
O UniFOA arrecadou um total de 163 litros de leite em uma campanha de arrecadação, de 22 de março a 13 de abril, que foram doados ao Banco de Alimentos de Volta Redonda. As doações foram destinadas a oito instituições da cidade que atendem famílias em situação de vulnerabilidade social. Os pontos de coleta se concentraram na Pró-Reitoria de Extensão e no prédio do curso de Nutrição.
A ideia surgiu a partir do VIII Encontro do UniFOA de Extensão "Estreitando Laços com a Comunidade", que contou com a participação da coordenadora de Segurança Alimentar da Prefeitura de Volta Redonda, Cristiane Seabra, egressa de Nutrição do Centro Universitário da turma de 2005.
Na oportunidade, Cristiane palestrou a respeito do Banco de Alimentos e destacou a importância das campanhas de doação para o programa municipal de segurança alimentar. Esse tem como objetivo diminuir o desperdício de alimento e colaborar para manutenção de 39 instituições beneficentes que fornecem comida à população carente.

"Um dos objetivos da extensão é envolver a comunidade acadêmica com a sociedade. Promovendo a cidadania e consciência social", destacou Marcelo Mendes, professor de Nutrição e membro do Núcleo de Atividades Complementares ligada à Pró-Reitoria de Extensão, que participou da campanha junto à Pró-Reitora, Ana Carolina Callegário; além dos também nucleadores Luciana Werneck e Rogério Pereira.
"Com a pandemia, a fome aumentou demais. E estamos em busca de fazer o mapeamento para conseguir atender todas as famílias da cidade. E por isso precisamos muito de ajudas como essa para ofertar alimentos em quantidade e qualidade. Estamos muito felizes e extremamente agradecidos com todo esse apoio, que superou as nossas expectativas, pois foram 163 litros de leite, além de uma lata de leite em pó", comemorou a coordenadora de Segurança Alimentar.

Entidades atendidas com as doações
Associação Beneficente O Resgate
Centro Espírita Cirineus
Centro Espírita O Sal da Terra
GEUFA;
Casa da Criança e do Adolescente
Apadefi
Centro Espírita A Caminho da Luz
Conselho Central de Volta Redonda de São Vicente de Paulo - Pinto da Serra
Para receber as doações no UniFOA, também esteve o presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Volta Redonda (Comsea), William Carvalho, que também é vice-presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
Nesta quarta-feira (6), o Conselho Regional de Nutricionistas 4ª Região (CRN-4) esteve no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) com suas equipes de fiscalização e atendimento para disponibilizar serviços como emissão de carteira profissional, certidões, além de recebimento de denúncias, plantão fiscal, esclarecimentos de dúvidas e orientação profissional.
O vice-presidente do CRN-4, Elton Bicalho, também esteve presente na ação e destacou a importância do contato do conselho com os profissionais dos polos para entender de perto as principais demandas.
“Com a interiorização tivemos um contato ainda mais próximo com os nossos nutricionistas e TND. A região Sul Fluminense, especialmente, tem uma importante representação da nutrição no estado do Rio de Janeiro com cursos e programas de alimentação que nos traz ainda mais essa necessidade de estarmos próximos e atuantes oferecendo o suporte necessário com o atendimento referente às documentações e também, às orientações ética e fiscal”, ressaltou.

No total, mais de 30 profissionais do Polo Médio-Paraíba foram atendidos na ação. Também esteve presente a fiscal responsável pela região, Cintia Guimarães, que orientou os nutricionistas locais sobre a atuação profissional.
A ação que foi realizada em parceria com o UniFOA recebeu o coordenador do curso de Nutrição, Alden Neves que agradeceu a iniciativa do conselho atendendo os pedidos dos novos profissionais.
“É um prazer enorme receber o CRN-4 que é nosso parceiro de longa data. Essa ação de interiorização só fortalece esse laço da entidade de classe com as instituições de ensino. Mostra que nós estamos trabalhando juntos para construir uma categoria mais forte, mais atuante, mais unida e batalhando pelos seus interesses”, disse.
Há que se afirmar que ninguém estava preparado para lidar com a pandemia e seus efeitos, como os emocionais, os de memória, as lesões e até o ganho de peso, entre outros achados ligados ao isolamento prolongado provocado pela Covid-19.
O UniFOA contabilizou, segundo seu departamento de Recursos Humanos, 87 casos de funcionários diagnosticados com a Covid-19, desde o seu início. Alguns necessitaram de internação. Quatro faleceram em decorrência de seus efeitos, devastadores em algumas pessoas. Ainda hoje, há quem se queixe que depois da doença ficou mais irritado, esquecido e até deprimido. Diante de tal situação, a Pró-Reitoria Acadêmica convidou os cursos de Medicina, Enfermagem, Educação Física e Nutrição e ainda associou ao projeto UniFOA SÁUDE+ a clínica de Fisioterapia e a psicóloga do SPI para iniciar o monitoramento multidisciplinar para estudos pós-COVID.
Para o professor e Pró-reitor acadêmico Luciano de Azedias, iniciar uma pesquisa com este grupo foi um processo natural: “Por ser uma instituição de ensino superior, que tem praticamente todos os cursos ligados à Saúde, não fazer nada seria um contrassenso”.
O primeiro atendimento aconteceu dia 14 deste mês, na Policlínica no campus Olezio Galotti. O primeiro contato com o funcionário é o agendamento feito pela Policlínica, depois ele passa pelo atendimento com a Enfermagem. "Com o histórico do paciente; o terceiro passo é a consulta com o clínico, que diante de investigação, faz o encaminhamento do funcionário para um ou mais profissionais deste grupo, dentro de sua demanda”, explicou o professor de Medicina Dr. Walter Luiz Fonseca.
Os profissionais, todos do UniFOA, estão trabalhando de forma voluntária. “Nossa ideia é a humanização e o acolhimento à nossa população interna, que se estenderá aos professores e estudantes também, inclusive já temos alguns professores neste primeiro grupo”, contou Azedias.
O prontuário, com todo o histórico do paciente servirá como fonte de pesquisa para mais ações, continuou o Pró-reitor: “Temos um entorno muito carente de serviços de Saúde. Nossa proposta é que este projeto seja o pontapé inicial e uma referência importante para um atendimento expandido, como a comunidade de Três Poços e alguns pontos de Pinheiral que necessitam de atenção. É criar mesmo um centro de referência aqui (no UniFOA), além de um grupo de pesquisa, para analisar e monitorar o que está acontecendo com quem teve covid-19. A ideia é trabalhar todas as frentes: ensino, pesquisa e extensão", completou.

Adriana Marins
Núcleo de Comunicação UniFOA
Não tão comum quanto possa parecer, nem toda faculdade de Medicina tem seu próprio atlas fotográfico de peças do laboratório de anatomia humana. O que não é mais o caso do UniFOA, que acaba de receber uma catalogação exemplar e detalhada. O trabalho foi realizado a partir de três alunos de Medicina em 2020. Monitores da disciplina de Neuroanatomia, Bernardo Costa Berriel Abreu, Caroline Magalhães Ribeiro e Guilherme Oliveira da Rocha tiveram a iniciativa e criaram o 1º Atlas Fotográfico de Neuroanatomia Humana do UniFOA.

Os estudantes são de turmas diferentes, mas tinham uma coisa em comum: a monitoria que realizavam na disciplina de Neuroanatomia, ministrada pelo professor Marcos Guimarães de Souza Cunha, que foi também orientador e autor do trabalho.
O estudo foi fotografado e catalogado com relações anatômicas, peça por peça, do Laboratório Anatômico da Instituição, um trabalho que durou um ano para ser concluído, de março 2021 a março de 2022. O e-book, atualmente, é disponibilizado digitalmente pelos professores do UniFOA aos alunos da disciplina de Medicina do Módulo 1. “Quando o aluno tem uma dúvida, ele tem de ir ao Anatômico ou consultar o livro, e aquela peça nem sempre é a que está no nosso laboratório. Criamos o atlas para facilitar os estudos”, explica Caroline. “A ideia é aproximar o estudante da realidade que ele estuda”.
A publicação teve a contribuição do professor, também de Medicina, Édisom de Souza Moreira que cedeu os desenhos presentes na Coleção Monografias Neuroanatômicas-Morfofuncionais, escrita e desenhada por ele a mão livre, para ilustrar a capa do atlas.

O material foi um produto final do Projeto de Inovação Tecnológica, PIBIT, um programa da FOA/UniFOA.
Num futuro próximo, os alunos esperam consolidar a publicação do trabalho pela Editora FOA.
Juliana Aragão | Jornalista
Núcleo de Comunicação
Temos muitos motivos para comemorar e um deles é que o Curso de Nutrição tomou posse na composição do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Volta Redonda (COMSEA). O mandato de entidade conselheira será para o biênio de (2021-2023).
A partir de agora, o Curso de Nutrição fará parte da direção de comunicação do órgão. Estiveram presentes na posse o Secretário Municipal de Ação Comunitária (SMAC) de Volta Redonda, Munir Francisco; o Coordenador do Curso de Nutrição, Alden Neves e os conselheiros do COMSEA. Além disso, serão mais de 20 entidades participantes do conselho municipal.
O Secretário da SMAC, Munir Francisco, saudou os novos conselheiros e disse estar confiante de que a união entre membros do governo municipal, técnicos e sociedade civil organizada fará frente ao desafio do aumento da insegurança alimentar causada pela pandemia de Covid-19.

O coordenador do curso de Nutrição, Alden Neves, ressaltou a importância e o orgulho em participar do conselho consultivo-deliberativo, que ampara o executivo na formulação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional. De acordo com Alden, o curso está à disposição da população e região. “Somos parceiros desde 2007, quando fizemos o Seminário de Segurança Alimentar e Nutricional e contamos com a parceria do Banco de Alimentos do município. Desde então, estivemos presentes em todas as conferências de segurança alimentar e nutricional de nosso município, desde a organização até a concretização do evento. Damos continuidade a esta parceria de longa data, tanto formando nutricionistas comprometidos com a promoção do direito humano à alimentação adequada, quanto participando ativamente na construção de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional para a população de nosso município, principalmente neste momento em que o fantasma da fome volta a assombrar a sociedade brasileira", disse Alden Neves.
Por Matheus Freitas - Comunicação UniFOA
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