional, fases essenciais para a formação acadêmica dos futuros engenheiros.

Durante a visita, os estudantes puderam acompanhar de perto o andamento dos trabalhos, observar técnicas construtivas, sistemas de segurança, soluções de mobilidade e acessibilidade, além de compreenderem, na prática, como conceitos como sustentabilidade, planejamento e eficiência são aplicados em uma grande obra de engenharia. Também foram abordados aspectos relacionados ao Desenho Universal, especialmente para os alunos da ABI com o professor Zito, ampliando a visão sobre a importância da inclusão no ambiente urbano.

Para o coordenador do curso de Engenharia Civil, professor Sergio Taranto, esse tipo de atividade representa uma oportunidade valiosa para consolidar a formação dos discentes. “Com certeza, a triangulação entre o mercado de trabalho, as ações observadas na visitação e a percepção dos estudantes propicia aos docentes um ambiente vigoroso de exemplos, cases e experiências. Vivenciar ao vivo, no ambiente legítimo, a Engenharia, é fundamental para fortalecer o aprendizado”, destacou. Segundo ele, a experiência prática em um contexto real de obra permite uma compreensão mais profunda dos processos, materiais e técnicas utilizados, ao mesmo tempo em que estimula a reflexão sobre responsabilidade profissional, segurança e sustentabilidade.

Para o professor Zito “A visita contribui de maneira significativa para a formação de engenheiros qualificados, com visão crítica e holística sobre os projetos que os estudantes desenvolvem no curso com nosso inovadora matriz.”

A estudante Ana Julia Odorisi, do 7º período, reforça o impacto positivo da visita técnica em sua formação. “Eu achei muito interessante essa visita, porque o que a gente já conversou em sala de aula, como a questão da estrutura e da movimentação, a gente pôde ver na prática. É possível entender onde e por que se usa determinado tipo de alvenaria ou material, seja por eficiência, custo ou qualidade. Como futura engenheira, acredito que isso vai me ajudar a fazer escolhas melhores, seja no planejamento, no orçamento ou em qualquer área da engenharia civil, que é muito ampla”, comentou.

Além de enriquecer o conteúdo acadêmico, a ação também contribuiu para o desenvolvimento de habilidades comportamentais importantes para a atuação no mercado, como análise crítica, trabalho em equipe e resolução de problemas. Outro ponto importante foi a possibilidade de os alunos interagirem com profissionais do setor, ampliando sua rede de contatos e compreendendo as exigências e oportunidades do mercado de trabalho atual.

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O reconhecimento do esforço acadêmico marcou a cerimônia do 12º Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos, realizada no dia 3 de dezembro, no Clube de Engenharia. A premiação reuniu estudantes, professores e orientadores de diversas instituições de ensino do Rio de Janeiro, valorizando pesquisas de destaque nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências.

O UniFOA brilhou na edição ao conquistar seis premiações em trabalhos dos cursos de Engenharia Ambiental, Civil, Elétrica, Mecânica, de Materiais e Produção. A coordenadora dos cursos de Engenharia de Produção e Ambiental do UniFOA, Samantha Grisol, destacou a relevância dessa conquista: "Essa premiação reflete o compromisso da instituição com a excelência acadêmica, a inovação e a formação de profissionais altamente qualificados para o mercado."

A edição teve como tema "O Desafio da Mudança Climática para o Futuro da Engenharia", contemplando 81 trabalhos acadêmicos, entre monografias, dissertações e teses, apresentados em cursos de graduação, mestrado e doutorado referentes a 2023. Para o ano de 2024, pela primeira vez, o tema foi definido por meio de uma votação realizada pelas instituições de ensino que integram o Colegiado das Instituições de Ensino Superior do Crea-RJ (CDIES).

O evento também se destacou pela participação feminina na mesa solene. Além de Samantha Grisol, estiveram presentes a coordenadora e coordenadora adjunta da Comissão de Educação do Crea-RJ, Gisele Teixeira Saleiro e Débora Candeias; a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; o presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández; e o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian.

Samantha Grisol ressaltou a importância desse momento para a inclusão feminina nas engenharias: "Este momento simboliza não apenas a valorização do ensino de qualidade, mas também a participação feminina nos cursos de engenharia no Brasil, promovendo um ambiente inclusivo e equitativo."

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, reforçou a importância da continuidade da premiação: "Que o Prêmio Crea-RJ chegue ao vigésimo, ao trigésimo, que passe por gestões! Porque as gestões passam, mas as instituições ficam e aquilo que é bom deve permanecer, sendo apenas aperfeiçoado cada vez mais."

Desde sua primeira edição, em 2011, o Prêmio Crea-RJ já contemplou mais de 900 trabalhos, de 1.406 autores, representando 110 instituições de ensino do estado do Rio de Janeiro.

A conquista dos cursos de Engenharia reforça o papel do Centro Universitário como referência na formação de engenheiros capacitados para enfrentar desafios globais com inovação e conhecimento científico.

Os professores do curso de Engenharia ABI desafiaram os estudantes a integrar conhecimentos de diversas disciplinas por meio do lançamento de foguetes de garrafa PET, equipados com sistemas CanSat. A iniciativa fez parte do módulo Resolução de Problemas na Engenharia, e teve como objetivo principal aproximar a teoria aprendida em sala de aula de aplicações práticas e reais, proporcionando uma experiência dinâmica e multidisciplinar aos alunos. 

Os estudantes trabalharam conceitos de disciplinas como Física do Movimento, Ciência dos Dados, Matemática da Variação, Fundamentos da Administração e Economia, Engenharia Baseada em Aplicativos e Projeto. Cada equipe foi responsável por uma etapa do projeto, que envolveu desde a construção dos foguetes até a programação de sistemas eletrônicos baseados em Arduíno Nano, sensores de pressão e a coleta e análise dos dados obtidos durante os lançamentos. 

De acordo com o professor Italo Rodrigues, a atividade também teve como meta o desenvolvimento de um Dashboard para exibir os dados coletados de forma visual e intuitiva. “Os estudantes tiveram a oportunidade de passar por todas as etapas do ciclo de vida de um projeto: levantamento de requisitos, simulação, construção do sistema e desenvolvimento do Dashboard. Eles puderam validar os resultados da simulação com os dados reais do lançamento, o que é essencial para consolidar o aprendizado,” explicou. 

Para a professora Camila Hosken, a experiência trouxe um novo patamar de engajamento para os alunos. “Esse tipo de atividade, que combina aprendizado prático com resolução de problemas reais, é extremamente poderosa. Percebo os alunos muito mais motivados quando conseguem enxergar a aplicação dos conceitos teóricos em projetos concretos como o lançamento de foguetes,” destacou. Ela também reforçou o impacto positivo da metodologia ativa. “Ensinar de forma prática e contextualizada não só fixa os conceitos, mas também desperta o interesse pela ciência e engenharia, além de preparar os estudantes para lidar com problemas do mundo real.” 

Ao longo do semestre, os alunos se envolveram em atividades que incluíram aulas práticas de física, programação, simulação e modelagem matemática. Os resultados reais obtidos nos lançamentos foram comparados com previsões geradas por ferramentas de simulação, promovendo reflexões profundas sobre a integração entre teoria e prática. 

Segundo a coordenadora da Engenharia ABI, professora Samantha Grisol, a atividade foi resultado de um esforço conjunto entre os docentes do módulo. “O trabalho colaborativo entre professores e alunos foi essencial para o sucesso dessa experiência. Essa integração reflete o compromisso do UniFOA em oferecer uma formação que conecta a academia às demandas do mercado,” afirmou. 

Os professores envolvidos no projeto – Camila Martins Hosken, Italo Pinto Rodrigues, Leonardo Simal Moreira, Marcello Almeida de Paula, Sérgio Ricardo Bastos de Mello – e a coordenadora Samantha Grisol, mostraram que iniciativas como essa reforçam o papel do UniFOA como um espaço de inovação e excelência acadêmica. 

O projeto de lançamento de foguetes demonstrou que experiências práticas e desafiadoras podem transformar o aprendizado, promovendo não apenas a absorção do conhecimento, mas também o desenvolvimento de competências essenciais como trabalho em equipe, resolução de problemas e pensamento crítico. 

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Atividades acadêmicas que integram teoria e prática são essenciais para a formação de profissionais preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e contribuir com transformações positivas na sociedade.  

Esse é o objetivo do Estação UniFOA, evento promovido pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) ao final de cada semestre para os estudantes dos cursos de Educação à Distância (EaD). Mais do que um seminário de apresentação de projetos, o encontro busca acolher os estudantes, promovendo a integração entre eles e a vivência nas estruturas do campus. 

No último sábado, 7, o Estação UniFOA reuniu estudantes de diferentes áreas para apresentar projetos desenvolvidos ao longo do semestre, com aplicação prática e impacto social. O evento, contou com a participação de alunos das Escolas de Negócios, Engenharia e Tecnologias. 

Para Italo Rodrigues, professor do curso de Engenharia, esta edição foi particularmente significativa, pois marcou a primeira apresentação após a atualização da matriz curricular dos cursos de Engenharias (Civil, Produção, Computação) e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 

“Foi perceptível a dedicação dos estudantes em realizar um trabalho prático, seja de Engenharia, seja de desenvolvimento de software. Na Engenharia, os alunos resolveram problemas de modelagem orientados a dados, utilizando ferramentas de cálculo e física para demonstrar a importância do monitoramento de informações. Já nos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, os projetos abordaram soluções para problemas reais do mercado”, destacou o professor. 

A Escola de Negócios também trouxe projetos de grande relevância. De acordo com o professor Dr. Koffi Djima Amouzou, coordenador dos cursos digitais da Escola de Negócios, 12 iniciativas baseadas em princípios de ESG (Environmental, Social and Governance) foram apresentadas, destacando-se pela ênfase em responsabilidade social e sustentabilidade. 

“Esses projetos visam promover transformações significativas na sociedade, especialmente na região Sul Fluminense, ao abordar dimensões econômicas, sociais, culturais e geográficas. Além disso, eles integram extensão e aprendizado prático, com impacto direto em comunidades carentes”, afirmou o coordenador. 

Com a presença de estudantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Marketing e Gestão de Recursos Humanos (Escola de Negócios); Engenharia de Produção, Engenharia Civil e Engenharia de Computação (Escola de Engenharia); e Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Escola de Tecnologias), garantiu um intercâmbio rico de ideias e soluções criativas para desafios contemporâneos com a diversificação de áreas. 

A Estação UniFOA reafirma o compromisso do Centro Universitário em integrar ensino, pesquisa e extensão, criando oportunidades para a aplicação prática do conhecimento. Com isso, a instituição contribui para a formação de futuros profissionais comprometidos com a eficiência, sustentabilidade e responsabilidade social, consolidando seu papel como agente de desenvolvimento regional. 

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Não é de hoje que o professor Luciano de Azedias Marins, vem transformando as aulas de Física tanto no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), como também com seus projetos desenvolvidos no CIEP 291 Dom Martins Lude. Dessa vez, ele elaborou o #PartiuMarte, uma ação do Consórcio STHEM Brasil em parceria com a PADF (Pan American Development Foundation) e a Boeing. O projeto tem como objetivo capacitar alunos da educação básica em habilidades STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), aproximando-os da tecnologia e inovação.

O UniFOA foi uma das seis instituições selecionadas pelo Consórcio STHEM para desenvolver esse projeto de integração entre universidade e educação pública. Sob a liderança do professor Luciano, o projeto contou com aulas práticas, como eletrônica básica e programação com placas de Arduino. “Escolhi o CIEP 291 por entender o contexto da escola e a importância de levarmos a tecnologia para o ensino público. Durante três meses, visitamos semanalmente os alunos, ensinando e construindo juntos o robô seguidor de linha que chamamos de Dom, em homenagem ao nome da escola,” explicou o professor Luciano.

A estudante Polyana Martins, do 4º período de Engenharia ABI, também esteve diretamente envolvida no desenvolvimento do projeto. Ela trabalhou ao lado do professor, levando conhecimento técnico e práticas aos jovens. “Foi incrível ver o engajamento dos estudantes do CIEP. Eles tiveram aulas tanto na escola quanto no laboratório do UniFOA, onde participaram de uma atividade online com a Univates sobre programação. Essa troca foi enriquecedora para todos,” destacou.

O projeto culminou na entrega do robô Dom, que simboliza mais do que tecnologia: representa o impacto de uma educação colaborativa e interdisciplinar. Para o professor Luciano, o maior aprendizado está no engajamento dos alunos. “É gratificante perceber como eles se dedicaram. Saíram do básico para programar e construir um robô funcional. É disso que se trata a educação transformadora: mostrar que, com esforço e apoio, eles são capazes de grandes realizações,” comentou.

O #PartiuMarte não apenas aproximou estudantes do ensino médio com novas tecnologias, mas também reafirmou o compromisso do UniFOA em fomentar a educação básica, alinhada às demandas contemporâneas de tecnologia e inovação. Iniciativas como essa fortalecem a relação entre universidade e comunidade, criando oportunidades para um futuro mais inclusivo e tecnológico.

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O professor Italo Pinto, do curso de Engenharia do UniFOA, liderou uma iniciativa que está transformando a forma como estudantes do ensino médio enxergam as ciências exatas e a sustentabilidade. A oficina de eletrônica básica, realizada no Ciep 291 Dom Martinho Schlude, em Pinheiral, trouxe conceitos práticos para jovens, combinando aprendizado técnico com soluções para cidades inteligentes.

A ideia nasceu no primeiro semestre de 2024, durante o módulo Desenvolvimento de Protótipos da Engenharia ABI. Nesse contexto, os acadêmicos foram desafiados a criar sistemas eletrônicos alinhados aos Indicadores para Cidades Inteligentes da ABNT. A partir do sucesso do projeto, surgiu a pergunta que moveu a iniciativa: como outras pessoas poderiam reproduzir essas tecnologias e contribuir para cidades mais sustentáveis?

Com esse objetivo, o projeto foi integrado ao Projeto Integrado à Sociedade, resultando na criação de uma cartilha prática e acessível. Essa cartilha foi testada e validada por estudantes do ensino médio, ao mesmo tempo em que se promovia o ensino de eletrônica básica e se fomentava o interesse pela Engenharia.

As oficinas abordaram temas variados por meio de projetos desenvolvidos pelos acadêmicos do UniFOA, como:

Cada grupo de acadêmicos selecionou uma parte específica de seu projeto para ensinar aos jovens, como a medição de umidade do solo, acionamento de alarmes ou uso de sensores de nível. "Foi uma oportunidade de demonstrar como a física e a matemática podem ser aplicadas para resolver problemas reais", destacou Italo.

Os estudantes do ensino médio receberam a iniciativa com entusiasmo, participando ativamente na montagem de circuitos e interagindo com os instrutores. Até mesmo aqueles que inicialmente demonstravam receio, temendo levar choques, foram encorajados a participar e acabaram se envolvendo de forma plena.

"Foi muito positivo ver o interesse deles e perceber como atividades práticas conseguem engajar os jovens e despertar o interesse pelas áreas de exatas", afirmou Italo.

Além de promover aprendizado técnico, a oficina gerou impacto em múltiplas frentes. Para os jovens, foi uma oportunidade de experimentar a eletrônica aplicada e de enxergar seu potencial para transformar realidades. Para os acadêmicos, foi uma experiência enriquecedora, pois puderam compartilhar seus conhecimentos e perceber como projetos voltados à sustentabilidade podem contribuir para diferentes áreas do conhecimento.

"Essa experiência mostrou que, além de ensinar eletrônica, estamos ajudando a formar cidadãos conscientes sobre os desafios da sustentabilidade e o papel das engenharias na construção de um futuro melhor," concluiu o professor Italo.

A iniciativa reforça o compromisso do UniFOA com o desenvolvimento social e educacional, aproximando a academia das comunidades e inspirando jovens a seguirem carreiras nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

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O professor Italo Pinto Rodrigues e os estudantes Gabriel Alberto Rodrigues e Bruno Lima dos Santos, do curso de Engenharia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), participaram de um dos eventos mais prestigiados da América Latina na área de automação, o Congresso Brasileiro de Automática. Na ocasião, eles apresentaram um trabalho inédito que propõe um avanço relevante no controle de equipamentos industriais. 

A pesquisa destacou o uso de um algoritmo de otimização denominado Otimização Extrema Generalizada (GEO), que simula, em software, o comportamento de uma pilha de areia, onde os melhores resultados são alcançados quando a pilha se mantém estável. "Os algoritmos de otimização, em geral, nos ajudam a testar milhares de soluções possíveis para resolver um mesmo problema, e o GEO se mostrou eficaz nessa aplicação", explicou o professor Ítalo. 

Preparar o trabalho para um congresso de alto nível foi um desafio. "Como o Congresso é um dos maiores da América Latina, a apresentação teve que atender a um padrão muito elevado de exigência. Isso nos motivou a alcançar um nível ainda maior de excelência", destacou Gabriel Rodrigues. 

Além de apresentarem o trabalho, a equipe aproveitou para expandir seus conhecimentos. "As sessões relacionadas ao uso de inteligência artificial na área de controle de sistemas foram bastante inspiradoras, mostrando diversas novas possibilidades de aplicação da IA” apontou Bruno Lima. 

Outro destaque apontado pelos participantes foi a área de predição de falhas, que traz inúmeros benefícios para setores como o industrial e o de geração de energia, mitigando ou eliminando os efeitos de falhas em sistemas críticos. 

Os aprendizados adquiridos no congresso já estão sendo incorporados às pesquisas do grupo. "Durante o trabalho, aplicamos uma rede neural artificial (RNA) otimizada com o GEO. Contudo, percebemos que é possível tornar a RNA ainda mais enxuta, atendendo às especificações de custo computacional dos computadores industriais", explicou Italo. 

A participação no Congresso Brasileiro de Automática não apenas contribuiu para o fortalecimento da pesquisa apresentada, mas também abriu caminhos para novos insights e possibilidades de inovação. "Ser assistido por especialistas é muito valioso, pois sempre há quem ofereça insights que ampliam as oportunidades de continuar pesquisando e descobrindo novos resultados", concluiu o professor. 

A experiência reafirma o compromisso do UniFOA com o desenvolvimento de soluções tecnológicas e a formação de profissionais que se destacam no cenário acadêmico e industrial. 

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