Como parte de uma proposta pedagógica do professor Eduardo Carreiro, alunos do 1º período dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo da Escola de Comunicação desenvolveram jogos educativos ao longo do segundo bimestre. A atividade teve como objetivo estimular a criatividade, o trabalho em equipe e a aplicação prática dos conteúdos aprendidos em sala de aula.

Ao todo, foram apresentados 14 jogos, avaliados por uma banca formada pelo professor responsável e docentes convidados. O destaque ficou com o jogo “Cancelado – Segue o fio”, criado pelos alunos Débora Araújo, Isadora Ventura, Mariah Morais, Paula Fernanda, Samuel Gama e Thomas Carter. A proposta conquistou o primeiro lugar e será submetida à Expocom, mostra competitiva que integra a programação da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) — um dos maiores congressos de comunicação da América Latina.

A equipe representará o UniFOA na etapa regional Sudeste, onde os melhores trabalhos acadêmicos da área são avaliados por uma banca especializada. Caso seja selecionado, o jogo poderá ser apresentado na edição nacional do congresso.

Educação e cultura digital em jogo

O professor Eduardo Carreiro destaca que a proposta busca ir além da criação de um jogo. “A ideia é permitir que os alunos desenvolvam competências fundamentais, como gestão de projetos, empreendedorismo e trabalho em equipe. Além disso, é uma forma de refletir sobre temas contemporâneos da cultura digital — como cancelamento, fake news e inteligência artificial — usando o jogo como ferramenta de aprendizagem”, explica.

“Cancelado – Segue o fio” é um jogo de tabuleiro que mescla entretenimento e crítica social. Os participantes assumem o papel de influenciadores digitais que precisam manter sua base de seguidores enquanto enfrentam situações típicas da internet, como pronunciamentos polêmicos, publis duvidosas e julgamentos do público.

“Desde o início, eu quis que o jogador se sentisse como um famoso do X (antigo Twitter), prestes a postar algo que pode arruinar a própria carreira (risos). A ideia era misturar humor com uma tensão real — aquele medo de falar uma besteira e ser cancelado”, conta Samuel Gama, responsável pelo design do jogo.

Ao longo da partida, os jogadores avançam pelas casas do tabuleiro, sendo impactados por cartas especiais como “Cancelado”, “Parceria” e “Boa Ação”, que afetam diretamente o número de seguidores. Quem zerar seus seguidores é eliminado — mas continua participando das votações, em uma mecânica que simula o efeito das “canceladas” virtuais que seguem ativas na vida real.

“Apesar de ser um jogo de tabuleiro, eu quis manter os eliminados ainda participando do jogo — como acontece na internet. As pessoas são ‘canceladas’, mas continuam existindo e dando suas opiniões”, explica Isadora Ventura, uma das integrantes do grupo.

 

Estereótipos digitais e criatividade

O jogo apresenta seis personagens inspirados em estereótipos da internet. Cada jogador assume uma dessas personas para interagir nas dinâmicas de julgamento coletivo. Os personagens são:

Curiosamente, as iniciais dos personagens formam o acróstico PPJOCO — uma referência direta aos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Comunicação. A identidade visual mistura influências de mangás e animes com elementos gráficos de HQs, como Marvel e DC Comics, criando um estilo visual único e atraente para o público jovem.

O aluno Thomas Carter, responsável pela parte publicitária do projeto, optou por uma abordagem irônica e intencionalmente simplificada para a divulgação do jogo:
“Pensei que, se a mensagem fosse boa, a qualidade técnica do vídeo podia ser propositalmente ruim. Isso me pouparia tempo e combinaria com a linguagem debochada do projeto. Foi uma experiência ótima e testou minha capacidade de executar planos com prazos curtos.”

Agora, o grupo se prepara para ajustar o projeto conforme os critérios da Expocom 2026, que exige o enquadramento em categorias específicas, conforme o regulamento oficial. A expectativa é representar o UniFOA entre os melhores projetos acadêmicos da área de comunicação do país.

Texto escrito por: Mariah Clara Rodrigues Morais e Paula Fernanda dos Santos, estudantes de Jornalimo sob supervisão.

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Na última quarta-feira (18), o UniFOA foi palco do lançamento do livro “Vestido de Temores Cotidianos”, obra do professor Heitor Luz, que leciona nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da instituição. Realizado no campus Olezio Galotti, em Três Poços, o evento reuniu professores, estudantes e egressos, em uma noite dedicada à literatura e à reflexão sobre os medos que nos atravessam. 

A obra reúne 80 microcontos que exploram de forma sensível e provocativa os temores que acompanham a existência humana. “São medos, temores e horrores que nos vestem, e dos quais também nos vestimos. Vai desde os receios da infância, como o medo de cair, falar ou de se separar dos pais, até os temores mais profundos da velhice, como o medo da morte, do esquecimento, da perda da memória e dos amigos”, explicou o autor durante a noite de autógrafos. 

Heitor também compartilhou que o livro propõe uma travessia emocional pela vida, revelando o quanto o medo nos molda e nos acompanha ao longo das fases da existência. “A perda da memória também é uma forma de morrer. E esses temas perpassam os microcontos de forma íntima e simbólica”, completou. 

Além do lançamento literário, a noite também foi marcada por um momento especial de música ao vivo. Heitor presenteou os presentes com um pocket show interpretando canções autorais do projeto musical Heitor Luz & os Bastardos de João. A apresentação, com clima intimista e descontraído, ajudou a criar uma atmosfera acolhedora que aproximou ainda mais o público do universo artístico do autor. 

O evento foi marcado por reencontros afetivos e significativos. “É muito bom rever egressos queridos que se dispuseram a vir até aqui, muitos deles de longe. Reencontrar essas pessoas que fizeram parte da minha trajetória como professor foi extremamente especial”, afirmou Heitor. 

Entre os presentes, esteve Thales Machado, jornalista egresso do UniFOA, que destacou a potência da obra e a capacidade do autor de transformar reflexões profundas em pílulas de sabedoria. “O Heitor soube jogar com maestria o jogo dos dias de hoje, em que tudo precisa ser curto, rápido e direto. Ele evita o tédio das longas explicações e nos conduz, em poucos segundos, ao brilho do entendimento”, afirmou. 

Segundo Thales, o livro dialoga com as mais diversas experiências de vida. “Dentre os 80 microcontos, é certo que alguns — ou todos — podem ser interpretados de forma muito pessoal, a partir das vivências de cada leitor. Não importa a idade: é impossível não se identificar com alguma passagem que provoque uma reflexão íntima sobre seus próprios temores. Nesse sentido, é um livro para todos, mas também só seu.” 

O lançamento de Vestido de temores cotidianos marca uma nova fase da produção literária de Heitor Luz, que já prepara mais um livro, previsto para o próximo ano. Intitulado “Relato de Nós”, o novo trabalho promete manter o olhar sensível e crítico que caracteriza a escrita do autor. 

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Na última quinta-feira, 15 de maio, 27 estudantes dos cursos de Comunicação Social – Jornalismo e Publicidade e Propaganda – do UniFOA embarcaram para Campinas (SP), onde participam do Intercom Sudeste 2025, realizado na PUC-Campinas. 

Acompanhados pelo professor e coordenador do curso, Douglas Gonçalves, os alunos integram uma das mais importantes iniciativas acadêmicas da área de comunicação no Brasil. 

O Intercom Sudeste, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, é um congresso que reúne estudantes, professores e pesquisadores em uma programação variada, com palestras, oficinas, debates e apresentação de trabalhos científicos. O evento é um espaço para troca de ideias e experiências, onde se discutem tendências e inovações na comunicação. 

Entre os participantes, sete estudantes se destacam por terem seus projetos selecionados para a final da Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação), uma premiação que reconhece os melhores trabalhos acadêmicos em diversas categorias. 

A presença dos estudantes no evento reforça o compromisso do UniFOA com o incentivo à produção acadêmica e à vivência prática, promovendo o protagonismo estudantil. Para o professor Douglas Gonçalves, a experiência é uma oportunidade única para os alunos. “Participar do Intercom Sudeste é uma chance de ampliar horizontes, trocar conhecimentos e mostrar o que produzimos em sala de aula para uma audiência qualificada”, destacou. 

Para os cursos de Comunicação, o reconhecimento dos alunos na Expocom é motivo de orgulho, refletindo o empenho, a criatividade e a dedicação que demonstram ao longo da formação acadêmica. 

Texto escrito por: Mariana Páscoa – estudante da Escola de Comunicação sob supervisão

Na próxima quarta-feira (14), a partir das 19h, o Centro Histórico-Cultural, Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, será palco do Desfile Refair, que une moda e sustentabilidade para entregar um projeto inédito para a instituição, tendo como protagonistas estudantes de Publicidade e Propaganda e Jornalismo, da Escola de Comunicação, e alunos do curso de Design – responsáveis pela concepção, produção e divulgação do evento, além subirem na passarela para desfilar.

O desfile terá como tema central o upcycling, conceito que busca reaproveitar tecidos e peças que seriam descartadas para criar peças com identidades únicas. O material utilizado como peça central dos figurinos que serão apresentados foi o jeans. O upcycling também é parte conceitual do nome do evento, Refair (refazer, em francês).

Yasmin, aluna do 1º período de Design, interessou-se pelo projeto graças ao gosto por moda e familiaridade com o upcycling que, segundo ela, busca transformar peças “comuns” em algo diferente, por meio da reciclagem delas. “No desfile, as peças que anteriormente eram algo comum, serão mostradas agora como peças novas e transformadas”.

Segundo Kailane Brandão, aluna do 2º período de Publicidade e Propaganda, o desfile nasceu de uma conversa entre alguns dos alunos envolvidos no projeto, onde eles debatiam sobre o que é arte. Dentre as respostas, a moda foi citada também como uma forma de expressão e, logo, veio a ideia de realizar um desfile. E a intenção de realizar o evento junto ao UniFOA partiu dos próprios alunos, com o desejo criar uma experiência diferente dentro da universidade, além agregar ao portfólio de todos os envolvidos.

Edilberto Venturelli, professor da Escola de Comunicação e orientador do projeto, reforçou a importância dos estudantes em tomarem a iniciativa para projetos como esse: “todo projeto que vem do aluno, é muito interessante para nós”. Edilberto também reiterou que sua função no projeto é orientar, deixando o protagonismo para os acadêmicos. Isso garante que o conceito inicial seja mantido no decorrer do projeto.

A realização do evento também conta com a participação de profissionais da área atuantes na região: a produtora de conteúdo Excellênzia e a consultora Gil Leal, especializada em imagem e estilo. Essa integração veio por meio da orientação do professor Edilberto, como forma de oferecer aos alunos um suporte ainda mais qualificado nas áreas da moda e produção de evento – dois pilares do projeto.

Kailane disse que a oportunidade de coordenar um evento que fala sobre expressão própria, com foco no público de 18 a 25 anos, é um dos seus sonhos profissionais – e algo importante no seu processo de graduação.

“Entregar uma experiência diferente dos eventos que normalmente temos dentro da instituição, com um evento interativo, e espero que seja uma experiência legal, que as pessoas lembrem posteriormente, até porque nosso intuito é que seja um evento anual com uma comunidade engajada, caso obtenha boa repercussão”.

O professor Edilberto também demonstrou grandes expectativas graças ao ineditismo do evento na instituição. “Eu achei muito interessante, porque eles não estão trazendo só o desfile em si, quiseram produzir o material, quiseram trazer pessoas para conversar e debater, então o desenho do projeto está muito legal e interessante. Então é aquilo, no papel é uma coisa, na prática é outra, mas a minha expectativa é grande. O sarrafo, para mim, está alto.”

O Desfile Refair promete agitar a noite do UniFOA, transformando o Casarão em uma passarela de criatividade, sustentabilidade e expressão estudantil.

Thales Oliveira - Aluno de Jornalismo da Escola de Comunicação

Garantir a qualidade e a segurança no atendimento em consultórios e clínicas é um desafio constante para os profissionais de saúde. Com o objetivo de enfrentar essa demanda e promover o desenvolvimento contínuo, os cursos de Enfermagem, Odontologia, Escola de Negócios e Publicidade e Propaganda lançaram o projeto de extensão “Boas Práticas em Saúde”, que integra diversos conhecimentos.

O projeto tem como foco a disseminação de boas práticas em saúde, visando garantir maior segurança ao paciente, conformidade com as normas de biossegurança e descarte correto de resíduos. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) e o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

A professora Lucrécia Loureiro, do curso de Enfermagem, destacou a importância da ação: “Essa primeira oficina foi um sucesso, pela expressiva adesão, pela qualidade das interações e pelo alinhamento aos princípios da extensão universitária. A continuidade nas próximas semanas ampliará ainda mais os impactos positivos.”

A primeira oficina, realizada na última sexta-feira, 9, foi dedicada aos cirurgiões-dentistas da rede municipal de saúde de Volta Redonda, reunindo 44 participantes, incluindo 16 cirurgiões-dentistas, 8 auxiliares de consultório dentário (ACDs) e 20 estudantes universitários – 6 de Odontologia e 14 de Enfermagem.

Os participantes tiveram acesso a conteúdos atualizados sobre biossegurança, técnicas de atendimento e descarte de resíduos de saúde. Para o cirurgião-dentista Gabriel Azevedo, a experiência foi fundamental para reforçar conhecimentos e atualizar práticas: “É muito bom, porque muitos profissionais que têm muito tempo de prefeitura acabam esquecendo algumas coisas. Essa atualização é essencial.”

Integração Ensino-Serviço e Promoção da Saúde

Uma das características do projeto é a integração interprofissional. Enquanto os estudantes de Enfermagem e Odontologia abordam aspectos técnicos e clínicos, os alunos da Escola de Negócios e de Publicidade e Propaganda contribuem com estratégias de gestão e comunicação.

Durante a oficina, os alunos de Enfermagem também aplicaram vacinas contra a gripe em 20 participantes, em parceria com a equipe de Saúde do Trabalhador/CEREST, reforçando a importância da prevenção e da imunização. Igor Almeida, estudante do 9º período de Enfermagem, destacou a importância dessa vivência: “É uma responsabilidade muito grande orientar quem já é formado. Essa troca de experiências é uma oportunidade excelente.”

O projeto não apenas promove o aprimoramento técnico, mas também fortalece o compromisso dos profissionais com práticas sustentáveis e responsáveis, como o descarte correto de resíduos. Ao capacitar profissionais e estudantes, o UniFOA contribui diretamente para a melhoria da saúde coletiva e para a redução de riscos ambientais.

A continuidade das oficinas nas próximas semanas reforça o compromisso da instituição com a formação prática e cidadã, promovendo uma educação que ultrapassa os limites da sala de aula e impacta diretamente a comunidade.

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No último dia 20, aconteceu em Volta Redonda a 23ª edição do Talentos da Publicidade, principal premiação de publicidade e propaganda do Sul Fluminense, promovida pela TV Rio Sul, afiliada da Rede Globo. O evento contou com cinco categorias: Valor Social, Campanha, Varejo, Institucional e Estudantes — cujo tema foi “35 anos de TV Rio Sul: O Papel do Meio de Comunicação no Crescimento Regional”. A premiação tem como objetivo estimular a criatividade na produção de comerciais locais e reconhecer o trabalho de agências, produtoras e anunciantes. 

Mais uma vez, os alunos do curso de Publicidade e Propaganda e da Escola de Comunicação do UniFOA mostraram sua excelência. Três equipes foram finalistas na categoria Estudantes com os projetos: 

O professor Edilberto Venturelli destacou a dedicação e o talento dos estudantes ao longo do processo. “O que nós fizemos foi orientar, ajudar e apoiar, mas todo o trabalho e o mérito são desses alunos. Fico muito feliz com essa vitória, aliás, fico muito, muito feliz porque é importante termos esse exemplo a ser seguido pelos demais alunos e pelos próximos períodos”, afirmou. 

Durante o evento, os três comerciais finalistas foram exibidos para empresários, jornalistas e publicitários da região. Ao final, a comissão julgadora — composta por profissionais da TV Globo Rio e de agências vencedoras do Prêmio Profissionais do Ano — elegeu o projeto da Equipe Conexão Criativa como o grande vencedor da categoria. O comercial premiado será exibido na programação da TV Rio Sul, alcançando milhares de telespectadores. 

Caio César Nascimento Reis, integrante da equipe campeã, comemorou a conquista e ressaltou a importância do projeto para sua formação. “Fazer esse projeto foi essencial não só na minha formação acadêmica, mas também profissional. O maior desafio foi abordar o tema, pois era ao mesmo tempo uma homenagem à emissora e uma propaganda sobre como ela ajudou a desenvolver a nossa região. Foi uma experiência incrível trabalhar com audiovisual, ver o comercial sendo produzido e depois pronto. E mais importante ainda foi o apoio que recebemos de toda a instituição. Desde o início tivemos suporte dos professores Afrânio e Edilberto, da coordenação com o professor Douglas e dos Estúdios FOA, que nos ajudaram nas filmagens e edições. Tudo isso só foi possível graças à estrutura que a faculdade nos proporciona”. 

Hudson Ferreira, responsável pelos Estúdios FOA, destacou os desafios enfrentados pela equipe. “Eles tiveram uma barreira muito grande: o tempo. O intervalo entre a primeira reunião e a gravação foi muito curto para organizarem tudo. Graças ao empenho de todos, foi possível ir longe e conquistar a vitória”, afirmou. Hudson também reforçou a importância da experiência prática para a formação dos estudantes: “Alguns já atuam em agências ou produtoras, mas vivenciar esse processo dentro da universidade aumenta ainda mais a bagagem profissional, sendo um diferencial no mercado de trabalho”. 

O coordenador da Escola de Comunicação do UniFOA, Douglas Baltazar Gonçalves, enfatizou o impacto da premiação na motivação dos alunos. “Ganhar esse prêmio incentiva muito os demais estudantes do curso a participarem. Assim que o resultado saiu, já percebemos o interesse de alunos de vários períodos querendo se envolver. Além disso, trabalhar com a história é sempre importante, porque assim nós crescemos cada vez mais”, finalizou. 

Texto de Maria Beatriz de Oliveira Rabello e Maria Eduarda Martins Nassif sob supervisão.

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Na última terça-feira, 25 de março, estudantes do 6º e 7º períodos do curso de Publicidade e Propaganda e do 7º período de Jornalismo da Escola de Comunicação do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizaram uma visita técnica aos Estúdios Globo, em São Paulo. A atividade integrou o projeto de extensão da Escola de Comunicação e do curso de Publicidade e Propaganda. 

Durante a visita, os alunos acompanharam a gravação do programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groisman, cuja exibição está prevista para o próximo sábado, logo após o Big Brother Brasil. A edição foi marcada por uma homenagem especial aos 40 anos do movimento musical Axé Music, tendo como principal destaque o cantor Luiz Caldas, precursor do gênero e grande homenageado da noite. No palco, Caldas relembrou sucessos como Minha Princesa, Magia, Tieta e O Que Essa Nega Quer?. 

A gravação contou ainda com a participação de grandes nomes da música brasileira, como Sandra de Sá, Mari Antunes, Carla Cristina, Paulo Miklos e Zeca Baleiro, que emocionaram o público com apresentações marcantes, transformando a gravação em uma verdadeira celebração da música popular brasileira. 

Além do espetáculo, os alunos puderam conhecer os bastidores da produção televisiva, observando de perto aspectos técnicos como iluminação, captação de áudio, operação de câmeras e a dinâmica de uma equipe de produção ao vivo. A atividade proporcionou uma vivência prática enriquecedora, conectando teoria e mercado em um dos principais polos de comunicação do país. 

De acordo com o coordenador do curso de Publicidade e Propaganda, Douglas Gonçalves, a produtora do Altas Horas já confirmou a liberação de novas datas para visitas técnicas, possibilitando que mais estudantes da Escola de Comunicação participem dessa experiência única nos Estúdios Globo.

Texto escrito por: Adryan Aguiar 2º período de Jornalismo, Thallys Bento e Nilo Campbell 1º período de Jornalismo (Escola de Comunicação) sob supervisão. 

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O Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, recebeu, entre os dias 17 e 21 de março, a 1ª Semana de Celebração à Humanização e à Diversidade na Comunicação. O evento, idealizado pelo professor Edilberto Venturelli, da Escola de Comunicação, contou com o apoio dos coordenadores do curso de Jornalismo, professora Angélica Arieira, e da Escola de Comunicação, professor Douglas Gonçalves, além do Diretório Acadêmico e da Casa de Cultura do UniFOA.

A programação trouxe palestras e oficinas que abordaram questões fundamentais para a representatividade e a inclusão na comunicação. Entre os temas discutidos, estavam o “Dia do Povo Preto e Quilombola”, o “Povo Indígena”, o “Povo LGBTQIA+”, o “Poder Feminino” e o “Dia da Pessoa com Deficiência (PcD)”. Além disso, os estudantes do curso de Nutrição participaram com apresentações diárias de receitas típicas relacionadas a cada tema.

Resistência e Representatividade na Comunicação

O primeiro dia do evento, segunda-feira (17), abordou a representatividade racial na comunicação e no ensino superior, com o tema “Resistência e comunicação: cotas na universidade e a representação do povo preto na mídia”. A mesa foi mediada por Júlia Lopes, estudante do 6º período de Publicidade, e contou com a participação de Pai Sid Soares (líder religioso e pai de santo), da publicitária egressa do UniFOA Priscila Pereira e da jornalista egressa Maju Freitas.

Pai Sid destacou a importância da diversidade na formação acadêmica:
“Se a gente quer profissionais mais capacitados, que tenham uma mente mais inclusiva, que realmente dialoguem com o Brasil profundo, com a diversidade, é nesse espaço aqui da universidade que o debate começa.”

A estudante Júlia Lopes também enfatizou o impacto da representatividade na sua trajetória:
“Muitas vezes, eu não vejo uma pessoa preta nesse lugar (...), então é muita emoção me sentir capaz como uma profissional e ser, no futuro, um exemplo para outras pessoas”, disse a jovem ao comentar sobre o papel de liderança a ela oferecido pelo idealizador do projeto.

Sabedoria Ancestral e Cultura Indígena

Na terça-feira (18), o tema “Sabedoria Ancestral e Preservação Cultural na Comunicação” trouxe à tona a valorização dos saberes indígenas. O debate contou com a presença do jornalista Lucas Motta, do educador ambiental Pedro Neves e dos indígenas Lino e Jéssica Gonçalves, que participaram por videoconferência de Angra dos Reis.

Pedro Neves ressaltou a importância da diversidade de conhecimentos e a resistência dos povos originários:
“Os indígenas estavam aqui antes dos europeus chegarem. Eles tinham sua organização, sua ciência, sua medicina, seus saberes e sobreviveram. Mas, com a chegada do ‘Jiruá’ (não indígena), passaram a ser minoria.”

Diversidade na Comunicação e a Visibilidade LGBTQIA+

A quarta-feira (19) foi dedicada ao debate sobre inclusão e desafios da comunidade LGBTQIA+ no mercado de trabalho, com a mesa “Diversidade na comunicação, visibilidade LGBTQIA+”. Participaram os jornalistas Giovani Rossini e Jeniffer Marcato, além do empresário e publicitário Davi Tedesco.

Os convidados destacaram a dificuldade de se assumirem homossexuais perante a família, mas, principalmente, ante o mercado de trabalho, que ainda se encontra resistente à multiplicidade de orientações sexuais e de identidade de gêneros que se afastem da heteronormatividade.

Rossini acredita que, por parte das empresas, ainda há falhas na comunicação na hora de entender as necessidades de pessoas LGBTs:

“Muitas vezes, a inclusão é apenas uma estratégia para atender requisitos legais, mas falta autenticidade. O que a comunidade quer? Não é um broche no dia do orgulho, uma festa ou um e-mail do RH. Queremos um ambiente acolhedor, onde possamos ser quem somos sem sofrer preconceito.”

Davi Tedesco complementou, reforçando que a autenticidade das políticas em prol da diversidade e a inclusão precisam ser naturalizada dentro das organizações:

“Quando você começa a internalizar o conceito de políticas da diversidade, isso vai ficando mais fácil para as marcas, e aí isso é abraçado por todo o time, por toda a empresa, e vai refletir naturalmente na marca”.

Desafios e Conquistas das Mulheres na Comunicação

Na quinta-feira (20), o evento trouxe o tema “Mulheres na Comunicação: Desafios e Conquistas”, com a participação da jornalista e influenciadora Mi Oliveira, da empresária Leidiane Rosa e da reitora do UniFOA, professora Ivanete Oliveira.

A violência contra a mulher na mídia e fora dela, o machismo enraizado no mercado de trabalho, a diferença salarial discrepante entre homens e mulheres e o preconceito racial vivido pela mulher negra na sociedade, ainda em 2025, deram coro às palavras das convidadas.

O futuro da mulher na comunicação, no entanto, foi o imo da entrevista feita à influencer: “Eu enxergo um futuro muito diverso [com as redes sociais] e trazendo à tona tudo que foi invisibilizado durante muitos anos, como a jornada dupla, e isso vai trazer mais referências para as novas gerações de mulheres, vai colocar outras mulheres em posições de destaques”, comentou a influenciadora.

Sobre referências femininas em posições de destaque na sociedade, a professora Ivanete comentou que não sabe se é vista como uma inspiração para outras mulheres, reforçou a importância de acreditar no próprio potencial:

“É possível alcançarmos na nossa vida, lugares muito mais altos do que a gente almeja. Eu, por exemplo, sempre tracei metas e objetivos para a minha vida. E eu vou atrás deles. A gente precisa pensar sempre no nosso potencial, naquilo que a gente pode fazer. Então se isso inspira outras mulheres, eu não sei, não faço com a intenção de inspirar outras mulheres. Mas se elas se inspiram, eu só agradeço”, destacou a reitora.

Vozes que Inspiram: Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência

O encerramento da semana, na sexta-feira (21), coincidiu com o Dia Internacional da Síndrome de Down e abordou a inclusão de pessoas com deficiência. O debate contou com a participação da analista sênior de relacionamento com comunidades Brena Lacerda, do presidente da ONG Coopenea Thiago Lopes e da especialista em Libras Andrea Almeida.

Pensar a acessibilidade dos espaços físicos e comunicacionais, o acolhimento de pessoas com deficiências no mercado de trabalho, além de trabalhar o poder de escuta do outro, foram as causas defendidas por Thiago, que ao se tornar cadeirante aos 20 anos de idade, viu-se num mundo defectivo: “Deficiente é o espaço! Se o espaço for eficiente, onde está a deficiência?”.

E refletir sobre a inclusão de PCDs vai muito além da adaptação dos lugares à cadeira de rodas, é preciso também considerar as deficiências ocultas, como o autismo e a surdez.

Andrea Almeida defendeu a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no ensino básico:

“A inclusão de Libras nas escolas não beneficia apenas a comunidade surda, mas toda a sociedade, pois promove a comunicação e a empatia.”

A 1ª Semana de Celebração à Humanização e à Diversidade na Comunicação cumpriu seu papel ao promover diálogos essenciais sobre inclusão e representatividade com reflexões e debates essenciais sobre conscientização social, o evento contou com a participação ativa dos alunos da Escola de Comunicação, que enriqueceram as discussões com perguntas pertinentes e atuaram como mediadores dos debates.

Diante do sucesso da iniciativa, o professor Douglas Gonçalves já confirmou a realização da segunda edição do evento em 2026.

Texto escrito por: Paula Fernanda dos Santos e Mariah Clara Rodrigues Morais – 1º período de Jornalismo, Escola de Comunicação sob supervisão

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O Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão foi palco de um encontro inspirador com o roteirista Gustavo Bragança, que compartilhou suas experiências e desafios do mundo audiovisual com os estudantes da Escola de Comunicação do Centro Universitário. O evento, "Luz, Câmera e Ação - Encontro com o Roteirista", proporcionou um mergulho no processo criativo por trás de produções de grande sucesso, como as séries Senna e Bom Dia, Verônica.

Durante sua palestra, Bragança falou sobre os desafios da profissão e como trilhou seu caminho no mercado audiovisual. Com uma trajetória que passou de roteiros independentes a grandes produções de streaming, o roteirista revelou que o início de sua caminhada foi marcado pela busca de histórias autênticas e pela necessidade de aprender e experimentar diferentes formatos e estilos de narrativa. “Quando comecei, o meu maior desejo era entender como uma ideia se transforma em um roteiro. Cada história tem seu próprio processo”, disse o cineasta.

O roteirista também explicou o desenvolvimento da série Senna, produção que foi sucesso de audiência não apenas no Brasil, mas que se tornou um fenômeno global. A minissérie, que retrata a vida e a carreira do lendário piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, se tornou um dos conteúdos mais assistidos no Brasil, com mais de 53 milhões de horas assistidas em todo o mundo, de acordo com a Netflix.

Gustavo comentou também sobre sua primeira reunião com executivos da Netflix, onde a estratégia era clara: “Na primeira reunião, a pergunta que fiz foi ‘a série é para o mercado nacional?’. A resposta foi clara: ‘Não, é para o mundo. Foi nesse momento que percebi o verdadeiro impacto do streaming”, lembrou Bragança, que destacou a importância de se pensar globalmente desde o início do projeto, o que foi crucial - segundo ele - para o sucesso alcançado pela minissérie.

Após a palestra, seguiu-se uma sessão de perguntas e respostas, na qual os alunos tiveram a oportunidade de questionar Gustavo sobre seus projetos, o mercado audiovisual e os desafios da carreira de roteirista. Entre os temas mais discutidos estava o impacto das plataformas de streaming no mercado brasileiro e internacional.

Gustavo apontou que, embora o streaming tenha aberto portas para produções brasileiras, ainda existe uma limitação quando se trata do cinema tradicional. "No cinema, os festivais internacionais continuam sendo uma grande porta de entrada. Mas, ao mesmo tempo, a visibilidade das plataformas de streaming tem dado novas possibilidades para que os roteiristas brasileiros mostrem seu trabalho para o mundo", afirmou.

O processo de criação do roteiro de Bom Dia, Verônica – um thriller psicológico roteirizado por Gustavo que trata de temas sensíveis como violência doméstica e abuso – foi tema de perguntas feitas por alunas de Comunicação que assistiam à palestra. Bragança explicou a responsabilidade do autor ao tratar dessas questões nas telonas e no streaming: “Trabalhar com temas sensíveis exige uma responsabilidade enorme. O desafio é retratar a realidade de uma forma que seja fiel, mas ao mesmo tempo respeitosa com as vítimas e com o público”, explicou.

O futuro do cinema brasileiro também esteve em pauta, e Gustavo ressaltou a importância de incentivos públicos para a sustentabilidade da indústria cinematográfica. "Sem políticas públicas que incentivem a produção e a distribuição, muitas histórias incríveis podem nunca chegar ao público", afirmou. Ele também mencionou a relevância dos festivais de cinema como ferramentas fundamentais para que produções independentes ganhem visibilidade. “Se um filme não tem o apoio certo, ele pode acabar sendo esquecido, mesmo sendo de excelente qualidade. Esse é um dos maiores desafios para os cineastas independentes no Brasil”, completou.

A palestra foi uma oportunidade única para os estudantes de comunicação entrarem em contato com um dos grandes nomes do roteiro brasileiro, ouvindo de perto suas histórias e reflexões sobre a indústria audiovisual atual. A Escola de Comunicação do UniFOA segue com o compromisso de fomentar o diálogo entre os alunos e profissionais de destaque, incentivando o aprendizado e a troca de experiências no campo da comunicação e da arte.

Texto escrito por: Felipe Esteves Duque – 7º período de Jornalismo sob supervisão

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A Escola de Comunicação do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) conquistou um importante reconhecimento nacional ao se destacar no prêmio de Comunicação “NaMoral Jovens Talentos”, promovido pela Associação dos Profissionais de Propaganda (APP Brasil) com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em apenas seis meses, dois grupos formados por alunos do 1º período alcançaram a fase final do concurso, evidenciando a qualidade do ensino e do trabalho desenvolvido pela instituição. 

Com o tema “Esperto mesmo é ser honesto”, o prêmio teve como objetivo estimular a criatividade e destacar a importância da integridade e dos valores éticos. As peças podiam ser inscritas em diversas categorias, como podcast, aplicativo ou jogo, história em quadrinhos, campanha de mídia social, trends virais para redes sociais no formato de vídeo e jogos de tabuleiro educacionais. 

A proposta inicial dos estudantes do UniFOA foi a criação de um podcast piloto. Contudo, com a dedicação dos participantes e a infraestrutura oferecida pela instituição, através dos Estúdios FOA, o projeto evoluiu para a produção de 10 episódios. Esses conteúdos educativos serão utilizados pelo MPF em territórios de atuação em todo o país, consolidando a relevância do trabalho. 

A premiação aconteceu no dia 10 de dezembro e os vencedores, além do reconhecimento, conquistaram prêmios e terão suas campanhas e produtos veiculados no início de 2025. O Centro Universitário conquistou o 1º lugar na categoria Podcast, com a equipe orientada pelo professor Douglas Gonçalves, e o 3º lugar na categoria História em Quadrinhos, sob a orientação do professor Edilberto Venturelli. 

O “NaMoral Jovens Talentos” é uma iniciativa nacional de educação para a integridade, criada pelo MPDFT. O projeto busca difundir conceitos como cidadania plena e o valor da integridade, colaborando para a formação de cidadãos responsáveis e engajados na construção de uma sociedade mais justa e solidária. 

Para o coordenador da Escola de Comunicação, Douglas Gonçalves, o resultado é um reflexo do talento e do comprometimento dos alunos. “Estamos muito felizes em ver o talento dos nossos estudantes ganhando destaque. Isso mostra que, com apoio e infraestrutura, podemos alcançar resultados incríveis. E a nossa Escola não para: seguimos produzindo durante as férias para alcançar novas conquistas em fevereiro”, destacou. 

Já Anthony Delmiro Chesse Rosa, um dos alunos premiados na categoria de podcast, ressaltou o impacto da experiência em sua formação profissional: “Foi uma série de aprendizados que a gente teve durante as conversas, durante as elaborações de roteiro e toda a pesquisa que fizemos sobre o tema”. 

A iniciativa reforça o compromisso do UniFOA em oferecer oportunidades que valorizam o talento estudantil, consolidando a instituição como referência em ensino de qualidade e inovação. 

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