Na tarde dessa segunda-feira (29), a coordenadora do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Karin Alves do Amaral Escobar tomou posse como membro do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Volta Redonda (CMDDPI). O evento foi realizado no Auditório da Prefeitura de Volta Redonda, no bairro Aterrado, dando continuidade à Política Nacional do Idoso, de acordo com a Lei Federal 8.842/94 e o Estatuto do Idoso – Lei Federal 10.741/03. O vice-prefeito de Volta Redonda, Sebastião Faria e o deputado estadual Munir Neto conduziram a posse a cerimônia de posse.

O UniFOA ocupa um assento no Conselho e, em conjunto com as demais instituições, tem a função de acompanhar as políticas de atenção à pessoa idosa buscando a sua efetivação e os atendimentos das demandas dessa população. Karin Escobar fala sobre a sua participação no Conselho:

“Vou trabalhar no sentido de promover uma educação intergeracional que valorize e respeite a diversidade, para que as diferenças - dentre as quais a diferença de idade -, não se torne desigualdade. A minha experiência acadêmica será importante para fazer uma leitura da realidade e do cenário em que se encontra as políticas públicas, buscando ampliar a rede de proteção para a pessoa que envelhece”, salientou.

A professora ressalta ainda que a tecnologia é fundamental na vida de todos hoje em dia, além de ser um instrumento de inclusão e de exclusão social da pessoa idosa:

“A universidade tem um papel educacional importante nesse processo, de pensar ferramentas de acessibilidade e inclusão. O Unifoa tem ampliado suas estratégias para contribuir com esse desenvolvimento, a exemplo da reativação da Universidade Aberta à Terceira Idade, que busca ofertar atividades voltadas para esse público, fomentando espaços de socialização, intergeracionalidade, conforme as diretrizes previstas no Estatuto da Pessoa Idosa, Política Nacional da Pessoa Idosa.”

O vice-prefeito Sebastião Faria disse aos presentes que o governo do prefeito Neto tem um olhar especial com a Melhor Idade:

“Temos trabalhado incansavelmente para dar dignidade, segurança e lazer para a terceira idade, ao longo desses anos. Quero parabenizar a todos os novos diretores, que estão dispostos a ajudar essa parcela da população através de projetos e sugestões para avançar cada vez mais com os cuidados aos idosos.”

Já o deputado Munir Neto, que é presidente da comissão de Assuntos da Criança, do Adolescente e da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa (Alerj), declarou a importância do Conselho:

“Na Alerj venho mostrando o excelente trabalho que é desenvolvido na nossa cidade, para que seja ampliado a todo o estado do Rio de Janeiro e, com certeza, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa é fundamental para que os investimentos em projetos e programas para a pessoa idosa sejam vitoriosos”, afirmou.

A coordenadora Karin encerra a participação na cerimônia de posse explicando que “o assento do UniFoa no Conselho da Pessoa Idosa materializa a função social da universidade de se aproximar das necessidades da comunidade, contribuindo para que os conhecimentos acadêmicos produzidos possam retornar para a sociedade e promover a transformação social tão necessária.”

 

Saiba mais sobre o Conselho da Pessoa Idosa:

O CMDDPI, regulamentado pela Lei Municipal nº 5.855/2021, é vinculado à Secretaria Municipal de Ação Comunitária. O órgão colegiado tem caráter consultivo, deliberativo, normativo e fiscalizador, e é responsável pelo estabelecimento das diretrizes e metas da Política Municipal do Idoso. Também pela supervisão, acompanhamento, fiscalização e avaliação da política e das ações pela melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas de Volta Redonda.

O conselho é um órgão colegiado composto por 16 membros titulares e seus respectivos suplentes. Do total, são 8 titulares e 8 suplentes representantes do Poder Público Municipal, sendo um representante do Gabinete do Prefeito; e um de cada uma das seguintes secretarias: Ação Comunitária (SMAC); Cultura (SMC); Esporte e Lazer (SMEL); Saúde (SMS); Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH); Transporte e Mobilidade Urbana (STMU); além de um representante da Fundação Educacional de Volta Redonda (FEVRE).

Os outros titulares e suplentes são do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do Sul Fluminense (SIND-MET); Sindicado Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (SINDNAPI); Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Físicos de Volta Redonda (APADEFI); Lar dos Velhinhos de Volta Redonda (LVVR); Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (AAP/VR); Federação das Associações de Moradores de Volta Redonda (FAM/VR); Legião da Boa Vontade (LBV), Fundação Oswaldo Aranha (FOA) e Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).

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Fotos: Hércules Marques e Cris Oliveira-Secom PMVR

A turma da disciplina Projeto Integrado, ministrada pela professora Aline Viviane de Oliveira, desenvolveu uma cartilha sobre os cuidados necessários para manicures. Os alunos estiverem no curso de manicure oferecido pela Associação Social Cultural e Esportiva Cria de Santa Cruz para apresentarem o trabalho. 

O grupo mostrou os benefícios e a importância do cuidado em diversos processos de execução da profissão de manicure e pedicure. Cerca de 20 mulheres puderam assistir e conversar mais sobre procedimentos necessários e seguros tanto para a profissional quanto para a cliente. 

Segundo a estudante Djanira de Fátima Faria, é muito relevante o conhecimento da esterilização dos materiais, a importância de fazer a anamnese para saber mais sobre o cliente.  “É essencial essa conversa inicial. Não vemos muito nas mídias, mas acontece com frequência, vemos nos hospitais, casos graves que poderiam ser evitados com esses cuidados”. 

A intenção do trabalho é preservar a saúde tanto da profissional quanto da cliente. As alunas falaram sobre a importância de dominar o assunto, conhecer os processos e poder evitar complicações futuras. “Ninguém vai se cuidar e quer sair pior de onde entrou", explicou Djanira.  

O módulo do curso já está no Avançado, e dessa vez, abrange a extensão de unhas, processo que requer cuidados especiais. As estudantes frisaram também a utilização da máscara no manuseio das confecções das unhas em gel. "A frequência da cliente é menor, mas a manicure, que trabalha diariamente com esse material, precisa de atenção para evitar aquele pó, tem que ter o aparelho sugador, porque pode causar problemas respiratórios, além da máscara. Esse pó faz muito mal para saúde". 

A receptividade das manicures para o projeto, foi um fator que ganhou muito público na tarde chuvosa da palestra. O evento aconteceu no salão da Igreja Metodista do bairro para atender melhor as participantes. "A aceitação foi muito bacana, o projeto nos acolheu muito bem", comemorou Djanira. Para ela, o UniFOA sempre está apoiando a relação aluno x professor com muito carinho. “Ela abraça tudo. É igual coração de mãe, sempre ajudando a comunidade discente e docente".  

-Eles abrem o leque de um campo vasto com os projetos integrados, que nos permite sair de sala de aula, fazer trabalho de campo e conhecer como é na prática. A FOA tem esse olhar com a gente - finalizou a aluna.

A atividade extra sala de aula abrange não apenas a turma do curso de Enfermagem, é uma ação interdisciplinar que linka os alunos de Design, da disciplina Projeto Integrado da professora Patrícia Rocha. Eles produziram a arte final da cartilha e identidade visual do projeto e também o curso de Serviço Social, com a professora Daniele Ribeiro, que estreitou o contato das participantes ao grupo discente. 

O curso de manicure é oferecido gratuitamente à comunidade pelo grupo Crias do Santa Cruz, existente desde 2018, da Associação Social Cultural e Esportiva Cria de Santa Cruz, liderado por Adriano Marcelo, mais conhecido por Tetel. Com a criação despretensiosa do grupo, a união foi tomando formato, ficou mais séria, e hoje faz diversas ações sociais e atendimentos aos moradores locais. "Aqui é a comunidade pela gente e a gente pela comunidade", comemora Tetel.

Confira as cartilhas desenvolvidas para o projeto:

Cartilha 01

Cartilha 02

Cartilha 03

Cartilha 04

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Em 25 de maio, o Brasil celebra anualmente o Dia Nacional da Adoção, uma data que busca conscientizar a sociedade sobre a importância e o impacto positivo da adoção na vida de crianças e adolescentes. Instituída oficialmente em 2002, a data é um momento crucial para refletir sobre os desafios e avanços no processo de adoção no país. Em 2023, quase 4 mil crianças ainda esperavam por uma família, sendo que a maioria tinha mais de cinco anos de idade.  

 A adoção é um ato que garante a crianças e adolescentes o direito a um lar amoroso e a convivência familiar. Além do Dia Nacional da Adoção, em 31 de maio de 2022, foi aprovado o projeto de lei que institui a Semana Nacional da Adoção, ampliando ainda mais o espaço para o debate e conscientização sobre o tema.  

 Ainda existem muitos mitos e preconceitos sobre a adoção. Muitas pessoas enxergam a adoção como uma forma de atender ao desejo de adultos de terem filhos, quando na verdade, trata-se de garantir o direito de crianças a uma família. A legislação brasileira estabelece a adoção como um direito à convivência familiar, uma ação que deve ser debatida para esclarecer dúvidas e romper com paradigmas conservadores.  

 O Grupo de Apoio à Adoção de Volta Redonda (GAAVR), em parceria com o curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), desempenha um papel fundamental nesse processo. A participação em grupos de apoio à adoção é uma etapa essencial para a habilitação de adotantes, conforme o artigo 197-C do Estatuto da Criança e do Adolescente. Esses grupos são canais de comunicação, aprendizado e troca de experiências que promovem a adoção como uma forma de garantir proteção e convivência familiar para crianças e adolescentes que não podem viver com suas famílias biológicas.  

“Esse grupo, na verdade, ele tem o objetivo de fortalecer a compreensão do que é adotar para que as famílias que desejem adotar estão em processo de adoção ou que já adotaram, elas possam lidar com todas as questões que vão aparecer nesse processo de convivência”, comentou a professora Daniele Do Val. 

 O projeto de extensão do curso de Serviço Social do UniFOA, em conjunto com o GAAVR, visa fortalecer a parceria para contribuir com o debate sobre a adoção, refletir sobre seu significado, esclarecer os ritos processuais e conscientizar sobre o direito à convivência familiar de crianças e adolescentes.  

 Os assistentes sociais são profissionais essenciais nesse processo, responsáveis por habilitar pretendentes à adoção através de estudos sociais que avaliam a capacidade e o preparo dos futuros pais. Esses profissionais, em colaboração com psicólogos, prestam assessoria técnica ao Juiz da Infância e desenvolvem um trabalho que promove a constituição de famílias substitutas por meio da adoção.  

  

A Origem do Dia Nacional da Adoção  

O Dia Nacional da Adoção foi celebrado pela primeira vez em 1996, durante o I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. Tornou-se uma comemoração oficial no Brasil através da Lei nº 10.447, sancionada em 9 de maio de 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Esta data serve como um chamado à reflexão e conscientização sobre a importância da adoção, destacando o número considerável de crianças que ainda aguardam por uma família.  

 Em 31 de maio de 2022, foi aprovado o projeto de lei (PL 3.537/2021) que institui a Semana Nacional da Adoção, reforçando ainda mais a importância desse tema na agenda nacional. Durante essa semana, diversas atividades e debates são promovidos para chamar a atenção da população para a realidade da adoção no Brasil e incentivar ações que facilitem o processo.  

 A adoção é um gesto de amor que transforma vidas. Com iniciativas como as do UniFOA e do GAAVR, é possível avançar na conscientização e no apoio a famílias que desejam adotar, garantindo que cada vez mais crianças e adolescentes tenham a oportunidade de crescer em um lar amoroso e seguro. 

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Na última segunda-feira, dia 20, o Centro Histórico foi palco de uma importante celebração: os 30 anos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e também comemoração em alusão ao dia do assistente social , comemorado no dia 15 de maio. O evento, realizado no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), reuniu profissionais da área e acadêmicos de Serviço Social para refletir sobre as conquistas e desafios enfrentados ao longo dessas três décadas. 

Durante o seminário foram realizados três painéis, cada um abordando aspectos relevantes da assistência social. O primeiro painel abordou a Política de Assistência Social e Serviço Social: Avanços e Desafios à Concretização da Cidadania, apresentado pela assistente social, doutora e mestre Viviane Pereira da Silva, do Programa de Política Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). 

A assistente social e secretária executiva do Conselho Municipal de Assistência Social, Camem Brandão, falou sobre o Percurso Histórico e Controle Social na Política de Assistência Social em Volta Redonda. 

“A assistência social mudou o paradigma de caridade para política pública. Então, isso é importante porque as pessoas ainda precisam se acostumar a ver a assistência enquanto uma política pública, como saúde, educação e não só como filantropia, como benesse que era visto antigamente”, disse Carmem.  

Já diretora do Departamento de Vigilância Socioassistencial da Smas, Thais de Oliveira, apresentou os Impactos da Pandemia e Demandas no Campo da Assistência Social. (Des)Proteção Social.  

Thais ressaltou a importância de desenvolver senso crítico nos alunos em relação à política pública, indo além da visão meramente caritativa. O histórico da assistência social em Volta Redonda, a participação social e os reflexos da pandemia nas intervenções dos profissionais também foram discutidos. 

“Temos a pretensão de desenvolver nos alunos senso crítico sobre a política pública, e não apenas que a entendam como algo meramente voltado a ações de caridade.” afirmou Thais. 

Para a professora e coordenadora do Curso de Serviço Social, Karin Escobar, o seminário proporcionou visibilidade à política de assistência social como um direito público. Ela destacou a relevância da Secretaria Municipal de Assistencia Social (Smas) na absorção de estudantes recém-formados e enfatizou que trinta anos é apenas o começo dessa trajetória, buscando desmistificar a assistência como mera filantropia. 

“O assistente social tem um papel central tanto no processo de formulação da Lei orgânica e também atuando nessa política pública, nessa rede de atenção que não conta só com o assistente social, conta com várias outras áreas de graduação, mas com assistente social com uma importante relevância” disse. 

O acadêmico do 8º do curso de Serviço Social, Yuri Willion, comentou que participar do seminário é positivo, pois além de abrir um novo horizonte, vai prepará-los para o mercado de trabalho, pois contribui para sua atuação. 

“Eu penso que é uma oportunidade muito, muito rica para a nossa trajetória profissional, tendo em vista que nós estamos no último ano desse processo de formação profissional e poder dentro desse processo partilhar esse tema que é tão importante para a nossa área e com outros profissionais que já tem uma atuação consolidada nessa área é maravilhoso”, disse Yuri. 

A secretária municipal de Assistência Social, Rosane Marques, falou sobre a importância da integração ente as ações da assistência social no município. “A Lei Orgânica da Assistência Social, em seus 30 anos, trouxe ações da assistência como um padrão de trabalho. Aproveitamos esse momento para integrar essas ações cada vez mais em uma parceria importante entre o acadêmico, nossa rede de atenção às pessoas da assistência e todos os nossos profissionais, que se unem para atender cada vez melhor a população de Volta Redonda”.

O deputado estadual Munir Neto parabenizou os profissionais envolvidos na iniciativa e falou da importância da constante criação de ações na assistência social. “Quando eu entrei na Secretaria de Assistência Social em 2005, a nova política de assistência estava sendo criada e de lá pra cá muita coisa foi feita. Hoje Volta Redonda é a cidade do Brasil que tem mais equipamentos para a assistência social. Contamos também com entidades filantrópicas que prestam serviços de excelência e diversos conselhos de direito fortes, como o da Pessoa com Deficiência, o da Pessoa Idosa, o Conselho da Criança e do Adolescente, entre outros. Além disso, a população de Volta Redonda colabora e acredita no nosso trabalho, participando das atividades, projetos e programas voltados ao tema”.

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Aconteceu entre os dias 2 e 4 de abril a 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, um evento de extrema importância que reuniu delegações de todo o país para discutir questões cruciais relacionadas aos direitos humanos das crianças e adolescentes, especialmente no contexto desafiador da pandemia de Covid-19. 

Com o objetivo central de debater as violações e vulnerabilidades enfrentadas por esse público durante a crise sanitária, a conferência buscou identificar e propor ações que visem reparar esses danos e garantir políticas de proteção integral, sempre pautadas no respeito à diversidade.

Promovida pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em parceria com a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDCA/MDHC), o evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Silvio Almeida, além de aproximadamente 1,3 mil participantes, entre representantes governamentais, da sociedade civil e do meio acadêmico. 

A conferência foi estruturada em torno de cinco eixos temáticos, todos eles voltados para os direitos humanos de crianças e adolescentes no contexto da pandemia, visando aprofundar o debate e encontrar soluções eficazes para as problemáticas enfrentadas. 

Para o estudante Yuri Willon, estudante do curso de Serviço Social do UniFOA, que participou como delegado nato representando o Conselho Tutelar, a oportunidade de fazer parte dessa conferência foi de grande relevância. "Participar da 12ª edição, após 8 anos da sua última realização, foi um momento muito importante, pois marca a retomada da participação social e da democracia em nosso país", destacou. 

Yuri ressaltou ainda a importância desse evento para a sua formação acadêmica e profissional. "Representa e reafirma o meu compromisso, enquanto discente de Serviço Social e futuro Assistente Social, com a defesa intransigente dos direitos humanos", afirmou. Ele enfatizou que a participação em conferências como essa durante a graduação é fundamental para a inserção no mercado de trabalho, proporcionando uma experiência enriquecedora e um diferencial na formação. 

Portanto, a 12ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente não foi apenas um evento, mas sim um marco na luta pela garantia dos direitos humanos e na formação de profissionais comprometidos com a justiça social e a emancipação do sujeito. 

O esporte, há muito tempo, tem sido reconhecido como um catalisador poderoso para a inclusão social, trazendo oportunidades e promovendo o desenvolvimento humano em várias comunidades. No âmbito acadêmico, esse potencial é explorado de forma eficaz pelo curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do projeto integrado IV "Toque de Letra", que neste semestre conta com a colaboração do curso de Enfermagem.

Em março deste ano, o curso entregou o banner identificador do projeto e os folhetos informativos ao responsável pela atividade, Osmar Teófilo. Agora, em abril, os dois cursos se uniram para realizar a Oficina "O uso recreativo/danoso de drogas lícitas e ilícitas, seus reflexos na sociabilidade infanto juvenil e seus efeitos na prática esportiva". 

“O apoio do UniFOA veio para fortalecer ainda mais o Projeto, deu uma injeção de ânimo nos alunos, pais ou responsáveis e diretores. A ação que o Serviço Social e Enfermagem realizaram conosco encantou a todos os presentes, dando mostras que não estamos sozinhos nessa demanda difícil, em ajudar a transformar essas crianças e adolescentes do nosso bairro em cidadãos, sabedores dos seus direitos e deveres”, disse Osmar. 

Durante a oficina, os alunos de Enfermagem abordaram de forma esclarecedora o que são drogas, seus efeitos no corpo e os prejuízos que causam ao esporte. Por meio de dinâmicas interativas, as crianças e adolescentes participantes puderam compreender diretamente os temas discutidos. Já os estudantes de Serviço Social propuseram reflexões sobre como o uso abusivo de drogas pode afetar as relações interpessoais dos jovens com amigos, familiares e a comunidade. 

Cerca de 40 crianças e adolescentes participaram ativamente da oficina, demonstrando o interesse e a relevância do tema abordado. 

O Esporte como Educação para a Vida e Ferramenta de Transformação Social 

O projeto "Toque de Letra" reafirma o papel do esporte como uma forma de educação para a vida e uma ferramenta poderosa para a transformação social. Mais do que simplesmente praticar uma modalidade esportiva, o projeto busca oferecer uma experiência que promova o desenvolvimento físico, social e emocional dos participantes. 

Ao participarem do projeto, as crianças e adolescentes têm a oportunidade de desenvolver habilidades como disciplina, trabalho em equipe, responsabilidade e respeito mútuo. Além disso, o esporte promove a inclusão e a diversidade, proporcionando experiências enriquecedoras em um ambiente de convivência democrática. 

Para os alunos dos cursos de Serviço Social e Enfermagem, o projeto representa uma oportunidade única de vivenciar o trabalho interdisciplinar e colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Além disso, permite uma reflexão crítica sobre a realidade social e o desenvolvimento de ações que visem promover mudanças positivas na comunidade. 

Promovendo Mudanças Sociais e Fortalecendo Valores 

Por meio do projeto "Toque de Letra", o UniFOA reafirma seu compromisso com a promoção do desenvolvimento humano e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao fortalecer os valores trabalhados no contexto esportivo e integrá-los aos demais ambientes sociais, o projeto contribui para o fortalecimento da rede de apoio social e afetivo dos participantes.  

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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) reafirma sua posição de protagonismo no cenário educacional brasileiro ao conquistar, pela décima primeira vez consecutiva, um lugar entre as melhores Instituições de Ensino Superior do país no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

A avaliação, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e referente ao ano de 2022, atribuiu ao UniFOA a nota 4 (em uma escala que vai de 1 a 5). Esse reconhecimento reflete o compromisso da instituição com a excelência acadêmica e a qualidade do ensino oferecido aos seus estudantes. 

O IGC é uma importante ferramenta de mensuração da qualidade do ensino superior no Brasil, calculada periodicamente com base na média do Conceito Preliminar de Curso (CPC) do último triênio, abrangendo os cursos de graduação avaliados.

Na última avaliação, o UniFOA teve seis de seus cursos submetidos à análise, dos quais quatro alcançaram a nota quatro e dois receberam a nota três.

Confira os cursos do UniFOA avaliados e suas respectivas notas: 

Serviço Social: nota 4 (o melhor curso entre os Centros Universitários públicos e privados do Brasil);

Ciências Contábeis: nota 4 (o 2º melhor curso do Estado do Rio entre Centro Universitário, Faculdade, Instituto e Universidade);

Publicidade e Propaganda: nota 4 (o 3º melhor curso entre os Centros Universitários privados do Estado do Rio);

Direito: nota 4 (o 6º melhor curso entre os Centros Universitários privados do Estado do Rio);

Jornalismo: nota 3 (o 5º melhor curso entre os Centros Universitários privados do Estado do Rio);

Administração: nota 3 (o 11ª melhor curso entre os Centros Universitários privados do Estado do Rio).  

Esses resultados demonstram o comprometimento do UniFOA com a qualidade do ensino, a formação acadêmica sólida e a busca contínua pela excelência, consolidando sua posição como uma das principais referências no ensino superior do país. 

Os casos de violência de gênero estão em alta no Brasil, ocupando o 5º lugar no ranking mundial de assassinatos de mulheres, de acordo com pesquisas publicadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ainda atestou um salto de 14,9% nos casos de estupro e de 1,6% nos feminicídios em 2023, na comparação ao ano anterior, sendo o maior número da série histórica, com 1.463 registros.

O professor Ailton Carvalho, do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), aproveita a temática do mês para falar sobre a divulgação do sinal internacional de pedido de socorro, que consiste em abrir a palma da mão e esconder o polegar sob os dedos, para chamar a atenção de quem estiver ao redor.  

O sinal é conhecido como #SignalForHelp (sinal por ajuda, em tradução livre para o português) e significa: "preciso de ajuda, violência baseada em gênero" foi criado pela Women's Funding Network, uma associação do Canadá.  

Na época – em plena pandemia da Covid-19 -, a intenção era abordar o aumento dos casos de violência doméstica, principalmente nos primeiros confinamentos, e seu uso desde então vem se popularizando, pois mostrou a sua eficiência em inúmeros casos pelo mundo, mas ainda é preciso muita divulgação.  

“Na minha opinião, estabelecer uma comunicação não verbal para a denúncia de violência é muito importante, já que fornece um recurso muito bom para ajudar a pessoa a sair de situações de violência. A conscientização sobre a comunicação não verbal pode ser fundamental para a identificação e principalmente para responsabilizar o agressor”, salientou o professor. 

As campanhas fortalecem a decisão da mulher  

O professor Ailton defende que uma campanha envolvendo órgãos oficiais de governos das esferas federal, estadual e municipal faria com que essa importante comunicação não verbal chegasse a um número maior de pessoas, com ênfase nos canais de comunicação e redes sociais, como parte do compromisso das políticas públicas. 

“Entendo que, para além da execução dos serviços ofertados a essa parcela vulnerável da sociedade, trabalhar com prevenção é muito necessário, uma vez que o número de mulheres atendidas na saúde e na assistência social é grande. Sem contar com os casos que não chegam aos serviços de apoio, seja por medo ou por não identificarem a violência. Assim, campanhas informativas seriam um alerta, não só para a sociedade, mas para a mulher se fortalecer na decisão de denunciar”. 

Assistente social de formação, Ailton aborda essa temática com frequência durante suas aulas, já que muitas vezes os profissionais, em suas atuações na área da saúde e ou assistência social, irão se deparar com questões relacionadas à violência de diversas formas. Assim, trabalhar em sala de aula com questões como acolhimento, sigilo, encaminhamentos necessários, rede de apoio, entre outros, é um caminho de transformação social.  

“O assunto expressa a formação social dessa sociedade machista, autoritária e de submissão do sexo feminino. Penso que todos os cursos da área de humanas, principalmente, deveriam ter abordagens em sala de aula com temáticas referentes à violência e não somente contra mulher, mas todo tipo de violência. Dessa forma, o profissional chega ao mercado de trabalho sabendo quais as atitudes certas a tomar”. 

No UniFOA, a diversidade e a violência são temas sempre debatidos em sala de aula. “Percebemos muitos jovens que ainda acreditam num comportamento próprio do sexo masculino, mas com o avanço das políticas públicas e da legislação, estamos mudando e vamos progredindo também com a forma de perceber. É muito trabalho ainda, pois os governos precisam ter em suas pautas o assunto e comportamentos de prevenção e coerção”. 

Onde denunciar os casos de agressão à mulher? 

Procure uma Delegacia Especializa de Atendimento à Mulher (DEAM) de sua cidade ou, caso não possua, a denúncia de violência pode ser feita em qualquer delegacia de Polícia Civil, com base na Lei Maria da Penha.  

Se preferir, as denúncias também podem ser feitas pela Central de Atendimento à Mulher do governo federal pelo telefone 180, em todo o país. 

Em Volta Redonda, as mulheres em perigo por violência de gênero podem procurar a DEAM, no bairro Aterrado, ou solicitar o acompanhamento da Patrulha Maria da Penha, através da Guarda Municipal. Aplicativos como o PenhaS também auxiliam em casos de denúncia. 

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No início deste mês, os docentes do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, participaram da 5ª Semana de Formação Continuada que marcou início de uma nova jornada do aprendizado acadêmico da instituição. Os professores foram apresentados a nova plataforma virtual de ensino, a UniFOA LXP - Learning Experience Plataform, que já está sendo utilizada na capacitação dos estudantes.

No intuito de guiar e articular as ferramentas a serem oferecidas, Rafael Teixeira, pró-reitor de Educação à Distância e Tecnologias de ensino (EAD), coordenou cinco palestras para todos os professores do UniFOA. Durante a ocasião, Rafael explicou que o novo ambiente virtual acrescenta mais recursos imersivos que potencializam a aprendizagem dos estudantes:

“A partir da aquisição da plataforma LXP, os estudantes poderão acessar algumas ferramentas interessantes, como o caso da aba “Jaleko” para o curso de Medicina, que também atende os cursos da área de saúde, e a biblioteca virtual do Centro Universitário. Além disso, outros artifícios serão inseridos de forma gradativa”, afirmou o pró-reitor, orgulhoso pela nova realização acadêmica do UniFOA.

A proposta da plataforma começou a ser discutida em julho do ano passado para ser aplicada no início desse novo ano acadêmico. A ideia foi planejada e executada pela reitoria, pró-reitorias, divisão de informática e o Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP).

Além dos novos recursos para o curso de Medicina, todas as áreas de graduação e pós terão mais versatilidade para o estudo, com a adição de mecanismos imersivos:

“As novas ‘soluções’ vão atender a todos os estudantes com recursos de realidade virtual e laboratórios de ensino. Por exemplo, o curso de Direito terá a plataforma de práticas jurídicas, enquanto todos os cursos de Engenharias e tecnologia do UniFOA terão mais núcleos virtuais durante a graduação, visando entregar mais repertório e praticidade dentro da nossa metodologia”, concluiu Rafael.

Os projetos integrados e de extensão também foram introduzidos no projeto da plataforma. Ela será mais um meio para alinhamento de práticas profissionais, no intuito de incluir os discentes em experiências reais ao longo de sua formação acadêmica.

Todas as outras funcionalidades do ambiente virtual de aprendizado anterior também estão disponíveis, como a aba de “disciplinas”, na qual o estudante consegue visualizar seu progresso em cada disciplina de seu respectivo curso.

Beatriz Martins, estudante do 5º período de Odontologia, comentou estar bem surpresa e animada com as novas possibilidades do UniFOA LXP:

“Acredito que a plataforma trará novos cenários para a minha preparação na área que tanto sonho atuar. Visivelmente é um ambiente com mais facilidade de acesso e uso, por isso espero que ajude, não só nos estudantes, como os professores durante as aulas”.

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Os cursos de Direito e Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda -UniFOA promovem, nesta segunda-feira (02/10), o “VIII Diálogos na Academia do Escritório da Cidadania", evento que marca o vigésimo aniversário do Estatuto da Pessoa Idosa.

Aberta ao público, a programação é gratuita e acontecerá no Auditório William Monachesi, localizado do Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços, a partir das 19 horas.

Na abertura, haverá uma apresentação especial do "Grupo de Dança Estrelas do Amanhã", do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Rústico, da Prefeitura Municipal de Volta Redonda.

A noite contará com uma série de painéis que abordarão temas cruciais relacionados ao envelhecimento da população e as políticas públicas para a pessoa idosa. Confira:

19h30 - Painel 1 - Envelhecimento Populacional - Avanços e Desafios

Prof. José Roberto Barroso Arantes - Médico geriatra, professor do Curso de Medicina do UniFOA

20h - Painel 2 - Políticas Públicas para a Pessoa Idosa

Isabel Lopes Monteiro - Assistente Social com especialização em Políticas Públicas pela PUC/RJ, Gerontologia Social pela Fiocruz

20h30 - Painel 3 - Limites da Curatela

Carolina Martins Medina - Juíza de Direito do TJRJ, Titular da I Vara de Família de Volta Redonda/ coordenadora do CEJUSC Volta Redonda, graduada em Direito pela UFRJ, autora do livro Mediação Pública Familiar

O "VIII Diálogos na Academia do Escritório da Cidadania" promete ser uma oportunidade de reflexão sobre os desafios e conquistas dos últimos 20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa no Brasil. O evento oferece uma excelente oportunidade para estudantes, profissionais e membros da comunidade interessados em questões relacionadas ao envelhecimento e aos direitos da pessoa idosa.

O Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, por meio do Escritório da Cidadania, convidam a todos a participarem deste evento especial e enriquecedor, que certamente contribuirá para o aprimoramento do conhecimento e da conscientização.

Campus UniFOA
Olezio Galotti
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Tel.: (24) 3340-8400
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