Recém-formada, a egressa de Enfermagem do UniFOA Victoria Cristina da Silva Oliveira conquistou uma vaga na disputada residência em Cardiologia da UERJ, em dezembro 2022. Agora, ela se prepara para se mudar para a capital ainda este mês e viver novos desafios.
Aos 22 anos, a nova enfermeira dividia seu tempo entre faculdade, plantão e estudos pra concursos e residências. “Qualquer tempo livre, estava estudando. Madrugada tranquila no plantão, estudava também". Victoria encontrou uma forma de estudar nos intervalos que encontrava em sua rotina de trabalho e compromissos acadêmicos, já que o plantão, estágio obrigatório e faculdade a deixavam com menos tempo para se dedicar o quanto gostaria.
- Comecei a me preparar para residência em 2020, sozinha. Mas vi que sem nenhum curso específico eu estava me dispersando, não sabia direito como estudar. Em 2021 adquiri uns livros preparatórios online, que também vinham com aulas relacionadas aos livros e questões comentadas. Aí consegui focar mais – detalhou.
A paixão pela Cardiologia também começou em 2020. Enquanto Técnica de Enfermagem, no terceiro ano na faculdade, teve contato com um eletrocardiograma (ECG) no plantão.
- Sabia que tinha alguma alteração, mas não sabia qual. Perguntei à enfermeira do plantão e ela também não sabia. Aí eu pensei comigo: daqui a algum tempo serei enfermeira e não sei interpretar um simples exame, que salva vidas. Então comecei a fazer cursos, assistir aulas, participar de simpósios... fui me apaixonando cada vez mais por ECG e todo o universo do sistema cardiovascular, bem como a assistência de enfermagem nestes casos - contou.
Quando questionada sobre a base que o UniFOA ofereceu a ela, Victoria não poupa elogios ao corpo docente. “Os professores são incríveis e muitos deles, assim como a nossa coordenadora, sempre nos incentivou a melhorar profissionalmente, buscando a residência, o mestrado, o doutorado”.
Para os próximos dois anos de residência, a egressa ainda não tem planos futuros, pretende estar aberta ao que a vida lhe apresentar. “Ainda não pensei muito sobre o que fazer após. Mas pretendo iniciar um mestrado".
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Prevenir sempre será melhor que remediar. O ortopedista Juliano Coelho, egresso do UniFOA, está à frente de um projeto incrível para crianças. Atualmente, o médico mora em São Paulo, mas vem à cidade uma vez por semana para realizar consultas, atendimentos e cirurgias gratuitamente.
Coluna Reta é o projeto que acolhe não apenas a criança com a deficiência, muitas vezes graves e dolorosas, mas também encaminha, trata e zela pelo crescimento de possíveis escolioses que possam tomar proporções maiores. Há um ano, Juliano visita escolas e aplica a avalição clínica em crianças de 6 a 18 anos. “A ideia é que façamos o acompanhamento anual delas. O projeto é gigante, não para. Vamos atender o maior número de crianças como forma de prevenção e dar tratamento aos que precisam”, explica o médico.
Projeto atende crianças com escoliose em Volta Redonda.
São realizadas duas cirurgias por mês para corrigir as deformidades posturais provindas da escoliose. Mas o projeto visa diagnosticar previamente a doença, para que possam interromper os danos causados pela doença. “Uma vez detectado, a criança consegue corrigir com tratamento, e não precisa de cirurgia”, explica Juliano. “É importante o olhar clínico e avaliativo. Quero capacitar pessoas que estejam engajados e se apaixonem pelo projeto assim como eu”.
A pequena Maria Clara Ferreira, de apenas 12 anos, está com os dias contados para voltar a ter sua coluna no lugar. Ela foi atendida e encaminhada à cirurgia para o próximo mês. Segundo sua mãe, Rosângela da Silva Ferreira, a mudança postural foi muito rápida. “De outubro do ano passado para cá, a coluna dela entortou e ficou assim. Os amiguinhos na escola não perdoam, são crianças e comentam”. A recuperação da cirurgia é rápida e em dois dias a criança já pode voltar pra casa. O acompanhamento continua com fisioterapia.
Maria Fernanda, com um quadro grave de escoliose, foi atendida pelo ortopedista Juliano Coelho e já saiu com sua cirurgia marcada.
A escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, e em muitos casos, ocorre durante o pico de crescimento pouco antes da puberdade. A maioria dos casos é leve, com pouco sintomas. Mas em casos graves, que ocorrem à medida que elas crescem, se torna uma deformidade dolorosa.
O médico atende no Estádio da Cidadania às sextas-feiras a partir das 10h e as consultas podem ser agendadas através do CRAS. Além disso, Juliano realizar triagens em massa nas escolas públicas de Volta Redonda. O projeto tem o apoio da PMVR.
Pós cirúrgico de operação de escoliose que o ortopedista Juliano Coelho realiza semanalmente. Após duas semanas, a retirada dos pontos.
Juliana Aragão
Núcleo de Comunicação | Jornalista
Uma ação de acompanhamento pós-covid-19 fez-se necessária nas dependências do UniFOA. Quem teve a doença e ficou com alguma sequela, precisa de acompanhamento com diferentes especialidades médicas, para garantir um cuidado integral à saúde.
No campus, os funcionários estão recebendo acompanhamento pós-covid de forma gratuita através do projeto UniFOA Saúde+. O objetivo, além de monitorar o estado de saúde de cada um, é levar a humanização e o acolhimento aos colaboradores da instituição.
O Professor e Pró-reitor acadêmico Luciano Azedias, ao lado do comunicador Betinho Albertassi, ao final da entrevista
Nesta semana, o tema foi destaque no Programa Fato Popular, na rádio 88 FM. O Pró-Reitor Acadêmico, Luciano Azedias participou da entrevista e comentou a relevância do projeto. “Começamos os atendimentos no mês de março. Nesse primeiro momento, estamos acompanhando e acolhendo nossos funcionários. Nossa proposta é expandir os atendimentos no segundo semestre para as comunidades próximas da instituição”, revelou o Pró-Reitor Acadêmico.
Acompanhe a entrevista completa aqui:
Há que se afirmar que ninguém estava preparado para lidar com a pandemia e seus efeitos, como os emocionais, os de memória, as lesões e até o ganho de peso, entre outros achados ligados ao isolamento prolongado provocado pela Covid-19.
O UniFOA contabilizou, segundo seu departamento de Recursos Humanos, 87 casos de funcionários diagnosticados com a Covid-19, desde o seu início. Alguns necessitaram de internação. Quatro faleceram em decorrência de seus efeitos, devastadores em algumas pessoas. Ainda hoje, há quem se queixe que depois da doença ficou mais irritado, esquecido e até deprimido. Diante de tal situação, a Pró-Reitoria Acadêmica convidou os cursos de Medicina, Enfermagem, Educação Física e Nutrição e ainda associou ao projeto UniFOA SÁUDE+ a clínica de Fisioterapia e a psicóloga do SPI para iniciar o monitoramento multidisciplinar para estudos pós-COVID.
Para o professor e Pró-reitor acadêmico Luciano de Azedias, iniciar uma pesquisa com este grupo foi um processo natural: “Por ser uma instituição de ensino superior, que tem praticamente todos os cursos ligados à Saúde, não fazer nada seria um contrassenso”.
O primeiro atendimento aconteceu dia 14 deste mês, na Policlínica no campus Olezio Galotti. O primeiro contato com o funcionário é o agendamento feito pela Policlínica, depois ele passa pelo atendimento com a Enfermagem. "Com o histórico do paciente; o terceiro passo é a consulta com o clínico, que diante de investigação, faz o encaminhamento do funcionário para um ou mais profissionais deste grupo, dentro de sua demanda”, explicou o professor de Medicina Dr. Walter Luiz Fonseca.
Os profissionais, todos do UniFOA, estão trabalhando de forma voluntária. “Nossa ideia é a humanização e o acolhimento à nossa população interna, que se estenderá aos professores e estudantes também, inclusive já temos alguns professores neste primeiro grupo”, contou Azedias.
O prontuário, com todo o histórico do paciente servirá como fonte de pesquisa para mais ações, continuou o Pró-reitor: “Temos um entorno muito carente de serviços de Saúde. Nossa proposta é que este projeto seja o pontapé inicial e uma referência importante para um atendimento expandido, como a comunidade de Três Poços e alguns pontos de Pinheiral que necessitam de atenção. É criar mesmo um centro de referência aqui (no UniFOA), além de um grupo de pesquisa, para analisar e monitorar o que está acontecendo com quem teve covid-19. A ideia é trabalhar todas as frentes: ensino, pesquisa e extensão", completou.
Adriana Marins
Núcleo de Comunicação UniFOA
Na última quinta-feira a equipe do Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD), pertencente ao Setor Pedagógico Institucional (SPI), em parceria com a Pró-reitoria de Educação à Distância e Tecnologias de Ensino (Pró-EAD), aplicou uma dinâmica com explicação prática sobre as ferramentas de comunicação que o UniFOA disponibiliza aos estudantes do curso Técnico em Enfermagem. Aos presentes, foi demonstrado o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - com inserção de arquivos das aulas e material de apoio para o estudo, plataforma Microsoft Teams e o Portal Acadêmico.
Os professores Rafael Teixeira e Lana Cristina da Pró-EAD orientaram o acesso aos recursos disponibilizados pelo UniFOA. “Foi muito interessante. Solicitei aos alunos que levassem os celulares. E em tempo real foram praticando o que estava sendo apresentado”, contou a coordenadora do curso, Ana Lúcia Torres Devezas Souza. “Até inscrição para atendimento no SPI foi realizada!”. Os alunos também acessaram as plataformas das bibliotecas virtuais e puderam esclarecer dúvidas.
Juliana Aragão | Jornalista
Núcleo de Comunicação
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