Você já passou horas lendo um conteúdo e, ao final, percebeu que não absorveu quase nada? Essa dificuldade é comum entre estudantes e pode comprometer o desempenho acadêmico. Para contornar esse problema, técnicas de aprendizagem como o estudo ativo são grandes aliadas na hora de fixar e aprofundar o conhecimento.
O estudo ativo propõe que o estudante vá além da leitura passiva e assuma o papel de protagonista no processo de aprendizagem — praticando, relacionando e produzindo conhecimento a partir do que foi estudado. Essa abordagem contribui para uma compreensão mais sólida e duradoura dos conteúdos e, consequentemente, melhora o rendimento nos estudos.
A Universidade de Harvard publicou estudos sobre a eficácia do ensino ativo. Um artigo de 2019, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), demonstrou que estudantes aprendem mais com métodos ativos, embora possam “sentir” que aprenderam mais com aulas expositivas.
Neste conteúdo, você vai entender o que é o estudo ativo, quais são suas características e como aplicá-lo na prática. Acompanhe!
Como o nome sugere, o estudo ativo é uma técnica de aprendizagem que coloca o estudante no centro do processo educacional. Nessa metodologia, ele não apenas consome informações, mas as interpreta, relaciona e transforma em novos conhecimentos.
A ideia é sair do modo passivo — em que o aluno apenas assiste aulas ou lê conteúdos — e adotar estratégias que exigem envolvimento, como fazer resumos, resolver problemas e participar de discussões. O foco está em tornar o aprendizado mais significativo e eficaz.
A seguir, veja os aspectos que tornam essa técnica de aprendizagem tão eficaz:
O estudo ativo estimula o raciocínio crítico, a capacidade de resolver problemas e a retenção duradoura do conteúdo. Além disso:
A principal diferença entre as duas abordagens está no nível de envolvimento do estudante:
Estudo Passivo | Estudo Ativo |
---|---|
Recebe o conteúdo de forma passiva, sem interação | Interage com o conteúdo, aplica e transforma |
Exemplos: leitura, assistir aula | Exemplos: resumos, mapas mentais, resolução de problemas |
Menor retenção de conteúdo | Maior fixação e compreensão |
Ambas as formas têm seu valor. O ideal é combiná-las de maneira estratégica, conforme o tipo de disciplina e o objetivo do estudo. Uma abordagem híbrida pode potencializar os resultados acadêmicos.
Adotar o estudo ativo exige prática, constância e, principalmente, organização. Veja algumas técnicas para começar:
Ao ler um conteúdo, questione-se: “Por que isso acontece?”, “Como posso aplicar isso na prática?”, “Qual é a causa e a consequência desse fato?”. Esse tipo de questionamento estimula o pensamento crítico e ajuda a fixar o conteúdo.
Resumir o que foi estudado com as suas próprias palavras é uma forma poderosa de reforçar o aprendizado. Utilize esquemas, bullet points ou mapas mentais para destacar os pontos mais relevantes.
Aplicar o conteúdo aprendido por meio de exercícios práticos ajuda a identificar se você realmente compreendeu o tema. Caso erre, analise seus erros e revise o conteúdo com foco nas dificuldades.
Conecte ideias entre diferentes temas e disciplinas. Relacionar informações ajuda a consolidar o conhecimento e facilita o raciocínio durante provas e redações.
A troca de conhecimento com colegas amplia a visão sobre o conteúdo. Explique um tema para alguém ou ouça como os outros entendem determinado assunto. Isso estimula a construção coletiva do saber.
O estudo ativo é uma ferramenta poderosa para quem deseja aprender com profundidade, autonomia e propósito. Ao colocar o estudante como agente do próprio aprendizado, essa metodologia contribui para melhores resultados acadêmicos e para o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida e o mercado de trabalho.
No UniFOA, valorizamos estratégias como essa porque acreditamos que aprender vai além da sala de aula. Promover a autonomia, o protagonismo e o equilíbrio na rotina dos estudantes é parte da nossa missão.
Copyright © – UniFOA | Todos os direitos reservados à Fundação Oswaldo Aranha