O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) promoveu, na última sexta-feira (30), em comemoração do dia Nutricionista (31) e Educação Física (01/09), o III Meeting de Nutrição e Educação Física, que teve como tema central o enfrentamento da pandemia de obesidade. O evento foi direcionado principalmente aos estudantes dos cursos de Nutrição e Educação Física, buscou qualificar os futuros profissionais da saúde e ampliar seu conhecimento sobre a relação entre alimentação e atividade física no combate à obesidade, uma questão de crescente preocupação para os sistemas de saúde. 

O coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, enfatizou a importância da colaboração entre diferentes áreas na luta contra a obesidade. "Essa parceria é fundamental, não só aqui, mas também na prática profissional. Precisamos unir forças para promover uma alimentação mais saudável e incentivar a prática regular de atividade física. Esta é a terceira vez que nos reunimos para tratar desse tema, o que mostra a relevância dessa abordagem integrada", declarou Alden. 

O coordenador do curso de Educação Física, Silvio Vilela também comentou sobre a realização do evento e a importância de falar sobre o tema. 

Complementando essa visão, o coordenador do curso de Educação Física, Silvio Vilela, destacou o papel central da atividade física na prevenção e combate à obesidade. "A união dos cursos de Nutrição e Educação Física neste evento é um reflexo do que acontece no mercado de trabalho. Não basta apenas uma alimentação adequada; a prática regular de atividade física é crucial para a manutenção de um estilo de vida saudável. É nossa responsabilidade formar profissionais conscientes dessa realidade e preparados para atuar de forma integrada na promoção da saúde", afirmou Silvio. 

Durante o evento, o deputado estadual Munir Neto entregou moções de congratulações e aplausos aos profissionais de Nutrição e Educação Física, reconhecendo sua contribuição para a área da saúde. "Estas homenagens já eram devidas há muito tempo. Agradeço ao Conselho de Educação Física do Estado do Rio de Janeiro e ao Conselho Regional de Nutrição por essa parceria com a Alerj. Esperamos continuar valorizando esses profissionais nos próximos anos", afirmou Munir Neto. 

Entre os homenageados, a secretária municipal de Esporte e Lazer de Volta Redonda, Rose Vilela, expressou sua gratidão por receber a moção e por retornar ao UniFOA. "Estou muito feliz e honrada com este reconhecimento. É gratificante ver tantos estudantes fazendo estágio na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). Nosso trabalho na saúde, educação e nas comunidades é essencial, especialmente após a pandemia, que afetou profundamente a saúde mental de todos", comentou Rose. 

O evento também marcou o lançamento de um livro/ebook desenvolvido pela professora Kamila Nascimento, em colaboração com egressos do curso de Nutrição. A obra, “Técnica Dietética e Gastronomia” foi inspirada nas aulas de técnica dietética e gastronomia e visa oferecer um material prático e acessível tanto para estudantes quanto para profissionais. "Queria proporcionar aos alunos uma experiência prática que fosse além do que os livros técnicos oferecem. Este livro é uma ferramenta para que possam aplicar o conhecimento de forma concreta no seu dia a dia", explicou a professora Kamila. 

Cristiane Alvarenga, egressa do curso e coautora do livro, compartilhou sua satisfação em ver o projeto concretizado. "É emocionante ver um sonho que começou como um projeto de iniciação científica se tornar realidade. Espero que o ebook tenha um impacto positivo, proporcionando aos profissionais e estudantes uma compreensão prática e acessível das técnicas dietéticas e gastronômicas", destacou Cristiane. 

O III Meeting de Nutrição e Atividade Física reforçou a importância de uma formação integrada e contínua, preparando os alunos do UniFOA para enfrentarem os desafios da saúde pública com uma visão mais abrangente e prática, contribuindo significativamente para o combate à obesidade. 

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Em atividade promovida pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), na última quarta-feira (28), os estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Direito e Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) tiveram uma tarde reflexiva acerca do filme 'Close'. A iniciativa faz parte da proposta intitulada ‘Cinema em Movimento, que também reúne egressos do UniFOA e mestrandos do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (MECSMA), com o propósito de  proporcionar aos estudantes a oportunidade de reflexão sobre temáticas que envolvem as discussões abordadas pelo PET-Saúde relacionadas à equidade social e a luta contra o preconceito.

Na última quarta-feira de cada mês, um coordenador de um grupo seleciona um filme que destaque comunidades que sofrem algum tipo de preconceito por parte da sociedade, gerando debates sobre povos originários (nativos), violência contra mulher e seu papel na sociedade, população LGBTQIAPN+, racismo, machismo, entre outros temas. Para dinamizar a prática do Cinema em Movimento, todos os participantes foram divididos em grupos temáticos voltados aos assuntos debatidos pelo programa de educação.

A trama escolhida para ser discutida entre estudantes e professores do PET dessa semana, o filme Close, longa-metragem dirigido e roteirizado pelo cineasta belga Lukas Dhont, conta a história de dois personagens, os jovens Léo e Rémi, que começam a criar uma conexão muito forte, ultrapassando o âmbito da amizade. Mesmo não sendo ‘oficialmente’ um casal, os dois enfrentam o medo de serem julgados por colegas e pessoas próximas sobre o fato de serem homossexuais, representando o mesmo temor de milhões de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ no mundo real:

“O Cinema em Movimento enfatiza o compromisso por promover ações que consigam dialogar diretamente com os temas, trazendo interseções entre os diversos campos do conhecimento envolvidos no PET-Saúde. Essas atividades impactam na formação dos alunos por conseguir elevar os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula, mostrando a potencialidade de outros instrumentos na construção do conhecimento científico”, destacou Stella Aragão, egressa do MESCMA, sobre os impactos proporcionados pelo projeto.

O intuito das atividades promovidas pelo Cinema em Movimento é justamente preparar os estudantes em formação para a atuação profissional após a conclusão de seus respectivos cursos. Por meio de discussões e reflexões geradas pelas temáticas abordadas durante esses encontros, os estudantes amadurecem criticamente, sobretudo, por adquirirem novas perspectivas de enxergar e perceber as pessoas e as relações sociais construídas dentro da sociedade:

“Pensamos, enquanto professores, que as discussões em torno de filmes proporcionam a reflexão e discussões muito ricas, já que todos se envolvem na trama, mantendo a concentração na história para depois, em sequência, promover uma discussão direcionada, com professores conduzindo o debate. Dessa forma, nossos alunos do UniFOA saem na frente no mercado de trabalho, já que a prática reflexiva está presente em sua formação profissional”, explicou Aílton Carvalho, docente e egresso do MECSMA.

Para fomentar ainda mais as discussões do encontro, os organizadores da iniciativa convidaram Ramon Costa, mestrando do MECSMA, que contribuiu com pontos de vista transformadores ao longo do debate. Ramon declarou que o impacto do Cinema em Movimento está, principalmente, em proporcionar um olhar de empatia que um profissional de saúde deve ter com todos os indivíduos de uma comunidade específica, ao enxergar a vida por meio da arte:

“O compartilhamento e a construção de conhecimento tem resultados muito enriquecedores. Quando elaboramos algumas reflexões sobre uma ficção, conseguimos observar que muito do que acontece no cinema, acontece no mundo real também, pois a vida imita a arte. Trazendo a discussão voltada para o lado da saúde, podemos estabelecer a importância do profissional de saúde ter consciência sobre esses temas mais delicados, com intuito de se capacitarem integralmente para lidarem com diferentes situações na vida profissional”, pontuou.

Cinema em Movimento no UniFOA

Originalmente, o Cinema em Movimento surgiu por meio de idealização da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), sendo um projeto apoiado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal. Os líderes do programa organizavam a exibição de filmes acerca da luta contra o preconceito em instituições de ensino superior, no intuito de estimular debates transformadores entre os acadêmicos sobre as diferentes temáticas presentes nessa causa.

Lucrécia Helena, professora do MECSMA, foi uma das maiores incentivadoras para que o projeto fosse levado aos estudantes do UniFOA. A iniciativa era realizada na instituição desde o início desse ano, mas a parceria entre o Centro Universitário e a ANCINE tinha duração apenas para o primeiro semestre de 2024.

Com o sucesso da proposta e a adesão massiva dos alunos, a professora decidiu manter o programa ativo até o fim ano, pelos resultados animadores que tem apresentado:

“É um projeto exitoso e inovador, além de tudo. Para mim é uma proposta muito única, pois integra alunos da graduação, egressos e discentes do mestrado em uma atividade que compartilha e dissemina conhecimentos fundamentais para a formação integral de um profissional da saúde”, completou Lucrécia, muito satisfeita com os frutos gerados pelo Cinema em Movimento.

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A amamentação é uma das práticas mais recomendadas por especialistas em saúde para garantir o desenvolvimento saudável dos bebês. Ela oferece uma nutrição completa, fortalece o sistema imunológico do bebê e promove um vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, muitos desafios ainda cercam a prática do aleitamento materno, especialmente em um mundo que, muitas vezes, não oferece o suporte adequado às mães. 

Pensando nisso, a Maternidade do Hospital Municipal Prefeito Aurelino Gonçalves Barbosa (HMPAGB) em Pinheiral, organizou uma roda de conversa sobre a promoção da amamentação onde reuniu profissionais da saúde, estudantes, professores e gestantes, teve como foco a promoção do aleitamento materno, abordando desde o parto até o período pós-parto, conhecido como puerpério. 

A Liga Acadêmica de Nutrição Materno Infantil (LANMI), pertencente ao curso de Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e o curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA), puderam aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula e nas atividades desenvolvidas, além de contribuir diretamente para a promoção da saúde e do bem-estar das mães e dos bebês atendidos na maternidade. 

Para a professora responsável pela LANMI, Margareth Saron, ver a liga envolvida em um evento de tamanha relevância é motivo de orgulho. “Estou extremamente orgulhosa de ver a Liga atuando ativamente nessa causa tão importante. Essa participação não só fortalece a atuação da liga, mas também contribui para a formação de profissionais mais conscientes e capacitados para enfrentar os desafios da nutrição na etapa vital da maternidade e infância,” destacou a professora.  

A roda de conversa abordou desde os primeiros momentos do pós-parto até as melhores práticas para garantir um aleitamento materno bem-sucedido, destacando a nutrição como um fator crucial para o desenvolvimento saudável dos bebês. 

Laryssa Marques, integrante da LANMI, compartilhou suas impressões sobre a participação no evento, destacando o impacto positivo que essa experiência teve em sua formação acadêmica. "Participar dessa experiência ainda durante a graduação é extremamente gratificante. Sentimos que estamos fazendo uma diferença real na vida dessas mulheres, oferecendo suporte e orientação em um período tão delicado e significativo. Essa vivência nos permite aplicar os conhecimentos teóricos em situações práticas, desenvolvendo habilidades essenciais para nossa futura atuação profissional," afirmou Laryssa. 

A estudante também ressaltou a importância de ações como essa para a formação dos futuros profissionais de saúde. "A participação na LANMI nos proporciona uma oportunidade única de aprofundar nosso conhecimento em nutrição materno-infantil, uma área fundamental para o bem-estar das mães e dos bebês. Além disso, essas ações reforçam o compromisso social que temos como futuros profissionais da saúde, ajudando a promover hábitos alimentares saudáveis desde o início da vida," acrescentou. 

A integração de diferentes áreas da saúde no evento foi outro ponto destacado. O curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) também esteve presente, contribuindo com a experiência e conhecimento de seus alunos. A coordenadora do curso, Ana Lúcia Devezas, enfatizou o valor dessa colaboração interdisciplinar.

"Dentre as atividades do técnico de enfermagem em uma UBSF, UBS, maternidades e ambulatórios, está o acolhimento e as orientações sobre a importância do aleitamento materno. Ao participar de uma roda de conversa, onde estavam presentes professores, estudantes do curso técnico, acadêmicos do curso de nutrição, funcionários e gestantes, proporcionou aos estudantes do curso técnico a oportunidade de vivenciar a integração entre ensino, serviço e comunidade, fortalecendo as aulas teóricas com a prática. Elas participaram efetivamente do evento, falando sobre suas vivências relacionadas ao aleitamento materno. Foi uma tarde extremamente enriquecedora," destacou Ana Lúcia. 

Ao vivenciar na prática o que estão aprendendo na teoria, os estudantes têm a oportunidade de consolidar seu aprendizado, além de desenvolver habilidades de comunicação e trabalho em equipe que serão essenciais em sua futura carreira profissional. Essa experiência prática é, sem dúvida, um diferencial na formação dos alunos, preparando-os de maneira mais completa para os desafios do mercado de trabalho. 

Margareth também falou sobre o impacto que essa participação tem não apenas para os alunos, mas também para a comunidade atendida. "Eventos como esse são essenciais para fortalecer o vínculo entre a universidade e a comunidade, permitindo que nossos alunos compartilhem seu conhecimento e contribuam para a promoção da saúde de maneira significativa. A interação direta com as gestantes nos possibilita entender melhor suas necessidades e desafios, o que enriquece ainda mais nosso trabalho acadêmico," concluiu a professora. 

Ao envolver-se ativamente em causas tão essenciais, o UniFOA continua a desempenhar um papel crucial na formação de profissionais conscientes e preparados para fazer a diferença em suas áreas de atuação. 

O evento também deixou claro que a colaboração entre diferentes cursos e áreas de conhecimento é fundamental para enfrentar os desafios da saúde pública de forma integrada e eficaz. Ao unir esforços em prol da promoção do aleitamento materno, os estudantes e profissionais envolvidos demonstraram que o trabalho em equipe é a chave para o sucesso na promoção de uma saúde mais equitativa e acessível para todos. 

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Na última quinta-feira (8), o Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou uma significativa ação social em parceria com a Defensoria Pública, em comemoração aos 70 anos de fundação da instituição. A Defensoria, que tem promovido comemorações itinerantes em diversos municípios, escolheu Volta Redonda para realizar essa parceria especial, que remonta a 2008 e inclui a realização de cursos, palestras e eventos conjuntos.

Durante a ação, defensores públicos e suas equipes ofereceram orientação jurídica e ajuizamento de ações, com a participação de estudantes do curso de Direito. Além disso, o Detran esteve presente emitindo documentos, enquanto alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia, além dos estudantes do Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) realizaram diversas atividades para o público que participou do evento.

Dario Aragão, coordenador do Escritório da Cidadania, expressou seu orgulho em poder promover essa ação conjunta com a Defensoria, especialmente em um momento tão significativo para a instituição. Ele já vislumbra um futuro repleto de novas iniciativas em benefício da população de Volta Redonda:

"É um orgulho imenso ter essa instituição parceira conosco hoje, realizando essa ação dentro da nossa instituição. Isso demonstra a solidez da nossa parceria e nos motiva a planejar ainda mais ações futuras em prol da população de Volta Redonda", afirmou Dario Aragão.

Desde 2008, mais de 5.000 estudantes do UniFOA já realizaram estágio junto à Defensoria Pública, seja de forma direta ou voluntária, evidenciando a força dessa colaboração. O coordenador regional da Defensoria Pública, Dr. Felipe Cambraia, destacou a importância dessa parceria:

"O UniFOA desempenha um papel fundamental na região para a Defensoria Pública. É uma grande alegria participar deste evento, que reflete o nosso compromisso com a população. Quando fui convidado pela Dra. Isabela, coordenadora geral de programas sociais da Defensoria, não hesitei em reorganizar minha agenda para estar aqui, pois é motivo de muita satisfação", declarou Dr. Felipe Cambraia.

Além dos atendimentos, a Defensoria Pública trouxe uma exposição que contou a história dos 70 anos da instituição, despertando curiosidade e entusiasmo entre os visitantes que passaram pelo Centro Histórico-Cultural. Dra. Isabela Menezes, coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI) e idealizadora do projeto, expressou sua satisfação com o sucesso da ação em parceria com o UniFOA:

"Fiquei agradavelmente surpresa ao conhecer a estrutura e o histórico do UniFOA em promover serviços de assistência à população. Isso contribuiu muito para o sucesso do nosso projeto, que busca acolher e atender a comunidade de forma eficaz", avaliou Dra. Isabela Menezes.

Encerrando o dia de atividades, cerca de 300 crianças e adultos atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, de Três Poços, foram agraciados com um jantar solidário. Estudantes do curso de Nutrição prepararam um cardápio especial que incluiu macarrão à bolonhesa, suco de caju e sorvete como sobremesa, encerrando a ação com um gesto de carinho e solidariedade.

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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.  

O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.    

Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:  

“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”. 

  

A mudança do olhar para a sigla LGBTQIAPN+  

Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.  

“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”. 

Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários. 

O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.   

“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”. 

O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.  

“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.   

Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.  

Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.

 

Um pouco da história da luta LGBTQIAPN+ no Brasil

A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.  

Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.  

Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.  

Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.   

Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.  

Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.   

Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.  

Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).

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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.  

O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.    

Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:  

“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”. 

  

A mudança do olhar para a sigla LGBTQIAPN+  

Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.  

“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”. 

Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários. 

O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.   

“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”. 

O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.  

“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.   

Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.  

Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.

 

Um pouco da história da luta LGBTQIAPN+ no Brasil

A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.  

Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.  

Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.  

Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.   

Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.  

Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.   

Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.  

Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).

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No dia 28 de maio de 2024, foi dada a largada oficial para as atividades do projeto "Pet-Saúde Equidade", uma iniciativa fruto da parceria entre o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e as secretarias de saúde dos municípios de Volta Redonda e Pinheiral, além da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos de Volta Redonda (SMDH). 

O projeto, intitulado "Agora é a vez delas! Pet-SAÚDE Equidade", busca promover uma abordagem intersetorial em conjunto com as políticas de Direitos Humanos. Ele proporcionará uma prática colaborativa entre profissionais e estudantes dos cursos de ciências da saúde e humanas do UniFOA, fortalecendo a educação interprofissional e contribuindo para as mudanças curriculares necessárias nas formações em saúde, alinhadas aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). O foco do projeto é a valorização das trabalhadoras e futuras trabalhadoras no âmbito do SUS, considerando aspectos como equidade de gênero, identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia e deficiências. 

O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-SAÚDE) está em sua décima primeira edição e tem como objetivo fortalecer o processo de integração entre ensino, serviço e comunidade, articulando o SUS e as Instituições de Ensino Superior (IES). O programa visa contribuir para a formação de futuros profissionais e criar condições para a valorização das trabalhadoras no SUS, em conformidade com o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS. 

"O Pet-SAÚDE é um programa essencial no universo do Ministério da Saúde. Ele promove a educação pelo trabalho, integrando a formação acadêmica com a prática profissional em saúde. Isso é fundamental para preparar nossos estudantes para os desafios reais do mercado de trabalho e para contribuir efetivamente com o sistema de saúde do país", explicou Alden dos Santos, coordenador do curso de Nutrição, professor dos cursos de Nutrição e Medicina do UniFOA e representante institucional do Pet-SAÚDE. 

O lançamento do projeto marca um passo significativo na promoção da equidade e valorização das trabalhadoras da saúde, reforçando o compromisso do UniFOA e das instituições parceiras em oferecer uma formação de qualidade, integrada e alinhada às necessidades do SUS.

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A segunda edição da ExpoFit - Exposição dos cursos de Design e Nutrição, foi realizada na última quarta-feira (22), atraindo cerca de 300 visitantes, entre estudantes, professores e funcionários, interessados em conhecer e degustar quatro produtos alimentícios inéditos e elaborados em sua totalidade por alunos dos dois cursos. O evento foi realizado durante a noite, no Centro Histórico Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em Três Poços.  

Nos estandes estavam expostos os produtos que foram criados segundo o Projeto Interdisciplinar, cuja proposta foi lançar um produto alimentício na categoria ‘extensão de linha horizontal’ de uma marca já existente, mas que não tinha ainda essa linha de produto. Foram confeccionados biscoitos, barra de cereal, muffin (bolo), e alfajor (doce argentino). O Design fez a extensão das marcas, a aplicação em embalagens e das peças publicitárias, e a Nutrição desenvolveu rótulos e produtos, com aproveitamento total dos alimentos. 

As professoras responsáveis por todo o projeto são Patrícia Rocha, da disciplina Produção Gráfica (Design), com 42 alunos participantes, e Kamila Nascimento, das disciplinas Bromatologia e Tecnologia de Alimentos (Nutrição), com 15 alunos. Os 57 estudantes dos dois cursos se dividiram em quatro grupos e trabalharam com o objetivo de criar uma produção real para o mercado, além de vivenciar uma ação verdadeira, como se fossem profissionais. A preparação da ExpoFit 2 levou cerca de dois meses. 

“Para os docentes, é válida a experiência de realizar um projeto interdisciplinar, pois a proposta visa a colocar o aluno em uma situação bem realista de trabalho, com a produção dos alimentos e toda a parte gráfica dos produtos. Através da exposição, o estudante vai ter esse aprendizado único, que somente em sala de aula não conseguiria. Por isso a proposta foi transformada em Projeto Interdisciplinar”, salientou Patrícia.  

Embalada no sucesso da primeira edição do projeto, feita no ano passada, a professora Kamila contou que “os alunos da Nutrição pedem para fazer parte, tanto que, no próximo, terei que colocar os 4º e 5º períodos, aumentando a participação. Com toda autonomia para trabalhar, eles conseguem aplicar a pesquisa, desenvolver o produto e manter a relação interpessoal, pois neste conteúdo precisam se ajustar, encontrar o ponto harmônico e vivenciar como se fossem profissionais”, explicou.    

  

Produtos da ExpoFit são avaliados por especialistas  

De acordo com o coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, na primeira ExpoFit realizada em 2023, o curso de Design desenvolveu embalagens como parte de avaliação de uma disciplina e convidou o curso de Nutrição para complementar a tabela nutricional dessas embalagens. A primeira exposição deu tão certo, que as organizadoras optaram por fazer a segunda edição em um espaço maior.    

“Na primeira versão, elaboramos o conceito de alimentos fit e, nesta edição, foi trabalhado o aproveitamento integral do alimento, que é a sua utilização de forma completa e não dispensa a casca, onde existem muitos nutrientes, sem confundir com o reaproveitamento, pois não foram usadas sobras de produtos”, afirmou Alden, acrescentando que “o grupo melhor avaliado será premiado com brindes. Mas a rica experiência de participar de um projeto tão real é um ganho para todos os envolvidos”. 

Durante a avaliação, os professores do curso de Design analisaram a embalagem (aplicação da cor, se está de acordo com a linha de alimentos e se seguiu a mesma identidade visual da ‘marca mãe’); cartaz de divulgação do produto; arte para outdoor; uma mídia alternativa (que seja inovadora), além do estande e display de mesa, onde ficaram expostas as embalagens. 

No curso de Nutrição, a avaliação dos professores levou em conta o aspecto sensorial, como sabor, aroma, textura, aparência; a lista de ingredientes da embalagem, para ver realmente teve o aproveitamento integral dos alimentos, além da tabela nutricional, que precisa estar dentro da legislação atual e é muito importante para o consumidor que adquire o produto. 

O grupo vencedor vai ser conhecido durante a entrega dos prêmios, que será feita pelo presidente da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), Eduardo Prado, e pela reitora do UniFOA, Ivanete Oliveira, em data a ser marcada posteriormente.  

A aluna do 3º período de Design Beatriz Perina, de 19 anos, afirmou que todo o processo - entre encontros, reuniões e produção -, foi demorado. “São muitos detalhes que precisamos ficar atentos, mas é gratificante ver tudo feito e montado. Aprendemos muito, como fotografar, montar cartaz, planejar a mídia alternativa, montar embalagens, coisas que geralmente não fazemos. Valeu muito à pena”, garantiu. 

Para a aluna Laura Machado, 20 anos, que está no 4º período de Nutrição, a experiência foi maravilhosa. “Em sala de aula temos contato com os produtos, mas não dessa forma, quando precisamos desenvolver um produto, montar a tabela nutricional, além do aproveitamento total dos alimentos. Foi proveitoso trabalhar em grupo e sair da zona de conforto, passando a lidar com pessoas de outro curso, tendo desafios e aprendendo juntos, porque sozinho ninguém chega a lugar nenhum”, ressaltou. 

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Na última sexta-feira, 17 de maio, aconteceu o 1º Fórum de Diversidade LGBTQIA+ de Barra Mansa com diversas ações durante todo o dia.  Estudantes dos cursos de Direito e Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), participaram do evento a convite do Escritório da Cidadania, guiados pelo professor Dario Aragão e sua assessora Carolina Gama. 

O evento começou pela manhã com audiências para procedimento de Requalificação Civil, isto é, alteração de nome e gênero da certidão de nascimento e audiências para realização de Conversão de União Estável para Casamento. A juíza e idealizadora do projeto Dra. Ana Carolinne Licasalio, da 1ª Vara Cível de BM, da Justiça Itinerante, foi quem realizou as audiências e trouxe a ação inédita na região.  

"A importância desse evento é principalmente gerar a normalização do direito das pessoas, da comunidade LGBT. Vivemos em uma sociedade bastante violenta e retrógada, com essa ação, procuramos gerar maior visibilidade para eles", disse a juíza que completou, “É muito bom você participar de um momento de renascimento, participar da alegria deles”, comemorou a doutora.  

Os alunos de Nutrição contribuíram com o evento distribuindo bem-casados produzidos no Laboratório de Técnica e Dietética, com tabela nutricional e logo, além de panfletos para os casais que se casaram no dia. Os estudantes que estiveram no evento fazem parte do programa Pet-SAÚDE com o tema “Equidade” este ano. Carolina de Araújo, aluna do 3º período, falou sobre como é participar de atividades como essas. "Poder estar presente em um momento tão único para esses casais é deslumbrante, ainda mais podendo oferecer a eles o bem-casado que é um símbolo de união, e que fizemos com muito carinho no nosso laboratório de dietética. É colocar em prática nosso aprendizado para ver esses sorrisos tão apaixonados". Ao todo foram sete alunos e três professores do curso de Nutrição envolvidos na ação. 

Para os alunos do curso de Direito, foi permitida a participação e auxílio às audiências que ocorreram por toda manhã. Rafael Alves, aluno do 8º período, frisou a satisfação de estar inserido e vivenciar na prática o exercício da profissão. “Traz uma bagagem e experiência muito boa por acompanhar a audiência, auxiliar e ver como é o todo o desenvolvimento até a sua conclusão".  

Rafael, que já está no final do curso, pretende advogar e ajudar a comunidade LGBT. "A gente sabe das minorias existentes e do preconceito enraizado, eles precisam dessa voz e garantias que já são deles, mas ainda encontram dificuldades em exercê-las. O UniFOA estar abraçando a causa, fazendo presença nesses eventos demonstra o quanto a Instituição se importa, respeita e acolhe a ideia. É muito bacana e necessário esse tipo de apoio”, finaliza o futuro advogado.

A manhã foi de muita emoção e acolhimento. Juntos há 2 anos, Nilson Pires Junior, morador de Barra Mansa, pode casar-se com seu companheiro, Guilherme Pires, na presença de familiares e amigos. "É uma experiência incrível, por ser do interior, a gente já sofre os paradigmas de cidade pequena, qualquer passo, qualquer coisa que fazemos, somos julgados. É muito importante ver uma ação que acontecia sempre nas cidades grandes, acontecer aqui para a gente". 

No período da tarde, aconteceu o 1º Fórum da Diversidade com mesas de debate, palestras e assuntos pertinentes ao evento, mediados por Cristiane Fernandes, presidente do Instituto Paratodes. “A gente intercede pela população LGBT desde 2022. Buscamos criar projetos, participar de eventos desse tipo que apoiam a nossa causa. Buscamos a legitimação, fazer com que as leis funcionem. Mas a gente ainda tem muito a crescer.” 

O evento reuniu público de várias cidades da região Sul Fluminense. 

 

Confira os registros desse dia:

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Representantes dos cursos da área da saúde se reuniram recentemente para definir o cronograma inicial das atividades de capacitação destinadas a estudantes, tutores e preceptores no Programa de Educação pelo Trabalho (Pet-SAÚDE), do Ministério da Saúde. A reunião, que contou com a presença dos coordenadores dos cursos de Odontologia, Nutrição e Educação Física, bem como dos coordenadores dos grupos de Medicina e Enfermagem, além do orientador de serviço, professor Ailton Carvalho, foi marcada pela discussão de estratégias para promover o desenvolvimento profissional e aprimoramento dos envolvidos. 

O encontro teve como objetivo principal estabelecer um plano de ação para a capacitação dos alunos, tutores e preceptores, visando garantir a excelência na formação acadêmica e na prática clínica. Ao reunir coordenadores de diferentes cursos e grupos do PET, a iniciativa busca integrar conhecimentos e experiências, proporcionando uma abordagem interdisciplinar e abrangente. 

Foram discutidas formas de incentivar a participação ativa dos alunos nas atividades de capacitação, bem como a importância do papel dos tutores e preceptores no processo de aprendizagem. 

Já a Professora Lucrécia Loureiro, coordenadora do grupo da Enfermagem no PET, ressaltou o papel essencial dos tutores e preceptores na orientação e supervisão dos alunos durante as atividades práticas. "Nossos tutores e preceptores desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos futuros profissionais de saúde. Por isso, é importante investir em sua capacitação e atualização constante", enfatizou. 

O Professor Ailton Carvalho, orientador de serviço do PET, enfatizou a necessidade de alinhar as atividades de capacitação com as demandas e desafios do mercado de trabalho. "Nosso objetivo é preparar os alunos para enfrentar os desafios da prática clínica e contribuir para o avanço da saúde pública. Para isso, é fundamental que estejamos sempre atualizados e em sintonia com as melhores práticas e tendências do setor", concluiu. 

Com a definição do cronograma inicial de atividades de capacitação, a expectativa é que os alunos, tutores e preceptores possam iniciar em breve um processo de aprendizado contínuo e enriquecedor, contribuindo para a formação de profissionais de saúde altamente qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade. 

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