A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação do UniFOA divulgou, nesta sexta-feira (11), os resultados do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq referentes aos editais:

Edital PIBIC/CNPq 2025-2026 

Edital PIBIC/CNPq Ensino Médio 2025-2026

Confira os resultados no link abaixo:

Divulgação dos Resultados do PIBIC-CNPq 2025-2026

Divulgação Resultados EDITAL PIBIC-Ensino Médio -CNPq 2025-2026

Fruto de um projeto de extensão do curso de Educação Física do UniFOA, coordenado pelos professores Cássio Martins e Silvio Vilela, com participação ativa dos alunos da disciplina Práticas Corporais de Aventura, o Zoológico Municipal passará a contar com a cadeira Julietti, importante na promoção da acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A cadeira foi originalmente criada por um casal de engenheiros e montanhistas após o diagnóstico de uma doença degenerativa na esposa, que passou a ter limitações motoras. Determinado a continuar realizando trilhas com ela, o marido desenvolveu um modelo específico para terrenos acidentados. Hoje, a cadeira Julietti é patenteada e distribuída para parques e espaços naturais em todo o Brasil, com o propósito de ampliar o acesso à natureza e ao esporte.

Em Volta Redonda, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico recebeu unidades da cadeira, mas enfrentava dúvidas sobre como aplicá-las de maneira eficiente. Durante uma vivência no zoológico com um cadeirante, foi percebido que a cadeira, além de facilitar o deslocamento, proporcionava uma experiência de visitação diferenciada: permitia melhor visualização dos animais, muitas vezes comprometida nas cadeiras convencionais por conta da altura dos muros de proteção.

A partir dessa percepção, a Secretaria procurou o professor Cássio, que, junto aos alunos, assumiu o desafio de criar um material educativo acessível e funcional. “A ideia foi desenvolver um manual com linguagem simples, vídeos explicativos, QR codes e recursos de acessibilidade como audiodescrição e Libras”, explicou o docente.

A produção passou por várias etapas: testes da cadeira no campus do UniFOA, ensaios com pessoas de diferentes perfis físicos e gravação de vídeos com apoio de professores de Design e da professora Andrea, responsável pela acessibilidade do conteúdo.

Os alunos Caleb Prado, João, Jonathan do Valle, Leonardo Machado, João Vitor Teixeira, Lucas do Carmo e Luiz Fellipe Portilho se engajaram fortemente no projeto. João relatou o impacto emocional ao conhecer a história dos criadores da cadeira: “Ver o quanto a Julietti transformou a vida daquela mulher nos deu ainda mais vontade de fazer tudo com excelência. Foi emocionante.”

Jonathan destacou como o projeto ampliou sua percepção sobre inclusão: “Muitas vezes a gente não percebe que um simples detalhe, como a altura de um muro, pode impedir alguém de ver os animais. Isso muda completamente a experiência. E agora, com a Julietti, essa barreira começa a ser quebrada.”

A Prefeitura já iniciou a implementação do projeto. A ideia é permitir o agendamento do uso da cadeira em espaços como o zoológico, o parque aquático da Ilha São João e outras áreas públicas. O material gráfico criado pelas alunas do curso de Design, Luana Pereira, Brígida Regnier e Kamini Villas-Bôas, sob a orientação dos professores, Aline Botelho e Bruno Correa será impresso em banners e folders, além de materiais para as redes sociais, além de serem disponibilizado por QR codes.

Mais do que uma proposta acadêmica, o projeto se tornou um instrumento de cidadania. “Foi muito mais do que um trabalho de sala de aula. É um projeto com peso social, que mostra o potencial da Educação Física em promover inclusão e dignidade”, afirmou Caleb.

Os estudantes também reforçam que a ação pode inspirar outras cidades a adotarem iniciativas semelhantes. “O que fizemos aqui pode servir de modelo. A acessibilidade não deve ser vista como uma obrigação, mas como um compromisso com a dignidade humana”, completou Jonathan.

Com projetos como esse, o UniFOA reafirma seu compromisso com uma educação que transforma, dentro e fora da sala de aula.

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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) marcará presença na 20ª edição do Festival Vale do Café, que acontecerá entre os dias 18 e 27 de julho em diferentes municípios do Vale do Paraíba Fluminense. Este ano, o Casarão da Fazenda Três Poços, onde fica o campus Olezio Galotti, passa a compor oficialmente o circuito do festival, abrindo suas portas para receber o público em uma imersão cultural que une música, história e tradição no dia 20 de julho. 

Com quase dois séculos de história, o Casarão do UniFOA integra o patrimônio histórico da região, e será cenário de concertos de música instrumental e erudita, além de visitas guiadas onde os visitantes poderão ver e conferir detalhes arquitetônicos e curiosidades do período áureo do café. A programação inclui ainda a degustação de produtos típicos do início do século passado, como cafés especiais, cachaças artesanais e queijos regionais, proporcionando ao visitante uma verdadeira viagem ao passado. 

Além do UniFOA, outras fazendas históricas participarão do festival, que há vinte anos transforma casarões, praças e igrejas em palcos que contam parte da história do Brasil por meio da música. O evento reúne artistas consagrados e jovens talentos, consolidando-se como referência nacional em turismo cultural. 

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pelo site oficial: Festival Vale do Café 

Para quem busca vivenciar cultura, história e música em um mesmo espaço, a participação do UniFOA nesta edição reforça a missão institucional de preservar a memória e contribuir para o desenvolvimento cultural da região. 

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Fruto de um projeto de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-PIBIT/UniFOA – Edital 2023), o e-book “Treinamento em Boas Práticas para Manipuladores de Alimentos” foi produzido pela professora do curso de Nutrição, Kamila de Oliveira do Nascimento e pela egressa do curso, Márcia Renata da Silva. A publicação tem como principal objetivo apoiar nutricionistas na condução de treinamentos voltados a manipuladores de alimentos, tornando o processo mais eficaz, prático e acessível.

A obra se destaca por oferecer um conteúdo direto e didático, servindo tanto como material de apoio durante as capacitações quanto como fonte de consulta no dia a dia de trabalho. Além disso, contribui significativamente para a conscientização dos colaboradores sobre a importância da segurança dos alimentos no ambiente de produção.

Segundo Kamila, a ideia surgiu a partir da observação da rotina profissional dos nutricionistas e das dificuldades enfrentadas por eles ao aplicar os princípios das Boas Práticas de Fabricação (BPF). “Durante um projeto com manipuladores de alimentos em empresas de fast food, percebemos que, mesmo após os treinamentos, ainda havia dúvidas recorrentes. Foi aí que identificamos a necessidade de um material de apoio mais direto, que facilitasse o entendimento e a aplicação das normas”, explica.

As BPFs representam um conjunto de procedimentos essenciais para garantir que os alimentos sejam produzidos com segurança, qualidade e em conformidade com a legislação sanitária vigente. “Nosso maior objetivo foi transformar o conhecimento técnico em ações seguras e eficientes, com uma linguagem acessível e aplicável à realidade dos serviços de alimentação”, reforça Kamila.

O impacto do e-book vai além do ambiente acadêmico, atingindo diretamente a prática profissional. “Acreditamos que ele qualifica e, ao mesmo tempo, simplifica. É uma ferramenta que ajuda o nutricionista a sistematizar o conteúdo, aprimorar os treinamentos e promover mudanças efetivas na rotina das cozinhas”, afirma.

Para Márcia e Kamila, o apoio institucional do UniFOA foi fundamental para a concretização do projeto. “Este trabalho começou como uma pesquisa científica e evoluiu para um Trabalho de Conclusão de Curso. Contar com uma instituição que valoriza a ciência e oferece estrutura para desenvolver projetos como esse é essencial. Saber que esse conhecimento pode contribuir para a saúde da população e fortalecer a atuação de colegas de profissão é motivo de muito orgulho”, finalizam.

O e-book está disponível gratuitamente e pode ser acessado por nutricionistas, estudantes e demais interessados na área de segurança dos alimentos.

Acesse o e-book aqui.

Com o objetivo de democratizar o acesso à informação em saúde, surgiu o MEDNEWS, Podcast em Educação em Saúde, um projeto de extensão idealizado por estudantes do curso de Medicina do UniFOA. A proposta é transformar as principais atualizações do UpToDate – uma das plataformas mais reconhecidas e confiáveis da área médica – em episódios curtos, dinâmicos e acessíveis para estudantes, profissionais da saúde e pessoas interessadas em temas ligados à medicina e ao bem-estar.

Idealizadora do projeto, a estudante Lara Marins explica que a iniciativa nasceu do desejo de criar uma ferramenta moderna, acessível e com potencial de grande alcance:

“Eu estava buscando formas de criar um projeto de extensão que fosse moderno, e que qualquer pessoa com acesso à internet pudesse consumir com facilidade. O podcast surgiu como solução por ser rápido, prático e, muitas vezes, carregado de informações importantes.”

O diferencial do MEDNEWS está na maneira leve e atual com que aborda temas complexos, tornando o conhecimento científico mais acessível:

“A gente traz temas relevantes, como novos protocolos, medicamentos recém-lançados e até alertas sobre o uso de determinados remédios. Além de sermos conteudistas, usamos uma linguagem descontraída, o que ajuda a aproximar o público do conteúdo”, afirma Lara.

Além de enriquecer a formação acadêmica, o projeto também tem provocado uma verdadeira transformação entre os participantes, que estão desenvolvendo competências que vão além do conteúdo técnico:

“Enquanto alunos estamos aprendendo a editar vídeos, criar roteiros, nos comunicar melhor... Estamos nos desafiando e aprendendo muito, especialmente sobre trabalho em equipe. O podcast depende da colaboração de todos”, completa Lara.

A proposta também acompanha uma tendência global: o uso de recursos multimídia e da didática digital como ferramentas de aprendizagem, especialmente em áreas como a saúde, que exige atualização constante. Para Lara, essa abordagem torna o processo de aprendizagem mais interessante e eficaz:

“Com certeza, o aprendizado se torna muito mais dinâmico. O pessoal do roteiro, da apresentação... todos nós estamos absorvendo novos conhecimentos enquanto produzimos. É um processo de ensino aprendizagem em constante movimento.”

A iniciativa reforça o alinhamento entre tecnologia e educação na formação de profissionais atualizados, críticos e preparados para os desafios da área da saúde ao mesmo tempo em que amplia o alcance do conhecimento médico com responsabilidade e inovação. Por meio do MEDNEWS, o saber científico ultrapassa os muros da universidade, alcançando a comunidade e promovendo saúde por meio da informação.

Assista ao episódio:

Na tarde da última quarta-feira (2), os membros do Diretório Acadêmico do curso de Direito do UniFOA promoveram um café da tarde em agradecimento à Presidência, à Reitoria, à Coordenação do curso e ao professor Carlos Pacheco. O encontro foi marcado por uma Moção de Aplausos, em reconhecimento ao apoio prestado pela instituição às atividades do Diretório. 

Para a reitora do UniFOA, professora Ivanete de Oliveira, a homenagem reflete a sintonia entre a gestão universitária e o movimento estudantil, e reforça valores que orientam a condução da instituição. Segundo ela, receber a Moção de Aplausos representa “um reconhecimento valioso e profundamente significativo” para toda a Reitoria. 

A professora destaca que esse gesto vai além de uma simples homenagem, pois demonstra que a universidade está no caminho certo ao construir um ambiente democrático, participativo e acolhedor. “Esse momento consolida um dos pilares da nossa gestão: o protagonismo estudantil. Ver as alunas e os alunos reconhecerem a importância do diálogo e da construção conjunta reforça nosso compromisso com uma educação transformadora, ética e conectada com as necessidades do corpo discente”, completou. 

O café da tarde reuniu estudantes, professores e representantes da gestão em um momento de integração e diálogo, evidenciando a importância da participação ativa dos alunos na vida acadêmica e no fortalecimento das ações institucionais. 

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No curso de Medicina do UniFOA, tradição e inovação caminham lado a lado para formar médicos generalistas, críticos, humanistas e preparados para os desafios do século XXI, por meio da implementação de metodologias ativas na formação acadêmica. Com um projeto pedagógico sólido, reconhecido pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME) e nota máxima no MEC em 2024, o curso investe em um modelo educacional centrado no estudante, que integra teoria e prática desde os primeiros períodos. 

Segundo o coordenador do curso, professor Julio Aragão, o diferencial começa já nos primeiros dias de aula, quando os estudantes são estimulados a pensar clinicamente. “A clínica é soberana. O método centrado no estudante coloca nossos alunos no centro do processo: eles aprendem fazendo, refletindo, atuando de forma crítica desde o início”, afirma. Essa abordagem é sustentada por uma trilha científica estruturada, por uma linha de Atenção Integral à Comunidade (AIC), que conecta a formação acadêmica ao território e às demandas reais da população, e por um internato que se estende por três anos — modelo considerado pioneiro no país. 

O currículo foi construído com base em uma matriz por competências, que vai além do domínio técnico. São seis competências que norteiam a formação: ser socialmente responsável, exercer medicina centrada na pessoa, atuar de forma integral na gestão em saúde, produzir e disseminar conhecimento, solucionar situações complexas e atuar na educação em saúde. “É isso que garante a formação de médicos alinhados com as necessidades da população e os princípios do SUS”, destaca Aragão. 

As metodologias ativas têm papel central nesse processo. A professora Marise Ramos explica que essas estratégias transformam o estudante em protagonista do próprio aprendizado, estimulando autonomia, pensamento crítico e a aplicação prática dos conhecimentos. “Trabalhamos com uma matriz por competências e diferentes metodologias que permitem uma evolução progressiva, em uma espiral de complexidade crescente. Isso favorece a qualificação profissional e o compromisso com a educação permanente”, afirma. 

Entre as metodologias utilizadas, destacam-se: 

Essas metodologias aproximam o estudante do cotidiano profissional desde os primeiros períodos, tornando a aprendizagem mais conectada às demandas reais do mercado. 

Como destaca Marise Ramos, essa abordagem transforma o aluno em protagonista de todo o processo: “O estudante começa a se apropriar de uma formação mais significativa, aplicando o conhecimento em situações reais, o que torna o aprendizado mais dinâmico e relevante”. 

Ao longo do curso, os alunos são estimulados a construir uma visão ampla do cuidado em saúde, que envolve não apenas o atendimento clínico, mas também a gestão e a educação em saúde — dimensões indispensáveis para quem deseja atuar de forma ética e socialmente responsável. “Mais do que conhecimento técnico, buscamos formar médicos capazes de pensar criticamente, refletir sobre a prática e responder às demandas reais da sociedade”, conclui Aragão. 

Com essa proposta pedagógica inovadora, o curso de Medicina do UniFOA busca formar profissionais ainda mais preparados para os desafios da profissão, unindo teoria e prática de maneira consistente e mantendo o olhar voltado para o cuidado com as pessoas. 

A formação médica no Brasil inicia, em 2025, uma mudança histórica com a implantação do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). A nova prova irá substituir e unificar dois instrumentos até então separados: o Enade, responsável por aferir a qualidade do ensino superior, e o Enare, que selecionava candidatos para programas de residência médica.  

A iniciativa, conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), faz parte de um movimento do Ministério da Educação (MEC) para modernizar e aprimorar a avaliação dos futuros médicos no país. 

O Enamed surge inspirado em modelos internacionais consolidados, como o United States Medical Licensing Examination (USMLE), utilizado nos Estados Unidos como parâmetro para aferir as competências técnicas e práticas de estudantes que estão concluindo a graduação em Medicina. A ideia é garantir uma análise mais integrada à formação do estudante, reunindo critérios de qualidade acadêmica, domínio de conteúdos teóricos e habilidades práticas essenciais para a atuação médica. 

Mais que uma prova: o que muda com o Enamed  

A partir de 2025, a prova será obrigatória para todos os formandos em Medicina e passará a compor o histórico escolar individual, diferentemente do Enade, que tinha caráter mais institucional. Essa mudança, segundo especialistas, tem potencial para influenciar de forma direta a trajetória acadêmica e profissional dos futuros médicos, impactando processos seletivos para residência médica, bolsas de pesquisa e outras oportunidades na área. 

Para se preparar para essa nova etapa, o curso de Medicina do UniFOA tem adotado estratégias específicas que aliam a preparação para a residência com a preparação para o Enamed. “Estamos criando momentos de reflexão, revisão de conteúdos e definição de novas metas junto aos alunos. Queremos que eles se sintam parte ativa desse processo, não apenas como candidatos a uma prova, mas como protagonistas de sua formação e inserção profissional mais qualificada”, reforça o coordenador. 

O professor Júlio Aragão destaca ainda que, historicamente, os estudantes do UniFOA demonstram grande comprometimento com o curso, e essa mudança também é uma resposta institucional para fortalecer esse vínculo. “Sempre tivemos alunos muito comprometidos com a instituição, e agora mostramos que também estamos comprometidos com eles, oferecendo condições para que tenham melhor preparação. Acreditamos que essa postura vai refletir em maior engajamento e, consequentemente, em um desempenho que valorize ainda mais a qualidade do nosso curso”, afirma. 

Impacto no histórico e na carreira 

O Enamed deverá ser realizado em etapas, com a previsão inicial de aplicação de provas teóricas e, futuramente, avaliações práticas para aferir competências clínicas. Essa estrutura busca aproximar a realidade brasileira das diretrizes internacionais, estimulando a formação de médicos mais preparados para lidar com os desafios da prática médica contemporânea, como o atendimento humanizado, o raciocínio clínico complexo e a atualização constante de conhecimentos. 

Outro aspecto relevante é que o desempenho dos alunos no Enamed servirá como indicador nacional de qualidade dos cursos de Medicina, funcionando como ferramenta de transparência para a sociedade e para os órgãos reguladores. Para os formandos, a nota poderá se transformar em diferencial competitivo importante ao ingressar em processos seletivos para residência médica ou outros programas de especialização. 

“O Enamed representa uma mudança de paradigma, na qual cada estudante precisa entender que o esforço individual não é apenas um dever, mas também uma oportunidade de se destacar. Ao mesmo tempo, a instituição assume o compromisso de oferecer condições concretas para que esse desempenho seja cada vez melhor”, resume o coordenador Júlio Aragão. 

Com aplicação prevista já para outubro de 2025, o Enamed promete dar mais transparência e objetividade à avaliação dos cursos de Medicina em todo o país, fortalecendo ainda mais a formação de profissionais preparados para os desafios da saúde. 

A inclusão social ganhou novos contornos no âmbito da educação ambiental com a criação de um Roteiro para Visitas Guiadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), elaborado por estudantes do curso de Ciências Biológicas licenciatura do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). O material, desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), reúne sinais específicos para todos os animais do Zoológico Municipal de Volta Redonda, oferecendo uma ferramenta inovadora de acessibilidade para visitantes surdos. 

A iniciativa, conduzida pelos alunos Henrique de França Serafim, Luana Santos Miranda e Pedro Alonso Ferreira Moutinho, nasceu da união entre ciência, empatia e compromisso com a democratização do conhecimento. Mais do que um projeto acadêmico, trata-se de uma proposta que ressignifica a visita ao zoológico enquanto experiência educativa e inclusiva. 

“O roteiro para visitas guiadas nasceu do desejo de tornar o zoológico um espaço acessível a todos, especialmente ao público surdo, que muitas vezes encontra barreiras para compreender as informações expostas durante a visitação”, explicou Luana, durante a gravação do podcast promovido pelos Estúdios FOA. O material foi estruturado para contemplar, em Libras, cada uma das espécies presentes no local, respeitando as particularidades linguísticas da comunidade surda. 

Pedro Alonso, além de integrante do projeto, também atua como coordenador de educação ambiental do zoológico, e traz uma perspectiva prática ao trabalho. “A vivência no zoológico permitiu identificar falhas na comunicação com o público e pensar estratégias realmente funcionais. Ter acesso aos sinais enquanto acompanhamos a visitação ajuda não só na inclusão, mas também na retenção dos conhecimentos sobre os animais e seus hábitos”, afirmou. 

Um projeto interdisciplinar e replicável 

Durante o desenvolvimento do roteiro, os alunos identificaram sinais oficiais ou criaram adaptações para espécies sem representação formal em Libras. Nesses casos, os estudantes trabalharam em conjunto com a professora Andrea Oliveira Almeida, intérprete de Libras e doutoranda em Educação, para criar combinações que fossem compreensíveis e coerentes com a lógica visual da língua de sinais. “Cada escolha foi feita com muito cuidado, respeitando a cultura surda e garantindo que a experiência fosse fluida e informativa”, destacou Andrea. 

Segundo Luana, uma das preocupações centrais foi não apenas representar os animais em Libras, mas também garantir que as informações biológicas estivessem presentes de forma acessível. “Fizemos questão de incluir dados sobre habitat, alimentação e comportamento, tornando o guia uma verdadeira ferramenta de educação ambiental, e não apenas uma tradução de placas”, explicou. 

O projeto foi orientado também pelo professor André Barbosa Vargas, doutor em Ciências Ambientais, que ressaltou o valor pedagógico da iniciativa. “Esse é um exemplo claro de como a universidade pode e deve incentivar práticas interdisciplinares, em que a ciência se articula com a inclusão e com a transformação social”, afirmou. 

André ainda acrescentou que o roteiro pode servir de modelo replicável: “Há potencial para essa proposta ser adaptada em outros polos de visitação, ampliando o alcance da educação inclusiva”. 

A proposta se alinha às diretrizes internacionais de inclusão e sustentabilidade. De acordo com organizações como a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), iniciativas que combinam comunicação acessível e educação sensorial contribuem significativamente para ampliar o interesse e o engajamento do público em causas ambientais. Dessa forma, o Zoológico de Volta Redonda não apenas cumpre seu papel institucional de preservação da fauna, como também assume o protagonismo na promoção de uma educação ambiental mais inclusiva e plural. 

Expansão digital do Roteiro para Visitas Guiadas  

O roteiro, que já está em fase de implementação no espaço físico do zoológico, também contou com a produção de vídeos educativos em Libras, disponibilizados no YouTube, com o objetivo de ampliar o acesso ao conteúdo para todo o Brasil. A expectativa é que esse material seja utilizado por escolas, centros culturais e outras instituições interessadas em práticas pedagógicas inclusivas, promovendo conhecimento e favorecendo a inclusão de pessoas surdas no universo da educação ambiental. 

Com essa iniciativa, o UniFOA reafirma seu compromisso com a formação de profissionais éticos, inovadores e socialmente responsáveis. O guia prático em Libras é mais do que um recurso de acessibilidade: é um convite para enxergar o conhecimento como um direito universal e, sobretudo, uma forma de promover o respeito à diversidade em todas as suas dimensões. 

Acesse o Roteiro para Visitas Guiadas ZOOVR

O curso de Engenharia ABI promoveu uma experiência prática por meio do projeto “Criando Cidades Inteligentes: da ideia à solução”, voltado para os estudantes do módulo “Desenvolvimento de Protótipos”. A iniciativa une teoria e prática ao desafiar os alunos a criarem protótipos alinhados aos indicadores de cidades inteligentes definidos pela ABNT e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

O professor Italo Rodrigues, indica que durante o módulo Desenvolvimento de Protótipos, os estudantes têm a possibilidade de desenvolver um projeto mimetizando uma situação real de projeto: concepção, análise de viabilidade com modelagem e simulação, validação da ideia, aquisição de materiais, montagem do protótipo, testes e comparação do desempenho do protótipo em relação à simulação. 

Além disso, os participantes foram responsáveis por criar tutoriais acessíveis voltados para estudantes do Ensino Médio. Essa troca de saberes fortalece competências como liderança, comunicação e trabalho em equipe, além de estimular a disseminação da cultura científica e tecnológica nas escolas. 

Camila Hosken, uma das professoras responsável pelo projeto, destaca a transformação proporcionada pela extensão universitária: 

“No projeto de Cidades Inteligentes, os estudantes precisam desenvolver empatia social e lidar com problemas concretos da sociedade. Isso aprimora o senso de responsabilidade cidadã e ajuda o estudante a enxergar seu papel como agente na construção de soluções sustentáveis e tecnológicas para os desafios urbanos.” 

Ela também reforça o alinhamento da ação com os ODS da ONU: 

“Trabalhamos diretamente com o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ao propor soluções para mobilidade e infraestrutura urbana; o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ao incentivar o uso de tecnologias e dados para a gestão urbana; e o ODS 4 (Educação de Qualidade), ao promover uma aprendizagem prática e voltada para a resolução de problemas reais.” 

A experiência tem impactado profundamente a trajetória dos estudantes. Isabelly Miranda, aluna do 3º módulo de Engenharia ABI, compartilhou sua vivência: 

“Foi uma experiência desafiadora. Ser inovador não é tão simples quanto parece. Estar envolvida desde a criação da ideia até os testes e validações práticas fez todos colocarem em ação o que estava apenas no campo teórico. Me impactou perceber a distância entre teoria e prática. Muitos conceitos pareciam fáceis, mas a aplicação exigia adaptação, testes e muito jogo de cintura.” 

Ela também destacou a importância do projeto para seu crescimento pessoal e profissional: 

“Esse tipo de vivência me fez encarar cada parte da Engenharia de forma mais realista e até repensar minha escolha de área. Além disso, nos forçou a enxergar problemas onde antes parecia estar tudo certo e a trabalhar a comunicação em grupo.” 

O projeto cumpre um papel fundamental na formação de engenheiros preparados para um mundo em constante transformação. Ao conectar o ensino superior à educação básica, promove a construção coletiva do conhecimento, fomenta a cultura de inovação e fortalece o papel social da universidade. 

“O mercado de trabalho atual valoriza exatamente esse perfil: proativo, crítico, com capacidade de resolver problemas complexos e com sensibilidade social. Projetos como esse inserem o estudante em uma realidade dinâmica, que exige colaboração entre diferentes áreas e competências além do domínio técnico”, conclui a professora Camila. 

Mais do que uma proposta técnica, o projeto amplia a formação dos estudantes ao incentivar a análise crítica, a criatividade e o compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Durante o desenvolvimento dos protótipos, os alunos aplicaram conhecimentos de eletrônica, programação, design de sistemas e sustentabilidade, enfrentando desafios urbanos reais, como mobilidade, eficiência energética, gestão de resíduos e inclusão digital. 

A iniciativa integra a proposta de extensão curricularizada e está em consonância com a Resolução nº 7/2018 do Ministério da Educação, que estabelece que ao menos 10% da carga horária dos cursos de graduação deve ser composta por atividades de extensão. 

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