Saúde nas Estradas: UniFOA, PRF, Saúde Integral do Homem SAPS SES e Órgãos Municipais se Unem para Cuidar dos Caminhoneiros

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Muito dos alimentos que consumimos são transportados pelos caminhões que todos os dias percorrem as rodovias do nosso país. De acordo com com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizada em 2019, os caminhoneiros percorrem, em média, 8.561,3 quilômetros por mês, e trabalham, em média, 11,5 horas por dia.

E por conta dessa jornada de trabalho exaustiva, muitos acabam não cuidando tão bem assim da saúde que, com o tempo, podem ocasionar problemas graves para a sua integridade física, assim como para outros usuários das vias públicas. 

Pensando justamente nesse tipo de público e de que maneira podem auxiliar a classe, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Centro de Referência Regional de Saúde do Trabalhador do Médio Paraíba (CEREST), o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), a coordenação Estadual de Saúde do Homem (SAPS SES) e órgãos municipais de Barra Mansa, Barra do Pirai e Volta Redonda realizaram uma atividade no posto policial na BR-393, próximo ao bairro Califórnia. 

Através da ação piloto em alusão ao novembro azul de 2023, sendo avaliada posteriormente pela PRF e Estado, se sentiram confortáveis para estender isso em ações para todo o ano. Segundo Giovani Dimas, coordenador estadual da Saúde do Homem no Rio de Janeiro, a iniciativa tem trazido muitas possibilidades de ação, muitas possibilidades de trabalho e muitas possibilidades de alcance a esse público itinerante. 

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“A gente tem uma vertente que trata da saúde do caminhoneiro, da caminhoneira e a PRF só vieram agregar dentro dessa perspectiva do atendimento a essa população viajante por todo o país e que muitas vezes não cuida de sua saúde por conta da sua jornada de trabalho; não tem tempo, na verdade, para que seja assistido por profissionais de equipe multidisciplinar na atenção primária à saúde e em alguns momentos, ou na maioria das vezes, acabam procurando as emergências pra tratar problemas pontuais ou já instalados, o que não é o ideal”, disse Giovane. 

Única instituição de ensino a participar da ação, o UniFOA com os cursos de Enfermagem e Nutrição ofereceram atendimentos como aferição de pressão, teste de glicemia, além de uma avaliação nutricional para os caminhoneiros e caminhoneiras que passaram pelo posto. Também foram oferecidos outros serviços, como uma palestra sobre os cuidados com a utilização de cinto de segurança, utilizar o celular enquanto dirige, alongamento, acuidade visual e vacinação. 

A professora Lucrécia Loureiro, responsável pelos estudantes, vê como uma oportunidade única para os estudantes poderem participar e colocar em prática o que aprendem em sala de aula, além de ajudar e instruir os profissionais. 

“Nenhuma faculdade da região tem essa oportunidade, porque só o UniFOA é convidado para poder participar desse evento. Então é uma vez ao ano, a gente consegue utilizar os nossos alunos que são concluintes, e eles podem participar de um evento que está direcionado à saúde dos homens e direcionado à saúde nas estradas”, declarou. 

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Giovani Dimas também comentou que a união das instituições tem uma importância muito grande para que, de fato, consiga estender a saúde pública para todos os campos onde o usuário do SUS precisa de ser alcançado de forma plena.

“Quando temos esse diálogo com a academia, quer seja ela pública ou privada, é uma grande oportunidade de se trazer novos profissionais com o olhar voltado à atenção primária, à saúde, que é a porta prioritária de entrada do SUS, para que os nossos usuários cada vez mais tenham profissionais qualificados, que tenham competência técnica e conhecimento de causa para atender à população e suas necessidades” comentou Giovane. 

A estudante Gabrielle dos Reis, do 5º ano do curso de Enfermagem, disse que poder explicar e ensinar para os motoristas é satisfatório. 

“A gente ajuda ele a melhorar sua qualidade de vida e acabamos meio que indiretamente, salvando a vida de uma outra pessoa, porque numa hora, e espero que não aconteça, pode bater o caminhão, matar outra pessoa e, assim, se ele tivesse se cuidado antes, evitaria isso”, falou Gabrielle que finalizou, “a prevenção sempre será o melhor remédio”. 

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Luciana Pereira Pacheco Werneck

Especialização em Gerenciamento de Projetos
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