
Estudantes de Medicina tiveram as boas-vindas no UniFOA com seminário de apresentação do curso, na segunda-feira, dia 8, no Auditório William Monachesi. Assim foi dado o primeiro passo dos ingressantes no Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços. Momento também de retorno dos veteranos que, com o início deste segundo semestre, sobem mais um degrau rumo à conquista do diploma.
O coordenador do curso, Júlio Aragão, foi quem ministrou a explanação, com um breve histórico da Medicina do UniFOA, exibição e abordagem sobre a estrutura das salas de aula e laboratórios, com atualizações sobre reformas dos espaços e novas propostas para os mesmos, além de aquisições de instrumentos, como microscópios.
Entre as considerações, o professor valorizou o protagonismo dos estudantes na realização do congresso anual e destacou também a importância das ligas acadêmicas do curso, que são muito atuantes. Nessa oportunidade, ele noticiou que além das revistas já existentes, haverá mais duas específicas da Medicina.

Júlio se colocou à disposição dos estudantes, bem como garantiu a disponibilidade dos demais professores da graduação. Ele apresentou o plano de ação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) 2021/2022 da Medicina. Nele, constam as oportunidades de melhoria, metas, resultados, prazos e metodologias para coleta de evidências.
Com calouros e veteranos reunidos, o coordenador aproveitou para reforçar que a prática de trote é crime, e incentivou que os estudantes confraternizem de forma divertida e saudável.

Na expectativa para realizar o sonho de cursar Medicina, as ingressantes Natália Lupe, de 24 anos, e Rita Dornelas, de 29, se animaram já na apresentação. Os diferenciais da instituição não são novidade para a Rita, que é egressa do Centro Universitário de Volta Redonda.
“Me formei aqui em Enfermagem, em 2016. Adoro o campus, a metodologia do UniFOA. A expectativa é grande e estou muito feliz em retornar”, afirmou a caloura, que está disposta a enfrentar os desafios de conciliar os estudos, o trabalho e a maternidade.
Nessa mesma rotina, Natália também está motivada e sentiu segurança com a proximidade da coordenação desde o primeiro momento. “É muito legal ver que tem essa acessibilidade com o coordenador, traz uma tranquilidade”, pontuou, se referindo à fala de Júlio Aragão sobre ter horários reservados para atender estudantes e também a disponibilização de seu contato para tratar de assuntos estudantis.

Após a apresentação geral, o segundo momento com os ingressantes foi um acolhimento, já em sala de aula, com introdução a informações importantes para a rotina universitária e direcionamento específico sobre a formação dos futuros médicos. Essa abordagem foi realizada novamente pelo coordenador, Júlio Aragão, e pelo supervisor do Módulo I, professor Rodrigo Freitas.
As competências para ser um bom médico se destacaram entre as abordagens: “Ser socialmente responsável, comprometido com a sustentabilidade, a defesa da cidadania, diversidade, dignidade humana e do SUS”.
Também foram explicadas como funcionam as avaliações, atividades e dinâmicas, além de contextualização quanto aos desafios da profissão. Outro ponto levantado foi a importância da eleição para representante de turma.

Ainda na segunda-feira, aconteceu a apresentação do SPI (Setor Pedagógico Institucional) para os calouros e eles receberam orientações sobre o uso das ferramentas digitas de ensino remoto do UniFOA, nos laboratórios de Informática do prédio da Engenharia.
Na próxima quarta-feira, dia 10, haverá visita à Biblioteca Central do UniFOA, às 14 horas e apresentação do Diretório Acadêmico e da Atlética do UniFOA, às 15h10, nos laboratórios de Informática do prédio da Engenharia.
Para receber calouros e veteranos, o UniFOA preparou um mês inteiro com programação especial. As atividades e palestras começaram no dia 1º de agosto, de forma on-line, e nesta semana a recepção acontece presencialmente para todos os cursos. Confira o cronograma completo do Start 2022.2 que segue até 31 de agosto.
O UniFOA está com inscrições abertas para o processo seletivo de tutores e estudantes para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) 2022/2023. As vagas são destinadas a alunos (a partir do 2º período) e professores dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Medicina, Nutrição e Odontologia, desde que atendam aos requisitos que constam no edital do programa.
Os interessados devem se inscrever até o dia 25 de julho pelo link: https://forms.office.com/r/CQKQP6kKvz. Em cada curso, serão selecionados oito estudantes e um docente após avaliação classificatória conforme os critérios descritos no edital abaixo. No mesmo documento, os candidatos podem conferir os detalhes quanto a bolsas e outras informações sobre o PET-Saúde.
10ª Edição - Gestão e Assistência
Com a finalidade de aprimorar o processo de promoção da integração entre ensino - serviço e comunidade como parte da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), o Ministério da Saúde (MS), por meio da sua Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), lança, em 2022, a 10ª edição do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde).
Com o tema “Gestão em Saúde e Assistência à Saúde”, o edital ofertará bolsas para os docentes, os profissionais de saúde e os estudantes de graduação, com o objetivo de estimular práticas de ensino-aprendizagem na realidade do trabalho em saúde, de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Saiba mais aqui.

Foram cerca de 1.200 inscritos no 13° Congresso Paulista de Infectologia, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de junho, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital São Paulo. Aluno do 11° período de Medicina, João Matachon e a professora Maria Cristina Carvalho do Espírito Santo voltaram para casa com a conquista do trabalho apresentado por eles na Categoria Apresentações Orais - em que tinham 200 trabalhos inscritos, sendo 50 nessa categoria.
O estudo apresentado no evento, “Avaliação da Eficácia da Vacinação de Hepatite B em pacientes com Esquistossomose Mansoni Hepatoesplênica no Hospital das Clínicas”, levou o melhor lugar na cerimônia de encerramento, para comoção dos autores. “A doença tropical acaba perdendo atenção diante de outros assuntos em foco nesse momento”. A aceitação do tema da apresentação foi uma grata surpresa para a dupla, já que outros temas são priorizados em tempos de epidemias e endemias.
Para Maria Cristina, que também compõe o corpo docente da USP, o trabalho culminou em uma vontade que há muito nutria: desenvolver a integração das duas faculdades, em uma grande oportunidade de adquirirem um conhecimento amplo sobre a Infectologia. Maria Cristina começou a desenvolver um projeto com João, que já havia desenhado a ideia, porém não escrito. Este, que seria o projeto de vacinar todos os pacientes do ambulatório do Hospital das Clínicas, com diversas vacinas. A partir desse trabalho, há 4 anos, pensaram documentar os dados que foram encontrados nesse trabalho. “Aí que entra o projeto do João. Desenvolvemos juntos, passou por Comissão de Ética da USP e cumpriu todos os processos e validações necessárias”.

A professora não poupou elogios ao aluno. “O João é muito dedicado e empático, foi uma grande felicidade trabalhar com ele”. Ela também explicou que, durante o processo de pesquisa, eles desenvolveram um cronograma e em partes presenciais e online, com validação e avaliação, construíram o trabalho apresentado. “O João fez uma apresentação brilhante!”
“Há alguns anos, tive o prazer de, junto da Prof.ª Dr.ª Maria Cristina, estudar e pesquisar sobre a esquistossomose, uma doença tropical negligenciada que afeta milhões em todo o mundo. Assim, ver esse trabalho ter conquistado a primeira coleção em um dos maiores eventos científicos de nosso país foi uma vitória imensurável e uma alegria sem dimensões”, comemorou o futuro médico em uma postagem em sua rede social.
Maria Cristina comentou sua admiração por Projetos de Iniciação Científica, que nesse caso, foi trabalhado em ambas faculdades. “O aluno alcança acesso a algumas ferramentas acadêmicas que durante o curso de formação, às vezes não conseguimos passar a tempo”, comemora.
Professores e outros profissionais de Medicina se reuniram nesta sexta e sábado (03 e 04) para debater a revisão e reformulação do currículo do curso, para um currículo por competência.
O encontro, realizado no campus Três Poços, foi liderado pela pedagoga e doutora curriculista Cássia Ferri, de Blumenau, Santa Catarina, e é estruturado na ideia de construção de um currículo por competências. Desde o início deste ano os encontros já vinham ocorrendo de forma remota, mensalmente, e este é o primeiro em modo presencial.
Na sexta feira, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, que é o responsável por fazer essa reformulação do currículo, com o apoio dos profissionais do SPI (Setor Pedagógico Institucional) e do PEI (Procuradoria Educacional e Institucional) reuniram-se durante todo o dia para discutir os principais eixos a serem adotados para efetivação da proposta.

O trabalho de Cássia, segundo os profissionais envolvidos, tem ajudado muito nas reflexões necessárias para as alterações do processo. “De forma mais efetiva, sua presença envolve os professores e traz essa ideia de currículo por competência pra dentro da instituição de um jeito mais organizado, mais estruturado e bem fundamentado, principalmente”, afirmou Bruna Casiraghi, responsável pelo SPI.
“Não é mais possível pensar que nós podemos formar profissionais nos nossos cursos de Medicina ou nos nossos cursos de formação que não estejam preparados para esses desafios do futuro. Então eu louvo a iniciativa do UNIFOA neste sentido, porque é muito importante que a instituição se prepare, se organize para preparar profissionais para o século vinte e um, para que estes se apropriem de conhecimentos, habilidades, atitudes e ferramentas que possibilitem um futuro com mais qualidade e que eles consigam de forma muito competente enfrentar os desafios”, afirmou Cássia.

No sábado ocorreu um novo encontro, híbrido, com todos os professores do curso para discutir e definir a implantação do novo currículo.
O coordenador Júlio Aragão afirmou que o curso está caminhando muito bem, graças a este trabalho que está sendo desenvolvido pela especialista em currículos: “Nós já estabelecemos as seis principais competências do médico e com isso estamos trabalhando agora de que maneira o nosso currículo vai se comunicar com essas competências. Então, basicamente agora vamos desenvolver cada uma dessas seis grandes competências do médico”, finalizou o coordenador.

O cuidado com doenças raras foi tema do Júri Simulado realizado com o 1º Módulo de Medicina do UniFOA, na terça-feira (11), no Tribunal do Júri – no prédio do Direito, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços.
A proposta faz parte da Metodologia Ativa do Eixo Transversal Saúde e Sociedade, supervisionado pela professora Márcia Cardoso, idealizado pelo professor de Saúde e Sociedade, Geraldo Assis Cardoso, e contou com mais de 60 estudantes.
Caso

O caso escolhido para a simulação é de uma família paranaense que vive uma saga de ter dois filhos, de 13 e 10 anos, com doença degenerativa, com apenas sete casos no mundo. Eles foram diagnosticados com uma mutação genética raríssima e incurável e dependem de ajuda e vaquinhas para pagar pelos exames e tratamentos.
O contexto dessa história para o Júri Simulado, com argumentos de defesa e acusação, foi sobre os desafios de conseguir autorização e financiamento através do SUS para atender essas necessidades de casos raros.
Pois houve um episódio em que a família precisou fazer bingo para arrecadar recursos e realizar um procedimento, que custou entre R$ 9 mil e R$ 15 mil, que possibilitou a descoberta de mutação no gene VPS 41.
Preparação

A professora Márcia Cardoso explicou que a cada semestre é escolhido um caso real para que os alunos tenham contato, desde o 1º módulo, com situações que serão vivenciadas pelos futuros médicos. Uma atividade que faz parte dos diferenciais do Curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda.
“É fundamental que eles conheçam as políticas do SUS, como são as diretrizes, e também quanto à rede privada. Essa proposta de ter um grupo de defesa e outro de acusação é para que eles entrem no mercado de trabalho entendendo os lados e preparados”, sintetizou a professora.
A turma recebeu as orientações e cartilha das políticas públicas do Sistema Único de Saúde para que pudessem se preparar para a simulação, a partir do conteúdo sobre ampliação da detecção de doenças raras.
Experiência empolgante

Os acadêmicos se empolgaram com o Júri Simulado, que foi avaliado com sucesso tanto por eles quanto pelos professores. A estudante Júlia Zambelli, de 17 anos, representou Elaine dos Santos, mãe das crianças que sofrem com a doença, foi uma das participantes que chamou atenção por ter se emocionado com a experiência.
“Adorei viver essa experiência, porque a gente estudou sobre o caso e as diretrizes. Eu me emocionei no depoimento tanto por representar essa mãe quanto por estar no Júri Simulado, senti toda a tensão. É muito empolgante estudar com uma prática como essa, já viver desafios como esse logo de início”, declarou a acadêmica de Medicina.
Júlia disse ainda que pesquisou muito sobre o caso e inclusive seu grupo encontrou um perfil nas redes sociais em que a família pede ajuda financeira para os tratamentos.

Sempre de portas abertas à comunidade, o UniFOA recebeu, na última quarta-feira (04), a turma do terceiro período de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) do campus Pinheiral. Muito mais que uma visita, os estudantes tiveram uma aula prática de anatomia no prédio de Medicina, no Campus Três Poços.
Essa oportunidade aconteceu através do programa OpenLab, é uma das propostas do UniFOA para que alunos externos possam aprender com professores dos cursos do Centro Universitário nos laboratórios.
Dessa vez, quem ministrou a aula – de Anatomia Geral - foi o professor Igor Dutra Braz. Ele focou em ensinar sobre o funcionamento dos braços do corpo humano, tema que já havia sido trabalhado com a turma, segundo a professora Camila Monteiro Siqueira, que leciona a disciplina de Anatomia e Fisiologia Humana aos estudantes do IFRJ.
“Mostrei os aspectos anatômicos e funcionais dos ossos, articulações, músculos, vasos sanguíneos e nervos dos membros superiores. Eu sugeri temas à professora e ela escolheu esse, pois os alunos já tinham aprendido a parte teórica” explicou o professor.

A professora Camila contou que a turma se interessou pela visita e foi uma grata surpresa saber dessa oportunidade oferecida pelo UniFOA. E todos se mobilizaram para poder estar presente nesse momento.
“Eles tinham muita vontade de ter aula prática, tanto que todos vieram. Sem dúvida, essa vivência agrega muito para o aprendizado e foi excelente para complementar com o conteúdo que eles têm nas aulas teóricas.

O encantamento tomou conta dos onze estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas, que saíram do laboratório já com vontade de retornar para uma próxima experiência. Esse momento superou as expectativas da turma, como declarou a aluna Jeniffer dos Santos Oliveira, de 23 anos, com muito entusiasmo.
“Foi ‘maneiraço’ conhecer melhor cada detalhe. Uma aula prática faz toda a diferença e me deixou ainda mais apaixonada pela profissão. Ter as explicações do professor e visualizar ao mesmo tempo com certeza nos ajuda a entender melhor”, destacou.
O OpenLab é um dos programas que faz parte do UniFOA Experience, um guia para as famílias e escolas que desejam conhecer mais o Centro Universitário. No caso do OpenLab, a Instituição abre as portas dos laboratórios para que os estudantes externos possam ter uma aula com os professores dos cursos.
Outros serviços ofertados para que a comunidade vivencie o UniFOA são: Visita Orientada, #PartiuUniFOA, Universitário por um Dia, Pocket Live, Maratona Enem, UniFOA Talks e Portas Abertas.
Os interessados podem solicitar a visita através do formulário no site; pelo telefone (24) 3340-8400 - Ramal: 8508 | 8372; pelo WhatsApp: (24) 999795117; ou por e-mail: eventoseprojespeciais@foa.org.br.
O Curso de Medicina, pensando na humanização do processo e, também, em auxiliar o aluno a lidar com o cadáver como instrumento para aquisição de conhecimentos realizou, por meio do Eixo Transversal Medicina e Humanidades, a Oficina de Aproximação ao Cadáver. A aula, que foi voltada aos calouros, aconteceu nesta sexta-feira (11), no campus Olezio Galotti, em Três Poços.
O “tributo ao cadáver” é uma recepção humanizada. Os calouros recebem preparo psicológico e acompanham uma reflexão sobre quem era aquela pessoa, cujo corpo agora se destina a servir de objeto de estudo. “Trazemos a importância desse encontro e do quão precioso é ter um cadáver disponibilizado a esta função, que consideramos sagrada. Queremos também trazer estes alunos para reflexões sobre o respeito àquele corpo”, explicou Sônia Moreira, professora supervisora do Eixo Transversal Medicina e Humanidades.

Acolhimento | Medicina
A iniciativa surgiu a partir da percepção do sofrimento que os calouros expressavam diante do encontro com o anatômico e o cadáver. “Isso vem para mostrar aos alunos o que está por vir. É cuidar de pessoas a partir de pessoas. Aproximamos o aluno à questão do anatômico e do cadáver como objeto de aprendizagem”, explicou a professora.
Caio Túlio Esteves, 27 anos, psicólogo e aluno do primeiro semestre de Medicina explica que esta não é a primeira vez que viveu a experiência de estar no anatômico e considera muito importante ter passado pela oficina do UniFOA: "eu acho importante esta experiência de receber uma aula de aproximação ao cadáver porque a maioria dos alunos não havia vivido isso. A falta dela poderia gerar desconforto físico, porque alguns chegam a passar mal e outros poderiam ter um desconforto emocional. Até vínculos religiosos podem influenciar nesta experiência. Então fazer a leitura do poema ao cadáver desconhecido, receber uma aula de anatomia, com uma música suave num ambiente muito tranquilo, com uma fala responsável, com a professora orientando, tudo contribuiu para a experiência ser rica para todos. Cada aluno tem a sua singularidade e maneira de lidar com o cadáver. Foi muito importante", finalizou o aluno. Quer saber mais sobre o curso de Medicina? Clique aqui.
Adriana Marins | Jornalista
Núcleo de Comunicação | Jornalismo UniFOA
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