Reunir-se no local onde iniciaram suas jornadas acadêmicas e profissionais e reencontrar colegas de longa data é uma experiência repleta de emoções. Foi o que aconteceu no último sábado, dia 11, quando egressos da primeira turma de Medicina, após 50 anos, para reviver os momentos especiais de suas trajetórias educacionais. O evento aconteceu no Auditório William Monachesi, do Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços, e proporcionou uma oportunidade simbólica de relembrar o passado e celebrar o presente.

Os egressos foram recebidos pela equipe de Relações Públicas do UniFOA, liderada por Amélia Silva, que garantiu que o evento fosse um sucesso. O evento foi organizado pela Ivyna Jordão, responsável pelo Núcleo de Experiência Profissional e Mundo do Trabalho - NExP. O encontro da turma teve um significado ímpar, já que comemorou seu Jubileu de Ouro - expressão da solenidade que marca os 50 de formatura. O presidente da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), Eduardo Prado, também esteve presente para compartilhar essa ocasião especial, além do vice-prefeito de Volta Redonda, Sebastião Faria; a magnífica reitora do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, professora Ivanete Oliveira; o coordenador do curso de Medicina, Júlio Aragão - representando o Diretório Acadêmico Paulo Mendes - Dapam, Guilherme Peres, Cecília Prado, um representante do CREMERJ, assim como o professor e paraninfo da turma, Fernando Paes Leme.

Como parte das celebrações do Jubileu de Ouro, os ex-alunos vestiram suas becas e recriaram o emocionante momento de sua colação de grau, com entrada, fotos, culto ecumênico, discursos e a entrega dos canudos e certificados, junto com suas carteirinhas de egresso.

“É uma simbologia muito especial. Tivemos hoje a oportunidade de fazer, pela segunda vez, a colação de grau desses egressos hoje, sendo que a primeira foi há 50 anos. Foi, com certeza, um momento de grande orgulho para todos nós”, declarou o presidente da FOA, Eduardo Prado.

Para a reitora do UniFOA, o reencontro foi duplamente emocionante. Primeiro por poder homenagear os precursores da Escola de Medicina - referência em educação médica no país - e, segundo, por ter entre os médicos homenageados, o responsável por salvar a vida de sua filha.

“Eles evoluíram junto com a ciência, inclusive, foram os protagonistas desse processo, pois fizeram a própria ciência. E, ali presente, estava o médico que salvou a vida da minha filha, há 22 anos, que hoje está com 37 anos. É muita emoção”, comentou Ivanete.

Entre os vários momentos emocionantes, o discurso do orador da turma, Sérgio Maranha, emocionou a todos os presentes com uma declamação de poesia, além de relembrar e rememorar os anos dourados.

“Muitas lembranças vieram à tona, que nos fizeram ficar muito emocionados. Foi uma grande experiência de vida durante esses anos de formação, e retornar à instituição para relembrá-los foi com certeza espetacular”, relatou Guilherme Ernesto, anestesiologista, sobre o reencontro da turma de 1973.

O evento proporcionou uma atmosfera de gratidão, camaradagem e saudosismo, à medida que os egressos se reconectaram com suas raízes acadêmicas e celebraram o impacto que tiveram na sociedade ao longo de suas carreiras profissionais. Este encontro especial reforçou os laços entre os ex-alunos e a instituição que ajudou a moldar suas trajetórias profissionais.

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No cenário acadêmico brasileiro, a avaliação dos cursos superiores é uma prática importante para medir a qualidade da educação superior no país. O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) é uma ferramenta fundamental nesse processo, pois avalia o desempenho discente e a qualidade dos cursos. A realização do Enade é obrigatória para a obtenção do diploma. No entanto, a comprovação da participação do estudante no exame era muito tardia, impactando, desse modo, no ingresso profissional desse egresso no mundo do trabalho. Esse fato gerava preocupações e insatisfações entre os estudantes. Nesse contexto, o Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, em parceria com representantes discentes, obteve uma conquista significativa: a antecipação da regularização dos estudantes no Enade.

Até 2023, a obrigatoriedade da realização do Enade para a obtenção do diploma gerava ansiedade e preocupação entre os estudantes. A realização da prova era vista como um obstáculo que poderia afetar negativamente a conclusão do curso. Tudo isso, porque a regulação da efetiva participação desse estudante, que só pode ser emitida pelo INEP/MEC, era muito morosa. 

No entanto, essa realidade começou a mudar com um movimento nacional, envolvendo professores e estudantes de medicina todo o Brasil. No âmbito do UniFOA, a reitora, professora Ivanete de Oliveira, que também é presidente da Associação Nacional de Pesquisadores e Procuradores Institucionais (ANPI), realizou reunião com os estudantes de medicina e representantes discentes esclarecendo sobre o processo e criando estratégias para buscar a antecipação da regulação dos discentes nesse exame.

Dentre as ações podem ser elencadas reuniões envolvendo gestores e docentes de medicina de todo o Brasil e um ofício que foi elaborado em conjunto com os diversos integrantes das escolas de formação médica que são capitaneadas pela Associação Nacional das Universidades Particulares (ANUP). Tal documento assinado pela ANPI e pela ANUP foi encaminhado ao INEP/MEC e, posteriormente, teve o apoio da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). 

Todo esse movimento e ação conjunta entre dirigentes da nossa instituição e do nosso curso de medicina em colaboração com representação discente é evidenciado nas transcrições das falas dos estudantes da Medicina.

A conquista da regularização no Enade

A regularização antecipada dos estudantes no Enade foi uma conquista notável do UniFOA. Essa medida é um marco histórico, especialmente para as instituições privadas de ensino superior, onde a pressão sobre os alunos para realizar o Enade é mais intensa. Essa decisão de reconhecer a regularidade dos estudantes antecipadamente representa um avanço significativo no campo da educação superior no Brasil.

Os depoimentos de dois alunos do curso de Medicina do UniFOA demonstram a importância dessa conquista para a comunidade acadêmica:

"Agradeço imensamente o esforço de vocês, da instituição, por terem acolhido aquilo que a gente falou e ter feito isso acontecer. Nós vimos o esforço que vocês fizeram. Foi essencial pra gente ter essa conquista. Estão todos muito felizes e eu queria realmente agradecer, de coração.", expressa Rodrigo Taranto. 

"Estou dando pulos de felicidade. É um marco histórico mesmo para a Medicina, principalmente para nós, que somos instituição privada. Essa é uma conquista muito, muito, muito, muito grande", comemora Júlia Vieitas, presidente do Diretório Acadêmico.

A comprovação de participação dos estudantes no Enade por meio de estratégias de organização da própria instituição representa um passo importante na busca por um sistema de avaliação mais justo e adequado à realidade dos alunos e das instituições de ensino superior no Brasil. A iniciativa do UniFOA e o envolvimento ativo dos representantes discentes demonstram a importância da participação estudantil na defesa dos direitos e interesses dos alunos.

Essa conquista histórica é um exemplo de como a colaboração entre alunos, instituições de ensino e órgãos reguladores pode resultar em mudanças significativas que beneficiam toda a comunidade acadêmica. Ela também ressalta a importância de ouvir e valorizar a voz dos estudantes na construção de políticas educacionais mais justas e eficazes.

Portanto, a regularização dos estudantes no Enade é uma conquista que merece ser celebrada não apenas pelo Centro Universitário de Volta Redonda, mas por todas as instituições de ensino superior e estudantes do Brasil, pois representa um passo em direção a um sistema educacional mais equitativo e inclusivo.

 

Por Libânia Nogueira 

O curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA foi certificado, pela terceira vez consecutiva, pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas do Conselho Federal de Medicina (Saeme-CFM). Conquista que atesta o comprometimento da instituição, uma vez que essa avaliação aponta o padrão adequado e rigoroso de qualidade em ensino médico do UniFOA.

O Saeme-CFM é baseado em um trabalho desenvolvido por um grupo de pesquisadores que elaborou um instrumento e um roteiro para avaliar os cursos de Medicina no Brasil. A partir de aspectos como o seu contexto e política institucional, projeto pedagógico, programa educacional, corpo docente e discente e ambiente educacional.

Desde a primeira conquista, em 2016, seguida pela revalidação em 2020, o Centro Universitário de Volta Redonda continuou a demonstrar um padrão de qualidade que se renova agora, em 2023, e assegura a vigência do Selo Saeme até 1º de agosto de 2029.

O coordenador de Medicina, Júlio Aragão, explica o que representa essa acreditação e as possibilidades que o selo promove:

- É uma certificação da qualidade do trabalho que a gente tem aqui, da qualidade do ensino que a gente proporciona. Segundo que também é uma forma de facilitar o acesso dos nossos estudantes a postos de estágio, de vivências e de intercâmbio em outros países. Da mesma forma que fomos acreditados pelo Saeme, ele é acreditado em um sistema internacional de acreditadores de ensino médico. Ou seja, o aluno que está numa instituição acreditada tem mais facilidade de conseguir intercâmbio fora, de conseguir reconhecimento de diploma - ressalta.

Como funciona a avaliação

O processo de avaliação utiliza os conceitos de suficiência e insuficiência, não sendo classificatório. O sistema permite ainda identificação de áreas ou aspectos de excelência educacional e de áreas que necessitem de aprimoramento.

O processo compreende uma etapa de preenchimento online de um questionário que abrange cinco domínios (gestão educacional, programa educacional, corpo docente, corpo discente e ambiente educacional), seguida de análise destes dados por uma Comissão de Avaliação; e visita ao curso de Medicina por uma equipe composta por quatro avaliadores, sendo um avaliador discente.

Após este processo, a Comissão de Avaliação emite uma devolutiva à instituição de ensino e o resultado final, que pode ser classificado em três categorias: Acreditado (como é o caso do UniFOA), Acreditado com Ressalvas e Não Acreditado.

Agradecimento

Para marcar esse reconhecimento, o presidente da FOA, Eduardo Prado, parabeniza e agradece a todas as pessoas envolvidas em mais essa conquista.

Confira na íntegra:

"Temos mais uma conquista para comemorar com você!

O curso de Medicina do UniFOA foi certificado pela 3ª vez consecutiva pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas do Conselho Federal de Medicina (Saeme-CFM).

Esta conquista ocorreu pela primeira vez em 2016, posteriormente em 2020 e agora, em 2023, com vigência até 1º de agosto de 2029.

O Selo Saeme representa o comprometimento da FOA/UniFOA no padrão adequado e rigoroso de qualidade no ensino médico.

Parabenizamos a todos que de alguma forma contribuem para essa excelência. Ressaltamos o trabalho da reitora, professora Ivanete Oliveira, e sua equipe; da coordenação de Medicina, professores Júlio Aragão e Luiz Antonio Neves; assim como todos os docentes, técnicos dos laboratórios e profissionais que atuam no curso.

Destacamos ainda todo o empenho dos estudantes, que sem a dedicação e aplicação deles, nada seria possível.

Agradecemos especialmente aos representantes do Município de Volta Redonda que prestaram depoimentos, durante a visita da comitiva do Saeme-CFM, sobre o quanto a Medicina do UniFOA contribui para o SUS, por meio da intersecção que há entre o ensino teórico e a prática no Sul Fluminense.

Evidenciamos, assim, a importante e fundamental contribuição do prefeito, Antonio Francisco Neto, acompanhado pelo vice-prefeito, Sebastião Faria, diretor do Hospital São João Batista; pela secretária de Saúde, Conceição Rocha; pela diretora do Hospital Municipal Munir Rafful, Márcia Cury; pela responsável do Departamento de Controle, Regulação, Avaliação e Auditoria, da SMS, Sheila Rodrigues Dias Filgueiras.

Essa é uma conquista para ser comemorada por todos da família FOA/UniFOA e pelo Município de Volta Redonda!

Parabéns e muito obrigado!".

Eduardo Prado
Presidente da Fundação Oswaldo Aranha

Essa excelente notícia foi destaque durante entrevista do prefeito Neto, no Programa Dário de Paula, como pode ser conferido no vídeo abaixo:

 

Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

Medicina

Os estudantes de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA começaram a semana com casa nova. O prédio 13 é o novo lugar, no Campus Olezio Galotti, onde nesta segunda-feira, dia 29, os alunos já começaram a ter as aulas teóricas. Com isso, no edifício do Centro de Ciências da Saúde (CCS) – prédio 1- as áreas anteriormente ocupadas pelo curso serão convertidas em laboratórios de simulação e habilidades.

Segundo o coordenador de Medicina, Júlio Aragão, o novo local é uma estrutura arquitetônica de excelência, caracterizada por instalações modernas e arrojadas, que primam por uma construção acolhedora e funcional.

“Um dos principais objetivos ao projetar o novo prédio foi garantir o conforto dos estudantes, aliado à capacidade de incorporar propostas pedagógicas inovadoras. Cada ambiente foi cuidadosamente planejado para propiciar um espaço ideal ao aprendizado, ao mesmo tempo em que atende às necessidades técnicas e tecnológicas da formação médica”, afirma o coordenador.

Estrutura

Com 13 salas distribuídas pelo térreo e mais três andares, o edifício comporta 992 lugares e já agradou os acadêmicos, como Caio Miranda, do 7º módulo. Ele avalia que em relação à arquitetura, “a disposição de salas tem uma dinâmica inovadora, um ambiente aconchegante, cadeiras confortáveis e um espaço mais amplo nas salas de aula em relação ao prédio antigo”, compara.

Ele ainda destaca que é um prédio “esteticamente muito bonito e moderno”, com observação e elogios às cores, mensagens motivacionais e qualidade dos banheiros.

Para Caio e demais colegas, “essa modernização do prédio trouxe um maior incentivo pros estudos, vendo que mais uma vez o UniFOA vem investindo em melhorias no nosso campus”, valorizou.

A iniciativa visa proporcionar um ambiente ainda mais realista e prático para o desenvolvimento das competências dos futuros profissionais, de acordo com a coordenação.

Júlio afirma que melhorias e ajustes ainda serão realizados e toda a equipe envolvida está empenhada em identificar e solucionar eventuais questões para garantir a plena funcionalidade e excelência do espaço.

“Agradecemos a compreensão e apoio de todos nesse processo de aprimoramento contínuo. Temos plena confiança de que, com o empenho conjunto, o novo prédio do curso de Medicina do UniFOA se tornará um ambiente de referência no ensino médico”, finaliza o coordenador.

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Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

Samu

Alunos de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda, em período de internato, poderão estagiar no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) a partir de julho deste ano. A oportunidade surgiu graças a uma parceria firmada entre o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa), o UniFOA e o UNIFAA.

O convênio foi firmado na última sexta-feira, 19 de maio, durante uma reunião virtual em que o coordenador adjunto de Medicina do UniFOA, Luiz Antonio Neves, participou com o secretário executivo do Cismepa, Rodrigo Lages, e o coordenador de Medicina do UNIFAA, Rafael Moura.

Nesse encontro, foi definido que das 80 vagas disponíveis para estágio, aos dois centros universitários, 30 serão destinadas à Central de Regulação – onde as equipes são responsáveis por atender e gerenciar todas as ligações telefônicas do 192.

Já as outras 50 vagas serão para a Intervenção do Samu, em que os estudantes atuarão diretamente nas Unidades de Suporte – ambulâncias, no atendimento médico especializado de emergência para casos considerados mais graves.

Primeira vez nesse campo de estágio

O UniFOA e a outra instituição conveniada serão as responsáveis pela escala dos acadêmicos no programa de estágio. Eles participarão, sob supervisão, de situações reais, contribuindo para o aprimoramento de habilidades práticas, como explicou Luiz Antonio.

- Isso agrega mais valor à formação deles. Confronta o mundo real, com o que existe no dia a dia, na área de urgência e emergência. Eles já fazem isso dentro dos prontos-socorros, mas não tinham essa oportunidade, porque não existia esse campo de estágio, da área pré-hospitalar. A emergência antes de chegar ao hospital. E ela é feita tanto do ponto de vista de uma regulação, que é muito importante, e também no atendimento direto à vítima, daqueles que estarão dentro da ambulância – analisou.

Para o presidente da FOA, Eduardo Prado, essa iniciativa trará benefícios significativos para todos os envolvidos, fortalecendo ainda mais a missão de formar médicos competentes e comprometidos com os atendimentos à população em toda a região.

- Essa oportunidade no campo de estágio do Samu será impactante no desenvolvimento dos futuros médicos, capacitando-os para enfrentar os desafios do sistema de saúde atual. Continuaremos investindo em iniciativas que proporcionem aos nossos estudantes uma formação completa e voltada para as necessidades reais da sociedade. E agradecemos aos profissionais do Samu por abrirem as portas para nossos futuros médicos - ressaltou.

O secretário do Cismepa enfatizou que essa iniciativa será excelente para o desenvolvimento educacional e profissional, além de fornecer apoio adicional aos atendimentos diários do Samu.

- Todos os alunos serão supervisionados pelos profissionais que já compõem o Samu, na Central de Regulação e em suas respectivas bases descentralizadas nas cidades de Barra do Piraí, Barra Mansa, Piraí, Resende, Rio Claro, Valença e Volta Redonda - explicou Rodrigo.

Congresso Médico Acadêmico

O palestrante Dr. Philippe Godefroy

O Congresso Médico Acadêmico UniFOA 2023 começou nesta quinta-feira, dia 11, com 672 pessoas inscritas na extensa programação entre palestras, mesas redondas e oficinas em todo o Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços. O evento segue até sexta-feira (12) e o tema desta edição, organizada pela Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia (Lago), é “A transversalidade da ginecologia e obstetrícia no cotidiano do médico generalista”.

A abertura aconteceu pela manhã, no Auditório William Monachesi, com a palestra magna “Se me contassem o parto – rompendo meus próprios limites: a humanização do nascimento", com o Dr. Philippe Godefroy, que lotou o local. Essa primeira abordagem sobre o assunto aconteceu após a cerimônia, que além da comissão organizadora, foi composta pelo presidente da FOA, Eduardo Prado; a reitora do UniFOA, Ivanete Oliveira; o pró-reitor Acadêmico, Bruno Gambarato; o coordenador de Medicina, Júlio Aragão; os professores Rodrigo Freitas e Arthur Villela.

Palestra magna

“A humanização do parto é um processo e não um produto”, essa foi uma significativa fala do palestrante que se empenhou na desconstrução desse modelo de atendimento e se debruçou a explicar o que de fato significa o atendimento humanizado. Ele abordou sobre a cultura da cesárea e que, entre diversos fatores, apontou a violência obstétrica institucional como um dos motivos para que as mulheres optem por essa intervenção em vez do parto normal.

Segundo o médico obstetra, o atendimento desde a recepção de um hospital até o momento do parto, e até depois, devem fazer parte dessa atenção. Ele ressaltou que os profissionais devem se ater, acima de tudo, que “humanizar o parto é entender que esse evento é fisiológico e que dispensa intervenções desnecessárias”, considerando que não é relacionada à ambientação com trilha sonora e luz especial, por exemplo.

Durante a palestra, Philippe apresentou imagens de mulheres tatuadas com frases violentas e desencorajadoras que escutaram durante o parto, por profissionais de saúde. Em contraste, ele exibiu o relato de uma mãe que após duas cesáreas conseguiu realizar o sonho de fazer parto normal como sua paciente, destacando a assistência humanizada que vivenciou, emocionada.

A partir dessa explanação, Godefroy incentivou os acadêmicos de Medicina a serem profissionais engajados em reverter esse cenário negativo, e trabalharem em prol de reconstruir o paradigma do nascimento, com respeito aos corpos das mulheres, seja no SUS ou no atendimento particular.

Palestras convencionais, mesas redondas e oficinas

Já à tarde, as atividades foram distribuídas pelo campus. Oito palestras convencionais aconteceram simultaneamente nas salas do Centro de Ciências da Saúde:

- Contracepções
Dra. Patricia Medina, Dra. Lara Nowak, Dra. Débora Rebelo, Dra. Vandrea, Dr. Ivan Montenegro, e Dr. Renato Bravo

- Congelamento de óvulos: pretensão tardia do planejamento familiar
Dr. Felipe Canavez

- Qual a importância dos marcadores tumorais no diagnóstico de neoplasias
Dra. Heloísa Resende

- Testes genéticos no pré-natal: abordagem prática e correlação com casos clínicos

Dra. Cláudia Utagawa

- Rastreamento e Prevenção do Parto Pré-termo
Dra. Luciana Santana, Dr. Júlio Aragão e Dra. Thaís Duque

- Adoecimento mental feminino e psiquiatria reprodutiva
Dra. Morená Zugliani

- Manejo das complicações hipertensivas graves da gestante na Unidade de Terapia Intensiva
Dr. Henrique Balieiro e Dr. Filippo Coutinho

- Atendimento à população LGBTQI no consultório ginecológico
Dr. Arthur Villela

Uma das mesas redondas aconteceu no Auditório William Monachesi, onde o tema abordado foi “Dor Pélvica Crônica”, com: Dra. Alessandra Barbosa, Dr. Clayton Bellei, Dr. Marcelo Namen, Dr. Paulo Braga, Elton Bicalho (Nutricionista) e Ricardo Pereira (Fisioterapeuta).

Já no auditório do curso de Medicina, o bate-papo foi sobre “A realidade da cesariana no Brasil”, com: Dra. Débora Shalaguti, Dra. Elizabeth Diamantino.

Enquanto no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, “Aborto legal no Brasil” foi o centro da discussão, com: Ailton Carvalho (Assistente Social), Lailla Finotti (Advogada) e Livia Feris (Psicóloga).

O primeiro dia do congresso encerrou com cinco oficinas, que também aconteceram simultaneamente. No Laboratório de Humanidades, a oficina foi de “Colpocitopatologia” - exame preventivo de colo de útero, teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero, com Dra. Juliana Monteiro.

Já no Laboratório Morfofuncional, Dr. Júlio Aragão ministrou a oficina de “AMIU” - como realizar a Aspiração Manual Intrauterina com uso de ferramentas de sucção, com Dr. Júlio Aragão.

Ainda no Centro de Ciências da Saúde, aconteceu a oficina de “Atendimento à vítima de violência de gênero”, com Dr. Arthur Villela e Tamara Vicaroni (Psicóloga) e de simulação prática de “Videolaparoscopia”, com Dr. Ricardo Ferreira.

E o Centro Histórico recebeu os inscritos para a oficina de “Emergências obstétricas”, com o Dr. Philippe Godefroy.

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Confira a programação desta sexta-feira (12)

 

Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

monitoria acadêmica

O Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA está com inscrições abertas para os estudantes que desejam ser monitores acadêmicos. Os editais para Medicina e demais cursos de graduação foram divulgados na última segunda-feira (6). Os interessados devem se inscrever até 24 de fevereiro na Área Restrita do Portal Acadêmico e ler o respectivo edital completo.

Edital Monitoria - MEDICINA 2023 

Edital Monitoria - TODOS OS CURSOS 2023.2

O curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA está em 1º lugar, entre as instituições privadas, na lista que destaca as melhores faculdades de Medicina do estado do Rio de Janeiro divulgada pelo Mundo Vestibular, um site desenvolvido pela Quero Educação.

Foram selecionadas as faculdades que obtiveram as melhores colocações no Ranking Universitário Folha (RUF). Segundo o conteúdo publicado em junho, “no caso do ranking de cursos, a Folha segue dois critérios para sua avaliação: Qualidade de Ensino e Avaliação do Mercado. Cada um desses critérios usa uma série de indicadores, incluindo pesquisas de opinião, dados publicados em periódicos científicos e as notas atribuídas pelo Ministério da Educação (MEC)”.

A Quero Educação é uma startup especializada em marketing educacional, que oferece ao mercado soluções para que universidades maximizem seus resultados e estudantes encontrem as melhores opções de estudos.

O principal produto é o Quero Bolsa, o maior site de busca de cursos e bolsas de estudos do Brasil, com mais de 800 universidades parceiras e mais de 100 mil alunos já matriculados pelo programa: www.querobolsa.com.br

Na lista geral, com instituições de ensino públicas e privadas, o UniFOA ocupa o 4º lugar em todo o estado do Rio.

E para quem deseja realizar o sonho de cursar Medicina no Centro Universitário de Volta Redonda, as inscrições estão abertas. O processo seletivo é 100% com aproveitamento da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), para ingresso no ano letivo de 2023.

Uma roda de conversa sobre saúde mental, promovida pelo Setor Pedagógico Institucional (SPI) e o curso de Medicina do UniFOA, foi oferecida a estudantes nesta segunda-feira (10), Dia Mundial da Saúde Mental.  O evento ocorreu no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, localizado no campus Olezio Galotti, em Três Poços. Este ano, o tema da campanha internacional é “Tornar a saúde mental para todos uma prioridade global “, segundo a Federação Mundial de Saúde Mental.

O encontro foi conduzido por duas psicólogas: Soraya Ferreira, do SPI, e Sônia Garcia, da Medicina. Soraya conta que a transição para a vida acadêmica requer muitas habilidades socioemocionais, que às vezes ainda não foram adquiridas pelos estudantes mais jovens. “Esse ambiente novo, acrescido de uma rotina mais exigente pode desencadear neles um transtorno mental”, evidenciou.

Segundo ela, as pesquisas apontam que durante a formação, o aluno vive enfrentamentos variados, que também podem produzir doenças emocionais. “Por isso, precisamos falar sobre o assunto, ajudá-los a encontrar caminhos para superar as dificuldades e oferecer o apoio da IES [Instituição de Ensino Superior] para que seu processo de formação possa ser concluído de forma saudável”, concluiu.

Carolina Almeida de Moraes, aluna de Medicina, participou ativamente da roda de conversa e deu sua opinião sobre a iniciativa: “Acho muito importante a gente falar sobre saúde mental, principalmente para pessoas que fazem parte de um recorte, no meu caso, que sou LGBT, dentro de um curso que a maioria não é. Acaba que a saúde mental é um tema que me atravessa desde muito cedo. Ver que a faculdade se interessa por este tema e nos oferece é muito importante. Mas acho também que a gente precisa de maneiras desse assunto chegar em mais lugares, em pessoas que não pensam sobre isso. Porque, afinal, todo mundo precisa. Eu me sinto acolhida e acredito que sem saúde mental a gente não consegue manter o resto de nossa saúde física”, avaliou a aluna.

No dia 18 deste mês, às 17 horas, haverá uma nova roda de conversa, desta vez com a médica Ângela Guidorene e o psicólogo e aluno de Medicina Caio Tulio Esteves, nas dependências do SPI, também no campus Olézio Galotti, em Três Poços, direcionada à toda comunidade acadêmica.

Diretório de Medicina

À esquerda, a vice-presidente do Dacam, Júlia Vieitas, e a reitora do UniFOA, Úrsula Amorim.

Um sonho antigo do Diretório Acadêmico Paulo Mendes (Dapam), do curso de Medicina, se realizou nesta semana. Na última segunda-feira, dia 15, o Escritório da Cidadania entregou ao Dapam a ata da última eleição, enfim registrada no cartório.

Para marcar essa conquista, o presidente da FOA, Eduardo Prado, e a reitora do UniFOA, Úrsula Amorim, receberam a vice-presidente do diretório, Júlia Vieitas, estudante do 10º módulo de Medicina, para formalizar a entrega do documento.

"Estou há quatro anos no diretório e desde então estamos tentando regularizar toda a situação jurídica e financeira. Finalmente conseguimos agora, com o trabalho do Escritório da Cidadania e tivemos gratuidade por meio da Defensoria Pública", comemorou Júlia, lembrando que os membros buscaram auxílio para essa questão em dezembro de 2021 e tiveram apoio imediato da instituição.

Da esquerda para a direita: Josiane Sampaio, Cacilda Cruz; o presidente, Eduardo Prado; Júlia Vieitas e a reitora, Úrsula Amorim.

Ainda estiveram no encontro a professora Cacilda Cruz, do Escritório da Cidadania, responsável por resolver o trâmite no cartório, e a superintendente executiva, Josiane Sampaio, que também contribuiu para o andamento dessa regularização.

"Com esse registro, conseguiremos ter conta, nos organizar melhor para participar de torneios, ter lojinha e emitir nota fiscal. É uma conquista muito importante, estamos muito felizes", agradeceu a vice-presidente do Diretório Acadêmico Paulo Mendes.

O próximo passo que o Diretório Acadêmico de Medicina deseja dar é a reformulação do estatuto, a fim de atualizá-lo. E para a próxima eleição, que acontece anualmente, em março, a diretoria já se prepara para garantir que o Dapam siga regularizado.

Campus UniFOA
Olezio Galotti
Av. Dauro Peixoto Aragão, 1325 Três Poços - Volta Redonda - RJ CEP 27240-560
Tel.: (24) 3340-8400
Porfírio José de Almeida
Av. Lucas Evangelista, 862 Aterrado - Volta Redonda - RJ CEP 27215-630
Tel.: (24) 3344-1412
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Rua Nossa Senhora das Graças, 273 Colina - Volta Redonda - RJ CEP 27253-223
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