As janelas têm pequenos vãos que controlam a entrada de luz, com vidraças e 17 vitrais nas portas e janelas, que apresentam passagens bíblicas, imagens de santos e símbolos ligados à religião Católica. A porta principal possui folhas limpas de adornos e sem almofadas, que tem por cima um belíssimo vitral com guarnição em pedra. Já o telhado, possui a configuração conhecida como Cruz de Santo André ou Asna sem linha, não contendo forro e deixando a estrutura aparente, telhas coloniais e mansardas, com acabamento de lambrequim em madeira com desenho ondulado.

Os pisos são revestidos por ladrilhos hidráulicos de formato hexagonal cinza claro, com acabamentos em granito preto. O altar principal contém revestimento com granito claro polido, um tapete vermelho por todo o centro, detalhes e obras nas madeiras, revestimentos claros e, com intuito de dar profundidade ao ambiente, o arco do altar se afunila criando um nicho ao fundo. As paredes são de alvenaria e apresentam pintura de tinta acrílica branca.

O mobiliário é todo em madeira nobre, tem desenhos coloniais, de representações eucarísticas talhadas a madeira com esmero, composto por bancos, mesas e arcas. Além de uma iluminação natural, através das aberturas proporcionadas pela inclinação do telhado, com lustres ao centro, feitos de ferro com coloração de bronze e candelabro de cristais.

A decoração é em madeira nobre, com imagens de santos. Os medalhões temáticos em forma de lóbulo, assemelhando-se a pequenas rosáceas, o Santíssimo, possui a portada decorada com uma peça de ornamentação semelhante a uma treliça, com desenhos, na madeira, da cruz e de pães em uma cesta compondo uma cena emblemática de um fato religioso. E, por último, a fachada tem cimalha de alvenaria, uma pequena rosácea alinhada com a face interior da parede.

No ponto mais alto encontra-se o crucifixo e um galo dos ventos, além de o acesso acontecer por duas escadas em degraus de pedras e uma torre na lateral esquerda ao fundo da edificação guardar o sino. A igreja passa por manutenções frequentes, apresentando um bom estado de conservação, mesmo com sinais de desgaste na mobília e um acúmulo de fungos entre as telhas e nos troncos de árvores cortadas que não foram retirados. Além disso, recentemente o Santíssimo foi reformado e recebeu pastilhas azuis como revestimento, contrastando com os materiais utilizados originalmente no restante da Igreja, que recebeu ainda um rebaixo em gesso plano que não acompanha a forma arqueada do teto dos outros ambientes e a iluminação embutida também foge ao contexto arquitetônico.