A 2ª edição do Simpósio das Exatas, promovida pelos cursos de Engenharias, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação do UniFOA, reforçou o compromisso da instituição com uma formação completa, que alia conhecimento técnico, habilidades interpessoais e inserção no mercado de trabalho. O evento contou com uma programação diversificada, incluindo palestras com profissionais da área, mesas-redondas com egressos, oficinas e a submissão de trabalhos nos formatos de relato de experiência e resumo.
De acordo com o professor Italo Pinto, um dos organizadores do evento, todas as atividades foram planejadas para contribuir diretamente com a formação dos estudantes.
“Tivemos ações mais técnicas, voltadas para temas como inteligência artificial, Indústria 4.0 e programação, mas também incluímos oficinas focadas em soft skills, como comunicação não violenta e gestão de tempo. Além disso, promovemos atividades voltadas para o marketing pessoal, como o uso estratégico do LinkedIn e a postura em entrevistas de emprego. Ou seja, buscamos alinhar as competências técnicas e comportamentais com estratégias de empregabilidade”, destacou.
Outro ponto alto do simpósio foi a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos próprios estudantes. Segundo Ítalo, o momento foi importante para incentivar a troca de experiências e valorizar o que vem sendo produzido dentro da graduação.
“Acredito que o impacto do evento pode ser muito grande, principalmente se os alunos aproveitarem o espaço para networking e engajamento”, completou.
O coordenador do curso de Sistemas de Informação, professor Carlos Eduardo, também celebrou os resultados do evento. Ele destacou a evolução da iniciativa, que no ano anterior havia sido realizada como “Semana das Exatas” e, nesta edição, ganhou mais robustez com a estrutura de simpósio, incluindo a publicação e defesa de trabalhos acadêmicos.
“Foi uma experiência muito interessante. Tivemos participação ativa de alunos, egressos, professores e palestrantes externos. Alunos do terceiro período ministraram oficinas, egressos também contribuíram com atividades, e tivemos ainda premiações para os melhores trabalhos. Dois trabalhos do curso de Sistemas de Informação foram premiados na categoria resumo, e um da Engenharia Elétrica venceu na categoria relato de experiência. Foi um momento muito rico e de troca verdadeira entre todos os envolvidos”, avaliou.
Para a coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, Samanta Grisol, o Simpósio das Exatas foi um evento que promoveu a integração entre teoria e prática, estimulando a pesquisa, a inovação e o protagonismo discente por meio da apresentação de projetos, palestras e mesas-redondas.
“Para nós, da coordenação, é uma grande satisfação ver nossos estudantes compartilhando seus conhecimentos, dialogando com profissionais da área e fortalecendo sua trajetória como futuros engenheiros comprometidos com a ética, a sustentabilidade e o desenvolvimento regional”, afirmou.
Com foco na interdisciplinaridade e na vivência prática, o Simpósio das Exatas reafirma a proposta do UniFOA de preparar profissionais completos, capazes de enfrentar os desafios do mercado com conhecimento, atitude e visão de futuro.
As semanas acadêmicas de Engenharia no UniFOA têm uma história de mais de 40 anos. O Simpósio das Exatas consolida esta experiência, buscando a integração e possibilidade de colaboração entre os cursos. O 2º Simpósio das Exatas foi realizado envolvendo os cursos presenciais: Engenharia Ambiental, Civil, de Produção, Elétrica, Mecânica e Sistemas de Informação; digitais: Engenharia Civil, da Computação, de Produção e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Tema: Ligação de um Motor Trifásico de 12 terminais: um relato de experiência utilizando laboratórios virtuais do UniFOA
Participantes: Pedro Mateus Lopes de Resende Dias; Gian Luca Silva Soares; Edimilson Emanuel Fonseca Alves; Luciano Augusto Moura da Silva; Matheus Flores de Almeida Candido e Italo Pinto Rodrigues.
Tema: VolunCheer: Plataforma de Inovação Social através da conexão entre voluntários e ONGs
Participantes: Samara Leal; Bianca Sanches; Elisa Dacol; Lilian Lima; Mariana Santos; Thaíssa Ferreira e Luciane Carvalho.
Tema: CowLabs: Uma Plataforma Digital para Trabalho Colaborativo e Integração de Projetos no Ensino Superior
Participantes: Wesley Pinheiro Balbino; Pedro Vieira Carvalho; Marcelo Ferreira Reis; Yuri Rocha March de Souza; Lucas Nogueira Andrade e Luciane Carvalho Jasmin de Deus.
[elementor-template id="11211"]
Os estudantes do curso de Engenharia Civil do UniFOA realizaram uma visita técnica às obras de ampliação do Sider Shopping. O objetivo da atividade foi aproximar os alunos da realidade do canteiro de obras, promovendo a integração entre os conhecimentos teóricos vistos em sala de aula e a prática profissional. Participaram da atividade estudantes da Área Básica de Ingresso (ABI) das Engenharias e do Ciclo Profissional, fases essenciais para a formação acadêmica dos futuros engenheiros.
Durante a visita, os estudantes puderam acompanhar de perto o andamento dos trabalhos, observar técnicas construtivas, sistemas de segurança, soluções de mobilidade e acessibilidade, além de compreenderem, na prática, como conceitos como sustentabilidade, planejamento e eficiência são aplicados em uma grande obra de engenharia. Também foram abordados aspectos relacionados ao Desenho Universal, especialmente para os alunos da ABI com o professor Zito, ampliando a visão sobre a importância da inclusão no ambiente urbano.
Para o coordenador do curso de Engenharia Civil, professor Sergio Taranto, esse tipo de atividade representa uma oportunidade valiosa para consolidar a formação dos discentes. “Com certeza, a triangulação entre o mercado de trabalho, as ações observadas na visitação e a percepção dos estudantes propicia aos docentes um ambiente vigoroso de exemplos, cases e experiências. Vivenciar ao vivo, no ambiente legítimo, a Engenharia, é fundamental para fortalecer o aprendizado”, destacou. Segundo ele, a experiência prática em um contexto real de obra permite uma compreensão mais profunda dos processos, materiais e técnicas utilizados, ao mesmo tempo em que estimula a reflexão sobre responsabilidade profissional, segurança e sustentabilidade.
Para o professor Zito “A visita contribui de maneira significativa para a formação de engenheiros qualificados, com visão crítica e holística sobre os projetos que os estudantes desenvolvem no curso com nosso inovadora matriz.”
A estudante Ana Julia Odorisi, do 7º período, reforça o impacto positivo da visita técnica em sua formação. “Eu achei muito interessante essa visita, porque o que a gente já conversou em sala de aula, como a questão da estrutura e da movimentação, a gente pôde ver na prática. É possível entender onde e por que se usa determinado tipo de alvenaria ou material, seja por eficiência, custo ou qualidade. Como futura engenheira, acredito que isso vai me ajudar a fazer escolhas melhores, seja no planejamento, no orçamento ou em qualquer área da engenharia civil, que é muito ampla”, comentou.
Além de enriquecer o conteúdo acadêmico, a ação também contribuiu para o desenvolvimento de habilidades comportamentais importantes para a atuação no mercado, como análise crítica, trabalho em equipe e resolução de problemas. Outro ponto importante foi a possibilidade de os alunos interagirem com profissionais do setor, ampliando sua rede de contatos e compreendendo as exigências e oportunidades do mercado de trabalho atual.
[elementor-template id="11211"]
O reconhecimento do esforço acadêmico marcou a cerimônia do 12º Prêmio Crea-RJ de Trabalhos Científicos e Tecnológicos, realizada no dia 3 de dezembro, no Clube de Engenharia. A premiação reuniu estudantes, professores e orientadores de diversas instituições de ensino do Rio de Janeiro, valorizando pesquisas de destaque nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências.
O UniFOA brilhou na edição ao conquistar seis premiações em trabalhos dos cursos de Engenharia Ambiental, Civil, Elétrica, Mecânica, de Materiais e Produção. A coordenadora dos cursos de Engenharia de Produção e Ambiental do UniFOA, Samantha Grisol, destacou a relevância dessa conquista: "Essa premiação reflete o compromisso da instituição com a excelência acadêmica, a inovação e a formação de profissionais altamente qualificados para o mercado."
A edição teve como tema "O Desafio da Mudança Climática para o Futuro da Engenharia", contemplando 81 trabalhos acadêmicos, entre monografias, dissertações e teses, apresentados em cursos de graduação, mestrado e doutorado referentes a 2023. Para o ano de 2024, pela primeira vez, o tema foi definido por meio de uma votação realizada pelas instituições de ensino que integram o Colegiado das Instituições de Ensino Superior do Crea-RJ (CDIES).
O evento também se destacou pela participação feminina na mesa solene. Além de Samantha Grisol, estiveram presentes a coordenadora e coordenadora adjunta da Comissão de Educação do Crea-RJ, Gisele Teixeira Saleiro e Débora Candeias; a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; o presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández; e o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian.
Samantha Grisol ressaltou a importância desse momento para a inclusão feminina nas engenharias: "Este momento simboliza não apenas a valorização do ensino de qualidade, mas também a participação feminina nos cursos de engenharia no Brasil, promovendo um ambiente inclusivo e equitativo."
O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, reforçou a importância da continuidade da premiação: "Que o Prêmio Crea-RJ chegue ao vigésimo, ao trigésimo, que passe por gestões! Porque as gestões passam, mas as instituições ficam e aquilo que é bom deve permanecer, sendo apenas aperfeiçoado cada vez mais."
Desde sua primeira edição, em 2011, o Prêmio Crea-RJ já contemplou mais de 900 trabalhos, de 1.406 autores, representando 110 instituições de ensino do estado do Rio de Janeiro.
A conquista dos cursos de Engenharia reforça o papel do Centro Universitário como referência na formação de engenheiros capacitados para enfrentar desafios globais com inovação e conhecimento científico.
O Projeto Integrado IV "Trilhando Caminhos Financeiros: Rumo ao Sucesso Jovem", promovido pelos cursos de Engenharia de Produção e de Sistemas de Informações do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), proporcionou aos alunos do Ensino Médio do Ciep 291 Dom Martinho Schlude, localizado no Centro de Pinheiral, conhecimentos básicos de educação financeira, incluindo orçamento, poupança, investimento e gestão de dívidas. O projeto integrado foi realizado durante o primeiro semestre.
O objetivo foi capacitar os jovens para aplicar efetivamente os conceitos aprendidos em situações do cotidiano, promovendo habilidades práticas de tomada de decisões financeiras responsáveis, pois compreender o dinheiro e sua dinâmica pode ensiná-los a traçar planos e a entenderem como as suas ações atuais impactam positiva ou negativamente os seus futuros.
As professoras responsáveis pelo projeto, Sirlei Bubnoff e Paula Cipriano, que orientaram os 13 discentes participantes durante um mês aproximadamente, explicaram que cada membro do projeto recebeu, no início da proposta, um Plano Individual de Atividades (PIA), conforme modelo disponibilizado pelo UniFOA, descrevendo todas as suas responsabilidades durante as etapas de elaboração.
“Foram feitas três visitas ao Ciep, períodos em que os graduandos prepararam os estudantes do Ensino Médio, e que contribuíram para o enriquecimento das suas formações acadêmicas, oferecendo oportunidades de aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Podemos afirmar que esse trabalho serviu para estimular o senso de responsabilidade social e cidadania nos discentes, conectando-os a projetos que tenham impacto positivo na comunidade”, explicou Sirlei.
Os alunos do UniFOA ainda ganharam aprendizados importantes, pois integraram os aspectos financeiros ao planeamento de carreira, auxiliando os estudantes do Ciep na compreensão do impacto das escolhas profissionais em suas finanças pessoais e fornecendo ferramentas para uma gestão financeira consciente ao longo da vida.
Cada ação de extensão não apenas complementa a formação acadêmica dos estudantes, mas também os prepara de maneira abrangente para os aspectos práticos, éticos e sociais de suas futuras carreiras e contribui para o desenvolvimento integral de cada indivíduo.
“Esta ação de extensão busca preparar os jovens do Ensino Médio para tomarem decisões financeiras informadas, promovendo o desenvolvimento de competências que serão fundamentais para sua vida adulta e contribuindo para a construção de uma sociedade economicamente consciente”, salientou a professora Paula, acrescentando que, através desse projeto, “foram almejadas a inclusão social, responsabilidade social, cidadania e empreendedorismo”.
[elementor-template id="11211"]
O curso de Engenharia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) teve 10 artigos de estudantes aceitos em dois congressos nacionais. Ao todo, dois deles foram aprovados no Congresso Nacional de Engenharia Mecânica (CONEM), e oito receberam aprovação do Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE).
Todos os alunos que tiveram seus trabalhos selecionados apresentarão temas diversos acerca de tecnologias que podem ser exploradas em áreas específicas, como a aplicação de redes neurais artificiais, tal qual a inteligência artificial na siderurgia; o estudo de desenvolvimento de extrusoras, entre outras diversas pesquisas inovadoras. Os discentes discorrerão sobre suas aplicações, métodos, principais vantagens sobre cada recurso analisado, assim como vários impactos pertinentes para a diversificação e melhoria do trabalho na Engenharia brasileira:
“A sensação de ser selecionado é indescritível. É um misto de alegria, alívio e realização. Apesar de todos os desafios enfrentados, conseguimos colher o fruto dos esforços somados, e saber que teremos a oportunidade de apresentá-lo em um dos congressos mais importantes da engenharia mecânica no Brasil é extremamente gratificante”, declarou Gabriel Rodrigues, do 4º período da Engenharia ABI do UniFOA, muito feliz pela oportunidade de ser escolhido para o CONEM.
O CONEM é um evento promovido pela Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM). O congresso, que acontecerá entre os dias 29 de julho e 2 de agosto, em Natal (RN), traz o tema “Ciência e Engenharia Para o Futuro” e recebe acadêmicos com ideias brilhantes para a área no país:
“Ser selecionado para o Congresso é uma sensação extraordinária. É o reconhecimento de todo o esforço e dedicação investidos ao longo da minha jornada acadêmica. Participar de um evento de tamanha importância me enche de orgulho e satisfação, além de ser uma grande oportunidade para compartilhar conhecimento e aprender com profissionais renomados”, contou Bruno Lima, do 4º período, muito feliz por poder participar do Congresso.
Já o COBENGE, em sua 52º edição, reúne gestores e representantes de órgãos oficiais e instituições de ensino relacionados à educação em Engenharia, além de empresas e professores, pesquisadores, profissionais e estudantes motivados em promover a melhoria da formação e o desenvolvimento da engenharia nacional. O curso de Engenharia do UniFOA também participou da última edição, na qual teve destaque na apresentação de um estudo com abordagem de aprendizagem. O evento, que será organizado entre os dias 16 e 19 de setembro em Vitória (ES), promete trazer insights esclarecedores para cada participante, além de uma experiência memorável para vida pessoal e profissional de todos:
“Estou muito feliz pela nossa seleção para o congresso. Buscamos o máximo de informações e atividades possíveis para que o artigo ficasse cada vez mais completo. É sempre gratificante o reconhecimento pelo esforço que temos ao elaborar esses trabalhos, além da grande experiência que o evento ainda vai nos conceder” enfatizou Larissa Torres, do 4º período, muito ansiosa para participar do COBENGE.
A realização e aprovação desses artigos mostra o potencial dos estudantes do UniFOA, maximizado pela estrutura e a excelência de ensino da instituição. A partir de uma metodologia que integra a teoria à prática acadêmica, os professores do Centro Universitário incentivam a pesquisa e a elaboração de trabalhos inovadores, visando sempre ao aprendizado em primeiro lugar:
“Os impactos para os estudantes são múltiplos e transformadores. De modo geral, o uso de tecnologias disruptivas e o desenvolvimento do pensamento holístico para lidar com projetos complexos expande horizontes e potencializa o aprendizado, sendo crucial para a formação profissional”, declarou Italo Pinto Rodrigues, co-autor dos trabalhos aprovados e professor do curso de Engenharia, orgulhoso pelos trabalhos elaborados e aprovados.
[elementor-template id="11211"]
Promover iniciativas que estimulem a busca por conhecimento são ações que podem transformar a vida de inúmeros estudantes, inclusive aqueles que estão evoluindo em sua trajetória acadêmica no ensino fundamental. Ao oportunizar que alunos de uma graduação tenham a experiência de ensinar conceitos básicos sobre determinada área para esses jovens, o aprendizado é mútuo, pelo contato das crianças e adolescentes com novos assuntos, além da chance dos graduandos colocarem em prática o que estudam em sala de aula.
Apoiados por esse ponto de vista, os discentes do curso da Engenharia ABI do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) elaboraram o “Projeto Missão Eletrônica", programa educacional que visa despertar o interesse dos alunos do ensino fundamental e médio pelas ciências exatas, especialmente a eletrônica. A primeira fase do programa foi construída ao longo do primeiro semestre, com a confecção do material que será utilizado como instrumento de ensino a diversos estudantes de escolas de Volta Redonda por meio de oficinas.
A implementação do "Missão Eletrônica" encontra fundamento na importância de alinhar a educação básica com competências essenciais em engenharia, como definido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), e também orientado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Sua aplicação também contribui para Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), relacionados a preservação do meio ambiente e educação, aumentando ainda mais os impactos da proposta:
“Esta experiência prática é altamente valorizada pelo mercado de trabalho, pois os alunos utilizam as mesmas ferramentas e técnicas que os profissionais que já atuam no mercado de trabalho empregam em suas atividades. Adicionalmente, essa iniciativa promove o desenvolvimento de habilidades comportamentais essenciais, como trabalho em equipe”, enfatizou Italo Pinto Rodrigues, um dos professores do curso de Engenharia proponentes da ação.
A etapa inicial foi focada na criação de protótipos, como um circuito eletrônico, que serão utilizados como exemplos para os projetos dos protótipos foram descritos em cartilhas, de modo a apoiar os discentes do UniFOA, que auxiliarão os jovens do ensino fundamental e médio nas futuras atividades. Além disso, ela conterá informações sobre o funcionamento dos protótipos, fundamentos básicos de suas aplicações e cuidados básicos necessários em projetos envolvendo eletrônica e eletricidade.
A segunda fase acontecerá no segundo semestre com a condução de oficinas dedicadas à reprodução dos protótipos descritos nas cartilhas. Durante essas ações, os estudantes das escolas de Volta Redonda serão introduzidos, integrados e instruídos em conceitos de eletricidade e eletrônica.
Os estudantes do Centro Universitário serão os facilitadores dessa introdução, acompanhados pelo professor Italo. Eles serão incentivados a pensar criticamente e aplicar teorias, aprendidas em sala de aula, por meio de desafios práticos direcionados aos jovens.
Um dos objetivos da iniciativa é criar um ambiente de aprendizado colaborativo, onde estudantes universitários compartilham suas experiências e conhecimentos com os alunos no início de sua trajetória acadêmica, o que incentiva a troca de aprendizado e enriquece o processo educacional ao desenvolver habilidades interpessoais e pedagógicas nos participantes.
A metodologia de aplicação do projeto reflete a ênfase das diretrizes na aplicação prática do conhecimento. Isso não só fortalece a compreensão teórica dos alunos do UniFOA, mas também desenvolve habilidades, como o pensamento crítico, e enriquece a experiência de aprendizagem dos alunos do ensino fundamental e médio:
“A integração entre ensino e extensão torna o processo de ensino-aprendizagem mais humano. Para mim, é uma realização profissional participar desses projetos junto com os estudantes de Engenharia e, mais do que isso, criar e desenvolver propostas que têm o potencial de mudar o mundo”, finalizou Italo.
[elementor-template id="11211"]
O constante avanço tecnológico e o uso cada vez maior de técnicas de resolução de problemas através de imagens, levou o curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) a inovar mais uma vez. Foi realizado o curso “Alçando Novos Vôos – XPT-01”, que capacita os alunos a pilotarem drone (quadricóptero), levando em conta a legislação, navegabilidade e pilotagem na obtenção de imagens para projetos de engenharia. O curso foi realizado na semana passada, com a participação de 13 estudantes.
O professor José Marcos Rodrigues explica que o curso levou em conta as novas tecnologias de levantamento de superfícies através de imagens georreferenciadas (posicionamento global por satélite) para uso de atividades da Engenharia Civil:
“A instituição adquiriu dois modernos equipamentos de elevada precisão, devidamente registrados na Agência de Aviação Civil (ANAC) e os estudantes estão aprendendo técnicas como levantamentos plano altimétricos; curvas de nível; gestão por imagens; ortocorreção de imagens; obtenção com rapidez e precisão de levantamentos para regularizações fundiárias urbanas; projetos de mobilidade urbana e da compreensão territorial, entre outras”, pontuou.
Foram levados em conta alguns pontos previamente definidos e que serão utilizados na elaboração dos inúmeros projetos que estão sendo elaborados pela instituição para a cidade. Entre os métodos apresentados, os alunos foram capacitados para manusear o equipamento em casos de ventos; decolagem; produção da nuvem de pontos; navegação programada e aterrissagem. De acordo com José Marcos, novas datas serão marcadas no segundo semestre, para que todos os discentes possam ser habilitados.
A nova era tecnológica de drones utilizada no desenvolvimento de infraestruturas tem sido uma opção cada vez mais operada no mercado da construção, gerando maior movimentação financeira no setor, de acordo com as pesquisas de entidades ligadas ao ramo, que apontam o uso do equipamento no dia a dia da obra, em mais de 40% das construtoras existentes no país.
Para a aluna do 5º período de Engenharia Civil do UniFOA, Ana Júlia Fróes Odorisi, a participação no curso foi ótima:
“Percebi que todos os alunos presentes estavam empenhados em descobrir como manusear o drone e de que forma ele poderia auxiliar no âmbito profissional. Além disso, o professor Renato Donato nos instruiu muito bem, enfatizando a importância da segurança na usabilidade dessa ferramenta. Sei que vamos utilizar esse recurso no futuro, pois as empresas usam para diversas aplicações, como por exemplo o levantamento de informações topográficas com alto detalhamento. O UniFOA, juntamente com o corpo docente, tem superado minhas expectativas em relação ao que está sendo ofertado de experiência através de minicursos, visitas às obras e outras iniciativas”, assegurou.
Cursando o 8º período de Engenharia Civil, Douglas dos Santos Gradil afirmou que o curso foi melhor do que ele esperava:
“Foi nosso primeiro contato com o drone e aprendemos como controlar, registrar as imagens necessárias e o quanto é importante a agilidade e precisão do equipamento. Para nós, engenheiros, o drone ajuda bastante na parte georeferrenciada - um serviço que demora, muitas vezes, dias para ser feito com o equipamento chamado teodolito -, enquanto o drone é só levantar voo, processar as imagens e transferir para o softwares”, esclareceu, acrescentando que “como profissional, tenho certeza que esse curso vai ser muito útil na minha vida dentro do mercado de trabalho. O UniFOA nos proporciona cursos avançados”, frisou.
Algumas aplicações de drones na Engenharia Civil:
É cada vez mais comum a utilização de drones em atividades industriais e comerciais de diversos segmentos da economia. Esses equipamentos podem ser utilizados em canteiros de obras, ajudando na construção. Saiba alguns exemplos:
No processo de construção: o drone tem como funcionalidade captar imagens e permitir os profissionais que estão distantes a monitorar áreas. O trabalhador pode acompanhar o desempenho das obras visualizando diferentes ângulos e fiscalizar a segurança tanto estrutural como de Equipamentos de Proteções Coletivas (EPC) e de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) dos trabalhadores.
Içamento de cabos: existem interferências que podem atrapalhar o lançamento de cabos, como lagos, mares, área com grande volume de vegetações e alagados. Nestas situações a utilização do drone vem beneficiar a operação da travessia do cabo através destas interferências.
Mapeamento de áreas: reúne todos os elementos, incluindo os softwares, sensores em solo, a câmera de captura de imagem e o dispositivo aéreo. Pode ser utilizado em várias finalidades, seja em contexto de incorporação que pode melhor avaliar um terreno ou mineração. Ele também pode simular projetos em cima das imagens aéreas captadas pelo drone.
Inspeções: os drones podem ser utilizados em inspeções de telhados, poupando profissionais de riscos ao se expor a uma situação de altura. Também ajudam no contexto de mineração, pois a tecnologia identifica estudos volumétricos onde consegue identificar o quanto de material é utilizado em determinada área e o quanto é preciso escavar ou não determinada mina.
Os alunos dos cincos cursos de Engenharia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) – Mecânica, Elétrica, Produção, Civil e Ambiental -, encerraram o semestre com as apresentações de projetos inéditos e revolucionários, dentro do Sistema Área Básica de Ingresso (ABI), que é baseado em aulas práticas favorecendo a compreensão, argumentação, o pensamento lógico e as ideias. As apresentações finais foram realizadas no AudiSmart, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, ao longo da semana passada.
O sistema ABI foi implantado em 2022 e, de lá área cá, tem conquistado importante espaço na área acadêmica das engenharias. Durante todo o ciclo básico dos cursos, ao invés de somente receber aulas teóricas e fazer provas, o aluno apresenta e defende seus projetos, preparando-o para o mercado de trabalho, além de construir uma visão holística em projetos. Os estudantes formaram equipes, com liberdade para escolher os temas, além de receberam mentoria e orientação dos professores.
O professor Italo Pinto Rodrigues é um dos mais empolgados com os trabalhos desenvolvidos, explicando que essa habilidade é muito cara aos profissionais que irão atuar no mercado, pois as empresas buscam cada vez mais competitividade e, com isso, perseguem de toda maneira a redução de custos. Dessa forma, o futuro(a) engenheiro(a) deve ter uma visão sistêmica de tudo o que está acontecendo no projeto e mapear todas as inconsistências para que o projeto dê certo.
“Desde os módulos comuns do curso da Engenharia ABI, os estudantes têm a oportunidade de colocar a mão na massa e atuar em projetos que mimetizam sua atuação no mercado de trabalho e isso desde o primeiro módulo. Esse é um baita diferencial. Além das técnicas que são empregadas, com o suporte dos conteúdos de engenharia (cálculo, programação, física, modelagem e simulação, entre outras), os estudantes desenvolvem as habilidades de lidar com as questões pessoais, interpessoais e gerenciais”, pontuou.
Ainda de acordo com ele, “uma das maneiras que vejo de medir o sucesso da metodologia empregada na Engenharia ABI é verificar a qualidade e complexidade dos projetos que vêm sendo apresentados pelos estudantes. Projetos estes que vêm gerando repercussão, seja na participação em congressos voltados à Engenharia, seja na participação no ExpoFavela (2023), por exemplo”, acrescentando que até o final do 10º módulo, eles terão atuado em pelo menos 10 projetos diferentes, acumulando experiências”.
Para a professora do curso de Engenharia Ambiental, Ana Claudia Silva de Almeida, "as apresentações permitem que os alunos da Engenharia-ABI validem o conteúdo adquirido na sala de aula, colocando-o em prática. Isso os prepara para o mundo real e desenvolve as competências necessárias para o mercado de trabalho. Portanto, a apresentação dos alunos é fundamental para a transição de uma aula teórica para a prática, garantindo que o projeto seja bem compreendido, apoiado e executado de forma eficaz", enfatizou.
Do ponto de vista dos alunos, a Engenharia ABI é considerada como um ótimo sistema, pois os tiram da zona de conforto, que é ficar apenas assistindo às aulas e testando os conhecimentos através de provas, colocando-os para racionar, montar e desenvolvendo diversas habilidades necessárias e cobradas pelo mercado de trabalho.
De acordo com Iago de Souza, que encerrou o 4º período, “a Engenharia ABI, embora tenha me assustado no início, após um tempo pude perceber que é essencial para um engenheiro. Precisamos saber lidar com mudanças e esse sistema consegue simular o cenário de diferentes maneiras, o que já nos deixa mais preparados para o mercado de trabalho”, salientou.
A sua equipe, formada por cinco alunos, apresentou um trabalho que consiste em iluminação inteligente para postes de iluminação pública, colaborando com o conceito de cidades inteligentes, com um importante diferencial que é justamente a redução obtida ao conseguir a queda considerável no desperdício de energia, podendo gerar uma economia de até 80% no melhor dos cenários.
“Definitivamente é perceptível a eficácia das aulas práticas aliadas às aulas teóricas, pois conseguir aplicar na nossa frente o que foi visto no quadro ajuda muito na fixação da matéria, aliando esse modelo à determinação e ao foco, facilmente você se apaixona pela área, o que acredito que não aconteceria com aulas somente teóricas”, frisou Iago.
Ainda de acordo com ele, “passamos meses pensando em viabilizar ideias, possíveis problemas, prováveis soluções, testes, mas no final é verdadeiramente gratificante ver que em tão "pouco" tempo somos capazes de superar as expectativas, tanto dos professores quanto de nós mesmos, o que particularmente me deixa muito orgulhoso e mais seguro como futuro profissional”, finalizou.
[elementor-template id="11211"]
Os alunos do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participaram de uma enriquecedora visita técnica às obras de ampliação do Sider Shopping, uma das maiores e mais importantes construções em andamento na cidade. A visita, conduzida pelo coordenador do curso, Sérgio Taranto, e pelo professor José Marcos, proporcionou aos estudantes uma visão prática das complexidades e desafios envolvidos em uma obra de grande porte.
Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de acompanhar o progresso das obras e observar detalhadamente as etapas cruciais da construção, desde a fundação até a sustentação de estruturas essenciais, como a passarela suspensa que ligará os dois prédios. Este contato direto com a prática da engenharia civil foi destacado pelo professor José Marcos, conhecido como Zito, que ressaltou o impacto dessa experiência para os futuros engenheiros.
"Com a oportunidade oferecida pelos empreendedores do município e da região, nossos alunos podem vivenciar as etapas, atividades, rotinas e movimentações de uma obra, conectando os aprendizados teóricos com sua aplicação prática. O impacto na motivação, no aprendizado e no fortalecimento da carreira é imenso, e com certeza levarão essas experiências para sua vida profissional", afirmou Zito.
Um aspecto que chamou a atenção dos alunos e professores foi o fato de que a obra está sendo executada por engenheiros que são egressos do UniFOA. O professor Zito destacou a importância dessa conexão: "Para nós, coordenador e professores, é inestimável o valor de uma visita a uma obra de grande porte, e maior ainda quando recepcionados na sua gestão por um egresso que trilhou sua caminhada acadêmica com muita garra e sucesso. É o caso do Engenheiro Civil José Arthur Cucconato, da empreendedora, e do Engenheiro Civil Denny Duque Maya, da construtora."
A estudante Larissa Vieira, que está no 5º período do curso, compartilhou suas impressões sobre a experiência: "Eu acho de suma importância, porque desde cedo, como eu que estou no 5º período, temos esse contato com obras reais. Uma coisa é a teoria, mas quando estamos na prática é outra coisa, e aqui na obra a gente consegue ver a complexidade, cálculos, como fazer, onde fazer. É literalmente uma obra gigante."
A visita técnica ao Sider Shopping proporcionou uma valiosa experiência prática aos alunos de Engenharia Civil do UniFOA, consolidando o aprendizado teórico com a observação direta das práticas e desafios do setor. Esse tipo de atividade reforça o compromisso da instituição em preparar seus estudantes para o mercado de trabalho, oferecendo uma formação completa e alinhada com as exigências da profissão.
[elementor-template id="11211"]
Aprendizado e cuidado muitas vezes andam juntos. É o caso de dois eventos que foram realizados no último sábado, dia 25, quando 17 alunos do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), participaram de Projetos Integrados que visam à melhoria da qualidade de vida da população de Pinheiral e que tiveram o acompanhamento de equipes da Prefeitura. São os projetos Saúde Estrutural e Casa dos Sonhos.
As duas visitas técnicas foram orientadas pelo professor Francisco Abreu, que é responsável pela coordenação dos Projetos Integrados e ainda teve a participação da engenheira e egressa do UniFOA, Fernanda Torres Gonçalves Cassavara, que auxiliou na detecção dos possíveis problemas estruturais em marquises vistoriadas. Os dois estudos têm a orientação final do professor José Marcos Rodrigues.
O projeto Saúde Estrutural reuniu os alunos do 7º período, que vistoriaram as marquises da Avenida Nilton Pena Botelho, no Centro comercial do município, para identificar possíveis patologias estruturais, pois é sabido que a manutenção inadequada ou a falta dela podem atingir o sistema estrutural e chegar ao colapso. Foram feitas várias constatações, fotografadas e vistos os detalhes, com tudo anotado.
“O próximo passo é fazer, junto com os alunos, um levantamento de quais as causas que podem ter levado àquele dano na construção e, a partir daí ver quais os ‘remédios’ para sanear as manifestações patológicas da marquise. Depois de encontrar a causa, vamos definir quais as soluções iremos recomendar às autoridades do município para recuperar ou, se for ao caso, demolir a peça. Mas não parece que tenha isso. São manifestações recuperáveis”, explicou José Marcos.
O projeto integrado neste caso, conta ainda com a parceria dos alunos do curso de Jornalismo, que vão produzir um texto sobre o assunto, para ser transformado em uma cartilha com o objetivo de orientar futuramente a população sobre como devem ser tratadas as marquises para evitar que entrem em colapso e possam causar problemas de segurança graves.
O “Casa dos Sonhos” é outro Projeto Integrado, envolveu os alunos do 5º período e consistiu em identificar um terreno não construído na região do bairro Cruzeiro, também em Pinheiral, para criar um projeto de uma área de lazer, oferecendo à comunidade local um diferencial para as suas vidas. O projeto será desenvolvido ao longo dos próximos meses e tem prazo para ser apresentado à Prefeitura, no segundo semestre.
“Neste projeto será feita uma qualificação das áreas identificadas, que em algum momento foram ocupadas aleatoriamente pelos moradores por uma necessidade de habitação, e que agora precisam de atrativos básicos. Serviços que ofereçam benefícios às famílias, crianças, idosos e jovens deixam as pessoas mais engajadas na preservação, manutenção e na defesa do seu bairro”, exemplificou José Marcos.
Sempre há outro curso vinculado e, no caso do Casa dos Sonhos, a parceria é com o Direito, pois no segundo semestre os estudantes vão trabalhar na regularização fundiária do bairro Cruzeiro.
“A ideia é animar os moradores a, inclusive, arrumarem as suas casas e áreas do entorno, sabendo que no bairro existe um lugar de uso comum para trazer uma melhor qualidade de vida”, reforçou Francisco Abreu.
De acordo com o professor Francisco Abreu, todos os cursos de graduação precisam desenvolver Projetos Integrados, que são voltados a interesses sociais da comunidade alvo e vinculando o aluno aos problemas cotidianos da população mais necessitada. Com isso, ele tem um ganho acadêmico e experiência em assuntos para desenvolver uma visão do que é um engenheiro civil e suas várias frentes de trabalho.
A visita técnica feita às marquises do Centro teve a participação da engenheira e egressa do UniFOA, Fernanda Torres Gonçalves, que destacou:
“Entender sobre patologias das construções é essencial para os alunos relacionarem as duas maiores áreas da engenharia: projetos e execução de obras. Lidar com identificação e tratamento de manifestações patológicas exige conhecimento dessas duas grandes áreas, além de um ótimo embasamento teórico. Logo, estimula os alunos a se envolverem com os conteúdos que eles não entendiam tanto, além de como e onde eles iriam utilizar”, afirmou Fernanda.
Formada em 2023, a engenheira civil e egressa Fernanda Torres disse que “se sentiu honrada em ser convidada para mostrar aos alunos a identificação das patologias estruturais das marquises, podendo compartilhar o conhecimento e a experiência adquiridos”.
[elementor-template id="11211"]
Copyright © – UniFOA | Todos os direitos reservados à Fundação Oswaldo Aranha