No próximo dia 17 de maio, o mundo celebrará o Dia Mundial da Reciclagem, uma data estabelecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de impulsionar a reflexão sobre o descarte adequado e a reutilização de itens de consumo. Neste contexto, o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) promove uma iniciativa para conscientizar a comunidade sobre a importância da reciclagem de forma animada e reflexiva.
Uma pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), com dados da International Solid Waste Association (ISWA), revelou números alarmantes sobre a produção de resíduos sólidos no Brasil. O país gera mais de 27 milhões de toneladas de resíduos recicláveis por ano, porém apenas 4% desse material é enviado para reciclagem. Essa disparidade evidencia a necessidade urgente de ampliar as iniciativas de reciclagem e reutilização de materiais.
Em resposta a esse desafio, o curso de Design do UniFOA organizou uma oficina de confecção de brinquedos a partir do uso de materiais recicláveis. A iniciativa, parte do projeto "Amor em Ação", teve como público-alvo as crianças do bairro Três Poços, em Volta Redonda. Sob a coordenação da professora Márcia Canavez e seus alunos do curso de Enfermagem, o projeto visa promover atividades conscientizadoras de educação em saúde e meio ambiente, além de ter apoio também do curso de Odontologia.
"Organizamos essa proposta para que as crianças pudessem refletir sobre o descarte correto do lixo de forma divertida. Mostramos como reutilizar esses resíduos transformando-os em brinquedos, transmitindo alegria em forma de conscientização", explicou Patrícia Rocha, professora do curso de Design.
Além da confecção de brinquedos, os participantes também tiveram a oportunidade de aprender sobre técnicas básicas de Engenharia, como a montagem de um carrinho de fricção. A professora Shimene Baptista, do curso de Engenharia Mecânica, destacou a importância de transmitir conhecimentos sobre reciclagem e Engenharia de forma acessível e divertida.
Durante a oficina, as crianças foram divididas em grupos para montar diversos tipos de brinquedos, como jogos de botão, bolinhas e uma casa de passarinho. Os materiais utilizados incluíram caixas de leite, cartelas de ovos, palitos de picolé e tampinhas de garrafa PET. Após a atividade, cada criança pôde levar para casa um brinquedo feito por ela mesma.
"Me diverti muito pintando a cartela de ovos. Vou levar um brinquedo para casa e brincar depois de estudar na escola", disse Ketelly Fernandes, uma das participantes da oficina.
Além de proporcionar diversão, o projeto busca conscientizar os estudantes sobre a importância da preservação do meio ambiente. Rafael Lamon, aluno do curso de Design, destacou a gratidão em participar de uma iniciativa que combina diversão e conscientização ambiental.
O projeto integrado é uma demonstração do compromisso do UniFOA em promover ações que impactam positivamente a comunidade e contribuem para a construção de um futuro mais sustentável. Com essa iniciativa, a instituição reforça seu papel como agente de transformação social e ambiental, inspirando estudantes e a comunidade local a adotar práticas mais sustentáveis em seu dia a dia.
A oficina de brinquedos sustentáveis não apenas proporcionou momentos de diversão e aprendizado para as crianças, mas também deixou um legado de conscientização e responsabilidade ambiental. Por meio de atividades práticas e educativas como essa, é possível construir um futuro mais promissor para as próximas gerações, onde a preservação do meio ambiente seja uma prioridade em todas as esferas da sociedade.
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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) está com inscrições abertas para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) 2024/2026. O programa visa promover a integração entre ensino, serviços e comunidade, proporcionando experiências de aprendizado prático para alunos e docentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Medicina, Nutrição, Odontologia e Direito.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 16/04/2024 a 19/04/2024, sendo realizadas exclusivamente online por meio do link: https://forms.office.com/r/RXiW2uCD6p .
O programa disponibilizará vagas para discentes e docentes de acordo com as seguintes especificações:
Educação Física - Bacharelado: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Enfermagem: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Medicina: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Nutrição: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Odontologia: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01
Direito: Total de vagas discentes: 10, Orientador de serviço, Docente profissional da saúde: 01
Os requisitos para inscrição dos discentes incluem estar regularmente matriculado em 2024.1 nos cursos abrangidos pelo edital, não possuir qualquer outro tipo de bolsa acadêmica e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde. Já os requisitos para inscrição dos docentes incluem pertencer ao quadro de professores do UniFOA, estar lecionando regularmente em um dos cursos previstos no edital e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde.
O processo seletivo para os discentes será baseado na avaliação do Coeficiente de Rendimento (CR) e no cumprimento de itens que deverão ser comprovados em entrevista. Os critérios de desempate incluem a participação como voluntário em edições anteriores do PET-Saúde, maior CR e maior idade.
Para os docentes, o processo seletivo será realizado por meio de entrevista, na qual serão avaliados itens como participação como tutor ou coordenador pelo PET-Saúde, atuação profissional em Atenção Básica e desenvolvimento de ações e projetos de extensão.
O resultado final será divulgado no dia 26/04/2024, e os candidatos classificados deverão comparecer à Secretaria de seu respectivo Curso até o dia 29/04/2024 para formalização do Termo de Compromisso e cadastro ao Programa PET-Saúde.
O PET-Saúde é implementado e executado sob a coordenação do Ministério da Saúde, com o objetivo de promover a qualificação dos profissionais de saúde e contribuir para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).
Confira o edital completo.
As tardes das quartas-feiras são aguardadas com empolgação por estudantes e professores que trabalham na Clínica Odontológica do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no campus Olezio Galotti, em Três Poços, quando a fisioterapeuta e professora Fausta Rodrigues, ministra a Oficina da Corporeidade na Odontologia, com atividades de exercícios específicos para a postura e articulações, além de alongamentos que trazem alívio aos participantes.
A Clínica Odontológica funciona de segunda a sexta, com atendimento a pacientes da comunidade externa e interna (alunos, professores e funcionários), reúne alunos e professores durante o aprendizado presencial. O trabalho ininterrupto desses profissionais e discentes, da mesma forma como acontece em um consultório odontológico, contribui com o sedentarismo e ficar parado é um problema para as articulações.
“Trabalhamos sempre com o enfoque preventivo. Os alunos acabam escutando dos professores sobre os problemas que têm na coluna, que sofre com o desgaste do tempo e da posição que o profissional é obrigado a ficar, durante o tratamento. Os professores começaram a aderir as atividades propostas e isso animou os alunos. Atualmente, são 12 alunos e três professores que participam da oficina”, afirmou Fausta, animada.
A coordenadora do curso, Rosiléa Hartung Habibe, é uma entusiasta do projeto, que traduziu como sendo “um carinho que o UniFOA tem com os alunos e colaboradores, pois desde que as atividades passaram a ser feitas no nosso espaço de trabalho, a adesão aumentou muito. Tanto os alunos quanto os professores já estavam ansiosos para que o projeto retornasse este semestre”, contou.
De acordo com Fausta, é possível observar se algum dos participantes apresenta uma disfunção postural e o trabalho preventivo vai resultar em uma conscientização do próprio corpo, através da percepção do movimento e de exercícios que auxiliam a correção e posterior alívio de possíveis dores.
“Levo para a oficina uma peça do esqueleto humano, onde destaco o fêmur e a articulação do quadril, justamente para mostrar que precisamos de movimento para mantê-la ativa e com lubrificação. É necessário que tenham consciência e se exercitem sempre, para evitar problemas mais tarde, assim como todos os profissionais que trabalham muito tempo sentados”, alertou.
Falando em nome dos estudantes do 9º período que estavam participando da oficina, Nicolas Braga salientou: “a oficina significa para nós, alunos, um cuidado que os profissionais do UniFOA têm com a gente, pois penso que a nossa profissão causa impacto na saúde e começar a cuidar dela desde a graduação é importante. Aliás, como tem sido para mim, pois já chego na quarta-feira e falo: gente, que horas vai começar a oficina? Porque tenho sentido a eficácia que esses momentos têm trazido e quero levar essa consciência para o resto da vida, pois dá para sentir a diferença do antes e depois desses exercícios”, declarou.
Essa opinião é compartilhada pelo professor do curso de Odontologia, Cláudio Luis de Melo Silva:
“Tem dois semestres que estamos participando dessas oficinas e é muito bom fazer esses alongamentos e exercícios depois da clínica, pois ajudam muito e trazem a sensação de alívio. Penso que para os alunos também é fundamental, pois é um ensinamento que deveriam fazer em toda a vida profissional. E é uma satisfação saber que o UniFOA cuida dos alunos”, enalteceu.
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As tardes das quartas-feiras são aguardadas com empolgação por estudantes e professores que trabalham na Clínica Odontológica do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no campus Olezio Galotti, em Três Poços, quando a fisioterapeuta e professora Fausta Rodrigues, ministra a Oficina da Corporeidade na Odontologia, com atividades de exercícios específicos para a postura e articulações, além de alongamentos que trazem alívio aos participantes.
A Clínica Odontológica funciona de segunda a sexta, com atendimento a pacientes da comunidade externa e interna (alunos, professores e funcionários), reúne alunos e professores durante o aprendizado presencial. O trabalho ininterrupto desses profissionais e discentes, da mesma forma como acontece em um consultório odontológico, contribui com o sedentarismo e ficar parado é um problema para as articulações.
“Trabalhamos sempre com o enfoque preventivo. Os alunos acabam escutando dos professores sobre os problemas que têm na coluna, que sofre com o desgaste do tempo e da posição que o profissional é obrigado a ficar, durante o tratamento. Os professores começaram a aderir as atividades propostas e isso animou os alunos. Atualmente, são 12 alunos e três professores que participam da oficina”, afirmou Fausta, animada.
A coordenadora do curso, Rosiléa Hartung Habibe, é uma entusiasta do projeto, que traduziu como sendo “um carinho que o UniFOA tem com os alunos e colaboradores, pois desde que as atividades passaram a ser feitas no nosso espaço de trabalho, a adesão aumentou muito. Tanto os alunos quanto os professores já estavam ansiosos para que o projeto retornasse este semestre”, contou.
De acordo com Fausta, é possível observar se algum dos participantes apresenta uma disfunção postural e o trabalho preventivo vai resultar em uma conscientização do próprio corpo, através da percepção do movimento e de exercícios que auxiliam a correção e posterior alívio de possíveis dores.
“Levo para a oficina uma peça do esqueleto humano, onde destaco o fêmur e a articulação do quadril, justamente para mostrar que precisamos de movimento para mantê-la ativa e com lubrificação. É necessário que tenham consciência e se exercitem sempre, para evitar problemas mais tarde, assim como todos os profissionais que trabalham muito tempo sentados”, alertou.
Falando em nome dos estudantes do 9º período que estavam participando da oficina, Nicolas Braga salientou: “a oficina significa para nós, alunos, um cuidado que os profissionais do UniFOA têm com a gente, pois penso que a nossa profissão causa impacto na saúde e começar a cuidar dela desde a graduação é importante. Aliás, como tem sido para mim, pois já chego na quarta-feira e falo: gente, que horas vai começar a oficina? Porque tenho sentido a eficácia que esses momentos têm trazido e quero levar essa consciência para o resto da vida, pois dá para sentir a diferença do antes e depois desses exercícios”, declarou.
Essa opinião é compartilhada pelo professor do curso de Odontologia, Cláudio Luis de Melo Silva:
“Tem dois semestres que estamos participando dessas oficinas e é muito bom fazer esses alongamentos e exercícios depois da clínica, pois ajudam muito e trazem a sensação de alívio. Penso que para os alunos também é fundamental, pois é um ensinamento que deveriam fazer em toda a vida profissional. E é uma satisfação saber que o UniFOA cuida dos alunos”, enalteceu.
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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) pela quarta vez consecutiva, foi selecionado para participar do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), uma iniciativa conjunta do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, destacando-se como o 2º melhor projeto do estado.
Com um total de 177 postulações de municípios e universidades de todo o Brasil, apenas 150 projetos foram selecionados, evidenciando a relevância e a qualidade do trabalho desenvolvido pelo UniFOA na área da saúde. O programa, em sua 11ª edição, tem como tema central "Equidade: gênero e etarismo", buscando fortalecer a integração entre ensino, serviço e comunidade, alinhado aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e às demandas da sociedade contemporânea.
Os cursos envolvidos nessa importante iniciativa são Medicina, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Odontologia e Direito, refletindo a abrangência e a multidisciplinaridade necessárias para promover uma formação integral e voltada para as demandas da saúde pública.
A secretária de saúde de Volta Redonda, Conceição Souza, destacou a relevância do PET-Saúde na formação dos estudantes e na melhoria do atendimento à população. Para ela, o programa proporciona uma vivência prática diferenciada na rede de atenção à saúde, permitindo aos futuros profissionais uma visão mais ampla e integrada dos desafios enfrentados no contexto do SUS.
"A formação fragmentada aliada aos estágios uniprofissionais são uma barreira para o cuidado integral às pessoas. A integralidade do cuidado sob diferentes olhares profissionais favorece a resolutividade dos problemas de saúde", ressaltou Maria da Conceição. Ela enfatizou ainda a importância do trabalho em equipe e da educação permanente como pilares fundamentais para a melhoria contínua da qualidade do cuidado oferecido à população.
"Nenhuma profissão sozinha é capaz de provocar mudanças no processo de saúde e adoecimento das pessoas. Portanto o trabalho em equipe, e a formação neste panorama é um dos grandes alcances do PET e que impacta diretamente na vida dos usuários do SUS e na aprendizagem significativa dos futuros trabalhadores e trabalhadoras", disse.
Além disso, a secretária enfatizou o papel das parcerias entre instituições de ensino e órgãos públicos na promoção da saúde pública. "A democracia se fortalece com o direito ao trabalho digno na saúde. Por isso parcerias com as instituições de ensino são fundamentais, assim como o investimento na educação permanente, que é a base para a experiência transformadora das relações de trabalho no SUS. Qualificar permanentemente significa a melhoria constante do cuidado ofertado às pessoas; o PET qualifica e ressignifica os processos de trabalho, impactando diretamente em uma saúde cada vez melhor", concluiu.
Em relação à colaboração entre o UniFOA e as SMS, Everton Alvin, secretário de Saúde de Pinheiral, enfatizou a relevância da troca de experiências práticas e conhecimentos atualizados proporcionada pela parceria. Ele destacou que essa cooperação gera resultados diretos para a população, contribuindo para o desenvolvimento de projetos técnicos relevantes para a saúde pública.
“O serviço público muitas vezes é carente na criação de projetos técnicos, principalmente os menores, pois na maioria das vezes as tarefas acabam ocupando todo o tempo dos profissionais que atuam na gestão e acabam sendo tomados pela rotina. Essa parceria é muito boa e o resultado é superar a expectativa em todos os grupos” disse Everton.
O coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, ressaltou que o programa PET-Saúde tem proporcionado experiências transformadoras para professores e alunos, além de impactar positivamente a vida de milhares de pessoas nas cidades parceiras.
“Esse é o reconhecimento do trabalho sério desenvolvido pela nossa IES, nesse modelo de parceria dupla com as SMSs parceiras. Nossos trabalhos trouxeram resultados tanto para nossa IES quanto para as cidades parceiras no desenvolvimento dos 4 projetos de PET. Temos professores hoje que se tornaram professores graças ao PET, como a Prof.ª Sílvia Mello da Medicina (e fez seu mestrado sobre o PET), e egressos que vivenciaram experiências transformadoras graças ao PET, e milhares de vidas impactadas pelos trabalhos desenvolvidos por essa parceria. ”, comentou o coordenador.
O PET-Saúde, instituído pelas Portarias Interministeriais n.º 421 e nº 422, de 03 de março de 2010, é uma iniciativa que visa à qualificação da integração ensino-serviço-comunidade, por meio de atividades que envolvem o ensino, a pesquisa, a extensão universitária e a participação social. Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas podem apresentar projetos aos editais temáticos do programa em parceria com as Secretarias de Saúde, visando o aprimoramento da formação dos profissionais de saúde e à melhoria dos serviços oferecidos à população.
O UniFOA, ao ser selecionado para o PET-Saúde pelo quarto edital consecutivo, reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica, a formação integral dos estudantes e o fortalecimento do sistema de saúde pública. Essa conquista representa não apenas um reconhecimento do trabalho desenvolvido pela instituição, mas também um impulso para continuar contribuindo de forma significativa para a promoção da saúde e o bem-estar da comunidade.
Professores e estudantes do curso de Odontologia do UniFOA, realizaram na tarde da última quinta-feira (07), na clínica integrada no campus Olezio Galotti, em Três Poços, atendimento a pessoas em situação de rua, que não possuem acesso a uma higiene bucal de qualidade.
O programa idealizado pela professora Alice de Melo e auxílio da professora Carolina Hartung, tem por objetivo avaliar a condição da saúde bocal desses pacientes, verificar a necessidade de realizar algum tipo de tratamento mais específico e minimizar os impactos da desigualdade. Entre os tratamentos oferecidos estão desde limpeza dentária até restaurações estéticas, que visam devolver a sociabilidade dessas pessoas.
Três pessoas são selecionadas para ocupar as vagas permanentes do projeto, onde receberão todos os cuidados adequados e especializados até que sejam liberadas, e outros pacientes possam ser atendidos pela equipe que participa da ação. Além do tratamento, os participantes recebem orientações para continuar com os cuidados necessários para uma boa qualidade de saúde bucal.
Satisfeita com sucesso da iniciativa e os impactos sociais causados, Carolina Hartung, destacou que o projeto não ajuda somente a diminuir as consequências da desigualdade social, como também concede uma mudança significativa na parte estética dessas pessoas:
“Muitos desses pacientes buscam oportunidades de emprego, mas não conseguem por conta dos prejuízos causados pela impressão estética ruim, ocasionada pela saúde bucal debilitada. Buscamos impactar não só na saúde desses indivíduos, como também na qualidade de vida deles”.
A oportunidade em fazer a diferença na vida dessa parcela da sociedade que muitas vezes é invisível, causou uma sensação de satisfação nos alunos que participam do projeto. Como é o caso da estudantes Raquel Hilário que observou os efeitos positivos que uma ação social pode causar.
“Muitos desses pacientes não só não tem acesso a esse tipo de cuidado, como sequer o conhecem. Esse tipo de iniciativa é vital para saúde dessas pessoas, como também uma satisfação enorme para nós, estudantes do UniFOA, participarmos de uma ação como essa”, declarou a estudante.
Os alunos do 4º período de Odontologia do UniFOA vivenciaram uma experiência única durante a primeira aula no Núcleo de Atividade Virtual de Ensino (NAVE). As disciplinas de Diagnostico Clinico, Semiologia e Estomatologia ministradas pelos professores Maíra Tavares, Marcus Vinicius Carvalho e Alcemar Gasparini foram realizadas em dois momentos, inicialmente no laboratório Morfofuncional e, em seguida, no NAVE.
A aula envolveu o ensino de sinais vitais no laboratório Morfofuncional, abordando temas como frequência respiratória e pressão arterial. A segunda parte levou os estudantes para dentro da cavidade bucal de um paciente, utilizando a tecnologia de realidade virtual para explorar a anatomia relacionada à disciplina.
Maíra, responsável pela aula, destacou a importância da experiência no NAVE para preparar os alunos para suas primeiras experiências clínicas. Além disso, ela compartilhou sua perspectiva sobre a aula inovadora. "Essa ferramenta proporciona um aprendizado mais dinâmico e visual. É incrível ver como os alunos se envolvem e absorvem conceitos de maneira tão eficaz. A realidade virtual cria uma ponte entre a teoria e a prática, preparando-os de maneira única para os desafios clínicos."
Os alunos elogiaram a abordagem didática, descrevendo-a como envolvente e comparando-a a "um filme da Disney". Além disso, ressaltaram que a realidade virtual facilitou a compreensão da anatomia de maneira mais didática do que os métodos tradicionais.
A professora enfatizou a relevância da tecnologia na educação, destacando o compromisso do UniFOA em investir em ferramentas inovadoras. A introdução da realidade virtual promete aprimorar o aprendizado dos alunos, preparando-os de maneira mais eficaz para a prática clínica.
Essa iniciativa destaca a constante busca do UniFOA por métodos pedagógicos inovadores, alinhando-se às demandas contemporâneas e proporcionando aos estudantes uma formação enriquecedora.
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No início deste mês, os docentes do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, participaram da 5ª Semana de Formação Continuada que marcou início de uma nova jornada do aprendizado acadêmico da instituição. Os professores foram apresentados a nova plataforma virtual de ensino, a UniFOA LXP - Learning Experience Plataform, que já está sendo utilizada na capacitação dos estudantes.
No intuito de guiar e articular as ferramentas a serem oferecidas, Rafael Teixeira, pró-reitor de Educação à Distância e Tecnologias de ensino (EAD), coordenou cinco palestras para todos os professores do UniFOA. Durante a ocasião, Rafael explicou que o novo ambiente virtual acrescenta mais recursos imersivos que potencializam a aprendizagem dos estudantes:
“A partir da aquisição da plataforma LXP, os estudantes poderão acessar algumas ferramentas interessantes, como o caso da aba “Jaleko” para o curso de Medicina, que também atende os cursos da área de saúde, e a biblioteca virtual do Centro Universitário. Além disso, outros artifícios serão inseridos de forma gradativa”, afirmou o pró-reitor, orgulhoso pela nova realização acadêmica do UniFOA.
A proposta da plataforma começou a ser discutida em julho do ano passado para ser aplicada no início desse novo ano acadêmico. A ideia foi planejada e executada pela reitoria, pró-reitorias, divisão de informática e o Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP).
Além dos novos recursos para o curso de Medicina, todas as áreas de graduação e pós terão mais versatilidade para o estudo, com a adição de mecanismos imersivos:
“As novas ‘soluções’ vão atender a todos os estudantes com recursos de realidade virtual e laboratórios de ensino. Por exemplo, o curso de Direito terá a plataforma de práticas jurídicas, enquanto todos os cursos de Engenharias e tecnologia do UniFOA terão mais núcleos virtuais durante a graduação, visando entregar mais repertório e praticidade dentro da nossa metodologia”, concluiu Rafael.
Os projetos integrados e de extensão também foram introduzidos no projeto da plataforma. Ela será mais um meio para alinhamento de práticas profissionais, no intuito de incluir os discentes em experiências reais ao longo de sua formação acadêmica.
Todas as outras funcionalidades do ambiente virtual de aprendizado anterior também estão disponíveis, como a aba de “disciplinas”, na qual o estudante consegue visualizar seu progresso em cada disciplina de seu respectivo curso.
Beatriz Martins, estudante do 5º período de Odontologia, comentou estar bem surpresa e animada com as novas possibilidades do UniFOA LXP:
“Acredito que a plataforma trará novos cenários para a minha preparação na área que tanto sonho atuar. Visivelmente é um ambiente com mais facilidade de acesso e uso, por isso espero que ajude, não só nos estudantes, como os professores durante as aulas”.
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A cárie em bebê ocorre muito mais do que se imagina. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde, quase 30% das crianças de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente de leite cariado. Para quem acha que não tem nada demais nisso, já que os dentes de leite logo serão substituídos pelos dentes permanentes, não é bem assim.
Conforme explica a dentista e professora do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, Carolina Hartung, a cárie dentária pode desenvolver-se em qualquer faixa etária, inclusive em crianças menores de 2 anos. Trata-se de uma doença com possíveis complicações; desenvolve-se com a ingestão de açúcares e pode ser prevenida.
“Mesmo que a maioria das pessoas pense que cárie é aquele pontinho escuro ou preto no dente, ou quando aparece um 'buraquinho', as lesões iniciais de cárie são só manchas brancas. Essas manchas aparecem bem no começo da doença e, nessa fase, o dente ainda não quebrou, ou seja, sem nenhum buraquinho. Nesse ponto, dá para paralisar a doença cárie”, salientou.
A cárie é uma condição que se desenvolve quando bactérias começam a produzir ácidos, resultando na perda gradual dos minerais da estrutura dentária, levando à deterioração. Esse processo requer uma frequência alimentar elevada, ou seja, a pessoa precisa comer muitas vezes ao dia.
“Um exemplo disso é quando alguém está sempre ‘beliscando’. No caso dos bebês, é comum a presença de copos de sucos e biscoitinhos ao alcance, o que leva o bebê a consumir esses alimentos várias vezes ao dia. É preciso destacar que, para que a cárie se desenvolva, é essencial que a dieta contenha açúcar. Portanto, a cárie é uma doença que depende da presença de açúcar”, alertou Carolina Hartung.
Por isso é necessário levar o bebê para consultar um odontopediatra, uma vez que esse profissional é capacitado para orientar a família e cuidar da criança. Atualmente, a recomendação é que a primeira visita à odontopediatra ocorra logo no nascimento para avaliar as estruturas da boca do bebê e, num segundo momento, quando o primeiro dente nasce, para receber as orientações e prevenir a cárie dentária.
Existem várias opções de tratamento, que são indicadas de acordo com as circunstâncias específicas. De maneira geral, são feitas terapias que incluem o uso de flúor profissional, restaurações com materiais bioativos que contribuem para a remineralização dos dentes, e a aplicação de cariostáticos, que são materiais capazes de interromper a progressão da lesão cariosa.
“Os tratamentos em bebês têm um foco preventivo e visam restaurar a saúde bucal. Devido ao fato de serem seres muito pequenos e ainda não terem maturidade e cooperação, a participação em tratamentos é geralmente baixa ou inexistente. Portanto, tratamentos prolongados, incluindo procedimentos estéticos, muitas vezes não são viáveis de serem realizados”, esclareceu Carolina.
A recomendação mais importante é não incluir açúcar refinado na dieta do bebê. Se não tem açúcar, não tem cárie. Além disso, é indicado escovar os dentes do bebê duas vezes ao dia. Existe creme dental para os bebês, com a concentração específica de flúor, mas a quantidade dispensada nas cerdas da escova deve ser muito pequena, equivalente a um grão de arroz cru.
“Isso se deve ao fato de que os bebês ainda não têm o hábito de cuspir e é crucial controlar a quantidade para evitar ingestão excessiva”, ressaltou, acrescentando que “é importante ir ao odontopediatra para que o profissional prescreva o creme dental adequado e ensine aos responsáveis a técnica correta de escovação. Esse acompanhamento é fundamental para garantir a saúde bucal do bebê desde cedo”, finalizou a professora.
A higiene dos dentes é fundamental para manter o corpo saudável. Mas, para isso é preciso saber como escovar os dentes corretamente e, por incrível que pareça, nem todos sabem manusear a escova da forma certa. Geralmente aprendemos a escovar os dentes quando ainda criança, o que acaba se tornando um hábito comum.
E é justamente aí que reside o perigo: tendemos a escovar os dentes automaticamente, correndo o risco de fazer do jeito errado e diminuindo as chances de manter os dentes saudáveis, fortes e bonitos. Escolhas simples, como a troca periódica da escova e uso do creme dental com flúor ajudam a evitar a doença da cárie e outros problemas de saúde.
A coordenadora do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, Rosilea Hartung, esclarece que a falta de higiene bucal pode trazer uma série de problemas, dentes eles, o desenvolvimento de cárie dental, associado ao uso de açúcares; a perda dos elementos dentários por uma doença da gengiva, chamada de doença periodontal, e até mesmo o mau hálito.
A partir da cárie e da doença periodontal muitas enfermidades podem surgir em relação à saúde geral. Por exemplo, uma cárie que evolui, chega até ao canal do dente, pode comprometer o coração e fazer com que o indivíduo tenha uma endocardite bacteriana – infecção das estruturas internas do coração. Essa bactéria tem origem na boca e pode levar o portador à internação e, em casos mais graves, pode chegar à morte.
Em relação à escovação, a professora Rosilea orienta que seja feita pelo menos duas vezes ao dia. Precisam ser bem-feitas, para que haja a remoção de toda a placa dentária, que pode ser retirada tanto pela escova comum quanto pela escova elétrica. Além disso, associa ao uso do fio dental, que pode ser utilizado uma vez ao dia.
A escovação da criança de até 7 anos deve ser assumida pelos adultos, pois ainda não desenvolveu o controle motor necessário. Não existe um tempo correto de escovação, mas “não é suficiente passar a escova apenas uma vez em cada dente, pois é necessário repetir essa ação até que a placa seja removida”, explicou a professora.
O dentista deve observar se a escovação está sendo feita de forma satisfatória e poderá corrigir o paciente, caso encontre alguma placa dentária aparente. Também é necessária a atenção com a escova, pois ela precisa ser trocada toda vez que as cerdas começarem a ficar deformadas, já que as cerdas gastas tiram a eficiência da escovação
Outro detalhe importante é o uso do creme dental, especialmente porque no Brasil, atualmente, praticamente todos os dentifrícios possui uma quantidade de flúor nas fórmulas, disponível em baixa concentração e em alta frequência, que tem um papel importantíssimo na prevenção especialmente da cárie dentária.
O flúor age reduzindo a prevalência da cárie e diminuindo a velocidade de progressão de novas lesões, sendo considerado pelos especialistas como um dos meios mais eficazes para o controle de cárie.
Já os enxaguantes bucais não devem ser usados em todas as escovações e nem são indicados para todas as pessoas. A recomendação é, por exemplo, quando há um índice elevado de cárie no indivíduo, porque também têm flúor na sua fórmula. É bom optar pelos enxaguantes sem álcool, mas existem ainda os que precisam ser utilizados no pós-cirúrgicos e outras situações que precisam ser prescritos pelo profissional.
Em relação aos pacientes acamados, portadores de diabetes e idosos, os cuidados com a higiene bucal precisam ser redobrados, dependendo do caso. Os que não têm condições de fazer a higiene é preciso que alguém faça, para prevenir patologias como a pneumonia bacteriana, principalmente em doentes que estiverem usando a ventilação mecânica.
Essas pessoas precisam de uma higiene bucal melhor e, em diversas situações, é necessário fazer uso do dentifrício que tenha uma concertação maior de flúor, em função de possíveis cárie de raiz, que são comuns nos mais velhos. As próteses também precisam ser higienizadas de forma igual aos dentes, evitando que as bactérias possam causar uma série de enfermidades.
Já os pacientes oncológicos em tratamento com radioterapia costumam ter a diminuição do fluxo salivar, que pode causar a cárie aguda, e a indicação também é pelo uso de creme dental com mais concentração de flúor associado ao enxaguante, que podem prevenir as lesões de cárie.
“Qualquer paciente comprometido com a saúde deve fazer a higiene bucal sempre, pois um pequeno problema em sua cavidade bucal pode agravar ainda mais o quadro da doença original”, alertou Rosilea, acrescentando que “mesmo quem não está doente, a falta da higiene bucal pode fazer com que a pessoa desenvolva doenças que nem sonhava ter”, finalizou.
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