Na última quarta-feira (21), o Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, localizado no Campus Olezio Galotti do UniFOA, foi palco de um importante debate sobre os efeitos dos microplásticos na saúde humana. O evento, realizado pelas Ligas Acadêmicas de Nutrição – LASAN (Segurança Alimentar e Nutricional) e LANMI (Nutrição Materno-Infantil) – trouxe como tema central “Microplásticos na Alimentação Humana: do aleitamento ao alimento” e contou com palestras da professora Márcia Bastos e do nutricionista Alden Neves.
A atividade atraiu estudantes de diversos períodos e gerou reflexões profundas sobre um problema ambiental que já ultrapassou as barreiras do planeta e adentrou silenciosamente o nosso organismo. Segundo dados do World Wildlife Fund (WWF), estima-se que uma pessoa possa ingerir, em média, até 5 gramas de microplásticos por semana, o equivalente ao peso de um cartão de crédito.
A professora Márcia Bastos, que conduz pesquisas sobre o tema em seu doutorado, compartilhou com os presentes descobertas recentes que revelam a presença dessas partículas microscópicas no leite materno e até mesmo no mecônio, as primeiras fezes dos recém-nascidos. “Durante o encontro, foram discutidas as possíveis vias de exposição, os riscos potenciais para o desenvolvimento infantil e a urgência de políticas públicas e mudanças nos hábitos de consumo para reduzir essa contaminação invisível, mas crescente”, explicou Márcia.
O coordenador do curso de Nutrição do UniFOA, Alden Neves, reforçou a relevância do tema para a formação dos alunos e para o papel social dos futuros profissionais da área. “Usando uma linguagem muito acessível, a professora Márcia trouxe dados alarmantes sobre a produção global de plástico, o impacto no meio ambiente para os próximos anos, e como essa quantidade enorme de plástico, ao se degradar, penetra em nossa cadeia alimentar, contaminando diversos alimentos animais e vegetais, e atingindo nossos corpos inclusive pela respiração e contato com a pele”, destacou Alden.
Ele ainda chamou atenção para a urgência de ações efetivas: “Resta saber quais impactos podem ocasionar à nossa saúde, para forçarmos os governos, indústrias e legisladores a assumir políticas de contenção de danos.”
Para Luiza Bianchi, estudante de Nutrição, participar do evento foi uma experiência enriquecedora. “Foi incrível acompanhar a palestra da professora Márcia, que é bem didática. O tema é extremamente pertinente e atual. O microplástico na alimentação é um problema mundial que precisa de toda nossa atenção e conhecimento”, afirmou. Luiza também destacou a importância dos encontros promovidos pelas ligas acadêmicas como espaços de aprendizado além da sala de aula, permitindo troca entre estudantes de diferentes períodos e contato com especialistas.
A abordagem adotada pelos palestrantes reforçou que os microplásticos não são mais apenas uma preocupação ambiental distante, mas uma ameaça concreta à saúde pública. Pesquisas recentes divulgadas pela revista Environmental Science & Technology revelam que microplásticos foram encontrados em 100% das amostras de placenta humana analisadas em um estudo italiano, um dado que escancara a profundidade do problema.
A presença dessas partículas no cotidiano humano exige uma reavaliação urgente dos hábitos de consumo e da produção industrial, especialmente no que diz respeito ao uso excessivo de plásticos descartáveis. “A palestra despertou grande interesse nos acadêmicos presentes, evidenciando a importância do tema na formação da saúde e nutrição”, concluiu a professora Márcia.
O evento foi mais uma iniciativa do UniFOA em promover a reflexão crítica e científica sobre temas emergentes, fortalecendo o compromisso da instituição com a formação integral dos seus estudantes e com a difusão de conhecimento relevante para a sociedade.
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Na última quinta-feira (22), o Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão foi palco de uma noite memorável que uniu moda, cidadania e sustentabilidade. Como parte da agenda de atividades do curso de Design, o evento reuniu estudantes, professores e convidados em uma programação que exaltou a potência criativa da moda como expressão social e ferramenta de transformação.
A noite teve início com a palestra “Moda: Linguagem da Cidadania”, ministrada pelo renomado estilista, cenógrafo e ativista do movimento LGBTQIAPN+, Almir França. Em sua fala, Almir provocou reflexões profundas sobre o papel do design no mundo contemporâneo, defendendo que a presença de profissionais diversos no meio acadêmico é não apenas enriquecedora, mas essencial:
“As universidades precisam estar atentas ao que acontece no mundo. O design é sine qua non – se você não entende o mundo, você não consegue desenhar para ele. A presença de profissionais diversos, atuantes na multiplicidade do design, é fundamental para que a formação acadêmica dialogue com a realidade”, afirmou.
Para Almir, falar de moda e design hoje exige também um olhar crítico sobre o uso da palavra “diversidade”. Segundo ele, é preciso decupar o conceito e compreender suas várias camadas:
“A diversidade no design pode ser apenas traços diferentes. A diversidade entre pessoas pode ser só diferença física. Mas no mundo moderno isso já não dá conta. A gente precisa saber exatamente do que está falando quando diz ‘diversidade’, senão continuamos mascarando o debate e impedindo avanços reais”, pontuou.
Após a palestra, o público acompanhou um desfile de moda sustentável, com peças criadas por Almir França, resultado de uma coleção que destacou os princípios da moda circular e a importância da preservação ambiental.
Para a coordenadora do curso de Design, professora Aline Botelho, o evento foi um marco no processo de ensino-aprendizagem:
“Trazer um nome como o do Almir França para o nosso espaço é reafirmar o que o UniFOA preza: uma formação plural, crítica e conectada com as demandas atuais do mercado e da sociedade. A moda é, sim, uma linguagem da cidadania. E ver nossos alunos desfilando que pensam em sustentabilidade e inclusão, é muito gratificante.”
O evento evidenciou o papel do curso de Design como um espaço de experimentação e diálogo com o mundo, onde moda, cultura, meio ambiente e cidadania se encontram para formar profissionais atentos às transformações do presente e preparados para construir futuros mais justos e criativos.
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Nos dias 10 e 17 de maio, o Campus Olezio Galotti, em Três Poços, foi palco de uma das iniciativas mais vibrantes do calendário acadêmico da Fundação Oswaldo Aranha: a terceira edição do InterFOA, campeonato esportivo universitário que se consolida como mais do que uma competição, mas também como uma celebração de pertencimento, união e respeito.
Idealizado em parceria entre a Supervisão de Marketing e Jornalismo, a Supervisão de Eventos e o curso de Educação Física do UniFOA, o InterFOA promoveu uma ampla integração entre os estudantes do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA), seja na atuação direta como atletas ou no apoio fervoroso das torcidas. A programação incluiu disputas de futsal, handebol, vôlei, natação e cabo de guerra, nas categorias feminina e masculina.
Mais do que reunir modalidades esportivas, o campeonato se alinha a objetivos institucionais importantes: estimular hábitos saudáveis, valorizar as atléticas acadêmicas, promover o intercâmbio entre alunos e egressos, e construir um ambiente cooperativo e acolhedor.
Para Lara Prado, supervisora de Eventos, a realização do InterFOA foi motivo de grande alegria. Ela destacou o esforço coletivo que tornou possível o sucesso da iniciativa. “Estou imensamente feliz com o resultado do InterFOA. Foram dois sábados de muito trabalho e dedicação, mas acima de tudo, de alegria. Agradeço a FOA pelo apoio constante, à comissão organizadora, aos atletas e, especialmente, à minha equipe de Eventos, que esteve ao meu lado durante toda a jornada. Já estou ansiosa pela próxima edição”, comentou.
O evento também contou com a estreia da prova de natação, incluída como parte da proposta de inovação anual do InterFOA. Para o professor Silvio Vilela, coordenador do curso de Educação Física, o evento representa o verdadeiro espírito universitário. Ele ressaltou a importância de momentos como esse para unir os cursos e ocupar o tempo dos estudantes com atividades que promovem saúde e bem-estar. “São dois dias de congraçamento. A gente vê os alunos fazendo algo bom com o tempo deles, que é o esporte. A qualidade dos jogos fala por si. E a cada ano a gente inova, experimentando uma nova modalidade. Este ano foi a vez da natação, e a aceitação foi excelente. A divisão do campeonato em dois sábados também é estratégica, pois permite aos times se reorganizarem e descansarem para as finais.”
Quem também prestigiou o evento foi o presidente da FOA, Eduardo Prado, que falou sobre o impacto positivo da competição na formação dos jovens. “É uma alegria imensa ver a juventude envolvida em algo que promove saúde, educação e segurança. O InterFOA representa exatamente isso: alegria, responsabilidade e bem-estar.”
A reitora do UniFOA, professora Ivanete Oliveira, fez uma reflexão sensível sobre como as emoções despertadas durante o evento contribuem para a formação ética e colaborativa dos estudantes. “É uma felicidade imensa participar de mais uma edição do InterFOA. Este evento nos conecta emocionalmente, e é justamente isso que fortalece os laços humanos e colaborativos. Em uma leitura recente, venho refletindo sobre como as emoções não devem ser separadas da ética. Elas nos ensinam, nos humanizam e nos incentivam a trabalhar de forma mais empática e solidária.”
A cada edição, o InterFOA reforça seu papel como ferramenta de integração e desenvolvimento, traduzindo, em quadras, piscinas e arquibancadas, o compromisso da Fundação Oswaldo Aranha com uma educação que ultrapassa os muros da sala de aula e alcança o coração dos seus estudantes.
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Estão abertas, até o dia 15 de junho, as inscrições para o UNIGOU Scientific Training, programa internacional promovido pelo Instituto Tcheco-Brasileiro para Cooperação Acadêmica (INCBAC). A iniciativa, divulgada pelo Núcleo de Internacionalização e Cooperação Interinstitucional e pela Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento do UniFOA, oferece a estudantes brasileiros uma experiência acadêmica internacional totalmente online, sem a necessidade de deslocamento.
Com início previsto para 7 de julho de 2025 e duração aproximada de dois meses, o programa tem uma taxa de €85 Euros e voltado para estudantes de graduação (a partir do segundo ano), mestrado ou doutorado, regularmente matriculados em instituições brasileiras. Todas as atividades são realizadas em inglês, sendo exigido nível de proficiência no idioma.
Focado no desenvolvimento acadêmico e profissional, o UNIGOU Scientific Training insere os participantes em um ambiente científico internacional, contribuindo para a internacionalização do currículo, o aperfeiçoamento de habilidades de pesquisa e o desenvolvimento da carreira acadêmica. Além disso, oferece a oportunidade de produzir e publicar um artigo científico com orientação especializada, dentro dos padrões internacionais.
O UNIGOU Scientific Training é estruturado em dois módulos principais:
Ao final, os participantes recebem certificado com reconhecimento internacional, agregando valor ao currículo acadêmico e profissional.
Para participar, é necessário:
A taxa única de inscrição é de 85 euros. O processo inclui inscrição no site oficial, avaliação de proficiência e, em caso de aprovação, a finalização da matrícula com o pagamento da taxa. Todas as atividades devem ser concluídas até 29 de setembro de 2025.
As informações completas e o formulário de inscrição estão disponíveis em:
👉 www.incbac.org/unigou-training-program
O UniFOA reafirma seu comprometimento com a internacionalização do ensino superior, oferecendo suporte aos alunos por meio do Núcleo de Internacionalização e da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento. Estudantes interessados no programa podem buscar orientação com o professor Washington de Macedo Lemos, pró-reitor responsável.
O Instituto Tcheco-Brasileiro para Cooperação Acadêmica (INCBAC) promove a cooperação científica entre o Brasil e a República Tcheca, incentivando o intercâmbio de experiências acadêmicas, culturais e profissionais em um ambiente multicultural.
Estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem do UniFOA participaram de uma roda de conversa sobre as atualizações no calendário vacinal infantil, promovida pela Liga Acadêmica de Neonatologia, Infância e Adolescência (LANIA), em parceria com a Liga Acadêmica da Saúde da Mulher e da Criança (LASMC). O encontro, marcado por uma rica troca de saberes, contou com a presença da pediatra Paula Brandão, do ginecologista e obstetra Arthur Villela, e da enfermeira Ana Lúcia Devezas, que compartilharam reflexões importantes sobre os desafios e avanços na cobertura vacinal no Brasil.
Para Bianca Mattos, presidente da LANIA, a atividade reforçou o valor do trabalho interdisciplinar. “Organizar esse evento em parceria com o curso de Enfermagem foi uma experiência muito enriquecedora. A atividade evidenciou como a atuação conjunta entre Medicina e Enfermagem é essencial para oferecer uma assistência integral e humanizada às crianças. Além disso, o tema é de extrema relevância, especialmente diante dos desafios atuais relacionados à cobertura vacinal.”
A professora Márcia Bastos, orientadora da LASMC, também destacou o papel formativo do encontro. “A roda de conversa foi um momento de grande aprendizado. Criamos um espaço de escuta ativa, no qual os acadêmicos puderam refletir sobre as constantes atualizações no tema da vacinação – um cuidado essencial no acompanhamento do paciente”.
A professora ainda reforçou que eventos como este fortalecem não apenas o aprendizado técnico, mas também promovem uma formação mais humana, colaborativa e conectada com a realidade do trabalho em equipe no cotidiano do sistema de saúde.
“A integração entre as ligas foi fundamental para romper barreiras, aproximar trajetórias e construir um ambiente de respeito, parceria e crescimento mútuo”, reforçou.
Maria Eduarda Marcelino Araújo, estudante do 5º período de Medicina, ressaltou a importância da vivência multiprofissional durante a graduação. “Foi ótimo participar desse encontro, não só pelo aprendizado, mas também pela integração entre os cursos, que fez toda a diferença. Os palestrantes trouxeram conteúdos relevantes, apresentados de forma clara e didática, tornando a experiência ainda mais rica. Vivenciar o trabalho multiprofissional na graduação agrega muito — tanto no conhecimento quanto na forma como entendemos o cuidado em saúde.”
Raiane Oliveira, estudante do curso de Enfermagem, elogiou a parceria entre as ligas e a troca de informações médicas e como a enfermagem participa das atividades e campanhas.
“Entender como podemos trabalhar juntos e em equipe para trazer o melhor para o paciente foi de grande importância e como é preciso ter um cuidado para cada vacina e a idade para que devemos realizar em cada criança e a forma que faremos isso”, comentou.
A atividade reforça em como o UniFOA se dedica com a formação de profissionais preparados para atuar de forma integrada, com empatia, conhecimento atualizado e foco na saúde pública. A abordagem interprofissional e colaborativa é um dos pilares da educação em saúde, e eventos como esse são fundamentais para o desenvolvimento dessas competências desde os primeiros períodos da graduação.
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O UniFOA conquistou nota máxima (5) concedida pelo Ministério da Educação (MEC) para os cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Marketing na modalidade de Educação a Distância (EAD), reconhecendo seu compromisso com a excelência na educação superior. O resultado destaca a qualidade da formação oferecida e o esforço coletivo da instituição em garantir uma experiência educacional de alto nível.
A reitora do UniFOA, professora Ivanete Oliveira, celebra o resultado, atribuindo o sucesso ao trabalho em equipe. “Eu não poderia deixar de agradecer pelo empenho, pela sensibilidade e pelo profissionalismo que cada um de vocês - professores e funcionários – demonstraram na realização dos processos de reconhecimento dos cursos. A felicidade transborda, pois nasce do profundo sentimento de pertencimento e da certeza de que o trabalho conjunto — construído com escuta, parceria e compromisso — foi o grande protagonista desses processos avaliativos”, afirmou.
Para o pró-reitor de Educação a Distância e Tecnologias de Ensino, Rafael Teixeira, o reconhecimento com nota máxima posiciona os cursos entre os melhores do país. “Esse resultado potencializa a formação de profissionais aptos a se destacarem no mercado e a contribuírem significativamente para suas áreas. Representa a excelência da organização didático-pedagógica, da qualificação do corpo docente e da qualidade da infraestrutura, marcada por metodologias ativas e inovação”, destacou.
O presidente da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), Eduardo Prado, reforçou o comprometimento da instituição com o ensino de qualidade. “Essa é mais uma prova do nosso compromisso com a excelência acadêmica e com a formação de profissionais preparados para os desafios do mercado. O UniFOA se destaca pela capacidade de inovar e pelo cuidado em oferecer uma educação que transforma vidas”, afirmou.
Eduardo também destacou que o reconhecimento ocorre em um momento estratégico para o cenário educacional brasileiro. “Essa nota vem em um momento em que o Governo Federal, junto com o MEC, lança um novo marco regulatório do ensino a distância na busca da excelência. Ter esses dois cursos EAD com a nota máxima reforça nosso compromisso, tanto no presencial quanto no ensino a distância e, em breve, no semipresencial, em atender a todos os critérios de qualidade que o mercado exige de profissionais de competência”, completou o presidente.
A conquista é fruto de um trabalho contínuo de aprimoramento pedagógico, inovação e compromisso com a qualidade educacional, características que fazem do UniFOA uma referência em ensino superior na região e no país.
Na última quinta-feira, 15 de maio, 27 estudantes dos cursos de Comunicação Social – Jornalismo e Publicidade e Propaganda – do UniFOA embarcaram para Campinas (SP), onde participam do Intercom Sudeste 2025, realizado na PUC-Campinas.
Acompanhados pelo professor e coordenador do curso, Douglas Gonçalves, os alunos integram uma das mais importantes iniciativas acadêmicas da área de comunicação no Brasil.
O Intercom Sudeste, promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, é um congresso que reúne estudantes, professores e pesquisadores em uma programação variada, com palestras, oficinas, debates e apresentação de trabalhos científicos. O evento é um espaço para troca de ideias e experiências, onde se discutem tendências e inovações na comunicação.
Entre os participantes, sete estudantes se destacam por terem seus projetos selecionados para a final da Expocom (Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação), uma premiação que reconhece os melhores trabalhos acadêmicos em diversas categorias.
A presença dos estudantes no evento reforça o compromisso do UniFOA com o incentivo à produção acadêmica e à vivência prática, promovendo o protagonismo estudantil. Para o professor Douglas Gonçalves, a experiência é uma oportunidade única para os alunos. “Participar do Intercom Sudeste é uma chance de ampliar horizontes, trocar conhecimentos e mostrar o que produzimos em sala de aula para uma audiência qualificada”, destacou.
Para os cursos de Comunicação, o reconhecimento dos alunos na Expocom é motivo de orgulho, refletindo o empenho, a criatividade e a dedicação que demonstram ao longo da formação acadêmica.
No dia 13 de maio, data que marca a abolição da escravatura no Brasil, o Escritório da Cidadania do UniFOA promoveu a X Semana da Promoção da Igualdade Racial. O evento reuniu lideranças quilombolas, representantes de religiões de matriz africana, estudantes e docentes em uma programação multidisciplinar que incluiu debates, apresentações culturais e ações sociais. A iniciativa tem como objetivo abrir espaço para as lideranças de grupos minoritários que mantêm a luta contra o preconceito e a discriminação racial, destacando casos exitosos recentemente contemplados por políticas públicas, como o Quilombo de São José da Serra e a Tenda Espírita Pai Cambinda.
A mesa de honra contou com a presença do Dr. Dario Aragão Neto, coordenador do Escritório da Cidadania; do Dr. Igor Aragão, procurador federal; de Beatriz Nunes, presidente da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (ACQUILERJ); de Almir Gonçalves Fernandes, presidente do Quilombo de São José da Serra, em Valença; e da professora Fabiola Amaral, diretora da Tenda Espírita Pai Cambinda.
Durante o evento, foram realizadas diversas atividades culturais, incluindo uma exposição de fotos e artesanato de bonecas de palha de milho produzidas por mulheres do Quilombo São José da Serra, além de uma apresentação de dança Jongo, expressão cultural afro-brasileira fundamental nas comunidades quilombolas. À tarde, foi gravado um podcast nos Estúdios FOA com a participação de Dario Aragão e Beatriz Nunes, e à noite, Beatriz ministrou uma palestra sobre a história e a situação atual dos quilombos em 2025.
Beatriz Nunes destacou a importância de espaços de troca e reflexão: "É sempre uma oportunidade divina poder estar nesse espaço de troca. Temos essa necessidade de compartilhar experiências e vivências, ainda mais no dia 13 de maio, uma data que convida à reflexão sobre tudo o que aconteceu neste país, nesta nação. Para mim, é um privilégio muito grande."
Ela ainda enfatizou a necessidade de manter o diálogo sobre a população negra: "Que o Brasil fale constantemente sobre essa população que construiu esta nação. O país como o conhecemos não existiria sem a população negra sequestrada e escravizada para criar as bases sociais, culturais e educacionais que sustentam a sociedade brasileira."
Durante o evento, foram feitas homenagens a Toninho Canecão, liderança da Comunidade Quilombola de São José da Serra, atualmente representada por seu filho Almir Gonçalves Fernandes, e à Tenda Espírita Pai Cambinda, em comemoração aos seus 75 anos de fundação, representada pela professora Fabiola Amaral e por Pedro Rogério dos Santos e Souza, atual presidente da instituição.
Dario Aragão se demonstrou grato pela presença dos participantes e ressaltou a importância do evento. "Tivemos uma noite sensacional, repleta de trocas, aprendizados, homenagens e muito conhecimento compartilhado. Espero sinceramente que todos tenham gostado e aprendido um pouco mais sobre o nosso Brasil e a riqueza da nossa diversidade”, declarou o coordenador.
O evento também promoveu um Jantar Solidário no refeitório do curso de Medicina, com a distribuição de feijoadas às crianças da comunidade de Três Poços, em parceria com a associação "Amor em Ação". A feijoada tem um significado cultural importante para os quilombolas por ser um símbolo de resistência e ancestralidade, além de ser um prato que fortalece as relações sociais e culturais da comunidade.
A X Semana da Promoção da Igualdade Racial aponta para um passado que precisa ser reconhecido e para um presente que exige ação. Os quilombos e as casas de matriz africana são guardiãs de tradições que moldaram a identidade cultural brasileira e, ao longo dos séculos, resistiram à opressão e ao apagamento histórico. Realizado em um antigo território de fazenda cafeeira, o campus de Três Poços simboliza esse resgate da memória e a reparação histórica que a educação deve promover.
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A 24ª Semana Brasileira de Enfermagem do UniFOA reuniu coordenadores, professores, estudantes, técnicos e profissionais de enfermagem de clínicas e hospitais da região no campus Olezio Galotti, em Três Poços. Com o tema "Saúde Planetária: desafios e a atuação crítica da enfermagem", o evento promoveu workshops, palestras e debates, conectando participantes e proporcionando aprendizados relevantes.
O objetivo da Semana é fortalecer a conexão entre a profissão e o cuidado, destacando o papel da enfermagem na promoção da saúde. Segundo o coordenador do curso, Carlos Marcelo Balbino, o evento reforça a saúde como direito do cidadão e dever do Estado, além de incentivar reflexão e união da classe.
“A Semana celebra a profissão, promove o reconhecimento da enfermagem, fortalece os laços com a comunidade e oferece experiências educativas que contribuem para o desenvolvimento profissional”, explicou Marcelo.
Neste ano, o tema "Saúde Planetária" destacou a interconexão entre a saúde humana e o meio ambiente. Para Carlos Marcelo, a enfermagem é uma profissão essencial que desempenha papel crucial na promoção de práticas sustentáveis e na conscientização sobre os impactos ambientais na saúde coletiva. “Essa abordagem crítica e reflexiva é fundamental para formar profissionais de enfermagem conscientes de seu papel na construção de um futuro mais saudável e sustentável”, destacou.
A Semana também proporcionou aos estudantes a chance de participar da organização do evento, promovendo experiências práticas e o fortalecimento do senso de pertencimento.
“Foi um momento de muita emoção e reconhecimento por toda a entrega, dedicação e ensinamentos recebidos”, afirmou Djanira Chaves, presidente do Diretório Acadêmico Anna Nery.
O Dia da Enfermagem e do Enfermeiro é celebrado em 12 de maio em homenagem a Florence Nightingale, pioneira da enfermagem moderna, que nasceu nesta data em 1820. No Brasil, entre 12 e 20 de maio, celebra-se a Semana da Enfermagem, instituída nos anos 1940 em reconhecimento a Florence e a Ana Néri, a primeira enfermeira brasileira a atuar voluntariamente em combates militares.
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Estudantes dos cursos de Design e Enfermagem do UniFOA realizaram uma atividade de extensão com foco na transformação social: o Projeto Integrado II – Educação em Saúde: semeando ações ambientais junto a crianças e adolescentes. A proposta promove, de forma lúdica e acessível, a Educação em Saúde e Ambiental entre o público infantojuvenil atendido pelo Projeto Amor em Ação, no bairro Três Poços.
Com criatividade e sensibilidade, os alunos desenvolveram atividades interativas que abordaram temas essenciais para o bem-estar individual e coletivo, estimulando hábitos saudáveis e consciência ecológica. Jogos, oficinas e materiais visuais produzidos com elementos recicláveis tornaram o processo de aprendizagem mais leve, divertido e engajador.
A professora Patricia Rocha, do curso de Design, destaca a relevância da ação tanto para a formação dos alunos quanto para o impacto gerado na comunidade:
“A participação ativa em projetos extensionistas como este qualifica a formação acadêmica ao oferecer experiências que dificilmente seriam possíveis apenas em sala de aula. Ao integrar o cuidado em saúde com a criatividade do design, o projeto se torna um exemplo de como a interdisciplinaridade pode gerar soluções inovadoras e transformar tanto quem ensina quanto quem aprende.”
Segundo Patricia, o envolvimento dos estudantes vai além da criação de materiais:
“O contato direto com a população permite aos alunos identificar seu papel dentro da sociedade e entender como suas ações podem promover impactos positivos. Essa vivência contribui para a construção de um currículo mais completo, que valoriza a integração entre conhecimento científico, saberes populares e responsabilidade social.”
A professora Márcia Canavez, do curso de Enfermagem, coordena o projeto há cerca de quatro anos e reforça o quanto a ação tem significado pessoal e profissional. Com mais de 20 anos como docente no UniFOA, ela acompanhou de perto o crescimento do bairro Três Poços e a construção do conjunto habitacional Minha Casa, Minha Vida:
“Sempre me incomodou muito ver a carência da localidade, praticamente vizinha à nossa instituição. Já dei estágio nesse território, fazia visitas domiciliares ali, e percebia o quanto era necessário fazer algo por essa comunidade.”
Ao ser convidada para coordenar a ação, Márcia não hesitou:
“Agarrei esse projeto porque ele dialoga diretamente com minha formação em saúde pública. Hoje, levo alunos do terceiro e do oitavo período de Enfermagem. Juntamos os que estão começando com os que estão finalizando, e todos vivem experiências marcantes.”
Ela também ressalta o envolvimento emocional dos estudantes:
“Eles ficam comovidos com o carinho das crianças. São pequenos muito carentes, não apenas do ponto de vista social, mas também afetivo. Assim que chegamos, eles querem nos dar as mãos, nos abraçar. Isso toca profundamente os alunos e reforça o papel humano da Enfermagem.”
O projeto corrobora o UniFOA como uma instituição que forma profissionais conscientes e socialmente engajados. Ao levar conhecimento, cuidado e afeto para além dos muros da instituição, a ação amplia horizontes, transforma realidades e evidencia o poder da educação como ferramenta de mudança.
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