Com o objetivo de unir forças e propor soluções integradas para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o deputado estadual Munir Neto promoveu uma audiência pública na Câmara Municipal de Volta Redonda. Com o tema “A Garantia de Direitos no SUAS: Desafios e Propostas para Fortalecer a Assistência Social no Médio Paraíba”, o encontro reuniu gestores da área social de diversos municípios da região, profissionais da área e representantes de entidades. 

Durante a abertura, Munir Neto destacou que o momento exige mais que diagnósticos, é hora de articulação. “Essa audiência pública é uma convocação para que possamos pensar a Assistência Social como investimento, e não como gasto. Estamos falando de políticas públicas que garantem cidadania, dignidade e melhoria na qualidade de vida da população”, afirmou o deputado. 

A programação contou com palestras de especialistas com sólida trajetória na área. Thaís de Oliveira Alexandre, assistente social, mestre em Serviço Social e controladora da Secretaria de Assistência Social de Barra do Piraí, apresentou dados e reflexões sobre os gargalos do financiamento da política de assistência. A professora Daniele do Val, do curso de Serviço Social do UniFOA, reforçou a importância da formação crítica e do diálogo entre academia e território para qualificar a atuação dos profissionais. Também participaram Flávia da Silva Santos, assistente social e mestre em Políticas Públicas e Direitos Humanos pela UFRJ, e Fabiana Rosa, coordenadora do Fórum Estadual dos Usuários do SUAS-RJ e do Fórum Estadual dos Conselheiros e Ex-Conselheiros dos Direitos da Criança e do Adolescente (FECMDCA-RJ), trazendo a perspectiva dos usuários e do controle social. 

Ao fim do evento, Munir Neto ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido em Volta Redonda. “Temos um prefeito sensível ao tema. Atualmente, o município conta com 35 CRAS – o maior número por habitante do Brasil – e já está prevista a inauguração de mais uma unidade na Ponte Alta. São espaços fundamentais para o acesso a direitos, serviços e proteção social para milhares de famílias.” 

A audiência pública marca um passo importante na construção de uma agenda regional mais forte e articulada para a Assistência Social, reconhecendo o papel estratégico do SUAS na superação das desigualdades e na promoção da cidadania. 

Conferência Municipal de Assistência Social de Volta Redonda

A Conferência Municipal de Assistência Social de Volta Redonda será realizada nos dias 26 e 27 de junho de 2025,  no UGB/Aterrado é aberta à participação da população para que todos os cidadãos possam participar e contribuir nas discussões sobre políticas públicas de assistência social e coletar propostas para fortalecer o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). 

Nos dias 26, 27 e 28, o Campus Olézio Galotti em Três Poços, foi palco de reflexões profundas e compromissadas com a justiça social durante a Semana Acadêmica do curso de Serviço Social do UniFOA. Com a participação de estudantes, egressos e profissionais da área, o evento proporcionou debates enriquecedores sobre temas fundamentais para a formação crítica e ética de futuros assistentes sociais, como a atuação na educação básica, os cuidados paliativos, medidas socioeducativas e o direito à convivência familiar. 

A abertura do evento contou com uma aula magna ministrada pela Doutora Francine Helfreich Coutinho dos Santos, assistente social e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), que abordou a presença do Serviço Social na educação pública a partir da implementação da Lei nº 13.935/2019. A legislação prevê a inserção de profissionais da Psicologia e do Serviço Social nas redes públicas de educação básica, reforçando o papel essencial dessas categorias na promoção de uma escola mais inclusiva e atenta às múltiplas realidades dos estudantes. 

Para a palestrante, a discussão foi fundamental para ampliar a compreensão dos estudantes sobre sua futura atuação profissional. “A palestra teve grande importância ao apresentar aos futuros assistentes sociais as particularidades do trabalho dentro das escolas públicas, em parceria com a rede de proteção da criança e do adolescente. Mais do que abrir espaço no mercado de trabalho, a presença do assistente social nas escolas contribui para a qualidade da educação e para garantir que mais alunos cheguem à universidade”, afirmou Francine. 

Outro ponto alto da semana foi a mesa redonda realizada em parceria com o curso de Direito, em alusão ao Dia Nacional da Adoção, celebrado anualmente em 27 de maio. A atividade reuniu especialistas para discutir o direito à convivência familiar de crianças e adolescentes e contou com a presença de representantes do Judiciário, do Grupo de Apoio à Adoção de Volta Redonda (GAAVR) e da docência universitária. 

Celi Moreira, coordenadora do GAAVR, emocionou os participantes ao compartilhar sua trajetória pessoal com a adoção. “Levar essa experiência para o ambiente acadêmico é extremamente importante. A universidade é onde se formam os profissionais que vão lidar com essas questões na prática. Adoção envolve múltiplas áreas – Direito, Psicologia, Serviço Social – e poder falar da minha vivência e do papel transformador do grupo de apoio é sempre muito gratificante”, destacou. 

A professora Daniele do Val, docente do curso de Serviço Social do UniFOA, também contribuiu com reflexões fundamentais sobre o direito à convivência familiar e comunitária. Em sua fala, ela ressaltou que o assistente social atua diretamente no fortalecimento dos vínculos familiares, buscando garantir o exercício da função protetiva das famílias. “O profissional precisa compreender a complexidade da dinâmica familiar, sem julgamentos, e agir para assegurar os direitos das crianças e adolescentes. Quando a proteção na família de origem não é possível, o instituto da adoção se torna uma medida de cuidado e garantia de direitos”, explicou. 

A programação da Semana Acadêmica foi encerrada com uma atividade voltada para a valorização do conhecimento produzido pelos próprios estudantes. Egressos do curso compartilharam suas experiências com os Trabalhos de Conclusão de Curso, fortalecendo a troca de saberes entre gerações e incentivando a produção científica como ferramenta de transformação social. 

A Semana Acadêmica do curso de Serviço Social reafirma o compromisso do UniFOA com a formação de profissionais sensíveis às questões sociais e preparados para intervir de forma ética, crítica e propositiva em diferentes contextos. Mais do que um evento acadêmico, foi um espaço de escuta, troca de experiências e construção coletiva do saber comprometido com os direitos humanos. 

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O Escritório da Cidadania lançou o e-book “Visão holística, filosófica, etária e linguística do movimento LGBTQIA+”, uma produção que marca um novo passo na abordagem de temas sociais no contexto da extensão universitária. Publicada pela Editora FOA, a obra é fruto do trabalho dos professores Dario Aragão Neto, Maria Cecília Gama e Daniele do Val, com base na reformulação do projeto “VI Debate Étnico-Racial e a Cidadania sob a Ótica do Cinema”, que ao longo de 2023 passou a incorporar novos formatos, como podcasts e rodas de conversa. 

A iniciativa adotou o tema “Diversidade de gênero em pauta”, desenvolvido entre março e junho e de agosto a novembro de 2023, por meio de episódios gravados na Rádio UniFOA e disponibilizados no Spotify, no programa “Escritório da Cidadania em Movimento”. O formato em áudio buscou consolidar o podcast como uma ferramenta de mobilização e expressão dos direitos humanos, estimulando o pensamento crítico sobre temas complexos e contribuindo para a formação cidadã de estudantes, egressos e da comunidade em geral. 

Segundo a professora Maria Cecília Gama, idealizadora do projeto, a motivação para a criação do e-book surgiu ao final da série de podcasts, diante da riqueza do conteúdo produzido. 

“Ao término do projeto em 2023, percebi a profundidade dos relatos e logo pensei na possibilidade de transformar esse material em um e-book, dada a relevância do tema. Levei a ideia à professora Daniele do Val e ao nosso coordenador, professor Dario Aragão Neto, que aprovaram de imediato. Em seguida, apresentamos o projeto ao presidente da FOA, Dr. Eduardo Prado, que prontamente apoiou a proposta”, conta Maria Cecília. 

A publicação se destaca por uma abordagem sensível e comprometida com o fortalecimento da cidadania e dos direitos humanos, trazendo vivências reais para ilustrar os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+. 

“Por ser um tema de difícil abordagem, os relatos de experiência aproximam o leitor do movimento, evidenciando as dificuldades enfrentadas na sociedade atual. Reunimos depoimentos significativos de pessoas que se dispuseram a compartilhar suas histórias em prol de um bem maior: a desconstrução de tabus e preconceitos”, destaca a professora. 

Como desdobramento do projeto, foram realizados dois encontros híbridos, chamados “Relatos de Experiência”, que permitiram discussões presenciais e on-line sobre os temas abordados. No primeiro semestre, o foco foi “Legalização e linguagem em defesa da diversidade de gênero”; no segundo, “O exercício do cuidado: gênero, sexualidade, envelhecimento e etarismo”. Embora não integrem o conteúdo do e-book por não terem sido gravados, os encontros representaram momentos fundamentais de reflexão e consolidação da proposta. 

A professora Daniele do Val enfatiza o maior desafio do projeto: ampliar o alcance do conteúdo para além do público já familiarizado com a pauta. 

“O desafio é despertar o interesse de um público mais amplo. Muitas vezes, esse tipo de conteúdo atinge apenas quem já está envolvido com a temática, seja por militância ou por interesse acadêmico. Nosso objetivo é alcançar mais pessoas e contribuir para uma mudança de pensamento e comportamento”, afirma. 

Além de fortalecer práticas inclusivas, a obra propõe caminhos para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes e acolhedoras. 

“Esperamos que o e-book contribua para o fortalecimento de políticas públicas humanizadas, inclusivas e tecnicamente qualificadas. Que ele incentive encontros, fóruns e ações institucionais que ampliem os direitos dessa população”, acrescenta Maria Cecília. 

Para os autores, formar um profissional vai além da transmissão de técnicas ou conteúdos: é possibilitar uma transformação de olhar. Ao abordar temas como gênero, sexualidade, linguagem, envelhecimento e diversidade de forma plural, o projeto propõe uma educação baseada em empatia, equidade e respeito. 

“Tentamos mostrar a beleza do ser humano em sua plenitude. Falar sobre esses assuntos de forma aberta e respeitosa nos engrandece como cidadãos. Pertencimento é a palavra-chave desta ação”, conclui Maria Cecília. 

O e-book “Visão holística, filosófica, etária e linguística do movimento LGBTQIA+” está disponível para leitura e promete ampliar os repertórios críticos sobre cidadania e diversidade, incentivando o debate e contribuindo para a desconstrução de preconceitos ainda presentes na sociedade. 

Leia o e-book aqui: https://editora.www.unifoa.edu.br/wp-content/uploads/2025/03/visao-holistica_lgbtqia.pdf 

Na última terça-feira (28) o curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), foi pauta no programa de rádio do comunicador Dário de Paula. Karin Escobar, professora e coordenadora do curso, participou da entrevista e trouxe reflexões importantes sobre a profissão, suas demandas no mercado e o papel da formação acadêmica na construção de profissionais preparados para os desafios da área. 

Durante a conversa, a professora abordou um dos temas mais discutidos entre os estudantes e futuros ingressantes: as oportunidades de atuação para o Assistente Social. Embora a carreira no serviço público seja um dos caminhos mais conhecidos, existe um leque amplo de possibilidades no setor privado e no terceiro setor, incluindo hospitais, empresas, organizações não governamentais (ONGs) e até mesmo consultorias especializadas. Esse cenário reforça a necessidade de um preparo acadêmico que vá além da sala de aula, promovendo experiências práticas desde a graduação. 

Nesse sentido, os projetos de extensão do UniFOA foram destacados como um dos diferenciais do curso. Essas iniciativas permitem que os alunos vivam na prática a rotina da profissão, atendendo a diferentes públicos e adquirindo um olhar mais sensível e crítico sobre as realidades sociais. Além disso, tais atividades são relevantes para o desenvolvimento de competências essenciais, como a escuta comprometida, a mediação de conflitos e a formulação de estratégias de intervenção social. 

Ao longo da entrevista, ficou evidente que a proposta do Centro Universitário vai além do ensino teórico, incentivando uma formação que alia conhecimento técnico à prática social. O curso busca preparar profissionais comprometidos com a transformação da realidade, capacitando-os para atuar de forma crítica e humanizada, reconhecendo o Serviço Social como uma ferramenta essencial para a promoção da justiça e da inclusão. 

Assista a entrevista com Dário de Paula na integra:

 

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) de Volta Redonda encerrou, nesta segunda-feira (25), o curso sobre Política de Seguridade Social, realizado em parceria com o curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). A capacitação, que integrou o Plano Municipal de Educação Permanente, qualificou 70 técnicos de nível médio e superior que atuam nos equipamentos da Política de Assistência Social do município. 

O curso, realizado entre setembro e novembro, contou com seis encontros, nos quais os participantes tiveram acesso a oficinas e minicursos sobre temas fundamentais para o trabalho no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como proteção social, política de assistência social e elaboração de documentos técnicos. As atividades foram conduzidas pelas professoras Karin Escobar, coordenadora do curso de Serviço Social do UniFOA, e Daniele do Val, que trouxeram suas experiências para aprimorar a formação dos profissionais. 

A parceria entre o UniFOA e a SMAS, firmada em 2023, tem sido um importante elo entre o ambiente acadêmico e a realidade prática da Política de Assistência Social. De acordo com Karin Escobar, iniciativas como essa fortalecem a relação entre a academia e o mercado de trabalho, além de contribuir para a formação de profissionais mais preparados e comprometidos.

"A parceria entre o poder público e o ambiente acadêmico é de suma importância para que a instituição de ensino possa socializar os conhecimentos produzidos com a sociedade. Para o curso e para a instituição, é essencial se aproximar da realidade do mercado de trabalho, conhecer as novas demandas e competências exigidas, e, assim, formar profissionais que façam a diferença em seus espaços de atuação de forma ética e responsável", destacou a coordenadora. 

Com essa capacitação, a SMAS e o UniFOA reafirmam seu compromisso em fortalecer o SUAS e promover um atendimento mais qualificado e humanizado à população de Volta Redonda, demonstrando como a união entre ensino superior e setor público pode trazer impactos positivos para a gestão e execução das políticas sociais no município. 

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Com o objetivo de enfrentar a complexa problemática do trabalho infantil de forma intersetorial e interdisciplinar, o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), realizou uma ação extensionista com tema “Interlocução entre Famílias, Serviços e Territórios no Enfrentamento do Trabalho Infantil” que fortalecem os serviços de proteção básica e especial. Por meio do Projeto Protegendo a Infância e Adolescência, estudantes, professores e profissionais uniram esforços para transformar a realidade de crianças, adolescentes e suas famílias. 

O redesenho do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) foi fundamental para reordenar a oferta de serviços socioeducativos, potencializando o atendimento nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e articulando-o com o Serviço de Atenção Integral às Famílias (PAIF) e o Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI). A iniciativa promoveu ações lúdicas, sistemáticas e planejadas, visando prevenir situações de risco social e fortalecer vínculos familiares e comunitários. 

A Secretária de Assistência Social de Volta Redonda, Rosane Marques, a Branca, destacou a relevância da parceria para as famílias atendidas: 

"É muito importante para nós, que é um trabalho de enfrentamento à questão do trabalho infantil. Em parceria com o UniFOA, através do curso de Serviço Social e das ações extensionistas, conseguimos reunir professoras e alunas para atuar diretamente com as famílias”.  

Ainda segundo Branca, essas ações ajudam as famílias a refletirem sobre suas condições de vida e a reconstruírem sua trajetória com mais qualidade e respeito. 

“É um trabalho essencial para prevenir e enfrentar o trabalho infantil, fortalecendo a proteção básica e especial, e esperamos dar continuidade a essas iniciativas no próximo ano", finalizou 

Para a Pró-Reitora de Extensão do UniFOA, Ana Carolina Callegario, as ações extensionistas ampliam o impacto social da instituição:
"Essas ações representam a personificação do acesso da comunidade ao que há de melhor dentro de uma instituição de ensino superior. Em parceria com o poder público, conseguimos amplificar esses benefícios, proporcionando um impacto ainda maior na vida das pessoas." 

Além do impacto social, o projeto também gera benefícios diretos para os estudantes do UniFOA. Ana Carolina destaca a relevância dessa experiência para a formação acadêmica: 

"Os estudantes têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos teóricos em atividades práticas, compreendendo a realidade da comunidade e suas necessidades. Isso os torna não apenas profissionais de excelência, mas também mais humanizados e comprometidos com a sociedade." 

Segundo a professora do curso de Serviço Social, Daniele Do Val, a iniciativa surgiu de uma demanda da SMAS para apoio técnico no enfrentamento do trabalho infantil. A proposta foi desenvolvida em conjunto com a Secretaria, com foco no fortalecimento das políticas públicas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes. 

"O desafio inicial foi ressignificar a compreensão do trabalho infantil junto às famílias atendidas. Trabalhamos para aproximá-las dos serviços oferecidos e dinamizamos atividades nos CRAS Padre Josimo, Santa Cruz e Três Poços, além do CREAS que já desenvolve esse trabalho. Essa parceria permitiu que reavaliássemos metodologias e contribuíssemos diretamente com a política pública," explica Daniele. 

Os estudantes participantes foram alocados nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para monitoramento semanal das atividades e participaram mensalmente de grupos temáticos de famílias nos Centros de Referência Especializado (CREAS). Eles também atuaram como mediadores no alinhamento do processo de acompanhamento das famílias. 

A assistida Simone da Conceição expressou sua gratidão pela iniciativa:
"Para mim, esse projeto foi uma coisa boa. Eu só tenho a agradecer a todos os envolvidos." 

Além de atender a uma demanda social urgente, o projeto é uma importante estratégia para integrar a academia à comunidade. A professora Daniele Do Val reforça o papel da parceria: 

"Essa colaboração entre instituições públicas e de ensino traz um senso de responsabilidade social e de troca de experiências. Além de formar nossos alunos, conseguimos contribuir diretamente com a execução e o aprimoramento das políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes." 

Com supervisão acadêmica e encontros regulares de planejamento, o projeto não apenas fortalece os serviços de assistência social, mas também abre portas para novas pesquisas de iniciação científica, motivando a produção de conhecimento e inovação no campo da proteção social. 

Ao aproximar o UniFOA da comunidade, o Projeto Protegendo a Infância e Adolescência reafirma o compromisso da instituição com a promoção de direitos e com a formação de profissionais humanizados e preparados para enfrentar os desafios sociais.

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Fomentar a discussão crítica sobre temas sociais complexos, como inclusão e diversidade, é o primeiro passo para reduzir comportamentos sociais preconceituosos e discriminatórios. Visando mudar esse cenário, docentes do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) desenvolveram o “Escritório da Cidadania em Movimento”, um projeto de extensão destinado ao debate de pautas relevantes para a comunidade, no qual, a cada semestre, são levantadas diferentes temáticas, como diversidade de gênero, etarismo e direitos humanos, para serem discutidas entre discentes e docentes da instituição. 

Neste semestre, o projeto utiliza como base para suas discussões a Política Nacional de Educação Especial (PNEE), que garante o direito à educação inclusiva e de qualidade para as pessoas com deficiência (PcD) no Brasil, aplicando-a dentro da perspectiva da Educação Inclusiva, que exige uma postura pedagógica acolhedora, em que a diferença é notada, mas não se transforma em desigualdade. 

A Educação Inclusiva provoca a eliminação de qualquer tipo de barreira, sejam elas arquitetônicas, metodológicas, instrumentais ou, principalmente, atitudinais. “Precisamos entender que a discussão da inclusão não é uma responsabilidade do sujeito se adaptar a uma determinada padronização social. A sociedade precisa mudar sua mentalidade e entender esse sujeito em suas diferenças, sem torná-los desiguais”, explicou a professora doutora Daniele do Val, uma das responsáveis pelo projeto. 

Nesse contexto, o “Escritório da Cidadania” vem realizando uma série de bate-papos em formato de podcast, abordando temas relacionados à inclusão e diversidade no meio acadêmico. O intuito do projeto é não só levantar o debate e a crítica sobre temas sociais complexos, mas também estimular o pensamento em estratégias para enfrentar tais situações no meio profissional e no exercício da cidadania. 

As discussões levantadas em cada podcast também buscam trazer uma visão subjetiva dos cidadãos que enfrentam essas situações. Em um dos episódios, por exemplo, estiveram presentes alunos que possuem algum tipo de transtorno de aprendizagem, expondo suas experiências e abrindo espaço para o pluralismo didático e o respeito à diversidade, promovendo um debate que contribua para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa dos direitos humanos. 

De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2007 na cidade de Nova York, “adotou-se a expressão ‘pessoa com deficiência’, sob a máxima: ‘nothing about us without us’ — Nada Sobre Nós, Sem Nós -, que refletia os anseios dos deficientes em romper com as políticas, tutelar e assistencialista, que impediam a autonomia dos deficientes, colocando-os como coadjuvantes em suas próprias vidas”. 

A professora Maria Cecília Gama afirma que “a ideia é alcançar uma pedagogia mais libertária, onde os sujeitos dessa pedagogia, professores e alunos, são colocados de forma mais horizontal, mais igualitária, com mais troca de entendimentos e leituras de mundo”. 

Normalmente, esse é um assunto debatido nos ensinos fundamental e médio, onde existem legislações e normas que obrigam a existência de salas de aula inclusivas e professores capacitados para lidar com as diferenças. Contudo, essa obrigatoriedade não se reflete nas universidades. “Há uma recomendação e um debate crítico importantes, mas nem todas as instituições de ensino superior estão preparadas ou adaptadas para oferecer esse suporte aos alunos. Aqui no UniFOA, temos isso. A inclusão é levada a sério”, destacou Daniele do Val. 

Por ser um tema transversal e presente em diferentes áreas, a ideia de trazer a pauta da “Educação Inclusiva” para a conversa é pensar em como a educação no nível superior também precisa estar preparada para receber alunos que apresentem algum tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem. 

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 Na última segunda-feira (02), os estudantes do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participaram do Fórum de Supervisão de Estágio, realizado no AudiSmart, no campus Olezio Galotti, em Três Poços. O evento reuniu discentes, docentes e profissionais da área, proporcionando um espaço de interação e troca de experiências que enriquecem a formação dos futuros assistentes sociais. 

O Fórum, parte integrante da agenda de atividades complementares do curso, tem como principal objetivo fomentar a interação dos estudantes com profissionais atuantes no mercado de trabalho. Além disso, busca adensar a fundamentação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa, contribuindo diretamente para o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais à intervenção profissional. 

A coordenadora do curso de Serviço Social, Karin Escobar, ressaltou a importância do evento, que é uma tradição do curso desde 2009. "O Fórum de Supervisão de Estágio surgiu da necessidade de promover uma articulação entre a supervisão acadêmica, o aluno estagiário e o supervisor do campo de estágio, visando à qualificação do processo de formação profissional", explicou Karin. 

Ela também destacou o impacto positivo que o Fórum tem na formação dos estudantes: "Esse espaço é fundamental para compartilhar diferentes experiências, debater os desafios que se apresentam no exercício do trabalho profissional e desenvolver competências e habilidades em consonância com as demandas do mundo do trabalho." 

A relação entre egressos e acadêmicos também foi enfatizada por Karin como um ponto crucial para o desenvolvimento dos futuros profissionais. "Para a instituição de ensino e para o curso, é essencial manter esse vínculo com os egressos. Isso permite que eles retornem à universidade em um novo papel, como profissionais, compartilhando suas experiências e os desafios que enfrentam no cotidiano. Para os estudantes em estágio, essa articulação entre a teoria e a prática é essencial para o aprendizado a partir de situações concretas oriundas da realidade social", concluiu. 

O evento não só fortalece os laços entre os estudantes e o mercado de trabalho, mas também contribui para a visibilidade da instituição de ensino e do curso de Serviço Social, reafirmando o compromisso do UniFOA com a excelência na formação de seus alunos. 

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Aline Rodrigues, egressa do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), conquistou uma importante vitória profissional ao ser aprovada em um concurso público da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Aline foi convocada para assumir o cargo de Assistente Social no dia 11 de julho de 2024, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A aprovação de Aline foi marcada por seu excelente desempenho, ficando em segundo lugar no concurso para o Hospital escolhido, e em quarto lugar para a microrregião que é toda a região Sudeste. A dedicação aos estudos ao longo de 2023 rendeu outros êxitos, como a aprovação em primeiro lugar no município de Rio Claro, além de classificações em outras seleções, como na EBSERH para o Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) e em concursos nas cidades de Maricá e Volta Redonda, onde é concursada desde 2015. 

Aline atribui grande parte de seu sucesso à sólida formação adquirida no UniFOA. "O curso contribuiu significativamente para minha carreira profissional, que teve início com a aprendizagem durante a graduação", afirmou. Para Aline, a experiência da graduação presencial foi fundamental para desenvolver um pensamento crítico e um posicionamento ético político, características essenciais para quem deseja atuar na área de Serviço Social.

Ela reforça a importância da profissão para aqueles que desejam promover a justiça social, defender direitos e aprofundar a democracia. "Se você deseja ser um profissional comprometido com a justiça social, a defesa de direitos e o fortalecimento da democracia, faça Serviço Social", concluiu.

A trajetória de Aline Rodrigues serve de inspiração para os futuros profissionais da área e destaca a relevância da formação oferecida pelo UniFOA, que continua a preparar seus alunos para enfrentar e vencer desafios no mercado de trabalho.

Aline Rodrigues, egressa do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), conquistou uma importante vitória profissional ao ser aprovada em um concurso público da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Aline foi convocada para assumir o cargo de Assistente Social no dia 11 de julho de 2024, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A aprovação de Aline foi marcada por seu excelente desempenho, ficando em segundo lugar no concurso para o Hospital escolhido, e em quarto lugar para a microrregião que é toda a região Sudeste. A dedicação aos estudos ao longo de 2023 rendeu outros êxitos, como a aprovação em primeiro lugar no município de Rio Claro, além de classificações em outras seleções, como na EBSERH para o Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP) e em concursos nas cidades de Maricá e Volta Redonda, onde é concursada desde 2015. 

Aline atribui grande parte de seu sucesso à sólida formação adquirida no UniFOA. "O curso contribuiu significativamente para minha carreira profissional, que teve início com a aprendizagem durante a graduação", afirmou. Para Aline, a experiência da graduação presencial foi fundamental para desenvolver um pensamento crítico e um posicionamento ético político, características essenciais para quem deseja atuar na área de Serviço Social.

Ela reforça a importância da profissão para aqueles que desejam promover a justiça social, defender direitos e aprofundar a democracia. "Se você deseja ser um profissional comprometido com a justiça social, a defesa de direitos e o fortalecimento da democracia, faça Serviço Social", concluiu.

A trajetória de Aline Rodrigues serve de inspiração para os futuros profissionais da área e destaca a relevância da formação oferecida pelo UniFOA, que continua a preparar seus alunos para enfrentar e vencer desafios no mercado de trabalho.

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