Uma ação do Núcleo de Carreiras e Estágios do UniFOA, em parceria com o curso de Direito e o IGT - Instituto Gerônimo Theml vai proporcionar processos de coaching para 60 alunos concluintes (7º, 8º e 9º períodos) e num segundo momento, para outros 60 alunos ingressantes (do 2º ao 5º período), totalizando 120 processos.
Dentre estes processos disponibilizados, algumas ações já estão programadas, como uma pesquisa científica com a instituição parceira (que é quem vai disponibilizar os projetos para o curso) e a criação de um grupo de controle com 60 alunos, que não vão participar do projeto neste momento.
A observação dos resultados do processo de coaching entre os participantes e não participantes servirá de desdobramento para um projeto e um artigo, ambos científicos, realizados pelos Professores Alan Pançardes da Rocha, Ivyna Espínola Caetano Jordão e Daniele do Amaral Souza Cavaliere.
Os estudantes que não participarem neste primeiro projeto vão receber um workshop de carreira, com várias palestras, com os mesmos treinadores do grupo de participantes. A ação terá início em fevereiro de 2022 e será realizado de forma remota via plataformas digitais
Segundo o professor Alan Pançardes, ações como esta visam o desenvolvimento da carreira do aluno estimulando a diversidade de competências, além das inerentes ao curso.
“Com a realização dos processos de coaching o aluno poderá desenvolver competências extras além das já desenvolvidas na formação além de identificar seus pontos fortes e fracos em sua carreira, podendo potencializar os pontos fortes e minimizar os fracos. Além disso, o Aluno terá ao fim do processo um mapa de ação para traçar seus estudos e sua carreira, dando o direcionamento ideal para seu sucesso profissional.
O professor conclui que o projeto contribuirá com o estudo científico para mensurar a evolução dos alunos com os processos ofertados, podendo assim validar a metodologia, valorizando e estimulando a prática do desenvolvimento pessoal contínuo.
Adriana Marins | Jornalista
Núcleo de Comunicação UniFOA
Lançado oficialmente na última quinta-feira (18), no Clube Palmares, localizado no bairro Jardim Europa, em Volta Redonda, o curta metragem Da palha ao concreto, uma história de resistência teve produção e colaboração de vinte alunos do 3º. ano do curso de Publicidade e Propaganda do UniFOA, na disciplina de Marketing para o Terceiro Setor, com apoio da secretaria de Cultura de Volta Redonda.
Produzido este ano, durante a pandemia, os alunos buscaram retratar a criação do Palmares, que se tornou uma homenagem aos voluntários que passaram pela instituição e que ainda a integram. As gravações ocorreram na sede do Clube, no bairro Jardim Europa, em Volta Redonda e na praça Brasil, local onde o sonho começou.
Repleto de alunos e professores do UniFOA; profissionais ligados à Cultura de Volta Redonda e membros do clube, o lançamento virou um grande encontro de pessoas que acreditam que a cultura pode ajudar o mundo a ser um lugar melhor pra viver e que produziu um legado para futuras gerações.
Edson Daniel João, o Mister, 67 anos, presidente do Clube, explica que o curta tem o objetivo de ser inicialmente apresentado nas escolas e associações de moradores e certamente ajudará na transformação da sociedade, capacitando o cidadão da consciência e respeito à questão racial, ainda muito enraizada no país:
“A gente precisa vencer essa barreira e transformar de fato a sociedade, então esta é uma pequena mas importante contribuição, esse é o nosso principal objetivo”.
A produção
Douglas Gonçalves, coordenador e professor do curso de Publicidade e Propaganda, na disciplina de Produção Audiovisual, conta que este foi um pedido que veio da secretaria de cultura e virou um projeto de extensão da FOA, que também foi patrocinado pela instituição, virou um projeto ligado à disciplina de Marketing do Terceiro Setor, onde cerca de 30 anos se envolveram e foi um desafio produzir tudo isso durante a pandemia. Segundo ele, o processo de pesquisa começou em março deste ano e foi muito interessante porque os alunos se encantaram com a história, com o espaço do clube Palmares, de ouvir e viver um pouco da história no próprio local onde as coisas acontecem:
“Isso, alinhado à disciplina que já havia de produção audiovisual gerou um produto prático que a sociedade vai ganhar. Fizemos algo que é função da instituição, da universidade, que é potencializar a produção a partir da experiência prática dos alunos, isso modifica sua formação”.
Segundo o professor, a ideia é também exibir o filme nas dependências do UniFOA, convidando a comunidade do clube Palmares e alunos de outros cursos.
“Virou um produto público, distribuído nas redes sociais, cumpriu sua função. Sempre fizemos trabalhos como este, com apoio do escritório da Cidadania, que é o nosso braço com a comunidade, isso é a marca da FOA, pra deixar o UniFOA cada vez mais próximo da comunidade”, afirmou o professor. Douglas passou um spoiler do que terá no ano que vem: um concurso educacional voltado para a produção prática dos alunos.
Para o aluno do 3º. ano Caio Henrique Rodrigues de Oliveira esta é uma experiência muito rica:
“Ele dá voz e retrata um pouco a história do clube e nós, alunos, tivemos a oportunidade de praticar as habilidades e conhecer a realidade da filmagem, algo difícil de experimentar na nossa região.
Fotografia
A noite também reservou uma exposição de 28 fotos do aluno do 3º ano Mário Sérgio Moraes Bruno, que participou de todo o processo do curta, desde a pesquisa à produção, filmagem, direção e edição. Mário é fotógrafo profissional e aproveitou a oportunidade de ter participado do processo e deu sua contribuição. “Precisava ter um registro deste momento tão lindo da história do Palmares, da história de Volta Redonda. Eu só fotografei. Tive o apoio da professora Clarisse e dos colegas, alunos do curso”, contou.
O legado
O secretário de Cultura de Volta Redonda, Anderson de Souza, explica que um dos principais ensinamentos deste documentário é a união da história da educação e da cultura. “É um orgulho a secretaria de Cultura fazer uma parceria com uma instituição de ensino tão importante como o UniFOA e juntos contarem uma história de uma instituição tão importante como o Palmares. Em um único documentário, a gente conseguiu reunir a história, a educação e o respeito. Vai ficar um legado para as futuras gerações. Quando chegamos aqui, percebemos que os mais velhos já estavam indo embora e a história estava se perdendo, esta história ia parar. Como as futuras gerações saberiam disso? Então hoje a gente faz história, a Cultura e o UniFOA, de deixar para as futuras gerações de Volta Redonda um legado que é este vídeo tão bonito e tão bem produzido, que demonstra a luta do povo negro de Volta Redonda.
Acompanhando todo o processo tão de pertinho, a professora Clarisse Netto não cabia em si de tanta felicidade:
“Eu só sei que estou muito feliz, porque foi feito com muito carinho e com muita dedicação, então o resultado não poderia ser outro, este sucesso que vimos”.
Sobre o Palmares
O clube é um espaço de lazer e socialização, cujo objetivo principal desde o início de sua fundação é a integração e interação da população negra na sociedade brasileira através da participação social e cultural, buscando atingi-la promovendo atividades culturais num espaço próprio, palestras, cerimônias comemorativas, encontros festivos e debates políticos. A criação do clube deveu-se às restrições impostas pela sociedade da época, não admitindo negros nos quadros de associados dos clubes mais tradicionais da cidade.
Adriana Marins - Jornalista
O sucesso da aplicação do 23º Exame de Ordem Unificado, mais conhecido como 'prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)', nas dependências do Campus Olezio Galotti do UniFOA, em Três Poços, no último domingo, ainda repercute nas redes sociais e meios de comunicação do Sul Fluminense.
Organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o UniFOA foi uma das instituições escolhidas em todo país para ser uma das sedes na aplicação da avaliação.
A instituição recebeu cerca de mil candidatos para a primeira fase do teste e já se prepara para recebê-los novamente na segunda etapa, marcada para o dia 12 de dezembro. Os dados oficiais sobre número de candidatos e os aprovados serão liberados somente ao final da segunda fase.
Segundo a coordenadora do curso de Direito, Daniele Cavaliere, uma questão de ofício já foi anulada e isso é bastante comum acontecer: “quem está proximo dos 40 pontos tem chance de passar”.
Outras questões levantadas pela coordenadora foram a atenção com o psicológico dos candidatos e a vantagem de muitos estarem realizando a prova num ambiente já conhecido: “o ambiente físico com instalações apropriadas, modernas, possibilita acolhimento, segurança e conforto, faz total diferença na hora da prova. E o estado emocional também conta muito, é bom que o candidato esteja tranquilo", ressaltou Daniele.
O exame é essencial para todos os bacharéis de Direito, pois é somente dessa forma que se pode obter um registro nos quadros da advocacia brasileira, fator primordial para o exercício da função, conforme o artigo 8º, IV do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994).
Além de Volta Redonda, outras cidades em todo o país também receberam sediaram o exame. A prova objetiva teve 80 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas. A segunda etapa consiste em uma prova prático-profissional, de caráter dissertativo.
O candidato pode conferir o gabarito preliminar aqui.
Ampliando laços com instituições da região, os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do UniFOA, firmaram parceria com o Observatório Social do Brasil (OBS). Com mais de 3.500 voluntários, presente em 150 cidades e 17 estados brasileiros, a organização promove o exercício da cidadania e a contribuição para a melhoria da gestão pública. Em Volta Redonda, a unidade está localizada no bairro Aterrado.
A partir de agora, os estudantes participaram do programa Observatório da Notícia exibido na rádio Nova Sul Fluminense (96,1 FM) desenvolvendo notas radiofônicas para divulgação de notícias de caráter social, além de peças publicitárias, com o objetivo de informar a população da região. Com apresentação aos sábados, das 10 horas às 11 horas, o programa visa apresentar o trabalho desenvolvido pela unidade local, buscando colaborar nos processos de licenciamento da prefeitura e verificando os projetos da câmara municipal.
“Nosso objetivo principal não é somente divulgar e difundir as ideias do Observatório, mas tentar alcançar mais pessoas como voluntárias e empresas como mantenedoras para nos apoiar”, explicou o presidente interino do Observatório Social de Volta Redonda, Mário La-Gatta.
O coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Douglas Gonçalves, explica quais são os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes. “Criamos e gravamos as vinhetas do programa. Considero ser uma oportunidade única para os acadêmicos por ser tratar de um programa com grande alcance na comunidade externa. Essa é uma oportunidade prática para produções comunicacionais diretamente ligadas ao mercado”, disse o coordenador.
A coordenadora do curso de Jornalismo, Angélica Arieira, destaca os frutos da parceria com o programa. “Com base nas produções de notícias realizadas até o momento, teremos mais alunos do 3º ano do curso de jornalismo estagiando diretamente no programa, permitindo a estes, elaborar conteúdos noticiosos que contribuirão para a aprendizagem”, revelou Angélica.
“Me sinto acolhido pela instituição, e pelos professores, e grandes são as minhas expectativas mediante esta oportunidade. Tenho certeza que agregará muito valor para minha formação”, comentou o estudante do 3º ano de Jornalismo, Guilherme dos Santos.
Por Jeniffer Marcato
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