Alunos da primeira turma do primeiro semestre do ciclo básico das Engenharias do UniFOA, que iniciaram as aulas no novo modelo de Área Básica de Ingresso - Engenharia ABI - apresentaram seus projetos finais do semestre. Todos os alunos das cinco Engenharias: Mecânica; Elétrica; Produção; Civil e Ambiental estão reunidos no novo Sistema ABI, cuja proposta oferece aulas práticas favorecendo a compreensão, argumentação, o pensamento lógico e as ideias. As apresentações aconteceram no prédio das Engenharias, no Campus Três Poços, na sexta-feira (01/07), diante de professores presentes de forma presencial e virtual.

A Engenharia ABI é baseada em projetos e práticas e esta é a primeira turma que apresentou este modelo de ensino inovador que o curso passou a oferecer em 2022. Agora os alunos das cinco engenharias fazem o ciclo básico (do primeiro ao quarto período) juntos. Ao invés de somente receber aulas teóricas e fazer provas, o aluno apresenta e defende seus projetos e, desta forma, vai estar mais preparado para o mercado de trabalho, por lidar com a prática desde o início do curso. Os alunos foram agrupados em equipes, tiveram liberdade para escolher seus temas e receberam mentoria e orientação dos professores.

Os projetos

Um dos trabalhos foi sobre reciclagem de gesso. As sobras (e o desperdício) deste material é grande e é possível dar outra finalidade ao gesso através da reciclagem. O grupo criou um protótipo com impressão 3D que possibilita a reciclagem deste material que já foi usado e que sobrou - e que se não for destinado a outro fim, prejudica o meio ambiente.

Alunos apresentaram máquina de reciclagem de gesso

O segundo projeto defende novos destinos às garrafas pet (RePET). Os alunos visitaram uma usina de reciclagem de lixo em Volta Redonda e desenvolveram o desenho de uma máquina de extrusão, em modelo 3D, capaz de dar outras finalidades àquele material inicial.

Equipe defendeu a reciclagem de garrafas pet

Pedro Ronsisvalli Maciel Toledo, futuro engenheiro elétrico, está entusiasmado com a novidade: “Eu nunca tinha passado por nada parecido e nem imaginava. Como está sendo o ciclo básico de todas as Engenharias integradas, eu estou vendo muita coisa que não esperava ver, e outras que eu esperava logo de início e não estou vendo, como as aulas de cálculo, por exemplo, que não tivemos. Segundo ele, os professores estão bem focados nos projetos. “Acredito que desta maneira o aluno já vai chegar ao final do curso muito mais preparado para fazer um projeto, já vai sair daqui com boas práticas e quanto ao trabalho, já vai ter mais noção de prazos, inovações e ideias”.

Victor Hugo do Vale Rodrigues, que pretende se formar em Mecânica também está animado com o novo modelo de aprendizagem: "A gente sai do convencional, das aulas maçantes de ouvir o professor falando e passando o exercício e acabou ali. Com a ABI a gente já tá batendo em cima da parte prática, aprendendo na prática como efetivar nosso trabalho e isso é muito bom pra gente que, quando for pra área, já vai estar muito mais preparado e habituado a fazer o trabalho correto”.

O fato de muitas empresas oferecerem vagas somente para profissionais com experiência prática também ajuda os alunos a terem uma visão vantajosa do modelo ABI: “Com as aulas só teóricas, não dá pra agregar experiência prática e este formato vai nos ajudar muito neste sentido de já iniciar com a mão na massa”, afirmou Nicolas Silva de Paula, que pretende se formar em Elétrica.

Vinícius Barreto Vidigal, futuro engenheiro mecânico  está achando as aulas super dinâmicas: “As provas convencionais estão sendo ignoradas e isso é legal, porque a pessoa pode ser muito boa, mas na hora na prova escrita não tem um bom rendimento, enquanto que na prática a pessoa é excelente e isso é o que mais importa e só nos traz vantagens".

Samantha Grisol, professora da ABI, Ambiental e Produção, conta como está sendo a experiência com os alunos no Sistema ABI: “No início eu percebi uma curiosidade enorme com esta alteração no modelo de ensino. Precisamos de muito diálogo, explicações e exemplos. Nós oferecemos orientação com os conteúdos e com os projetos desde a primeira semana de aula e assim, os alunos foram se adaptando e enxergando a nova rotina sobre a maneira como se desenvolveriam neste modelo. De nossa parte, essa primeira experiência superou as expectativas, pois oferecemos, por exemplo, alguns projetos para eles trabalharem, que mesmo tendo um foco ambiental, envolvia as cinco engenharias e os alunos abraçaram a ideia da melhor maneira, indo muito além do que havíamos proposto”.

Educação disruptiva

A proposta do Sistema ABI está apoiada na educação disruptiva, cuja ideia principal é romper com o estabelecido para melhorar o existente e foi idealizado pela faculdade, por cerca de 20 profissionais da área. É a proposta da Educação do Século 21 colocada em prática no UniFOA desde o primeiro dia de aula.

premiado

Além de egresso, Italo também é professor no Centro Universitário de Volta Redonda.

Egresso da Engenharia Elétrica do UniFOA, Italo Pinto Rodrigues foi premiado por um artigo publicado em 2021, intitulado Modeling satellite battery aging for an operational satellite simulator. Doutorando em Engenharia e Tecnologia Espaciais no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ele desenvolveu um projeto e publicou artigo referente a seus resultados na revista Advances in Space Research, do Reino Unido.

O trabalho foi reconhecido pelo COSPAR (Committee on Space Research) - comitê de cientistas na área espacial sediado em Paris, França. Esse órgão tem como objetivos promover a pesquisa científica no espaço, em nível internacional, com ênfase no intercâmbio de resultados, informações e opiniões, além de proporcionar um fórum, aberto a todos os cientistas, para a discussão de problemas que possam afetar a pesquisa científica espacial.

Estes objetivos são alcançados através da organização de assembleias científicas, publicações e outros meios. O comitê premia artigos de jovens cientistas, com idades até 31 anos na data de sua publicação.

Italo divide a autoria do artigo com Priscylla Oliveira, Ana Maria Ambrosio e Ronan Chagas. O prêmio será entregue durante o 44th COSPAR Scientific Assembly - COSPAR 2022, em Atenas, na Grécia. O evento será realizado entre os dias 16 e 24 do mês de julho. Italo, que não poderá estar presente, recebeu seu certificado em casa.

Para ele, o prêmio representa várias vitórias: “Primeiramente, acho que o prêmio é um reconhecimento à dedicação que tivemos na condução deste artigo. Sobretudo porque durante 2020, primeiro ano da pandemia, tivemos dificuldades na obtenção dos dados. Mas conseguimos superar a situação e, agora, ser reconhecido é algo que realmente motiva e alegra”, comemora.

O artigo de Italo, traduzido de maneira simples, buscou modelar o comportamento de um satélite usando redes neurais artificiais, de maneira a se obter mais fidelidade durante as operações com um satélite. Tudo isso mostrando também um modo menos custoso, computacionalmente, de realizar os diversos cálculos inerentes ao simulador, preservando os aspectos de tempo quase real - necessários para manter a fidelidade do modelo.

Atualmente, ele também é professor responsável pelas disciplinas de Projeto, Aplicações em Engenharias 4.0 e Eletrotécnica e Acionamentos no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).

O jovem cientista reconhece que o prêmio indica que está no caminho certo: “A pesquisa representa o estado da arte em termos de simulação de satélites. O reconhecimento nos motiva a seguir em frente realizando excelentes trabalhos”, finalizou.

Um vídeo, postado no YouTube, mostra um evento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentado por Italo. Segundo o professor, seria o artigo no formato de palestra e pode ser conferido aqui.

Alunos do sétimo período de Engenharia Mecânica participaram de uma aula prática e exposição de protótipos bólidos com motor do tipo Stirling (que consiste em duas câmaras com temperaturas diferentes, sendo que a dilatação do ar nessas câmaras move um pistão (ou êmbolo), gerando trabalho mecânico. Como não há emissões de poluentes por parte da substância de trabalho - gases ou o ar atmosférico - os motores de Stirling são considerados de ciclo fechado). A aula aconteceu no sábado (04), em frente ao prédio 18, da Engenharia, no campus Três Poços. 

Engenharia Mecânica

Alunos participantes da atividade prática da disciplina de Sistemas Térmicos, ministrada pelo professor Diniz Félix

O The Stirling Day reuniu 18 alunos e cinco protótipos, que foram construídos em grupos. A atividade constitui parte da disciplina de Sistemas Térmicos, ministrada pelo professor Diniz Félix. “É possível fazer um protótipo em casa e para os alunos é quase que uma brincadeira. Mas eles levam a sério, porque sabem que vale nota e fazendo os alunos podem ver o funcionamento deles”, afirmou o professor. O trabalho faz parte do sistema das avaliações da disciplina e equivale a trinta por cento de uma das notas.

A aluna Crislaine Riguete disponibilizou a oficina da família pra quem tivesse qualquer necessidade com ferramentas e deu sua opinião sobre a aula prática: “Esta é uma atividade de muita importância pra nossa formação, porque as dificuldades nos obrigam a pensar. São muitas tentativas até acertar como uma peça deve ser colocada pra que tudo funcione. Então, a gente tem que estudar e pesquisar muito. Só aprende quem faz”, ela afirmou.

Ao todo, foram feitos cinco protótipos, todos com a mesma descrição: o motor se move pela variação de temperatura, onde uma vela esquenta o pistão pela parte inferior do motor e a água gelada resfria o mesmo na parte superior. Foram utilizados materiais diversos, como latas (refrigerante, energético, atum, extrato de tomate, leite em pó, tinta, solvente, CD, bexiga, bombril, algodão, canos de PVC, arame, com base em madeira). Os protótipos são movidos a álcool.

Segundo a estudante Maria Vitória da Silva de Araújo, as aulas são ótimas, porque eles colocam a mão na massa, literalmente. “A gente consegue aplicar tudo que aprende em sala de aula e isso nos ajuda a ter uma noção melhor, porque nem todos têm experiência com fábrica ou indústria. Muitos ainda não tinham visto um  maquinário de perto. E com coisas simples que a gente tem em casa, a gente consegue fazer conformação mecânica”, ela explicou.

Engenharia mecânica

Protótipo feito pelos alunos Daniel Neves, Patrick Oliveira, Vitor Peixoto e Matheus Pinheiro

Engenharia mecânica

Protótipo feito pelos alunos Hellen Alves, Paulo Vitor Nunes, Maria Vitória Araújo e Mariana Abdouni

Engenharia mecânica

Protótipo feito pelos alunos Hiago Paiva, Crislaine Riguete e Fabiana Bittencourt

Engenharia mecânica

Protótipo feito pelos alunos Vitor Hugo, Iago Moreira e Pedro Henrique Teixeira

Engenharia mecânica

Protótipo feito pelos alunos Asafe Melo, Gustavo Baylao, João Pedro marques, Douglas Lima

Medicina

A MED-VR não está em evidência apenas dentro de sala de aula. Em maio, os alunos de Medicina do UniFOA participaram e conquistaram primeiros e segundos lugares em cinco esportes diferentes na 5º edição do 3VT - Jogos de Medicina do Interior Fluminense. 

3V de: Volta Redonda, Vassouras e Valença e T de Teresópolis dá o nome do evento esportivo que reúne as escolas de Medicina das respectivas cidades. Na competição, que aconteceu são disputadas dez modalidades diferentes, além de jogos on-line também.  

O encontro aconteceu em duas etapas distintas. A primeira, com competições on-line, o 3VT E-Sports nos dias 21 e 22 de maio com games de CS, LOL, Fifa e Valorant. Nessa disputa, os alunos se reuniram em Vassouras para jogarem juntos on-line e ficaram com o vice-campeonato. 

Já entre os 27 e 29 de maio, foram realizadas as competições presenciais e o 3VT aconteceu em Valença, presencialmente.

As colocações da MED-VR ficaram assim:

1º lugar geral | Natação - feminino  

2º lugar geral | Natação - masculino  

2º lugar | Basquete - masculino 

1º lugar | Cheerleading 

2º lugar | Tênis - feminino  

2º lugar | Futevôlei - misto

Alunos de Nutrição, Odontologia, Enfermagem, Educação Física e Direito participaram, no sábado (14) do Café Cultural, no Bairro Cotiara, em Barra Mansa. A ação contou com parceria do UniFOA - através do Escritório da Cidadania, e realizada pela Tenda Espírita Pai Cambinda, junto com o grupo de Capoeira Guardiões do Quilombo; Associação de Moradores da Cotiara, e contou ainda com apoios do SAAE, ISMEL e Secretaria de Cultura.

Alunos de Nutrição no atendimento

A ação teve como objetivo o desenvolvimento da comunidade, a promoção da cidadania plena e garantia da dignidade humana.

Alunos e professores realizaram atendimento para a comunidade local e orientações odontológicas, de escovação, de nutrição, jurídicas e de Educação Física, entre outras atividades.

A aluna Andressa, do sétimo período de Nutrição, observa que a ação foi bastante proveitosa para a comunidade: “Eu acho muito interessante, porque esta é uma comunidade muito carente e eles tiveram acesso a coisas que não têm normalmente, no dia a dia, que são orientações sobre várias questões. Nós aqui estamos fazendo orientação nutricional, mas tem várias outras orientações, como as do Direito, por exemplo, que é também muito legal, porque muitos não conseguem contratar um advogado. Como pessoa e como estudante, este momento está sendo muito valioso pra mim”, afirmou a estudante.

Crianças recebem orientações brincando

O presidente da Associação de Moradores do bairro Cotiara, Rosemar de Souza, ficou bastante satisfeito com a ação: “Isso aqui é muito importante na comunidade pra gente divulgar a parte odontológica, a parte de fazer vários tipos de tratamentos. E todos os outros atendimentos também, todos são de muita importância. Estamos aqui apoiando eles e toda vez que tiver, nós estaremos aqui para dar o apoio”, reiterou.

Júri Simulado

O cuidado com doenças raras foi tema do Júri Simulado realizado com o 1º Módulo de Medicina do UniFOA, na terça-feira (11), no Tribunal do Júri – no prédio do Direito, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços.

A proposta faz parte da Metodologia Ativa do Eixo Transversal Saúde e Sociedade, supervisionado pela professora Márcia Cardoso, idealizado pelo professor de Saúde e Sociedade, Geraldo Assis Cardoso, e contou com mais de 60 estudantes.

Caso

Júri Simulado

O caso escolhido para a simulação é de uma família paranaense que vive uma saga de ter dois filhos, de 13 e 10 anos, com doença degenerativa, com apenas sete casos no mundo. Eles foram diagnosticados com uma mutação genética raríssima e incurável e dependem de ajuda e vaquinhas para pagar pelos exames e tratamentos.

O contexto dessa história para o Júri Simulado, com argumentos de defesa e acusação, foi sobre os desafios de conseguir autorização e financiamento através do SUS para atender essas necessidades de casos raros.

Pois houve um episódio em que a família precisou fazer bingo para arrecadar recursos e realizar um procedimento, que custou entre R$ 9 mil e R$ 15 mil, que possibilitou a descoberta de mutação no gene VPS 41.

Preparação

Júri Simulado

A professora Márcia Cardoso explicou que a cada semestre é escolhido um caso real para que os alunos tenham contato, desde o 1º módulo, com situações que serão vivenciadas pelos futuros médicos. Uma atividade que faz parte dos diferenciais do Curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda.

“É fundamental que eles conheçam as políticas do SUS, como são as diretrizes, e também quanto à rede privada. Essa proposta de ter um grupo de defesa e outro de acusação é para que eles entrem no mercado de trabalho entendendo os lados e preparados”, sintetizou a professora.

A turma recebeu as orientações e cartilha das políticas públicas do Sistema Único de Saúde para que pudessem se preparar para a simulação, a partir do conteúdo sobre ampliação da detecção de doenças raras.

Experiência empolgante

Júri Simulado

Os acadêmicos se empolgaram com o Júri Simulado, que foi avaliado com sucesso tanto por eles quanto pelos professores. A estudante Júlia Zambelli, de 17 anos, representou Elaine dos Santos, mãe das crianças que sofrem com a doença, foi uma das participantes que chamou atenção por ter se emocionado com a experiência.

“Adorei viver essa experiência, porque a gente estudou sobre o caso e as diretrizes. Eu me emocionei no depoimento tanto por representar essa mãe quanto por estar no Júri Simulado, senti toda a tensão. É muito empolgante estudar com uma prática como essa, já viver desafios como esse logo de início”, declarou a acadêmica de Medicina.

Júlia disse ainda que pesquisou muito sobre o caso e inclusive seu grupo encontrou um perfil nas redes sociais em que a família pede ajuda financeira para os tratamentos.

 

Aprovada em 2º lugar, Caren Rezende é aluna do 3º ano de Serviço Social do UniFOA

Carine Rezende é aluna do 3º ano de Serviço Social do UniFOA.

Aluna do terceiro ano de Serviço Social do UniFOA, Carine Rezende foi aprovada em segundo lugar no concurso do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, para o cargo de assistente social. O resultado, divulgado no dia 30 de março, é uma importante conquista para a estudante e motivo de orgulho para o Centro Universitário de Volta Redonda. Uma vez que esse é um concurso muito concorrido e foi a primeira vez que a estudante concorreu à vaga para nível superior.

Somada à dedicação aos estudos, Carine afirma que essa aprovação é uma demonstração da qualidade do ensino do UniFOA. Tanto que a primeira pessoa com quem compartilhou a boa notícia foi a professora de Ética Profissional, Daniele do Val, a quem agradeceu por ter abordado o mesmo tema da prova discursiva do concurso na disciplina, anteriormente.

“Foi sobre preconceito racial e o papel do assistente social. Eu tirei nota 39,47 – do total de 40. Então, fiquei muito grata, porque caiu tudo que ela tinha trabalhado com a turma naquela matéria, especialmente o projeto ético-político da profissão”, conta.

O feito orgulhou todos os professores, como expressou a coordenadora, Karin Escobar. “Esse resultado revela o excelente desempenho da estudante em suas atividades acadêmicas. E é também uma conquista de todo o corpo docente e um indicador da qualidade do curso de Serviço Social do UniFOA”, destaca.

Preparação e apoio

Caren Rezende e a coordenadora Karin Escobar

Coordenadora de Serviço Social, Karin Escobar, destaca o orgulho dessa conquista para a Instituição.

Carine ainda ressalta que o fato dos docentes sempre levantarem debates qualificados em cima dos conteúdos colaborou muito para a aprovação. “Eu vi questões lá, no dia do exame, que eles tinham falado praticamente da forma como estava escrito no enunciado”.

Ela contou que se preparou para o concurso com todos os livros passados pelos professores e a partir das anotações que fez em sala de aula. Assim, obteve o maior resultado na 5ª região, tanto na prova objetiva específica de Serviço Social (24 acertos em 30), quanto na prova discursiva, que era sobre o projeto ético-político da profissão (39,47 em 40). E ficou em 1º lugar na ampla concorrência e em 2º lugar na lista geral.

“Desde o início do curso, sempre tive professores que se mostraram, além de profissionais extremamente competentes, pessoas humanas e acolhedoras. Eles me ajudaram, inclusive, quando eu estava estudando para o concurso e tinha dúvidas sobre o gabarito de exames anteriores”, lembra.

Aprovada com surpresa

Anteriormente, a graduanda já havia prestado concurso para cargos de ensino médio, mas disse que não teve boa colocação. Agora, como estudante de Serviço Social do UniFOA, conquistou esse resultado de excelência já na primeira vez que concorreu à vaga de ensino superior e se surpreendeu.

Carine imaginou que outros concorrentes, já com a formação completa, teriam desempenho melhor que o dela. Mas afirma que fez a prova confiante ao verificar que já havia estudado todos os conteúdos em sala de aula.

“Minha reação, quando vi o resultado, foi de muita surpresa e felicidade, porque sempre vi esse universo de concursos públicos como algo inalcançável. Achava que só pessoas superdotadas passavam e vi que com uma boa base da faculdade, e uma constância no ritmo dos estudos, é possível”, incentiva Carine.

Cerca de 100 alunos do Colégio Municipal Joaquim Rodrigues Peixoto Junior, de Barra Mansa, estiveram nas dependências do campus Olezio Galotti, em Três Poços, para uma visita orientada. Divididos em pequenos grupos, os alunos realizaram as visitas durante a semana, aproveitaram para sanar a curiosidade e tirar dúvidas.

Para o UniFOA é importante que alunos de todas as escolas façam uma visita orientada às suas dependências e para tanto, proporciona diversas maneiras de vivenciarem o dia a dia do Centro Universitário, suas possibilidades e a experiência do ambiente universitário.

Primeira vez visitando a instituição, as impressões de todos os alunos e do professor não poderiam ter sido melhores. Débora Milena da Silva Faria, 13 anos, aluna do 9º ano já sabe que deseja se tornar pediatra e a visita ao Laboratório Morfofuncional aumentou ainda mais essa ideia: “Estou achando tudo muito interessante, tudo é muito tecnológico, avançado e se torna um aprendizado, porque daqui a alguns anos, quando estiver na faculdade, me lembrarei desta visita tão detalhada que adorei”.

Alunos conhecem campus Três Poços

O professor Alexandre Batista se impressionou com tudo: “Além da beleza do prédio (de Medicina) e da alta tecnologia dos equipamentos, fica muito evidente e marcada a forma como fomos recebidos por vocês, do motorista aos técnicos e médicos, foi tudo fantástico. A alegria das pessoas que nos receberam chama a atenção, faço questão de destacar isso. Porque somos uma turma de 9º ano e eu nem acreditei que poderíamos vir, mas chegar aqui e receber este imenso carinho é uma surpresa muito boa”, contou.

Os alunos puderam conhecer vários prédios do campus, especialmente o de Medicina e seus laboratórios, o Tribunal do Júri, o Auditório, a Biblioteca, o Centro Histórico-Cultural e o Clube FOA.

“Queremos mostrar a eles que temos uma instituição de qualidade e de fácil acesso na região. Para nós é um prazer orientá-los no ingresso ao Centro Universitário”, afirmou a supervisora de Eventos do UniFOA, Lara Pinheiro. 

Alunos conhecem campus Três Poços

Como agendar:

Quando um grupo de alunos é grande – como foi o caso do Colégio Joaquim Rodrigues – é viável que as visitas sejam feitas em pequenos grupos. A visitação é aberta a todas as escolas da região, do estado do Rio de Janeiro e de outros estados. As interessadas devem entrar em contato pelo telefone do UniFOA: (24) 3340-8508 e realizar o agendamento.

 

Adriana Marins
Núcleo de Comunicação | Jornalismo UniFOA 

Alunos do terceiro ano de Publicidade e Propaganda do UniFOA participaram do lançamento, nesta terça-feira, 5, da nova identidade visual da Biblioteca Municipal, desenvolvida por eles através das disciplinas de Criação Publicitária e Produção Gráfica. A criação expressa bem a ideia da chegada dos trabalhadores a Volta Redonda, de todos os cantos e ainda hoje, aos que contribuem para o crescimento do município. Estes eram chamados de Arigó e neste caso, representados pela ave que alça voo em busca de paragens seguras para fazer seu ninho. E era por meio desta expressão que os milhares de trabalhadores eram reconhecidos. A representatividade do Arigó se deu através do desenho estilizado e lúdico de um pássaro migratório, que sai de um lado para outro em busca de sobrevivência.

A inspiração para o Arigó surgiu da Zezé, uma artesã que, conhecendo a história de tantos destes trabalhadores, pensou que deveria haver uma homenagem à altura. A ideia chegou ao vereador Jorginho Fuede, que a levou até o secretário de Cultura, Anderson de Souza, que também a aprovou . Fuede então instituiu na cidade a Lei do Arigó (Nº5.869), que estabelece a data como sendo o dia da homenagem ao trabalhador.

 

Nova Identidade Visual do Arigó

Apresentando a nova identidade visual ao público

Identidade Visual: Projeto Arigó

O aluno André Monsôres explica que a inspiração surgiu em 2021, no segundo ano do curso de Publicidade e Propaganda, com os professores Leonardo Canavez e Rhânica Coutinho. Mas foi agora em 2022 que tomou corpo e junto com os colegas de curso Victor Gabriel, Lorena Jim e Thiago Abud, virou marca. Segundo ele, depois de definida, a arte levou pouco mais de um mês para ficar pronta e estampar a fachada da Biblioteca Municipal: “É muito gratificante ver o projeto pronto, impresso na fachada, foi um trabalho feito em conjunto, com muita discussão e rascunhos. Ver o resultado aqui é uma satisfação pra todos nós”.

Anderson de Souza conta que “este é um pequeno, mas histórico passo para a cidade transformar o dia do Arigó num patrimônio imaterial de Volta Redonda: o Arigó é a identidade cultural e os artistas o representam através de um pássaro”.

O final do evento reservou uma surpresa: um mascote, em grandes dimensões, produzido pelo artista Hugo. Todos os presentes foram convidados a deixar sua assinatura na arte. Segundo Anderson de Souza, este é o Arigó 01. Outros 15 serão produzidos e ficarão espalhados por praças de diversos bairros, com uma pequena placa explicando a história do pássaro e sua importância para a cultura do município. Cada um será realizado por um artista, que pode pintar, desenhar, escrever, de acordo com sua personalidade e identidade visual.

 

Nova Identidade Visual do Arigó

Lorena Gim, aluna de Publicidade e Propaganda que colaborou na criação da nova identidade visual, deixando sua assinatura no Arigó 01

 

O evento aconteceu junto à Feira do Arigó, onde diversas artesãs produziram itens com o tema. Estiveram presentes, além de alunos e professores do UniFOA, representantes de vários segmentos artísticos, artesãos e os vereadores Renan Cury, Paulinho AP e Jorge Fuede, autor da Lei.

 

 

Núcleo de Comunicação | Jornalismo UniFOA
Adriana Marins 

Formando para a vida. A ex-aluna do curso de Publicidade e Propaganda executou a premissa do UniFOA. Recém formada, há apenas um ano, a publicitária Isabella Araújo está se firmando no mercado, cada vez mais competitivo. Ela já soma títulos importantes conquistados frente a uma grande empresa da região. Isabela conquistou com a Unimed o terceiro lugar do Talentos da Publicidade, idealizado pela emissora afiliada da Rede Globo, TV Rio Sul, na 20ª edição que aconteceu este ano no Teatro Gacemss, em Volta Redonda. 

publicitária

Em meados do ano passado Isabella passou a integrar a equipe do marketing comercial da Unimed VR, responsável pelas estratégias de venda de planos de saúde. “Eu entrei no finalzinho de julho, quando as pessoas da área comercial já estavam se preparando para o Dia Imbatível”, uma campanha com temática e estratégia de venda variadas a cada ano. “Cheguei querendo fazer algo diferente do que a Unimed costuma fazer, que costumam ser coisas mais emotivas e sentimentais”.  

Isabella teve apoio de toda a equipe, que abraçou a ideia com carinho. “Criei um tema que foi "O Gerente Enlouqueceu" e idealizei toda a campanha, com o personagem do gerentão (que foi a gerente de vendas vestida de homem), com a temática redes sociais, memes, emojis...”. Com ajuda do time, ela pode estruturar a estratégia, orçamento, metas e briefing. A partir daí, a Foco Comunicação, agência que atende a empresa, captou a ideia e criou a demanda para executar a campanha entre outubro e novembro de 2021. “O prêmio é de todo time de marketing”, comemorou a publicitária, que participou pela primeira vez da competição. 

Juliana Aragão | Jornalista
Núcleo de Comunicação

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