Em Júri Simulado, estudantes de Medicina trabalham caso sobre doenças raras

Júri Simulado

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O cuidado com doenças raras foi tema do Júri Simulado realizado com o 1º Módulo de Medicina do UniFOA, na terça-feira (11), no Tribunal do Júri – no prédio do Direito, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços.

A proposta faz parte da Metodologia Ativa do Eixo Transversal Saúde e Sociedade, supervisionado pela professora Márcia Cardoso, idealizado pelo professor de Saúde e Sociedade, Geraldo Assis Cardoso, e contou com mais de 60 estudantes.

Caso

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O caso escolhido para a simulação é de uma família paranaense que vive uma saga de ter dois filhos, de 13 e 10 anos, com doença degenerativa, com apenas sete casos no mundo. Eles foram diagnosticados com uma mutação genética raríssima e incurável e dependem de ajuda e vaquinhas para pagar pelos exames e tratamentos.

O contexto dessa história para o Júri Simulado, com argumentos de defesa e acusação, foi sobre os desafios de conseguir autorização e financiamento através do SUS para atender essas necessidades de casos raros.

Pois houve um episódio em que a família precisou fazer bingo para arrecadar recursos e realizar um procedimento, que custou entre R$ 9 mil e R$ 15 mil, que possibilitou a descoberta de mutação no gene VPS 41.

Preparação

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A professora Márcia Cardoso explicou que a cada semestre é escolhido um caso real para que os alunos tenham contato, desde o 1º módulo, com situações que serão vivenciadas pelos futuros médicos. Uma atividade que faz parte dos diferenciais do Curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda.

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“É fundamental que eles conheçam as políticas do SUS, como são as diretrizes, e também quanto à rede privada. Essa proposta de ter um grupo de defesa e outro de acusação é para que eles entrem no mercado de trabalho entendendo os lados e preparados”, sintetizou a professora.

A turma recebeu as orientações e cartilha das políticas públicas do Sistema Único de Saúde para que pudessem se preparar para a simulação, a partir do conteúdo sobre ampliação da detecção de doenças raras.

Experiência empolgante

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Os acadêmicos se empolgaram com o Júri Simulado, que foi avaliado com sucesso tanto por eles quanto pelos professores. A estudante Júlia Zambelli, de 17 anos, representou Elaine dos Santos, mãe das crianças que sofrem com a doença, foi uma das participantes que chamou atenção por ter se emocionado com a experiência.

“Adorei viver essa experiência, porque a gente estudou sobre o caso e as diretrizes. Eu me emocionei no depoimento tanto por representar essa mãe quanto por estar no Júri Simulado, senti toda a tensão. É muito empolgante estudar com uma prática como essa, já viver desafios como esse logo de início”, declarou a acadêmica de Medicina.

Júlia disse ainda que pesquisou muito sobre o caso e inclusive seu grupo encontrou um perfil nas redes sociais em que a família pede ajuda financeira para os tratamentos.

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Luciana Pereira Pacheco Werneck

Especialização em Gerenciamento de Projetos
Data de admissão: 01/02/2018
Disciplinas lecionadas

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