A participação do UniFOA na Expo Favela Innovation RJ foi um sucesso. De sábado (29) até segunda-feira (31), três grupos de estudantes de Engenharia tiveram a oportunidade de expor trabalhos em stands na maior feira de inovação e empreendedorismo do 4º setor, que conecta a favela e o asfalto, sediada na Cidade das Artes - Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Além disso, no domingo (30) à tarde, a instituição também se destacou na Arena Universitária. Um espaço dedicado exclusivamente a dez Instituições de Ensino Superior, onde três professores e dois egressos do UniFOA fizeram uma roda de conversa sobre Economia Criativa.
Mediada pela professora Marilia Rios, o bate-papo reuniu grande público, e contou com a participação dos professores Glauter Jannuzzi e Rafael Lima, que com os egressos Márcia Louise, formada em Design, e Oséias Arnaldo, formado em Publicidade e Propaganda, abordaram sobre o assunto. Eles detalharam sobre suas experiências na economia criativa, como empreendedores, no viés do impulsionamento à inovação e transformação.
Todos relataram sobre suas experiências profissionais e além do incentivo ao empreendedorismo e da realização de sonhos, houve ampla explanação acerca da importância de líderes humanizados e do quão desafiador é persistir quando se tem o próprio negócio.
"Acho que todo mundo deveria ser incentivado a empreender. Não é nada fácil, mas vale muito a pena. E quanto ao tema em si, eu trabalho com criatividade e a economia criativa está muito presente na minha empresa. Acredito que ela está aí para mudar o mundo", defendeu Márcia Louise.
Produto de TCC em exposição
Com o projeto "Medidor para gerenciamento de energia elétrica em residências de famílias de baixa renda", Sabrina Gabriele Oliveira da Cruz, Isabelle Dias Gomes e Laryssa Lemos dos Santos expuseram o protótipo que foi o produto do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em Engenharia Elétrica.
Durante o evento, Laryssa expressou a satisfação dessa experiência. "Está sendo incrível poder estar aqui com o nosso projeto de TCC e mostrar a nossa ideia para a população. Essa é uma feira da favela, então, a proposta se encaixa exatamente nessa exposição. Como a gente se formou agora, não tivemos oportunidade ainda de participar de eventos desse tipo, e fechar com chave de ouro, poder estar aqui mostrando o nosso projeto", comemorou.
Já no primeiro dia da Expo Favela, os expositores passaram por uma pré-banca de avaliação, além de a todo momento terem a chance de apresentarem a investidores em potencial. Apesar da tensão, principalmente pela expectativa de seleção para etapa nacional, Laryssa destacou os comentários que receberam: "Foram muitos feedbacks positivos quanto ao projeto, todos falando que a ideia é muito bacana".
Protótipos da Engenharia ABI reforçam eficácia da metodologia baseada em projetos
Os outros dois trabalhos participantes da Expo Favela foram protótipos desenvolvidos por estudantes da Engenharia ABI (Área Básica de Ingresso). A aprovação para exposição no evento já foi um reforço que valida a eficácia da metodologia baseada em projetos - Project Based Learning (PBL) - adotada no Centro Universitário de Volta Redonda.
A partir dessa aprendizagem, os alunos exploram problemas reais das empresas em busca de soluções únicas e inovadoras, com o desenvolvimento de projetos, para atuação em qualquer cenário. Como foi o caso dessa oportunidade, na capital fluminense, com o "Protótipo de um seguidor solar para placas solares", dos graduandos Arthur Alves Meister, Ingrid Mangia Barros, Nicolas Silva de Paula e Pedro Ronsisvalle Maciel Toledo; e o "Semáforo automatizado para Pessoas com Deficiência", feito pelos estudantes Ellen Cardoso Silva Nascimento, Millena Otogalli de Freitas, Nycolle Schimoncy da Silva, Pedro Felipe e Roger Teixeira Menenguci de Almeida.
"Essa foi uma oportunidade maravilhosa e muito gratificante, uma realização do que a gente não imaginava que poderia acontecer. O projeto que era para passar de período, fez a gente chegar até aqui. Essa feira está abrindo portas e o UniFOA também, porque se a gente não tivesse que fazer esse trabalho, não estaria aqui. Estamos muito felizes e realizados", frisou Ellen.
A aluna expositora contou ainda que muitos investidores se interessaram pela proposta e receberam muitos elogios e ideais de pessoas que necessitam dessa acessibilidade para agregar. "A gente quer mesmo que esse projeto aconteça, cresça e se torne uma realidade. Pensamos em aplicar talvez no nosso campus [Olezio Galotti, em Três Poços], na saída onde tem o semáforo, e em outros lugares de Volta Redonda", revelou.
Troca de experiência
Além de expor, os alunos também puderam fazer networking e conheceram uma diversidade de ideais e negócios dos demais expositores, além de receber sugestões para incrementar o projeto. Como citou o estudante Nicolas Silva de Paula, um dos responsáveis pelo outro projeto da Engenharia ABI: "Protótipo de um seguidor solar para placas solares", com Arthur Alves Meister, Ingrid Mangia Barros e Pedro Ronsisvalle Maciel Toledo.
"É muito maneiro você poder chegar aqui com um protótipo assim, receber ideias de pessoas diferentes sobre como melhorar ele, como você pode talvez investir de uma forma melhor pra você realmente viabilizar esse projeto pra ser desenvolvido melhor. Estou muito feliz e agradeço muito mesmo ao UniFOA por essa oportunidade", celebrou Nicolas, entusiasmado.
Ponte entre Expo Favela e UniFOA
A participação do Centro Universitário de Volta Redonda nesse evento aconteceu por uma conexão feita pela supervisora de Registro Acadêmico, Priscila Dantas. Em conversa com Maira Magalhães, que está trabalhando na Expo Favela, Priscila soube que a feira poderia ser um excelente evento para o UniFOA. E seu papel foi mediar o contato entre ela e a instituição.
"Foi extremamente gratificante presenciar o resultado dessa ponte na materialização da participação do UniFOA nesse evento, que teve repercussão estadual, e ver nossa marca brilhando, num evento de grandes proporções", declarou Priscila, que também foi prestigiar o evento.
Apoio da instituição
A oportunidade foi abraçada pelo presidente da FOA, Eduardo Prado, e pela reitora do UniFOA, professora Ivanete Oliveira, que apoiaram e viabilizarmos a participação dos alunos, professores e egressos em cada detalhe.
"Em nome da nossa instituição, agradeço imensamente a todos os nossos discentes, docentes e técnico-administrativos que possibilitaram a participação do UniFOA na Expo Favela 2023. A conexão de todo esse coletivo reuniu saberes e compartilhamento de conhecimentos que estão inspirando pessoas", ressaltou a professora Ivanete.
A reitora ainda observou o impacto positivo de mostrar como a educação pode transformar vidas é inestimável. "Juntos, demonstramos que o poder do ensino vai além dos muros da academia, alcançando e empoderando comunidades inteiras. Parabéns por esse brilhante trabalho", finalizou.
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Fotos: Daniel Ramalho
Para quem quiser conferir mais detalhes sobre como foi a participação do UniFOA na Expo Favela Innovation RJ, mais fotos e vídeos podem ser conferidos nas redes sociais da instituição.
Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ
Os alunos Gabriel Alberto Rodrigues, Bruno Lima dos Santos e João Gabriel dos Santos Dias Moura Matos, do curso de Engenharia ABI (Área Básica de Ingresso), do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, receberam a notícia de que dois dos seus artigos foram aprovados para apresentação no 51° Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE 2023). Com o tema central “ABENGE 50 anos: Desafios de ensino, pesquisa e extensão na educação em engenharia”, o evento, considerado o mais importante fórum de discussão sobre a formação e o exercício profissional em Engenharia no Brasil, será realizado de 18 a 20 de setembro, no Rio de Janeiro.
O primeiro artigo, intitulado “Explorando sinergias: a iniciação científica que conecta pesquisa em inteligência artificial à indústria siderúrgica”, será apresentado na área de Integração com empresas, no modelo técnico. O trabalho aborda sobre a utilização de redes neurais artificiais para evitar erros no processo de encruamento e a iniciação científica que pesquisa sobre inteligência artificial e como ela pode ser aplicada na indústria siderúrgica.
Já o segundo artigo, intitulado “Uma proposta para utilização de escória de Aciaria LD em artefatos de concreto – uma experiência com a abordagem de aprendizagem baseada em projeto”, será apresentado na área de Metodologias e Avaliação do Ensino-Aprendizagem, também no modelo técnico. “O estudo descreve a metodologia de ensino adotada no UniFOA , além de apresentar uma solução para a problemática apresentada, ou seja, da escória acumulada no bairro Brasilândia”, explica Gabriel Alberto Rodrigues, estudante do 1° período.
Após a aprovação dos seus artigos, Gabriel compartilhou seus sentimentos em uma publicação comemorativa em seu perfil do LinkedIn. Com entusiasmo, ele expressou: “É uma conquista que me enche de orgulho e gratidão, e eu não poderia deixar de expressar minha imensa alegria”.
O estudante também compartilhou sua visão sobre as vantagens profissionais e acadêmicas dessa conquista. "Pensando profissionalmente, é algo muito importante, pois além de agregar para futuros processos, como pós-graduação, mestrado e doutorado, é uma oportunidade incrível de networking, ampliando a rede de contatos que temos. Já academicamente, isso é muito importante, pois além de aprendermos a 'escrita técnica', também estamos agregando conhecimentos que são de extrema importância para nossa formação profissional, como a gestão de projetos, comunicação e apresentação", afirmou Gabriel.
O Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE) é promovido pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (ABENGE) e organizado em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ). O evento reúne gestores, representantes de órgãos oficiais, instituições de ensino, empresas, professores, pesquisadores, profissionais e estudantes interessados na melhoria da formação em Engenharia e no desenvolvimento da Engenharia Nacional.
Alunos da primeira turma do primeiro semestre do ciclo básico das Engenharias do UniFOA, que iniciaram as aulas no novo modelo de Área Básica de Ingresso - Engenharia ABI - apresentaram seus projetos finais do semestre. Todos os alunos das cinco Engenharias: Mecânica; Elétrica; Produção; Civil e Ambiental estão reunidos no novo Sistema ABI, cuja proposta oferece aulas práticas favorecendo a compreensão, argumentação, o pensamento lógico e as ideias. As apresentações aconteceram no prédio das Engenharias, no Campus Três Poços, na sexta-feira (01/07), diante de professores presentes de forma presencial e virtual.
A Engenharia ABI é baseada em projetos e práticas e esta é a primeira turma que apresentou este modelo de ensino inovador que o curso passou a oferecer em 2022. Agora os alunos das cinco engenharias fazem o ciclo básico (do primeiro ao quarto período) juntos. Ao invés de somente receber aulas teóricas e fazer provas, o aluno apresenta e defende seus projetos e, desta forma, vai estar mais preparado para o mercado de trabalho, por lidar com a prática desde o início do curso. Os alunos foram agrupados em equipes, tiveram liberdade para escolher seus temas e receberam mentoria e orientação dos professores.
Os projetos
Um dos trabalhos foi sobre reciclagem de gesso. As sobras (e o desperdício) deste material é grande e é possível dar outra finalidade ao gesso através da reciclagem. O grupo criou um protótipo com impressão 3D que possibilita a reciclagem deste material que já foi usado e que sobrou - e que se não for destinado a outro fim, prejudica o meio ambiente.
O segundo projeto defende novos destinos às garrafas pet (RePET). Os alunos visitaram uma usina de reciclagem de lixo em Volta Redonda e desenvolveram o desenho de uma máquina de extrusão, em modelo 3D, capaz de dar outras finalidades àquele material inicial.
Pedro Ronsisvalli Maciel Toledo, futuro engenheiro elétrico, está entusiasmado com a novidade: “Eu nunca tinha passado por nada parecido e nem imaginava. Como está sendo o ciclo básico de todas as Engenharias integradas, eu estou vendo muita coisa que não esperava ver, e outras que eu esperava logo de início e não estou vendo, como as aulas de cálculo, por exemplo, que não tivemos. Segundo ele, os professores estão bem focados nos projetos. “Acredito que desta maneira o aluno já vai chegar ao final do curso muito mais preparado para fazer um projeto, já vai sair daqui com boas práticas e quanto ao trabalho, já vai ter mais noção de prazos, inovações e ideias”.
Victor Hugo do Vale Rodrigues, que pretende se formar em Mecânica também está animado com o novo modelo de aprendizagem: "A gente sai do convencional, das aulas maçantes de ouvir o professor falando e passando o exercício e acabou ali. Com a ABI a gente já tá batendo em cima da parte prática, aprendendo na prática como efetivar nosso trabalho e isso é muito bom pra gente que, quando for pra área, já vai estar muito mais preparado e habituado a fazer o trabalho correto”.
O fato de muitas empresas oferecerem vagas somente para profissionais com experiência prática também ajuda os alunos a terem uma visão vantajosa do modelo ABI: “Com as aulas só teóricas, não dá pra agregar experiência prática e este formato vai nos ajudar muito neste sentido de já iniciar com a mão na massa”, afirmou Nicolas Silva de Paula, que pretende se formar em Elétrica.
Vinícius Barreto Vidigal, futuro engenheiro mecânico está achando as aulas super dinâmicas: “As provas convencionais estão sendo ignoradas e isso é legal, porque a pessoa pode ser muito boa, mas na hora na prova escrita não tem um bom rendimento, enquanto que na prática a pessoa é excelente e isso é o que mais importa e só nos traz vantagens".
Samantha Grisol, professora da ABI, Ambiental e Produção, conta como está sendo a experiência com os alunos no Sistema ABI: “No início eu percebi uma curiosidade enorme com esta alteração no modelo de ensino. Precisamos de muito diálogo, explicações e exemplos. Nós oferecemos orientação com os conteúdos e com os projetos desde a primeira semana de aula e assim, os alunos foram se adaptando e enxergando a nova rotina sobre a maneira como se desenvolveriam neste modelo. De nossa parte, essa primeira experiência superou as expectativas, pois oferecemos, por exemplo, alguns projetos para eles trabalharem, que mesmo tendo um foco ambiental, envolvia as cinco engenharias e os alunos abraçaram a ideia da melhor maneira, indo muito além do que havíamos proposto”.
Educação disruptiva
A proposta do Sistema ABI está apoiada na educação disruptiva, cuja ideia principal é romper com o estabelecido para melhorar o existente e foi idealizado pela faculdade, por cerca de 20 profissionais da área. É a proposta da Educação do Século 21 colocada em prática no UniFOA desde o primeiro dia de aula.
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