O curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) mantém uma trajetória marcada pelo reconhecimento de sua qualidade acadêmica. Em 2023, a instituição recebeu pela terceira vez consecutiva o Selo de Acreditação SAEME, concedido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), com validade até 2029. O diferencial é ainda mais significativo por se tratar da única escola médica do Sul Fluminense e da Costa Verde a alcançar essa certificação, o que reforça a confiança da comunidade acadêmica e da sociedade no compromisso da instituição com a formação médica de excelência.
O SAEME (Sistema de Acreditação de Escolas Médicas) foi criado pelo CFM com apoio de especialistas da área para avaliar a qualidade dos cursos de Medicina em todo o país. O processo analisa aspectos como ética, responsabilidade social, infraestrutura, corpo docente e alinhamento às necessidades da saúde no Brasil, garantindo transparência e independência na certificação.
Desde 2016, quando conquistou o selo pela primeira vez, o UniFOA vem demonstrando regularidade na qualidade de ensino. O reconhecimento foi renovado em 2020 e novamente em 2023, assegurando a acreditação até agosto de 2029. Essa sequência de conquistas evidencia um padrão de ensino sólido, que não se limita a momentos pontuais, mas se mantém ao longo dos anos.
Para o coordenador do curso, professor Júlio Aragão, a acreditação vai além de um selo: ela amplia as oportunidades acadêmicas e profissionais dos estudantes. “Muitos dos nossos alunos poderão pleitear experiências no exterior ou validar seus diplomas com mais facilidade, graças ao fato de pertencermos a uma instituição certificada internacionalmente”, afirma.
Ele também destaca o impacto do reconhecimento na vivência acadêmica: “Essa certificação atesta a qualidade do ensino que oferecemos e reflete nosso compromisso com uma formação diferenciada e de ponta. Além disso, o aluno que está em uma instituição acreditada tem mais facilidade de conseguir intercâmbio fora e reconhecimento de diploma”, completa.
Com três acreditações consecutivas e posição de destaque na região, o curso de Medicina do UniFOA reafirma sua relevância como espaço de formação responsável e inovadora. Mais do que um selo, a acreditação traduz o esforço coletivo de docentes, gestores e estudantes em manter um ensino médico conectado às demandas da sociedade.
Ao longo dos próximos anos, a instituição seguirá sendo referência em um ponto essencial: oferecer uma formação que abre caminhos, aproxima fronteiras e prepara profissionais para atuar com competência e sensibilidade em diferentes cenários, no Brasil e no mundo.




As Ligas Acadêmicas de Medicina representam uma oportunidade única para os estudantes que desejam aprofundar conhecimentos em áreas específicas da profissão, como no curso de Medicina do UniFOA. Sem fins lucrativos e organizadas por acadêmicos e professores, essas organizações surgiram no século XX com o objetivo de complementar a formação dos futuros médicos.
Cada liga conta com um professor orientador, uma diretoria que organiza as atividades e seus membros efetivos. A experiência, além de agregar à formação acadêmica, contribui para o currículo dos estudantes, já que a participação em ligas soma pontos em processos seletivos de estágios e residências médicas.
Reconhecidas oficialmente pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, as ligas cumprem um papel essencial no tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão. No ensino, promovem palestras, reuniões e debates que vão além do currículo regular. Na pesquisa, incentivam a produção de artigos científicos e publicações relevantes. Já na extensão, levam ações de saúde e conscientização para a comunidade, aplicando na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
Para Eduardo Gevisiez, estudante de Medicina, as ligas representam uma porta aberta para explorar áreas de interesse:
“Poder participar de uma liga acadêmica é uma excelente oportunidade. Eu gosto muito de Neurologia e, na Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia, aprendo sobre acometimentos, tratamentos inovadores e ainda conheço colegas que compartilham da mesma paixão. Essa vivência faz diferença quando entramos no mercado de trabalho, porque já estamos mais familiarizados com a área que queremos seguir.”
Na mesma linha, Fernanda Perez, presidente do Conselho de Ligas do curso de Medicina do UniFOA, reforça o impacto das atividades na construção de carreira:
“Participar de uma liga é uma excelente maneira de desenvolver novas habilidades. É a chance de se aprofundar em temas pouco abordados na graduação e de confirmar afinidade com uma especialidade. Além disso, o networking aumenta as possibilidades de estágio, produção científica e até mesmo inserção no mercado de trabalho. O currículo também fica mais atrativo, mostrando iniciativa e engajamento.”
Já do ponto de vista acadêmico, Rodrigo Freitas, professor responsável por dar suporte às ligas, destaca a contribuição dessas instituições na trajetória formativa dos estudantes:
“As ligas acadêmicas oferecem um cenário extracurricular muito rico, no qual diversas especialidades médicas podem ser exploradas já durante a graduação. Isso ajuda na escolha da residência e desenvolve competências como organização de eventos, liderança e comunicação. Também garantem horas complementares, necessárias para a conclusão do curso, e aproximam os alunos do mercado por meio de palestras com egressos e profissionais da área.”
Assim, as ligas acadêmicas do curso de Medicina do UniFOA vão além do aprendizado técnico. Elas se consolidam como um espaço de construção de conhecimento, integração entre ensino e comunidade, desenvolvimento de habilidades e fortalecimento da identidade profissional dos futuros médicos.
E se você quer fazer parte deste universo de conhecimento, aprendizado e capacitações, as inscrições já estão abertas para o Processo Seletivo Medicina UniFOA 2025 pelo site.
O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) anunciou uma importante mudança no processo seletivo para o curso de Medicina em 2026. Além da tradicional seleção por meio das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), agora os candidatos poderão optar por realizar provas presenciais como forma de ingresso.
A medida amplia as oportunidades de acesso ao curso, um dos mais concorridos da região, e oferece aos estudantes a possibilidade de demonstrar seu desempenho acadêmico em uma avaliação direta, sem abrir mão da valorização do ENEM como critério de seleção.
“Estamos sempre atentos às demandas dos estudantes e às melhores práticas de seleção. A oferta das provas presenciais é uma forma de democratizar ainda mais o acesso ao nosso curso de Medicina, mantendo o padrão de excelência que nos caracteriza”, destaca o pró-reitor acadêmico do UniFOA, Bruno Gambarato.
A prova presencial será aplicada em um único dia, em Volta Redonda e no Rio de Janeiro, conforme cartão de inscrição. O edital completo, com informações sobre conteúdo programático, datas e locais de aplicação, está disponível no site oficial do UniFOA. As inscrições também deverão ser feitas pela página da instituição.
Ainda segundo o pró-reitor, a iniciativa atende às diferentes realidades dos candidatos e reforça o compromisso do UniFOA com uma formação médica de excelência. “Nosso objetivo é oferecer alternativas que respeitem o perfil e a estratégia de cada estudante, sempre com foco na qualidade acadêmica”, afirma.
As provas presenciais também representam uma oportunidade para que estudantes que estão concluindo o ensino médio conquistem uma vaga em uma das melhores faculdades de Medicina do país, reconhecida com nota máxima na avaliação do Ministério da Educação (MEC), sem a necessidade de utilizar a nota do ENEM.
Mais informações sobre o Processo Seletivo de Medicina 2026 estão disponíveis em: www.www.unifoa.edu.br
As inscrições você faz acessando o link.
Apesar de proibidos no Brasil pela Anvisa desde 2009, os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou pods, têm ganhado popularidade, sobretudo entre adolescentes e jovens adultos. A legislação vigente proíbe a comercialização, importação, fabricação, propaganda e transporte desses dispositivos e seus acessórios, mas a facilidade de acesso, principalmente pela internet, tem contribuído para o crescimento preocupante do uso.
Para se ter uma ideia, o número de usuários desses dispositivos cresceu 600% nos últimos seis anos, alcançando quase 3 milhões de consumidores com idades entre 18 e 64 anos.
Estudos já indicam que o uso de vapes entre adolescentes pode ser até cinco vezes maior do que o de cigarros tradicionais. Atraídos por sabores adocicados e pela falsa percepção de que esses dispositivos são menos nocivos, muitos jovens acabam se tornando dependentes rapidamente, como explica o pneumologista e professor do curso de Medicina do UniFOA, Dr. Gilmar Zonzin.
“A velocidade com que o cigarro eletrônico gera dependência nicotínica é muito maior do que a do cigarro convencional. Os jovens se tornam dependentes com muita facilidade e enfrentam enorme dificuldade para abandonar o uso”, alerta o especialista.
O uso de cigarros eletrônicos também já foi diretamente associado a casos graves de lesões pulmonares, como a EVALI (lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico), que pode provocar insuficiência respiratória aguda, exigindo internação em UTI, uso de respiradores artificiais e, em alguns casos, levando à morte.
“É como uma roleta-russa: não se sabe quem, quando e com qual dispositivo alguém pode desenvolver um quadro pulmonar agudo gravíssimo. A associação entre vapes e essas lesões já é amplamente comprovada”, destaca o pneumologista.
Dr. Gilmar também chama atenção para os efeitos ainda desconhecidos a longo prazo, sobretudo entre adolescentes. Ainda que o tempo de uso seja relativamente recente em comparação ao cigarro convencional, já existem evidências do impacto negativo sobre os sistemas respiratório e cardiovascular.
“Inicialmente se pensava que o cigarro eletrônico poderia ser inofensivo, mas essa ideia já caiu por terra. Os dispositivos estão associados à dependência severa, à ansiedade e a uma série de prejuízos à saúde”, explica.
Outro ponto preocupante é o marketing agressivo voltado ao público jovem. Muitos acabam usando os vapes para se sentir parte de um grupo ou parecerem “modernos” e “descolados”, mas acabam aprisionados a um vício difícil de abandonar.
“Há jovens que, depois de um tempo, percebem o quanto estão presos ao uso do dispositivo. Muitos até querem parar, mas não conseguem. Criaram uma dependência brutal”, afirma Dr. Gilmar.
Sobre os sintomas associados ao uso dos cigarros eletrônicos, o médico destaca que a percepção da dependência, como a dificuldade em ficar sem usar o dispositivo, já é um sinal de alerta. Tosse persistente, cansaço, perda de rendimento físico e falta de ar também podem indicar comprometimento pulmonar.
“Nosso maior desafio hoje é libertar essas pessoas da dependência. Estamos diante de um problema de saúde pública que movimenta fortunas e envolve interesses econômicos poderosos. Precisamos de ações firmes dos órgãos reguladores para conter esse avanço.”
Enquanto o debate sobre regulamentação e fiscalização continua, a orientação dos especialistas é clara: não existe uso seguro de cigarro eletrônico. A falsa sensação de segurança pode ter consequências irreversíveis. Informação, conscientização e educação são as principais ferramentas para proteger as novas gerações dessa ameaça silenciosa.
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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) abriu o Processo Seletivo de Medicina 2026, que, além da utilização das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) referentes aos anos de 2016 a 2024, traz como novidade o retorno da modalidade presencial de provas.
A iniciativa amplia as formas de ingresso e reforça o compromisso da instituição em oferecer mais oportunidades de acesso a um dos cursos mais concorridos da região. Ao todo, serão disponibilizadas 120 vagas, sendo 60 para o primeiro semestre de 2026 (30 via ENEM e 30 pela prova presencial) e 60 para o segundo semestre de 2026 (todas destinadas ao vestibular).
A prova presencial será aplicada no dia 19 de outubro de 2025 (domingo), das 9h às 13h30, em Volta Redonda ou no Rio de Janeiro, conforme cartão de inscrição. O exame será composto por redação, de caráter eliminatório, valendo 40 pontos, e prova objetiva com 60 questões de múltipla escolha, totalizando 60 pontos, abrangendo conteúdos básicos do Ensino Médio nas seguintes áreas: Linguagens, incluindo Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol); Matemática; Ciências da Natureza; Ciências Humanas.
A realização e operacionalização do processo ficará sob responsabilidade da Econrio – Empresa de Concursos do Rio de Janeiro, garantindo a lisura e organização de todas as etapas.
As inscrições deverão ser feitas pelo link econ.rio.br/unifoa. O prazo para candidatos que optarem pelo ENEM vai até 26 de setembro de 2025, enquanto aqueles que concorrerem pelo vestibular/provas terão até o dia 13 de outubro de 2025 para se inscrever.
Segundo a instituição, o retorno das provas presenciais atende à demanda de candidatos que preferem a avaliação tradicional, fortalecendo a diversidade de formatos de ingresso e ampliando a competitividade do processo.
As informações completas sobre cronograma, regras e etapas de matrícula estão disponíveis no site do UniFOA.
Edital: Edital Complementar nº 03-25
Edital Complementar nº 03-25 Anexo 3 - Critérios Redação UniFOA - Medicina 2026
Anexos: Anexo 1 - Cronograma UniFOA - Medicina 2026
Anexo 2 - Conteúdos Programáticos UniFOA - Medicina 2026
Na manhã da última terça-feira (26), o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) promoveu a tradicional cerimônia de entrega do primeiro jaleco para os alunos ingressantes do curso de Medicina. O evento marcou oficialmente o início da jornada acadêmica da 84ª turma e foi realizado no auditório William Monachesi, no campus Olezio Galotti, em Três Poços. Familiares, docentes e representantes institucionais prestigiaram a solenidade, que reforçou a importância deste rito de passagem na formação médica.
A mesa de honra foi composta pela reitora do UniFOA, professora Ivanete de Oliveira; pelo coordenador do curso de Nutrição, professor Alden Neves, representando o presidente da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), doutor Eduardo Prado; pelo coordenador do curso de Medicina, professor Júlio Aragão; pelo coordenador adjunto do curso, professor Luiz Antonio Neves; e pela professora de acolhimento, Márcia Bastos.
Em seu pronunciamento, a reitora destacou a relevância simbólica da cerimônia. “O primeiro jaleco tem uma representação muito forte, não apenas para o estudante, mas também para sua família e para a sociedade. É uma emoção imensa para todos que, juntos, constroem esse sonho. Quando o estudante ingressa no UniFOA, o sonho começa a se concretizar, e nós, enquanto instituição, passamos a fazer parte dessa caminhada”, afirmou.
Ela ressaltou ainda que cada aluno traz consigo uma história única. “São muitos sonhos reunidos em um mesmo espaço, cada um com sua particularidade. Para nós, esse momento tem um significado tremendo. Quando olhamos para os olhos desses jovens e vemos o brilho da conquista, ouvimos deles: ‘eu consegui’. Essa alegria contagia e nos emociona profundamente.”
O coordenador adjunto do curso de Medicina, professor Luiz Antonio Neves, reforçou a importância da acolhida aos novos estudantes. “É essencial que o aluno, ao ingressar, compreenda a dinâmica do curso e se sinta bem recebido. O primeiro jaleco simboliza também para a família o início de uma nova jornada, que marca a transição para a vida profissional e projeta o futuro de cada estudante enquanto médico”, pontuou.
Entre os alunos que vestiram o jaleco pela primeira vez, a emoção foi visível. Para João Filipe de Paula Cunha, o momento representou a concretização de um sonho. “A ficha ainda não caiu. A realização desse sonho mostra que nunca devemos desistir. Cada um aqui tem sua história e, hoje, provamos que tudo tem seu tempo. Agora chegou o nosso momento e que ele seja de muita felicidade nessa jornada brilhante que está só começando.”
A cerimônia do primeiro jaleco reafirma o compromisso do UniFOA em valorizar a trajetória de seus estudantes e em oferecer não apenas formação acadêmica, mas também experiências que fortalecem vínculos e marcam a vida de futuros profissionais da saúde.
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Entre os dias 6 e 8 de agosto, o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou o Start MedVR 2025.2, programação de boas-vindas voltada aos ingressantes do segundo semestre do curso de Medicina. A iniciativa marcou o início da trajetória acadêmica dos estudantes do primeiro período com atividades de integração, apresentação da nova matriz curricular e orientações sobre ferramentas essenciais para a vida universitária.
Durante a programação, os ingressantes participaram de um tour guiado pela biblioteca e receberam instruções sobre o uso de recursos do portal do aluno, como CAIP, LXP, Teams e Sagres, plataformas que serão fundamentais no acompanhamento de aulas, conteúdos e informações acadêmicas.
A agenda incluiu também uma visita técnica ao Hospital da Fundação Oswaldo Aranha (H.FOA), possibilitando aos novos alunos conhecerem de perto a infraestrutura e o funcionamento de um hospital e a participação no projeto Samuzinho, que oferece noções iniciais sobre atendimento primeiros socorros de forma lúdica e educativa.
Para o diretor de ensino, professor Igor Dutra, o Start MedVR é uma oportunidade valiosa para que os estudantes entendam, desde o início, o que a instituição oferece e como será sua vivência acadêmica:
“Essa é uma ação de acolhimento para apresentar aos estudantes de primeiro período tudo o que a instituição disponibiliza e o que estamos preparando para tornar a experiência deles a melhor possível. No curso de Medicina, buscamos proporcionar contato com a maior variedade de consultas, procedimentos e ações em saúde desde cedo. É gratificante ver a empolgação e a vontade de aprender desses alunos e transformar essa energia em algo positivo para sua formação, tanto profissional quanto pessoal.”
A experiência foi marcante para quem está dando os primeiros passos na formação médica. Raylla Duarte, de 27 anos, advogada e agora estudante de Medicina, relatou que ingressar no curso representa a realização de um sonho adiado:
“Fazer Medicina sempre foi uma vontade, mas por questões da vida não foi possível antes. Agora estou encantada. Cada aula, cada momento e cada experiência aqui me aproximam mais desse sonho. Foi a primeira vez que conheci o Hospital H.FOA e achei a estrutura incrível. Essa imersão logo nos primeiros dias é muito valiosa, pois já nos coloca em contato com a realidade da profissão e com a humanização no atendimento.”
Outra ingressante, Ana Carolina Rodrigues, também advogada, destacou a importância dessa aproximação precoce com a prática médica:
“Já no terceiro dia de aula, tivemos contato com ambientes hospitalares e aprendemos sobre a postura do médico e a humanização no atendimento. Venho do Direito e sempre tive esse sonho. A vida familiar e a dedicação aos meus filhos acabaram adiando esse projeto, mas agora estou muito feliz por poder realizá-lo e orgulhosa por mostrar a eles que nunca é tarde para seguir um objetivo.”
A professora de acolhimento, Márcia Bastos, ressaltou o cuidado na elaboração da programação: “Iniciar uma nova etapa é sempre desafiador, especialmente quando se trata de um sonho tão grande como ingressar no curso de Medicina. A Semana de Start foi pensada com muito carinho e dedicação. Conseguimos realizar atividades diferenciadas, acolhedoras e inspiradoras. Foram dias de escuta, troca, integração e conexão, planejados para marcar esse início de forma positiva, humana e inesquecível”.
Com atividades dinâmicas e integradoras, o Start MedVR 2025.2 reforçou o compromisso do UniFOA em proporcionar uma formação acadêmica sólida, que alia teoria, prática e valores humanizados desde o primeiro contato dos futuros médicos com a instituição.
A automedicação sem prescrição médica é um hábito comum na sociedade brasileira, especialmente quando se trata do uso de antibióticos e anti-inflamatórios. Frequentemente, esses medicamentos são utilizados com base na recomendação de parentes, vizinhos ou conhecidos, sem qualquer orientação profissional. Uma pesquisa do ICTQ (Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação), realizada em 2018, revela que 68% das indicações de medicamentos partem de terceiros, enquanto 48% vêm de balconistas de farmácia, ou seja, os principais "prescritores" não têm formação técnica para orientar o uso adequado.
Essa prática, além de perigosa, pode trazer sérias consequências à saúde. O farmacêutico Rafael Moreira, professor do curso de Medicina do UniFOA, alerta para os riscos associados ao uso concomitante de anti-inflamatórios e antibióticos — uma combinação comum entre pessoas que se automedicam.
“O uso desses medicamentos juntos pode potencializar efeitos colaterais gastrointestinais, como irritação, úlceras e sangramentos. Além disso, antibióticos como a vancomicina podem ter sua toxicidade renal aumentada quando combinados com anti-inflamatórios”, explica.
Segundo o especialista, antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como ciprofloxacino e levofloxacino, também exigem atenção:
“Eles podem ter sua eficácia reduzida quando administrados com anti-inflamatórios e ainda causar alterações no ritmo cardíaco, devido ao prolongamento do intervalo QT.”
Moreira reforça que as interações entre esses medicamentos podem comprometer tanto a eficácia do tratamento quanto a segurança do paciente:
“A combinação pode aumentar a ocorrência de efeitos adversos, como lesões gástricas, alterações na microbiota intestinal e sangramentos. Isso torna ainda mais importante a prescrição responsável.”
Apesar dos riscos, ele reconhece que há situações clínicas específicas em que essa associação pode ser indicada, como em casos de abscessos dentários, em que a redução da inflamação e da dor melhora a resposta ao tratamento.
“Mesmo nesses casos, é fundamental avaliar os riscos individuais, especialmente em pacientes com histórico gástrico ou renal, ou em uso de anticoagulantes”, orienta.
Os estudantes dos cursos da área da saúde do UniFOA são familiarizados, desde a graduação, com temas relacionados à farmacologia, o que os prepara para atuar de forma consciente, promovendo o uso racional e seguro de medicamentos:
“Compreender o mecanismo de ação, a farmacocinética e as possíveis interações medicamentosas é essencial para garantir prescrições mais seguras e eficazes.”
Outro ponto de atenção é o impacto do uso prolongado ou repetido desses medicamentos sobre a microbiota intestinal. Anti-inflamatórios podem comprometer a barreira intestinal, enquanto alguns antibióticos alteram a composição da microbiota, favorecendo o crescimento de patógenos oportunistas e o surgimento de outras doenças.
Por fim, o especialista reforça os perigos da automedicação, que vão desde o agravamento de quadros clínicos até falência renal e resistência bacteriana:
“O uso irracional de antibióticos leva à seleção de bactérias resistentes, o que compromete a resposta terapêutica e pode aumentar o número de internações.”
Para enfrentar esse problema, Moreira defende uma atuação integrada entre os profissionais da saúde:
“É papel de todos promover ações de conscientização e educação sobre o uso racional dos medicamentos, incentivando tratamentos corretos, seguros e sempre acompanhados por profissionais habilitados.”
Com o objetivo de democratizar o acesso à informação em saúde, surgiu o MEDNEWS, Podcast em Educação em Saúde, um projeto de extensão idealizado por estudantes do curso de Medicina do UniFOA. A proposta é transformar as principais atualizações do UpToDate – uma das plataformas mais reconhecidas e confiáveis da área médica – em episódios curtos, dinâmicos e acessíveis para estudantes, profissionais da saúde e pessoas interessadas em temas ligados à medicina e ao bem-estar.
Idealizadora do projeto, a estudante Lara Marins explica que a iniciativa nasceu do desejo de criar uma ferramenta moderna, acessível e com potencial de grande alcance:
“Eu estava buscando formas de criar um projeto de extensão que fosse moderno, e que qualquer pessoa com acesso à internet pudesse consumir com facilidade. O podcast surgiu como solução por ser rápido, prático e, muitas vezes, carregado de informações importantes.”
O diferencial do MEDNEWS está na maneira leve e atual com que aborda temas complexos, tornando o conhecimento científico mais acessível:
“A gente traz temas relevantes, como novos protocolos, medicamentos recém-lançados e até alertas sobre o uso de determinados remédios. Além de sermos conteudistas, usamos uma linguagem descontraída, o que ajuda a aproximar o público do conteúdo”, afirma Lara.
Além de enriquecer a formação acadêmica, o projeto também tem provocado uma verdadeira transformação entre os participantes, que estão desenvolvendo competências que vão além do conteúdo técnico:
“Enquanto alunos estamos aprendendo a editar vídeos, criar roteiros, nos comunicar melhor... Estamos nos desafiando e aprendendo muito, especialmente sobre trabalho em equipe. O podcast depende da colaboração de todos”, completa Lara.
A proposta também acompanha uma tendência global: o uso de recursos multimídia e da didática digital como ferramentas de aprendizagem, especialmente em áreas como a saúde, que exige atualização constante. Para Lara, essa abordagem torna o processo de aprendizagem mais interessante e eficaz:
“Com certeza, o aprendizado se torna muito mais dinâmico. O pessoal do roteiro, da apresentação... todos nós estamos absorvendo novos conhecimentos enquanto produzimos. É um processo de ensino aprendizagem em constante movimento.”
A iniciativa reforça o alinhamento entre tecnologia e educação na formação de profissionais atualizados, críticos e preparados para os desafios da área da saúde ao mesmo tempo em que amplia o alcance do conhecimento médico com responsabilidade e inovação. Por meio do MEDNEWS, o saber científico ultrapassa os muros da universidade, alcançando a comunidade e promovendo saúde por meio da informação.
Assista ao episódio:
No curso de Medicina do UniFOA, tradição e inovação caminham lado a lado para formar médicos generalistas, críticos, humanistas e preparados para os desafios do século XXI, por meio da implementação de metodologias ativas na formação acadêmica. Com um projeto pedagógico sólido, reconhecido pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME) e nota máxima no MEC em 2024, o curso investe em um modelo educacional centrado no estudante, que integra teoria e prática desde os primeiros períodos.
Segundo o coordenador do curso, professor Julio Aragão, o diferencial começa já nos primeiros dias de aula, quando os estudantes são estimulados a pensar clinicamente. “A clínica é soberana. O método centrado no estudante coloca nossos alunos no centro do processo: eles aprendem fazendo, refletindo, atuando de forma crítica desde o início”, afirma. Essa abordagem é sustentada por uma trilha científica estruturada, por uma linha de Atenção Integral à Comunidade (AIC), que conecta a formação acadêmica ao território e às demandas reais da população, e por um internato que se estende por três anos — modelo considerado pioneiro no país.
O currículo foi construído com base em uma matriz por competências, que vai além do domínio técnico. São seis competências que norteiam a formação: ser socialmente responsável, exercer medicina centrada na pessoa, atuar de forma integral na gestão em saúde, produzir e disseminar conhecimento, solucionar situações complexas e atuar na educação em saúde. “É isso que garante a formação de médicos alinhados com as necessidades da população e os princípios do SUS”, destaca Aragão.
As metodologias ativas têm papel central nesse processo. A professora Marise Ramos explica que essas estratégias transformam o estudante em protagonista do próprio aprendizado, estimulando autonomia, pensamento crítico e a aplicação prática dos conhecimentos. “Trabalhamos com uma matriz por competências e diferentes metodologias que permitem uma evolução progressiva, em uma espiral de complexidade crescente. Isso favorece a qualificação profissional e o compromisso com a educação permanente”, afirma.
Essas metodologias aproximam o estudante do cotidiano profissional desde os primeiros períodos, tornando a aprendizagem mais conectada às demandas reais do mercado.
Como destaca Marise Ramos, essa abordagem transforma o aluno em protagonista de todo o processo: “O estudante começa a se apropriar de uma formação mais significativa, aplicando o conhecimento em situações reais, o que torna o aprendizado mais dinâmico e relevante”.
Ao longo do curso, os alunos são estimulados a construir uma visão ampla do cuidado em saúde, que envolve não apenas o atendimento clínico, mas também a gestão e a educação em saúde — dimensões indispensáveis para quem deseja atuar de forma ética e socialmente responsável. “Mais do que conhecimento técnico, buscamos formar médicos capazes de pensar criticamente, refletir sobre a prática e responder às demandas reais da sociedade”, conclui Aragão.
Com essa proposta pedagógica inovadora, o curso de Medicina do UniFOA busca formar profissionais ainda mais preparados para os desafios da profissão, unindo teoria e prática de maneira consistente e mantendo o olhar voltado para o cuidado com as pessoas.
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