A 47ª Jornada Odontológica do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), reafirmou seu compromisso com a excelência acadêmica e a formação de futuros profissionais da área. O evento contou com uma programação intensa, que incluiu palestras ministradas por renomados professores convidados de instituições de destaque no cenário odontológico nacional, além de oficinas práticas conduzidas por docentes do UniFOA. O objetivo central da Jornada foi proporcionar aos estudantes uma atualização em diversas áreas da Odontologia, além de promover a integração entre os acadêmicos e os profissionais experientes.
A Jornada se destacou pela oportunidade de compartilhar conhecimentos que contribuem para o aperfeiçoamento profissional e a troca de experiências entre acadêmicos e docentes. As atividades, que envolveram palestras, oficinas e a apresentação de trabalhos científicos, foram orientadas por professores da instituição, criando um ambiente propício para o diálogo e a construção conjunta do saber.
Thais Pimentel, responsável pela palestra de abertura, destacou a importância de estar em contato com futuros colegas de profissão. "É fundamental relembrar os conceitos teóricos que eles viram na graduação e mostrar o quanto serão importantes na prática clínica. Essa troca é muito enriquecedora tanto para quem está ensinando quanto para quem está aprendendo", afirmou.
Um dos grandes diferenciais desta edição foram as oficinas práticas, elogiadas por docentes e alunos. A coordenadora do curso de Odontologia do UniFOA, Rosilea Hartung, ressaltou a importância dessa interação: "Além das palestras, as oficinas práticas permitem que os alunos coloquem em prática o que aprenderam na teoria. Nesta edição, inovamos ao realizar palestras à noite com professores convidados de fora e oficinas à tarde com os nossos docentes. As vagas se esgotaram rapidamente, o que comprova o sucesso e relevância dos temas abordados".
Lauriara Dias, estudante do 10º período de Odontologia, enfatizou o valor dessas atividades práticas na formação acadêmica. "A inclusão de oficinas práticas foi uma ótima iniciativa! Isso promove um aprendizado mais dinâmico e envolvente, além de incentivar a colaboração entre os alunos, tornando o curso ainda mais enriquecedor", comentou.
A Jornada Odontológica do UniFOA, que acontece anualmente, continua sendo um evento de grande importância para a formação dos estudantes, oferecendo uma rica troca de experiências e ampliando as perspectivas dos futuros profissionais da área.
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Na noite de ontem (25), o Centro Histórico-cultural, do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), foi palco para uma celebração simbólica para os estudantes de Odontologia, mas muito importante e emocionante: a Cerimônia do Meu Primeiro Jaleco. Esse momento, marcou a entrada dos futuros dentistas no universo profissional, indo além da simples entrega do Equipamento de Proteção Individual (EPI).
A cerimônia foi carregada de emoção, tanto para os alunos quanto para seus familiares, que desempenham um papel fundamental nesse momento de transição e conquista. Além de marcar o início da jornada acadêmica, o evento simboliza o compromisso dos estudantes com a ética profissional e o zelo pela saúde.
Rosilea Hartung, coordenadora do curso de Odontologia, destacou o valor desse momento: "O jaleco representa a pureza e a ética. Vestir esse jaleco traz consigo um compromisso com a sociedade, o bem-estar e a saúde. Para os alunos, é um símbolo do compromisso que eles estão assumindo, com a ética e a responsabilidade pelo bem comum."
Outro destaque da cerimônia foi o envolvimento dos pais, que entregaram os jalecos aos seus filhos. Para Rosilea, essa participação reforça a importância do apoio familiar na formação dos futuros profissionais: "A participação dos pais é uma maneira de trazer a família para dentro da instituição e permitir que eles sejam padrinhos desse compromisso."
Joana d'Arc, mãe da estudante Maria Eduarda, reforçou o significado desse gesto: "Foi muito emocionante ver minha filha receber o primeiro jaleco. Sei o quanto isso representa, e como profissional da área de saúde, estou muito orgulhosa. Tenho certeza de que ela será uma excelente dentista."
Maria Eduarda, emocionada, falou sobre a surpresa e a felicidade em participar da cerimônia: "Quando entrei na faculdade, não imaginava que teria essa celebração. Fiquei emocionada e feliz por ver onde eu e meus amigos chegamos. Esse momento é incrível e estou muito grata pelo curso e pela experiência."
A cerimônia contou ainda com a presença de Laura Benfeito, estudante do 10º período, que compartilhou sua experiência com os novos alunos: "Foi uma honra ser convidada para esse momento. Mesmo que eu já esteja em outra fase, é gratificante passar a minha vivência e dar algumas dicas para quem está começando. Sei que eles enfrentarão desafios, mas também terão muitas conquistas. É importante saber que não estarão sozinhos."
A Cerimônia do Meu Primeiro Jaleco reafirma o compromisso dos estudantes com a ética, a responsabilidade social e o cuidado com a saúde, além de promover a integração entre alunos, familiares e a comunidade acadêmica, fortalecendo ainda mais os laços que serão essenciais na trajetória profissional de cada um deles.
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O Auditório William Monachesi, no campus universitário Olezio Galotti, em Três Poços, recebeu uma parceria que ultrapassa o campo do aprendizado. Na última quinta-feira (5), os estudantes de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participaram de mais edição do Programa Futuro Profissional Colgate, focada em assuntos em alta no âmbito odontológico, sobretudo em relação ao impacto das redes sociais na atuação do profissional formado na área.
A palestra que acontece anualmente é resultado da parceria frutífera entre o UniFOA e a Colgate, que tem o intuito de antenar os alunos sobre tópicos relevantes da odontologia. O Programa tem como objetivo complementar a formação dos acadêmicos ao promover encontros com temas diversos, que contribuem para o aprendizado dos futuros profissionais ao atingir alunos de instituições de ensino em todo o Brasil.
Ao final da palestra, a Colgate sorteou brindes das linhas mais modernas de alguns de seus produtos para os estudantes presentes. Além disso, a empresa enviou kits com pastas e escovas de dentes para o UniFOA, que são utilizados em ações sociais promovidas pelo curso de Odontologia para crianças que não possuem o acesso adequado a esses produtos de higiene, reforçando o caráter social alcançado pela parceria entre as duas instituições:
"Os resultados dessa parceria vão além do âmbito acadêmico. Além da palestra ligada à parte educacional, a união entre UniFOA e Colgate possibilita o atendimento de diferentes comunidades em ações sociais do curso, facilitando o acesso de diversas crianças a esses produtos", pontuou Rosiléa Hartung, coordenadora do curso.
Ao longo do evento, a dentista Caroline Moraes esclareceu os impactos proporcionados pela produção de conteúdos interativos que prezem por uma relação mais humanizada e informativa com os usuários das redes sociais.
De acordo com dados explicados pela palestrante, 66% dos brasileiros já estão conectados nas redes sociais, um número que chama a atenção para as diversas possibilidades que uma boa divulgação sobre o atendimento de determinado dentista pode gerar.
Ela desmembrou as redes que mais são acessadas hoje no Brasil a fim de destacar os resultados que podem ser alcançados ao traçar corretamente o seu público-alvo. Por exemplo, para aqueles que trabalham com a odontopediatria, a plataforma com mais potencial para ser explorada é o Youtube, por recomendar com frequência vídeos educativos aos pais que buscam entender como melhorar a saúde bucal de seus filhos com pequenos passos, desde os movimentos feitos com a escova de dente até a utilização correta do fio dental.
Segundo Caroline, por conta da modernização dos processos comunicativos, a popularização das redes sociais facilita o contato com diferentes pacientes, tanto na publicação de feedbacks de pessoas atendidas pelos profissionais da área, como pela divulgação dos diversos tipos de atendimentos ofertados por determinado dentista ou consultório:
"Temos uma ótima relação com o Centro Universitário de Volta Redonda. Para mim, como palestrante, é gratificante trazer conteúdos e transmitir conhecimentos para os alunos, principalmente de áreas mais específicas que estão diretamente relacionadas com a Odontologia", enalteceu Carolina.
Teresa Favieri, professora do curso, engrandeceu a atividade e valorizou a vinda da Colgate até o Centro Universitário pela dedicação de todos envolvidos na palestra:
"A Colgate é uma referência no campo odontológico, por isso trazer dentistas especializados é importante para os alunos, pois esses profissionais sempre se mostram bastante engajados em envolvê-los nessas atividades. Dessa forma, nossos estudantes podem entrar em contato com áreas que estão, de certa maneira, conectadas com a odontologia, aumentando ainda mais seus conhecimentos".
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Em atividade promovida pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), na última quarta-feira (28), os estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Direito e Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) tiveram uma tarde reflexiva acerca do filme 'Close'. A iniciativa faz parte da proposta intitulada ‘Cinema em Movimento, que também reúne egressos do UniFOA e mestrandos do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (MECSMA), com o propósito de proporcionar aos estudantes a oportunidade de reflexão sobre temáticas que envolvem as discussões abordadas pelo PET-Saúde relacionadas à equidade social e a luta contra o preconceito.
Na última quarta-feira de cada mês, um coordenador de um grupo seleciona um filme que destaque comunidades que sofrem algum tipo de preconceito por parte da sociedade, gerando debates sobre povos originários (nativos), violência contra mulher e seu papel na sociedade, população LGBTQIAPN+, racismo, machismo, entre outros temas. Para dinamizar a prática do Cinema em Movimento, todos os participantes foram divididos em grupos temáticos voltados aos assuntos debatidos pelo programa de educação.
A trama escolhida para ser discutida entre estudantes e professores do PET dessa semana, o filme Close, longa-metragem dirigido e roteirizado pelo cineasta belga Lukas Dhont, conta a história de dois personagens, os jovens Léo e Rémi, que começam a criar uma conexão muito forte, ultrapassando o âmbito da amizade. Mesmo não sendo ‘oficialmente’ um casal, os dois enfrentam o medo de serem julgados por colegas e pessoas próximas sobre o fato de serem homossexuais, representando o mesmo temor de milhões de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ no mundo real:
“O Cinema em Movimento enfatiza o compromisso por promover ações que consigam dialogar diretamente com os temas, trazendo interseções entre os diversos campos do conhecimento envolvidos no PET-Saúde. Essas atividades impactam na formação dos alunos por conseguir elevar os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula, mostrando a potencialidade de outros instrumentos na construção do conhecimento científico”, destacou Stella Aragão, egressa do MESCMA, sobre os impactos proporcionados pelo projeto.
O intuito das atividades promovidas pelo Cinema em Movimento é justamente preparar os estudantes em formação para a atuação profissional após a conclusão de seus respectivos cursos. Por meio de discussões e reflexões geradas pelas temáticas abordadas durante esses encontros, os estudantes amadurecem criticamente, sobretudo, por adquirirem novas perspectivas de enxergar e perceber as pessoas e as relações sociais construídas dentro da sociedade:
“Pensamos, enquanto professores, que as discussões em torno de filmes proporcionam a reflexão e discussões muito ricas, já que todos se envolvem na trama, mantendo a concentração na história para depois, em sequência, promover uma discussão direcionada, com professores conduzindo o debate. Dessa forma, nossos alunos do UniFOA saem na frente no mercado de trabalho, já que a prática reflexiva está presente em sua formação profissional”, explicou Aílton Carvalho, docente e egresso do MECSMA.
Para fomentar ainda mais as discussões do encontro, os organizadores da iniciativa convidaram Ramon Costa, mestrando do MECSMA, que contribuiu com pontos de vista transformadores ao longo do debate. Ramon declarou que o impacto do Cinema em Movimento está, principalmente, em proporcionar um olhar de empatia que um profissional de saúde deve ter com todos os indivíduos de uma comunidade específica, ao enxergar a vida por meio da arte:
“O compartilhamento e a construção de conhecimento tem resultados muito enriquecedores. Quando elaboramos algumas reflexões sobre uma ficção, conseguimos observar que muito do que acontece no cinema, acontece no mundo real também, pois a vida imita a arte. Trazendo a discussão voltada para o lado da saúde, podemos estabelecer a importância do profissional de saúde ter consciência sobre esses temas mais delicados, com intuito de se capacitarem integralmente para lidarem com diferentes situações na vida profissional”, pontuou.
Originalmente, o Cinema em Movimento surgiu por meio de idealização da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), sendo um projeto apoiado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal. Os líderes do programa organizavam a exibição de filmes acerca da luta contra o preconceito em instituições de ensino superior, no intuito de estimular debates transformadores entre os acadêmicos sobre as diferentes temáticas presentes nessa causa.
Lucrécia Helena, professora do MECSMA, foi uma das maiores incentivadoras para que o projeto fosse levado aos estudantes do UniFOA. A iniciativa era realizada na instituição desde o início desse ano, mas a parceria entre o Centro Universitário e a ANCINE tinha duração apenas para o primeiro semestre de 2024.
Com o sucesso da proposta e a adesão massiva dos alunos, a professora decidiu manter o programa ativo até o fim ano, pelos resultados animadores que tem apresentado:
“É um projeto exitoso e inovador, além de tudo. Para mim é uma proposta muito única, pois integra alunos da graduação, egressos e discentes do mestrado em uma atividade que compartilha e dissemina conhecimentos fundamentais para a formação integral de um profissional da saúde”, completou Lucrécia, muito satisfeita com os frutos gerados pelo Cinema em Movimento.
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Na última quinta-feira (8), o Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou uma significativa ação social em parceria com a Defensoria Pública, em comemoração aos 70 anos de fundação da instituição. A Defensoria, que tem promovido comemorações itinerantes em diversos municípios, escolheu Volta Redonda para realizar essa parceria especial, que remonta a 2008 e inclui a realização de cursos, palestras e eventos conjuntos.
Durante a ação, defensores públicos e suas equipes ofereceram orientação jurídica e ajuizamento de ações, com a participação de estudantes do curso de Direito. Além disso, o Detran esteve presente emitindo documentos, enquanto alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia, além dos estudantes do Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) realizaram diversas atividades para o público que participou do evento.
Dario Aragão, coordenador do Escritório da Cidadania, expressou seu orgulho em poder promover essa ação conjunta com a Defensoria, especialmente em um momento tão significativo para a instituição. Ele já vislumbra um futuro repleto de novas iniciativas em benefício da população de Volta Redonda:
"É um orgulho imenso ter essa instituição parceira conosco hoje, realizando essa ação dentro da nossa instituição. Isso demonstra a solidez da nossa parceria e nos motiva a planejar ainda mais ações futuras em prol da população de Volta Redonda", afirmou Dario Aragão.
Desde 2008, mais de 5.000 estudantes do UniFOA já realizaram estágio junto à Defensoria Pública, seja de forma direta ou voluntária, evidenciando a força dessa colaboração. O coordenador regional da Defensoria Pública, Dr. Felipe Cambraia, destacou a importância dessa parceria:
"O UniFOA desempenha um papel fundamental na região para a Defensoria Pública. É uma grande alegria participar deste evento, que reflete o nosso compromisso com a população. Quando fui convidado pela Dra. Isabela, coordenadora geral de programas sociais da Defensoria, não hesitei em reorganizar minha agenda para estar aqui, pois é motivo de muita satisfação", declarou Dr. Felipe Cambraia.
Além dos atendimentos, a Defensoria Pública trouxe uma exposição que contou a história dos 70 anos da instituição, despertando curiosidade e entusiasmo entre os visitantes que passaram pelo Centro Histórico-Cultural. Dra. Isabela Menezes, coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI) e idealizadora do projeto, expressou sua satisfação com o sucesso da ação em parceria com o UniFOA:
"Fiquei agradavelmente surpresa ao conhecer a estrutura e o histórico do UniFOA em promover serviços de assistência à população. Isso contribuiu muito para o sucesso do nosso projeto, que busca acolher e atender a comunidade de forma eficaz", avaliou Dra. Isabela Menezes.
Encerrando o dia de atividades, cerca de 300 crianças e adultos atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, de Três Poços, foram agraciados com um jantar solidário. Estudantes do curso de Nutrição prepararam um cardápio especial que incluiu macarrão à bolonhesa, suco de caju e sorvete como sobremesa, encerrando a ação com um gesto de carinho e solidariedade.
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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), através dos cursos de Medicina e Odontologia, está comemorando o sucesso de um trabalho científico que foi aprovado no Congresso Nacional em Saúde e, posteriormente, publicado na revista internacional Research, Society and Development, neste mês de julho. O congresso é inovador e reúne especialistas, pesquisadores, profissionais da saúde e estudantes de todo o mundo, proporcionando um ambiente único para a troca de conhecimentos, experiências e avanços científicos.
Com o título “Protocolo para uso de antibiótico terapia profilática em condutas odontológicas, uma revisão de literatura”, o estudo foi desenvolvido pela aluna do 12º período da Medicina Sophia Lobo em parceria com seu pai, professor de periodontia e coordenador da pós-graduação do curso de Odontologia, Sérgio Luiz Manes Lobo, que abraçou a ideia da filha em publicar um trabalho científico. Depois de muito debate, pesquisa e análise, eles chegaram a um consenso sobre o tema que inter-relacionasse as duas áreas da saúde, que passou a ser elaborado.
A dissertação científica analisou sobre “Antibiótico Terapia Profilática”, que é a prática de uso de antibióticos previamente à realização de procedimentos odontológicos, que podem vir a causar infecção em nível sistêmico, por propiciar uma condição denominada bacteremia. O professor Sérgio explica:
“Visando esse objetivo, a administração prévia de antibióticos baseia-se em doses de alta concentração nos tecidos, no momento de condutas que possam causar uma infecção nos chamados pacientes suscetíveis. O principal objetivo é a prevenção da endocardite bacteriana, que é quando a bactéria entra na corrente sanguínea e causa infecção.”
A estudante Sophia complementa: “Os pacientes indicados à profilaxia são: portadores de próteses valvares, endocardite bacteriana prévia, cardiopatia congênita cianótica, disfunção valvular, prolapso da valva mitral, cardiomiopatia hipertrófica, febre reumática com disfunção valvular, transplantados e portadores de próteses ortopédicas recentes (um ano). O propósito desta revisão é contribuir com a classe odontológica no que diz respeito aos pontos chaves para se realizar a ‘antibiótico terapia profilática’, de maneira lúcida e eficaz, sem banalizá-la”.
O coordenador do curso de Medicina, Julio Aragão, fez um depoimento emocionante sobre mais esta conquista da instituição:
“O sucesso do trabalho científico desenvolvido no UniFOA, em diversas instâncias científicas, é motivo de grande orgulho para todos nós. Este marco reflete a relevância da produção científica promovida em nossa instituição, consequente ao brilhantismo de nossos docentes e discentes. A aprovação e publicação de um estudo são testemunhos do espírito de investigação científica que buscamos fomentar em nossos cursos. Este reconhecimento não apenas fortalece a reputação do UniFOA no cenário acadêmico nacional e internacional, mas também serve como inspiração para todos os nossos alunos e professores, incentivando-os a continuar contribuindo para o avanço do conhecimento na área da saúde”.
A futura médica Sophia Lobo, que se forma em dezembro deste ano, conta que o mais importante no Congresso foi poder compartilhar ideias inovadoras e aprender também com as informações por meio de outros trabalhos, além de pontuar no currículo para a residência médica, tendo sido um passo muito significativo:
“A nossa parceria surgiu quando eu decidi que faria um artigo científico e, ao perceber que poderíamos inter-relacionar as duas áreas da saúde, tudo evoluiu de forma natural. Quando o trabalho foi aprovado, minha reação não foi de surpresa, porque já tinha certeza que, com os ensinamentos dele, a chance da aprovação era enorme. O sentimento foi de gratidão principalmente, por ter meu pai, a pessoa mais importante pra mim, junto com a minha mãe, como meu maior aliado nessa etapa importante. A aprovação no congresso foi um momento muito marcante, assim como a publicação na revista internacional.”
Embalado com a conquista, o professor Sérgio conta que já conversam sobre o próximo trabalho.
“Já estamos pensando na próxima dissertação científica, que tenha um diferencial como este, que acredito ter sido aprovado justamente pela importância de inter-relacionar as profissões de saúde, uma auxiliando a outra, mas onde quem ganha - e muito - é o paciente. Também chamamos a atenção para a relevância das disciplinas ditas básicas, como farmacologia e fisiologia.”
Ele ainda complementa que, “ser professor e orientador são minha paixão profissional, agora ser professor e orientador de minha filha, tem um ar todo especial, palavra de pai”, ressaltou, visivelmente emocionado.
Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.
O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.
Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:
“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”.
Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.
“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”.
Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários.
O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.
“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”.
O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.
“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.
Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.
Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.
A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.
Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.
Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.
Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.
Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.
Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.
Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).
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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.
O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.
Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:
“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”.
Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.
“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”.
Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários.
O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.
“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”.
O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.
“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.
Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.
Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.
A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.
Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.
Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.
Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.
Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.
Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.
Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).
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Em todo o mundo, o mês de junho é marcado pela conscientização sobre a luta diária da comunidade LGBTQIA+ pela garantia de seus direitos como cidadãos. O dia 28 desse mês está registrado como Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ para evocar e legitimar cada avanço conquistado em busca de equidade perante à vida e o respeito como pessoas dentro de uma sociedade, além de ser uma grande oportunidade para celebrar a diversidade e acreditar que é possível construir um mundo onde a pluralidade seja valorizada e não hostilizada.
Com intuito de fortalecer essa campanha, a Liga Acadêmica de Estomatologia e Patologia Oral do curso de Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) promoveu uma mesa redonda com estudantes e professores da instituição sobre os impactos do acolhimento médico e odontológico à comunidade LGBTQIA+. Em um debate interativo, realizado na última quarta-feira (05), os organizadores buscaram conscientizar os alunos sobre os principais obstáculos encontrados nos atendimentos a pacientes dessa comunidade, como também esclarecer os principais caminhos para superá-los em busca do acolhimento integral a esse público.
Uma recente pesquisa liderada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) revelou que a comunidade LGBTQIA+ tem maior dificuldade de acesso ao atendimento à saúde, em comparação com o restante da população. O estudo ouviu 1.332 pessoas acima dos 50 anos e concluiu que pertencer a esse grupo a partir dessa idade, no Brasil, reduz a chance de receber um bom atendimento à saúde. A desigualdade também foi observada no índice de depressão, exames de prevenção, como câncer de mama, cólon e colo uterino.
As mulheres cis gênero lésbicas, por exemplo, frequentemente esbarram na chamada lesbofobia ginecológica. Muitas ginecologistas negligenciam a saúde dessas mulheres simplesmente por não se relacionarem com homens, deixando de solicitar exames preventivos.
Outra barreira apontada, especialmente por mulheres trans, está na realização de exames clínicos de rotina, como o exame de próstata e no acompanhamento da terapia hormonal, sendo especificidades não solucionadas pelo sistema de saúde brasileiro. Além disso, consequências como estigma e a falta de acesso equânime às oportunidades perpetuam um tratamento excludente e de anulação de direitos essenciais à vida e o bem-estar dessa população.
Arthur Villela, professor do curso de Medicina do UniFOA e um dos convidados para nortear o debate promovido pela liga, explicou que os profissionais da área da saúde precisam estar atentos e terem conhecimento das particularidades da comunidade LGBTQIA+, justamente para realizarem um atendimento com equidade e integralidade:
“Estando atentos e conscientes sobre essas especificidades, os estudantes promovem o acolhimento correto e íntegro à essa população. Debater esses conceitos com os estudantes e conscientizá-los sobre os obstáculos a serem superados é crucial para suas respectivas formações acadêmicas e profissionais”, afirmou Arthur.
A atividade reforça o compromisso do Centro Universitário de Volta Redonda voltado para a conscientização e transformação da sociedade com iniciativas impactantes, que transcendem o âmbito acadêmico. Maíra Tavares, professora do curso de Odontologia e organizadora do debate, afirmou que discutir e esclarecer os estudantes sobre cada tópico atrelado ao assunto é fundamental, não só no mês de junho, como sempre:
“É muito necessário abordar esse tema nos cursos, não só de forma parcial, como de maneira multiprofissional. Precisamos ter um cuidado especializado com à comunidade LGBTQIA+, para que todos eles possam ser tratados da melhor maneira quando preciso, independente da área da saúde”, enfatizou.
Representantes dos cursos da área da saúde se reuniram recentemente para definir o cronograma inicial das atividades de capacitação destinadas a estudantes, tutores e preceptores no Programa de Educação pelo Trabalho (Pet-SAÚDE), do Ministério da Saúde. A reunião, que contou com a presença dos coordenadores dos cursos de Odontologia, Nutrição e Educação Física, bem como dos coordenadores dos grupos de Medicina e Enfermagem, além do orientador de serviço, professor Ailton Carvalho, foi marcada pela discussão de estratégias para promover o desenvolvimento profissional e aprimoramento dos envolvidos.
O encontro teve como objetivo principal estabelecer um plano de ação para a capacitação dos alunos, tutores e preceptores, visando garantir a excelência na formação acadêmica e na prática clínica. Ao reunir coordenadores de diferentes cursos e grupos do PET, a iniciativa busca integrar conhecimentos e experiências, proporcionando uma abordagem interdisciplinar e abrangente.
Foram discutidas formas de incentivar a participação ativa dos alunos nas atividades de capacitação, bem como a importância do papel dos tutores e preceptores no processo de aprendizagem.
Já a Professora Lucrécia Loureiro, coordenadora do grupo da Enfermagem no PET, ressaltou o papel essencial dos tutores e preceptores na orientação e supervisão dos alunos durante as atividades práticas. "Nossos tutores e preceptores desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos futuros profissionais de saúde. Por isso, é importante investir em sua capacitação e atualização constante", enfatizou.
O Professor Ailton Carvalho, orientador de serviço do PET, enfatizou a necessidade de alinhar as atividades de capacitação com as demandas e desafios do mercado de trabalho. "Nosso objetivo é preparar os alunos para enfrentar os desafios da prática clínica e contribuir para o avanço da saúde pública. Para isso, é fundamental que estejamos sempre atualizados e em sintonia com as melhores práticas e tendências do setor", concluiu.
Com a definição do cronograma inicial de atividades de capacitação, a expectativa é que os alunos, tutores e preceptores possam iniciar em breve um processo de aprendizado contínuo e enriquecedor, contribuindo para a formação de profissionais de saúde altamente qualificados e comprometidos com o bem-estar da sociedade.
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