Com o compromisso de tornar o ambiente acadêmico mais acessível e acolhedor para a comunidade surda, o UniFOA lançou um projeto inovador de inclusão, desenvolvido pelo CAIP, através da intérprete de Libras Anna Carolina dos Santos Batista. A iniciativa consiste na produção de vídeos e cartazes educativos, distribuídos estrategicamente pelo campus, para facilitar a comunicação entre profissionais, estudantes e pessoas surdas. 

A proposta surgiu a partir da necessidade de ampliar a difusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) dentro do UniFOA e capacitar os colaboradores para atender melhor estudantes surdos, garantindo uma experiência acadêmica mais inclusiva. 

O processo de criação envolveu um mapeamento dos setores com maior necessidade de conhecimento dos sinais básicos de Libras. A partir disso, foram selecionados os sinais mais relevantes para cada ambiente do campus, como secretarias, policlínica, unidades de ensino e áreas de atendimento ao público. 

Com a parceria da equipe de marketing do UniFOA, as gravações foram realizadas nos estúdios FOA, e a montagem dos cartazes ficou sob responsabilidade da intérprete Anna Carolina. Os materiais incluem sinais específicos para diferentes cursos e setores, facilitando a interação entre funcionários, professores e alunos. Além disso, os vídeos serão exibidos nas TVs das secretarias da FOA, ampliando o alcance do conteúdo. 

Para Anna Carolina, esse é um passo fundamental para reforçar o compromisso do UniFOA com a acessibilidade e inspirar mais pessoas a aprenderem Libras. “Se cada funcionário que passar na frente de um banner ou assistir a um vídeo tentar estudar os sinais, já estaremos avançando. Queremos colocar Libras em evidência e tornar o UniFOA mais inclusivo, porque a comunidade surda merece respeito”, afirma. 

A expectativa é que a iniciativa incentive não apenas alunos e professores, mas também todos os funcionários da instituição a se engajarem no aprendizado da Libras, criando um ambiente mais acolhedor e acessível para pessoas surdas. 

A produção de cartazes e vídeos foi apenas o primeiro passo do projeto. Anna Carolina destaca que ainda há muito a ser feito e que novas ações já estão sendo planejadas. Entre elas, está a criação de panfletos e livretos educativos, com saudações básicas em Libras, orientações para atendimento ao público e sinais específicos para a área da saúde – um material que será útil para alunos de Medicina e profissionais da policlínica. 

Para aqueles que desejam contribuir para um mundo mais inclusivo, Anna Carolina reforça que aprender língua de sinais vai muito além do domínio de um novo idioma. “Em Libras, você não descobre só uma língua, mas um mundo diferente. Libras é se emocionar em silêncio. Saber Libras pode mudar tudo para você e para quem um dia pode precisar de você”, conclui. 

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No ambiente educacional, é crucial que os professores não apenas dominem o conhecimento teórico e prático de suas disciplinas, mas também saibam transmiti-los de maneira eficaz e não violenta. Com esse objetivo, o Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP) do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) organiza programas de formação continuada para seus docentes, promovendo a discussão de temas relevantes e emergentes. Essas formações buscam capacitar os educadores para elaborar atividades baseadas em objetivos de aprendizagem, utilizando diversas ferramentas e metodologias que incentivem a participação ativa dos estudantes, além de estimular a reflexão crítica e inovadora. 

Entre as diversas oportunidades de formação oferecidas pelo CAIP, destaca-se a oficina de comunicação não violenta (CNV), ministrada pelo professor Edilberto Venturelli, dos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. A oficina teve como objetivo ampliar os horizontes dos docentes através de dinâmicas leves e inspiradoras, visando a incorporação da CNV na formação dos futuros profissionais. 

Edilberto Venturelli explicou que a comunicação não violenta é um método desenvolvido pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, que busca promover relações mais compassivas e empáticas. "A CNV foca em uma expressão honesta e na escuta empática, utilizando quatro componentes: observação, sentimento, necessidade e pedido. Esse estilo de interação encoraja a expressão clara e a compreensão mútua, evitando julgamentos e acusações para promover um diálogo que atende às necessidades de todas as partes envolvidas", afirmou Edilberto. Ele também ressaltou a importância do autoconhecimento na aplicação dessa metodologia: "Precisamos nos conhecer profundamente para entender como estamos tentando ensinar determinados temas e identificar em quais aspectos precisamos melhorar nosso ensino para os estudantes." 

A oficina incluiu uma dinâmica interativa em que os professores receberam frases de comunicação violenta e as transformaram em frases de comunicação não violenta, aplicando os conceitos discutidos. "Quando fazemos uso da comunicação não violenta, o receptor da mensagem se torna automaticamente mais aberto ao conteúdo que está sendo transmitido", enfatizou Edilberto. 

A professora Maria das Graças, responsável pelo CAIP, destacou a importância da oficina para a formação continuada dos educadores. "Além das competências na área de formação, o professor deve estar qualificado para o exercício da cidadania, capaz de atuar criticamente na realidade em que se encontra inserido, preocupado com a inclusão social e a sustentabilidade ambiental, aberto às relações pessoais, à diversidade, ao diálogo e à convivência. Ao desenvolver a habilidade da comunicação não violenta, os docentes criam um ambiente de diálogo, promovem a resolução de conflitos e possibilitam um espaço de ensino mais acolhedor e colaborativo", explicou Maria das Graças. 

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A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda promoveu, no último dia 14, o primeiro fórum de debate do ano com o tema "Saúde Mental e Produtividade". O evento, aberto às servidoras e ao público em geral, ocorreu na Biblioteca Municipal Raul de Leoni. 

O fórum abordou uma variedade de temas cruciais, incluindo a definição de saúde mental no trabalho, como a saúde mental influencia a produtividade, conflitos no ambiente de trabalho, isolamento social no trabalho, discriminação racial e de gênero, assédio no trabalho, autoconhecimento e identificação de sintomas. 

O evento contou com a participação de diversas secretarias do município, com destaque para a secretária da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDH), Glória Amorim, e da delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Juliana Montes. A equipe da assessoria técnica da SMDH, incluindo membros do Gabinete, Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), Casa Abrigo Deiva Ramphini, e das pastas de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Promoção da Igualdade de Gênero, também marcou presença.

Além dos representantes municipais, o evento contou com a participação dos professores Alessandro Orofino, da assessoria da presidência da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), e Aline Lopes Rebouças Gomes e Soraya Regina Ferreira, ambas professoras do Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP), do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). Eles enriqueceram o debate com suas experiências e perspectivas acadêmicas. 

O fórum destacou a importância de abordar a saúde mental no ambiente de trabalho, especialmente em tempos de crescente pressão e desafios profissionais. Segundo o Professor Alessandro Orofino, “A saúde mental afeta a todos nós. E este evento, muito bem conduzido pela Secretaria Municipal, nos dá o alerta constante que é necessário cuidado, entendimento, acolhimento e ações claras para minimizar o impacto dos danos decorrentes da falta de saúde mental junto principalmente às mulheres, não só na nossa cidade, mas no Brasil e no mundo.”

Orofino ressaltou ainda a necessidade de cuidado contínuo com a saúde mental e a importância de eventos como este para promover o entendimento e a ação efetiva no enfrentamento dos desafios relacionados à saúde mental no trabalho. 

O fórum "Saúde Mental e Produtividade" serviu como uma plataforma vital para troca de experiências, reflexões e debates sobre questões que afetam diretamente o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho. Através das discussões, ficou claro que há uma necessidade urgente de criar estratégias que promovam a saúde mental, combatam a discriminação e o assédio, e incentivem um ambiente de trabalho mais acolhedor e inclusivo. 

Os participantes foram incentivados a levar as discussões adiante em suas respectivas áreas de atuação, promovendo mudanças práticas e políticas que possam melhorar a saúde mental dos trabalhadores. A SMDH, juntamente com as demais entidades envolvidas, continuará a trabalhar para implementar as ideias e sugestões surgidas durante o fórum, visando a construção de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo para todos. 

Representantes de turma dos cursos da instituição se reuniram para discutir os aspectos sobre a liderança acadêmica, que serviu como ponto de partida para o “Curso de Liderança e Protagonismo”, idealizado pelo Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP) do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). A atividade, realizada no AudiSmart do Campus Olezio Galloti, em Três Poços, foi comandada pela professora Maria das Graças e os psicopedagogos Lucas Lima, Adriana Martins, Vânia Ananias e Aline Rebouças com o objetivo de esclarecer as principais funções de um representante de turma como um líder, além de encorajá-los a enfrentar os principais obstáculos desse desafio.

O encontro foi apenas o primeiro da iniciativa, que continuará de forma remota até a 2ª quinzena de abril, via Microsoft Teams, para disponibilizar artigos e atividades sobre as diferentes formas de exercer o papel de protagonista no processo de liderança. Após esse período, os representantes se reunirão para um novo encontro, no final do próximo mês, para refletirem acerca dos aprendizados adquiridos no curso.

Antes do debate, os organizadores promoveram momentos de descontração entre os representantes para maximizar o entrosamento entre todos, por meio da interação. Após 'quebrar o gelo', eles conscientizaram os estudantes sobre os princípios do UniFOA, que giram em torno da missão de formar protagonistas durante todo o processo de capacitação de agentes transformadores da sociedade; da visão necessária para a instituição ser uma referência educacional na criação de novas ideias, soluções e experiência centradas no bem estar humano, além dos valores centrados na inovação, compromisso social e socioambiental, em diversidade alinhada à empatia e ética da instituição.

Todos esses atributos foram tratados como competências primordiais na jornada de um líder, seja qual for o tipo de liderança, profissional ou acadêmica. Ter empatia com atitudes básicas como escutar, absorver e entender as reivindicações da turma foi discutido como um dos caminhos primários para ser representante de classe respeitado por toda a turma.

Os estudantes também compartilharam suas experiências que vivenciaram sendo representantes, como maneira de inspirar todos com diferentes visões e perspectivas de um líder:

“Sinto que minha maior dificuldade é fazer com que as ideias se alinhem em uma direção convergente para todos da turma. Vejo esses encontros como ótimas oportunidades para o compartilhamento de diferentes pensamentos entre nós, representantes de turma, além do conhecimento de novos caminhos sugeridos pelos organizadores do CAIP”, relatou Pedro Reis, representante do 1º período do curso de Enfermagem.

De modo geral, a iniciativa encorajou os discentes a expressarem seus medos, receios e suas principais dificuldades que os desafiam ao longo da trajetória como líderes. Em uma dinâmica acolhedora, todos eles foram direcionados para os melhores caminhos que sustentam a figura de um representante, e fazem dele o exemplo para seu respectivo grupo:

“A liderança pode ser desenvolvida pela prática de habilidades e competências, primordialmente a partir do uso do autoconhecimento, para assim lidar com as demandas dos demais colegas de turma, desde que influencie diretamente na turma toda. Além da empatia e saber escutar os companheiros de classe, é necessário uma boa comunicação assertiva e saber lidar com a própria inteligência emocional, para exercer a liderança por meio protagonismo de forma efetiva”, destacou Vânia Ananias, reforçando a maneira de como o encontro visou atingir a perspectiva de cada representante na trajetória de liderança.

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Falar em público pode ser intimidador para muitas pessoas, inclusive para os estudantes que precisam realizar diversas apresentações durante a graduação. Pensando nisso, o Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica – CAIP organizou o "Na Hora H", encontros semanais que tem o intuito de ajudar estudantes que, por algum motivo, tem dificuldade em se apresentar de maneira relaxante e descontraída.

A psicóloga Soraya Ferreira afirmou que o autoconhecimento pode ser uma das maneiras mais eficazes para superar esses sérios obstáculos:

“Só conseguimos enfrentar aquilo que conhecemos. Não podemos ir para a batalha com um ‘inimigo’ sem saber quem ou o que ele é. À medida que nos conhecemos, podemos nos preparar para enfrentar nossos maiores medos da melhor forma possível”.

Ao longo da atividade, todos os discentes compartilharam seus maiores medos, e como eles se tornaram barreiras tão grandes em suas vidas, além de explicar como tentam remediá-las, diariamente. Para que todos pudessem se tranquilizar e encontrar uma solução, foi aplicada uma atividade que ensinou técnicas de relaxamento para controle da ansiedade, uma das principais consequências do medo constante. Uma das técnicas é a respiração fragmática, que consiste no movimento do diafragma, que deve ser feita lentamente em um ambiente calmo para que o resultado buscado seja alcançado:

“Me sinto muito feliz em participar de uma iniciativa encorajadora como essa. Venho participar desses encontros com o mesmo objetivo que todos os estudantes aqui presente, que é de evoluir gradualmente como pessoa e profissional. Espero que eu alcance essa meta”, declarou Gustavo Luís, estudante de Sistemas de Informação do UniFOA, satisfeito com os resultados já visíveis em seu comportamento.

O CAIP é responsável por promover ações voltadas ao ingressante, à permanência e à melhoria da aprendizagem dos estudantes com os diversos serviços.

Os objetivos do Centro de Aprendizagem são promover o desenvolvimento de habilidades para o estudo, como a autogestão e a organização do tempo. As iniciativas também estimulam a interação entre os estudantes e professores, favorecendo, assim, o estabelecimento de redes de apoio e vínculos no ambiente acadêmico. Além disso, as atividades realizadas são computadas como horas de atividades complementares.

 

A saúde mental docente foi pauta de uma mesa redonda realizada entre professores. O encontro, realizado de forma síncrona via Microsoft TEAMS, fez parte da 5ª Semana de Formação Continuada e trouxe uma especialista da área para discutir sobre o assunto, apontar problemas vivenciados diariamente pelos professores e conscientizar a todos sobre os melhores cuidados com a mente.

A mesa redonda buscou integrar ativamente os professores a conversa, para que realmente acontecesse um debate entre todos. Os conteúdos abordados foram voltados, principalmente, à importância do autoconhecimento que cada professor precisa ter em relação ao seu psicológico durante o dia a dia do trabalho, ainda mais após as marcas causadas pelos anos pandêmicos no estado mental de cada um.

De acordo com dados da pesquisa realizada pelo Instituto Social Nova Escola no auge da pandemia causada pela covid-19 no Brasil, em setembro de 2020, 72% de mais de 1800 professores entrevistados consideraram sua saúde mental regular, ruim ou péssima, sendo que cerca de 30% avaliaram como ruim ou muito ruim. Dessa porcentagem, 68% declarou que seus casos foram rigorosamente prejudicados pelos graves problemas de crise sanitária vivenciados.

Apesar do fim desse período, a situação ainda é preocupante. Segundo a pesquisa mais recente publicada pelo mesmo instituto em outubro de 2022, entre os mais de 5 mil docentes reunidos, 21,5% admitiram estar com o estado mental ruim ou péssimo.

A realização de políticas de conscientização pelas instituições acadêmicas sobre os cuidados com saúde da mente é primordial para disponibilizar programas de apoio emocional a cada professor. Clarisse Fortes, que é preceptora do internato de pediatria do UniFOA e médica especialista na área de saúde mental, com doutorado em clínica médica, norteou a mesa redonda entre os docentes e declarou que os professores devem ter prazos mais acessíveis para entrega de suas tarefas, além da promoção de espaços de convívio e atividades que confortem o bem-estar de sua mente:

"As escolas e universidades devem respeitar o tempo criativo de seus funcionários, com prazos razoáveis para atividades e respostas, para que não fiquemos sempre com a impressão de que todas as demandas de trabalho são urgências. Um calendário organizado e a consciência da instituição e de cada trabalhador sobre limites razoáveis para as horas dedicadas ao trabalho são fundamentais. Além disso, é fundamental que promovam espaços de convívio, atividades físicas e eventos que acolham mais cada docente”, concluiu Clarisse.

A interação entre estudantes e educadores também é outro aspecto que impacta na qualidade da saúde mental docente. Uma boa relação, de fortes laços e empatias entre todos, é um dos principais motivos para a estabilidade docente dentro e fora da sala de aula:

“Os professores devem ter uma convivência saudável com os estudantes, e principalmente o contrário. Cada aluno deve ter empatia com cada um de seus mentores dentro do ensino, trazendo mais satisfação e motivação para todos no ambiente de aprendizado”, declarou Soraya Ferreira, psicóloga do Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica - CAIP.

O uso da tecnologia como ferramenta para a Educação já é uma realidade, pois possibilita à melhoria de estratégias pedagógicas para ampliar o conhecimento. Embalado pelo projeto dos Estúdios FOA, que está sendo criado e é o novo investimento da instituição, o professor e responsável pelo setor de Marketing e Jornalismo da FOA/UniFOA, Alexis Aragão Couto, ministrou o workshop “Estratégias Pedagógicas com o uso de Podcast”, que considerou a primeira ação de divulgação do novo empreendimento.

O evento foi realizado na primeira semana deste mês, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços, e faz parte da programação da 5ª Semana de Formação Continuada do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, que objetiva atualizar os docentes para o retorno às aulas.

Alexis é egresso do Mestrado do UniFOA, quando desenvolveu o tema “Metodologias Ativas no Ensino de Conteúdos Morfofuncionais: uso do Podcast como Ferramenta”, e continua a desdobrar as estratégias de ensino com o uso de tecnologias. O estudo por meio de tecnologias digitais amplia as metodologias do aprendizado, com inovação e técnicas modernas, através da realização de podcasts, vídeos e áudios que serão produzidos nos Estúdios FOA.

“Temos espaços de aprendizagem preparados para a utilização de recursos digitais que, inclusive, estão em fase de ampliação, recebendo novos investimentos com foco na diversificação das estratégias pedagógicas”.

Estúdios FOA e o uso da tecnologia na Educação

Para que pudesse ser efetivado, o projeto ‘Estúdios FOA e Aprendizagem por meio de Tecnologias Digitais’ contou com a parceria dos professores Alexis Aragão e Gildo Bernardo, pedagogo do Centro de Aprendizado e Inovação Pedagógica - Caip, além da importante colaboração da reitora do UniFOA, Ivanete Oliveira. Após muitos estudos e pesquisas, eles planejaram e elaboraram o projeto.

“O projeto prevê o acolhimento de professores e a ampliação de conhecimentos dos alunos, com a tecnologia sendo o meio para esses fins. Precisamos criar uma interface com os acadêmicos dentro dos Estúdios FOA, uma vez que o Centro Universitário possui inúmeras ações e projetos que podem ser impulsionados com os novos investimentos da Fundação”.

A ideia é os alunos aprenderem essas técnicas com as ferramentas mais modernas do mercado e esta oficina foi a primeira ação concreta dos Estúdios FOA.

“Vamos trabalhar com a expectativa de resultados e este foi apenas o primeiro passo, pois estamos prevendo uma série de ações pelos Estúdios, para que possamos integrá-lo à instituição, explorar o conhecimento e efetivar a educação na FOA. Os professores vão avaliar as atividades e saberemos se os alunos estão aprendendo mais por meio de podcast, vídeos e áudios. Enfim, se os Estúdios FOA estão ajudando a melhorar a aprendizagem”, salientou Alexis.

A receptividade e credibilidade dos professores que participaram do workshop foi muito positiva e alguns já procuraram o setor de Marketing para poder testar algumas ideias.

“Neste workshop os professores puderam racionar, através de várias atividades, e conseguiram perceber a dimensão do alcance da aplicação das novas tecnologias. Em breve os novos investimentos estarão disponíveis para todo centro universitário”, finalizou Alexis.

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O cotidiano corrido e estressante é a realidade do mundo contemporâneo, mas que pode se tornar um perigo à saúde caso não houver pausas no ritmo acelerado. Tirar férias ou uns dias de descanso é fundamental para o bom funcionamento do corpo e para a reposição das energias necessárias à preservação da saúde física e mental.

“Precisamos descansar para recuperar a energia que foi consumida durante o trabalho ou estudo”, explicou a psicóloga e coordenadora do Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica – CAIP, do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA, Bruna Casiraghi, acrescentando que, apesar de parecer óbvio a necessidade de descansarmos a mente em curto e longo prazo, muitos não o fazem, podendo desenvolver estresse, depressão e prejuízos à memória e ao aprendizado.

Nosso cérebro mantém-se concentrado em uma atividade por 90 minutos, e fazer uma pausa a cada 20 minutos é significativa, pois se esse tempo for ultrapassado, o foco começa a ficar prejudicado. O cérebro humano não aguenta a concentração por períodos longos e é justamente a atenção que fica prejudicada. “Não podemos viver em função do trabalho/estudo e ser efetivo o tempo todo, pois o excesso acaba sendo contraproducente”, disse.

De acordo com Bruna, por isso a necessidade de pausas, para que haja descanso e a recuperação do cérebro. “O ser humano tem que entender que ele funciona melhor nessa perspectiva e se perguntar: será que estou sendo tão produtivo quanto poderia? O cansaço pode causar a falha do raciocínio e é preciso ficar atento aos sinais de fadigas, como a insônia, constantes dores de cabeça e falta de energia”, alertou.

“Às vezes o ser humano faz absurdos como vender as férias e, com isso, acaba ‘roubando’ os momentos de recuperação, a curto e a longo prazos. A própria natureza age dessa forma, se recuperando a cada estação e precisamos aprender com ela, não atropelando as fases. Acabamos, muitas vezes, tomando remédios para nos recuperarmos daquilo que o descanso pode oferecer”, completou. Esse período de descanso garantido por lei é indispensável para a construção de um ambiente mais saudável para trabalhar ou estudar.

Existem, ainda, os casos em que a pessoa não se permite repousar nem mesmo nas férias, pois estão preocupadas em produzir sempre, não cedendo ao descanso. No entanto, é preciso valorizar o ócio nesses períodos, pois nos fornece o tempo necessário para esvaziar a mente, possibilitando criar novas ideias e pensamentos que poderão ser investidos nos estudos e na profissão. “Não precisamos ser produtivos o tempo todo”, salientou a coordenadora.

 

Além dos trabalhadores, o descanso fora da sala de aula é fundamental, pois traz benefícios para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos estudantes, como o convívio familiar; o estreitamento das relações com a entes queridos e amigos e – porque não –, fazer aquela tão sonhada viagem! É nesse sentido que se manifesta a importância das férias escolares.

Há também os casos de pessoas que estudam e trabalham, e que precisam descansar para a recuperação da memória e melhoria das funções executivas cerebrais, como atenção e concentração. No entanto, o descanso pode variar para cada indivíduo, com o viajar, ler um bom livro, passear no shopping. Não importa, contanto que mantenha a atividade cerebral ativa, porém de maneira relaxante e prazerosa.

 

Falta de descanso prejudica o sono

Assim como o descanso, o sono é fundamental para o equilíbrio do organismo e mente, sendo uma importante recuperação da energia psíquica e responsável pela retenção da memória em curto e longo prazos.

Um artigo da revista internacional de terapia ocupacional aponta que o sono pode ser também uma interrupção nas atividades físicas e mentais que resultam em um estado relaxado. O problema é quando isso não ocorre e as horas a menos de sono vão se acumulando, resultando na falta do descanso necessário para o nosso corpo e que pode acarretar em uma série de problemas de saúde. Alguns efeitos são rapidamente notados, como o estresse.

Manter afastamento das redes sociais pode ajudar no descanso. Durante um período, navegar pela internet pode até ser uma distração, mas com o passar do tempo acaba prejudicando a recuperação do equilíbrio de corpo e

Medicina

Estudantes de Medicina tiveram as boas-vindas no UniFOA com seminário de apresentação do curso, na segunda-feira, dia 8, no Auditório William Monachesi. Assim foi dado o primeiro passo dos ingressantes no Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços. Momento também de retorno dos veteranos que, com o início deste segundo semestre, sobem mais um degrau rumo à conquista do diploma.

O coordenador do curso, Júlio Aragão, foi quem ministrou a explanação, com um breve histórico da Medicina do UniFOA, exibição e abordagem sobre a estrutura das salas de aula e laboratórios, com atualizações sobre reformas dos espaços e novas propostas para os mesmos, além de aquisições de instrumentos, como microscópios.

Entre as considerações, o professor valorizou o protagonismo dos estudantes na realização do congresso anual e destacou também a importância das ligas acadêmicas do curso, que são muito atuantes. Nessa oportunidade, ele noticiou que além das revistas já existentes, haverá mais duas específicas da Medicina.

 

Júlio se colocou à disposição dos estudantes, bem como garantiu a disponibilidade dos demais professores da graduação. Ele apresentou o plano de ação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) 2021/2022 da Medicina. Nele, constam as oportunidades de melhoria, metas, resultados, prazos e metodologias para coleta de evidências.

Com calouros e veteranos reunidos, o coordenador aproveitou para reforçar que a prática de trote é crime, e incentivou que os estudantes confraternizem de forma divertida e saudável.

Expectativa

Na expectativa para realizar o sonho de cursar Medicina, as ingressantes Natália Lupe, de 24 anos, e Rita Dornelas, de 29, se animaram já na apresentação. Os diferenciais da instituição não são novidade para a Rita, que é egressa do Centro Universitário de Volta Redonda.

“Me formei aqui em Enfermagem, em 2016. Adoro o campus, a metodologia do UniFOA. A expectativa é grande e estou muito feliz em retornar”, afirmou a caloura, que está disposta a enfrentar os desafios de conciliar os estudos, o trabalho e a maternidade.

Nessa mesma rotina, Natália também está motivada e sentiu segurança com a proximidade da coordenação desde o primeiro momento. “É muito legal ver que tem essa acessibilidade com o coordenador, traz uma tranquilidade”, pontuou, se referindo à fala de Júlio Aragão sobre ter horários reservados para atender estudantes e também a disponibilização de seu contato para tratar de assuntos estudantis.

Acolhimento

Após a apresentação geral, o segundo momento com os ingressantes foi um acolhimento, já em sala de aula, com introdução a informações importantes para a rotina universitária e direcionamento específico sobre a formação dos futuros médicos. Essa abordagem foi realizada novamente pelo coordenador, Júlio Aragão, e pelo supervisor do Módulo I, professor Rodrigo Freitas.

As competências para ser um bom médico se destacaram entre as abordagens: “Ser socialmente responsável, comprometido com a sustentabilidade, a defesa da cidadania, diversidade, dignidade humana e do SUS”.

Também foram explicadas como funcionam as avaliações, atividades e dinâmicas, além de contextualização quanto aos desafios da profissão. Outro ponto levantado foi a importância da eleição para representante de turma.

Outras atividades

Ainda na segunda-feira, aconteceu a apresentação do SPI (Setor Pedagógico Institucional) para os calouros e eles receberam orientações sobre o uso das ferramentas digitas de ensino remoto do UniFOA, nos laboratórios de Informática do prédio da Engenharia.

Na próxima quarta-feira, dia 10, haverá visita à Biblioteca Central do UniFOA, às 14 horas e apresentação do Diretório Acadêmico e da Atlética do UniFOA, às 15h10, nos laboratórios de Informática do prédio da Engenharia.

Start 2022.2

Para receber calouros e veteranos, o UniFOA preparou um mês inteiro com programação especial. As atividades e palestras começaram no dia 1º de agosto, de forma on-line, e nesta semana a recepção acontece presencialmente para todos os cursos. Confira o cronograma completo do Start 2022.2 que segue até 31 de agosto.

Professores e outros profissionais de Medicina se reuniram nesta sexta e sábado (03 e 04) para debater a revisão e reformulação do currículo do curso, para um currículo por competência.

O encontro, realizado no campus Três Poços, foi liderado pela pedagoga e doutora curriculista Cássia Ferri, de Blumenau, Santa Catarina, e é estruturado na ideia de construção de um currículo por competências. Desde o início deste ano os encontros já vinham ocorrendo de forma remota, mensalmente, e este é o primeiro em modo presencial.

Na sexta feira, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, que é o responsável por fazer essa reformulação do currículo, com o apoio dos profissionais do SPI (Setor Pedagógico Institucional) e do PEI (Procuradoria Educacional e Institucional) reuniram-se durante todo o dia para discutir os principais eixos a serem adotados para efetivação da proposta.

O trabalho de Cássia, segundo os profissionais envolvidos, tem ajudado muito nas reflexões necessárias para as alterações do processo. “De forma mais efetiva, sua presença envolve os professores e traz essa ideia de currículo por competência pra dentro da instituição de um jeito mais organizado, mais estruturado e bem fundamentado, principalmente”, afirmou Bruna Casiraghi, responsável pelo SPI.

“Não é mais possível pensar que nós podemos formar profissionais nos nossos cursos de Medicina ou nos nossos cursos de formação que não estejam preparados para esses desafios do futuro. Então eu louvo a iniciativa do UNIFOA neste sentido, porque é muito importante que a instituição se prepare, se organize para preparar profissionais para o século vinte e um, para que estes se apropriem de conhecimentos,  habilidades, atitudes e ferramentas que possibilitem um futuro com mais qualidade e que eles consigam de forma muito competente enfrentar os desafios”, afirmou  Cássia.

No sábado ocorreu um novo encontro, híbrido, com todos os professores do curso para discutir e definir a implantação do novo currículo.

O coordenador Júlio Aragão afirmou que o curso está caminhando muito bem, graças a este trabalho que está sendo desenvolvido pela especialista em currículos: “Nós já estabelecemos as seis principais competências do médico e com isso estamos trabalhando agora de que maneira o nosso currículo vai se comunicar com essas competências. Então, basicamente agora vamos desenvolver cada uma dessas seis grandes competências do médico”, finalizou o coordenador.

 

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