Fomentar a discussão crítica sobre temas sociais complexos, como inclusão e diversidade, é o primeiro passo para reduzir comportamentos sociais preconceituosos e discriminatórios. Visando mudar esse cenário, docentes do curso de Serviço Social do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) desenvolveram o “Escritório da Cidadania em Movimento”, um projeto de extensão destinado ao debate de pautas relevantes para a comunidade, no qual, a cada semestre, são levantadas diferentes temáticas, como diversidade de gênero, etarismo e direitos humanos, para serem discutidas entre discentes e docentes da instituição. 

Neste semestre, o projeto utiliza como base para suas discussões a Política Nacional de Educação Especial (PNEE), que garante o direito à educação inclusiva e de qualidade para as pessoas com deficiência (PcD) no Brasil, aplicando-a dentro da perspectiva da Educação Inclusiva, que exige uma postura pedagógica acolhedora, em que a diferença é notada, mas não se transforma em desigualdade. 

A Educação Inclusiva provoca a eliminação de qualquer tipo de barreira, sejam elas arquitetônicas, metodológicas, instrumentais ou, principalmente, atitudinais. “Precisamos entender que a discussão da inclusão não é uma responsabilidade do sujeito se adaptar a uma determinada padronização social. A sociedade precisa mudar sua mentalidade e entender esse sujeito em suas diferenças, sem torná-los desiguais”, explicou a professora doutora Daniele do Val, uma das responsáveis pelo projeto. 

Nesse contexto, o “Escritório da Cidadania” vem realizando uma série de bate-papos em formato de podcast, abordando temas relacionados à inclusão e diversidade no meio acadêmico. O intuito do projeto é não só levantar o debate e a crítica sobre temas sociais complexos, mas também estimular o pensamento em estratégias para enfrentar tais situações no meio profissional e no exercício da cidadania. 

As discussões levantadas em cada podcast também buscam trazer uma visão subjetiva dos cidadãos que enfrentam essas situações. Em um dos episódios, por exemplo, estiveram presentes alunos que possuem algum tipo de transtorno de aprendizagem, expondo suas experiências e abrindo espaço para o pluralismo didático e o respeito à diversidade, promovendo um debate que contribua para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa dos direitos humanos. 

De acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2007 na cidade de Nova York, “adotou-se a expressão ‘pessoa com deficiência’, sob a máxima: ‘nothing about us without us’ — Nada Sobre Nós, Sem Nós -, que refletia os anseios dos deficientes em romper com as políticas, tutelar e assistencialista, que impediam a autonomia dos deficientes, colocando-os como coadjuvantes em suas próprias vidas”. 

A professora Maria Cecília Gama afirma que “a ideia é alcançar uma pedagogia mais libertária, onde os sujeitos dessa pedagogia, professores e alunos, são colocados de forma mais horizontal, mais igualitária, com mais troca de entendimentos e leituras de mundo”. 

Normalmente, esse é um assunto debatido nos ensinos fundamental e médio, onde existem legislações e normas que obrigam a existência de salas de aula inclusivas e professores capacitados para lidar com as diferenças. Contudo, essa obrigatoriedade não se reflete nas universidades. “Há uma recomendação e um debate crítico importantes, mas nem todas as instituições de ensino superior estão preparadas ou adaptadas para oferecer esse suporte aos alunos. Aqui no UniFOA, temos isso. A inclusão é levada a sério”, destacou Daniele do Val. 

Por ser um tema transversal e presente em diferentes áreas, a ideia de trazer a pauta da “Educação Inclusiva” para a conversa é pensar em como a educação no nível superior também precisa estar preparada para receber alunos que apresentem algum tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem. 

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O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do curso de Direito do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), em parceria com o Escritório da Cidadania do UniFOA são encarregados de receber, orientar e acompanhar diversos processos da população da região Sul Fluminense. Os professores do NPJ, que atuam tanto no campus Três Poços, quanto no Fórum de Volta Redonda em parceria com o TJRJ, orientam as atividades de estágio de Iniciação à Prática Jurídica dos estudantes de Direito.

O estágio no NPJ tem por finalidade inserir e adaptar o aluno iniciante, facultativamente, no contexto e prática jurídica. Os acadêmicos de Direito podem atuar do início ao fim dos casos que forem designados, realizando diversas atividades, como escrever as petições no começo do processo e o acompanhamento de outros tramites judiciais, sempre sendo supervisionados pelos professores do NPJ e com apoio da Drª Juliana Mercante do Escritório da Cidadania.

Dessa maneira, o Núcleo de Práticas Jurídicas consegue solucionar casos delicados - sobretudo no âmbito familiar - como os processos solicitados por Kleber Jorge, Simone Silva e Washington Rodrigues, vencidos com sucesso pelo NPJ do UniFOA.

Kleber Jorge, buscava a curatela da mãe, que luta contra o Alzheimer. O processo de curatela protege os interesses de pessoas que, por alguma condição física ou mental, são incapazes de responder pelos próprios atos.

Ao entrar em contato com NPJ da instituição, Kleber não só conseguiu entender melhor os seus direitos no caso, como obteve, a tutela de sua mãe:

“Fui muito bem atendido pelo NPJ do UniFOA, pois eles me ajudaram muito no processo de curatela da minha mãe. Eu não sabia de onde partir, mas eles me auxiliaram com toda a parte jurídica e burocrática, sendo fundamentais para que eu vencesse essa luta. Por toda a qualidade do profissionalismo e empenho das pessoas que trabalham no NPJ e dos estudantes do UniFOA que me auxiliaram nesse processo, com certeza indicaria para outras pessoas, pois eles realmente fizeram a diferença”, declarou Kleber, ao agradecer toda a dedicação do NPJ do Centro Universitário de Volta Redonda.

Não é incomum que algumas pessoas desconheçam como conseguir resguardar os direitos de um familiar próximo, ou até mesmo como elas mesmas podem protegê-las por meio da justiça. Foi o caso de Simone Silva, auxiliar de higienização que, graças ao suporte do NPJ do curso de Direito, conseguiu a adoção socioafetiva da guarda da sobrinha, que ela criava sem o apoio do pai da criança.

Simone teve orientação do próprio marido, motorista da Fundação Oswaldo Aranha (FOA), para procurar o Núcleo de Práticas Jurídicas, onde foi muito bem atendida e venceu o processo de adoção:

“A equipe se empenhou muito, me ajudou bastante em todas as dúvidas que eu tinha, por isso me sinto extremamente grata a todos que trabalham no Núcleo de Práticas Jurídicas. Foi graças as pessoas que lideram o NPJ que conquistei a guarda da minha sobrinha, algo que lutava há muito tempo, seja no âmbito pessoal ou jurídico. Realmente só tenho a agradecer a todos”, relatou Simone.

O NPJ é reflexo do compromisso do UniFOA em apoiar projetos e iniciativas que levem a inclusão social e a cidadania a pessoas que necessitem de suporte especializado, sobretudo no campo da justiça social e jurídica. Em busca de uma sociedade mais justa o NPJ em parceria com o Escritório da Cidadania realizaram mais de 500 atendimentos no primeiro semestre de 2024, como o caso de Washington Rodrigues, técnico em eletrônica, que também conseguiu solucionar o seu caso que, de tão complexo por conta da burocracia, se arrastou por mais de cinco anos.

Washington buscava transferir a posse de um inventário da família para o nome dele e de sua irmã, mas obteve uma série de atrasos no processo, pincipalmente por conta da pandemia. Mesmo com todos os desafios enfrentados, o NPJ não desistiu de ajudá-lo até o final do processo, finalizado com sucesso no início do segundo semestre deste ano.

“Agradeço demais ao profissionalismo, pontualidade, cortesia e, sobretudo, dedicação de todos para vencer esse processo. Apesar do longo e cansativo processo, em nenhum momento o NPJ do UniFOA deixou de me apoiar e conceder o suporte necessário para vencer a burocracia desse caso”, pontuou Washington, engradecendo a atuação do Núcleo de Práticas Jurídicas do curso de Direito.

A professora Ariadne e a advogada Juliana enalteceram o trabalho do Núcleo de Práticas Jurídicas, que segue concedendo apoio a toda população sul fluminense:

“Como docente do curso ajudando os alunos nessa integração prática do âmbito jurídico, me sinto grata tanto em proporcionar aprendizado aos nossos acadêmicos, como por poder ajudar diversas pessoas na região. O sentimento é gratificante de conseguir levar auxilio jurídico a aqueles que solicitam apoio do NPJ, por isso seguimos nessa jornada de muita luta por justiça”, declarou Ariadne. Juliana completou a fala da professora, ao afirmar sua satisfação de impactar positivamente a vida de inúmeras pessoas:

“Me sinto muito feliz de cumprir com o meu trabalho e propósito como advogada, principalmente por saber que ele está solucionando os problemas de uma parcela da população. Todos nós que nos esforçamos diariamente aqui no NPJ ficamos genuinamente realizados quando conseguimos fazer a justiça acontecer, como no caso do Kleber, Washington e da Simone”, finalizou.

O Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) acompanhou a visita técnica da defensora pública do Estado do Rio de Janeiro, e coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI), Isabela Menezes, ocorrida na semana passada. O objetivo foi conhecer a estrutura do campus Olezio Galotti, no bairro Três Poços, onde será sediado um grande evento em comemoração aos 70 anos de criação da Defensoria Pública, no mês de agosto, que contará com serviços de orientação jurídica gratuita e acesso à documentação básica, além de uma exposição sobre a história da instituição e Jantar Solidário.

A Defensoria Pública do RJ foi criada através da Lei 2.188/1954, com apenas seis cargos de defensores públicos. Desde então vem se expandindo, tendo realizado no ano passado mais de 3 milhões de atendimentos e acabou se tornando um marco na luta pelos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade. Hoje, a Defensoria Pública possui mais de 700 defensores e aproximadamente 1,5 mil servidores, com atuação em 100% do território do Estado do RJ, proporcionando à população acesso à Justiça de forma integral e gratuita.

De acordo com Isabela Menezes, a escolha do campus do UniFOA se deu, primeiramente, pela importância do município, uma vez que Volta Redonda é uma cidade estratégica da região do Médio Paraíba:

“O próximo passo foi a escolha do local. E, em conversa com os defensores que atuam na comarca, logo surgiu o nome do Centro Universitário de Volta Redonda, que é uma instituição reconhecida pela prática de ações sociais, bem como é uma parceira de longa data da Defensoria Pública. E, para fechar com chave de ouro, possui uma estrutura magnífica que conseguiria receber o evento”, enalteceu a defensora pública.

Ainda de acordo com ela, “o espaço tem o potencial de receber toda a estrutura do evento no mesmo lugar, em especial a exposição sobre a história da Defensoria Pública. E o mais importante, de forma digna, acolhedora para a população, uma vez que o evento será voltado para o atendimento à população mais vulnerável da região.”

De acordo com o coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, a Defensoria Pública está fazendo comemorações itinerante em vários municípios sobre os 70 anos de sua fundação e escolheu, em Volta Redonda, fazer parceria com o UniFOA porque é uma história que já vem desde 2008, através da realização de vários cursos, palestras e eventos:

“Essa parceria é estratégica para o UniFOA, pois prezamos muito trabalhar com a Defensoria Pública porque prioriza auxiliar as minorias. O Escritório da Cidadania e o UniFOA têm como objetivo melhorar a qualidade de vida da sociedade, principalmente cuidando das pessoas mais vulneráveis e estamos preparando uma extensa e diversa programação, com a participação de vários cursos de graduação. Ficamos muito feliz estar sempre sendo lembrado pela Defensoria Pública que somos um parceiro importante para a instituição e ficamos orgulhoso em poder participar”, ressaltou Dario.

No dia do evento, os defensores públicos e toda equipe prestarão orientação jurídica, com o ajuizamento de ações, contando com a participarão de alunos dos cursos de Direito:

“A colaboração entre as duas instituições é de longa data e traz ótimos frutos para a população vulnerável do município. Essa união tem sido essencial para a execução desse projeto, mas não apenas na disponibilização do espaço, mas também ao agregar vários serviços e atividades voltadas ao atendimento da população no dia do evento”, pontuou a defensora Isabela Menezes.

Estão sendo planejados atendimentos envolvendo diversos cursos, como Direito, Enfermagem e Nutrição, que ficará responsável pelo Jantar Solidário, que pretende reunir cerca de 300 crianças e adultos, atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, que fica em Três Poços.

“O Detran vem emitir documentos, teremos a presença do PetSáude e vamos promover mais um Jantar Solidário. Estamos preparando muitas coisas boas para fazer jus à comemoração tão importante”, finalizou Dario Aragão.

 

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O Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) acompanhou a visita técnica da defensora pública do Estado do Rio de Janeiro, e coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI), Isabela Menezes, ocorrida na semana passada. O objetivo foi conhecer a estrutura do campus Olezio Galotti, no bairro Três Poços, onde será sediado um grande evento em comemoração aos 70 anos de criação da Defensoria Pública, no mês de agosto, que contará com serviços de orientação jurídica gratuita e acesso à documentação básica, além de uma exposição sobre a história da instituição e Jantar Solidário.

A Defensoria Pública do RJ foi criada através da Lei 2.188/1954, com apenas seis cargos de defensores públicos. Desde então vem se expandindo, tendo realizado no ano passado mais de 3 milhões de atendimentos e acabou se tornando um marco na luta pelos direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade. Hoje, a Defensoria Pública possui mais de 700 defensores e aproximadamente 1,5 mil servidores, com atuação em 100% do território do Estado do RJ, proporcionando à população acesso à Justiça de forma integral e gratuita.

De acordo com Isabela Menezes, a escolha do campus do UniFOA se deu, primeiramente, pela importância do município, uma vez que Volta Redonda é uma cidade estratégica da região do Médio Paraíba:

“O próximo passo foi a escolha do local. E, em conversa com os defensores que atuam na comarca, logo surgiu o nome do Centro Universitário de Volta Redonda, que é uma instituição reconhecida pela prática de ações sociais, bem como é uma parceira de longa data da Defensoria Pública. E, para fechar com chave de ouro, possui uma estrutura magnífica que conseguiria receber o evento”, enalteceu a defensora pública.

Ainda de acordo com ela, “o espaço tem o potencial de receber toda a estrutura do evento no mesmo lugar, em especial a exposição sobre a história da Defensoria Pública. E o mais importante, de forma digna, acolhedora para a população, uma vez que o evento será voltado para o atendimento à população mais vulnerável da região.”

De acordo com o coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, a Defensoria Pública está fazendo comemorações itinerante em vários municípios sobre os 70 anos de sua fundação e escolheu, em Volta Redonda, fazer parceria com o UniFOA porque é uma história que já vem desde 2008, através da realização de vários cursos, palestras e eventos:

“Essa parceria é estratégica para o UniFOA, pois prezamos muito trabalhar com a Defensoria Pública porque prioriza auxiliar as minorias. O Escritório da Cidadania e o UniFOA têm como objetivo melhorar a qualidade de vida da sociedade, principalmente cuidando das pessoas mais vulneráveis e estamos preparando uma extensa e diversa programação, com a participação de vários cursos de graduação. Ficamos muito feliz estar sempre sendo lembrado pela Defensoria Pública que somos um parceiro importante para a instituição e ficamos orgulhoso em poder participar”, ressaltou Dario.

No dia do evento, os defensores públicos e toda equipe prestarão orientação jurídica, com o ajuizamento de ações, contando com a participarão de alunos dos cursos de Direito:

“A colaboração entre as duas instituições é de longa data e traz ótimos frutos para a população vulnerável do município. Essa união tem sido essencial para a execução desse projeto, mas não apenas na disponibilização do espaço, mas também ao agregar vários serviços e atividades voltadas ao atendimento da população no dia do evento”, pontuou a defensora Isabela Menezes.

Estão sendo planejados atendimentos envolvendo diversos cursos, como Direito, Enfermagem e Nutrição, que ficará responsável pelo Jantar Solidário, que pretende reunir cerca de 300 crianças e adultos, atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, que fica em Três Poços.

“O Detran vem emitir documentos, teremos a presença do PetSáude e vamos promover mais um Jantar Solidário. Estamos preparando muitas coisas boas para fazer jus à comemoração tão importante”, finalizou Dario Aragão.

 

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Na última sexta-feira, 17 de maio, aconteceu o 1º Fórum de Diversidade LGBTQIA+ de Barra Mansa com diversas ações durante todo o dia.  Estudantes dos cursos de Direito e Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), participaram do evento a convite do Escritório da Cidadania, guiados pelo professor Dario Aragão e sua assessora Carolina Gama. 

O evento começou pela manhã com audiências para procedimento de Requalificação Civil, isto é, alteração de nome e gênero da certidão de nascimento e audiências para realização de Conversão de União Estável para Casamento. A juíza e idealizadora do projeto Dra. Ana Carolinne Licasalio, da 1ª Vara Cível de BM, da Justiça Itinerante, foi quem realizou as audiências e trouxe a ação inédita na região.  

"A importância desse evento é principalmente gerar a normalização do direito das pessoas, da comunidade LGBT. Vivemos em uma sociedade bastante violenta e retrógada, com essa ação, procuramos gerar maior visibilidade para eles", disse a juíza que completou, “É muito bom você participar de um momento de renascimento, participar da alegria deles”, comemorou a doutora.  

Os alunos de Nutrição contribuíram com o evento distribuindo bem-casados produzidos no Laboratório de Técnica e Dietética, com tabela nutricional e logo, além de panfletos para os casais que se casaram no dia. Os estudantes que estiveram no evento fazem parte do programa Pet-SAÚDE com o tema “Equidade” este ano. Carolina de Araújo, aluna do 3º período, falou sobre como é participar de atividades como essas. "Poder estar presente em um momento tão único para esses casais é deslumbrante, ainda mais podendo oferecer a eles o bem-casado que é um símbolo de união, e que fizemos com muito carinho no nosso laboratório de dietética. É colocar em prática nosso aprendizado para ver esses sorrisos tão apaixonados". Ao todo foram sete alunos e três professores do curso de Nutrição envolvidos na ação. 

Para os alunos do curso de Direito, foi permitida a participação e auxílio às audiências que ocorreram por toda manhã. Rafael Alves, aluno do 8º período, frisou a satisfação de estar inserido e vivenciar na prática o exercício da profissão. “Traz uma bagagem e experiência muito boa por acompanhar a audiência, auxiliar e ver como é o todo o desenvolvimento até a sua conclusão".  

Rafael, que já está no final do curso, pretende advogar e ajudar a comunidade LGBT. "A gente sabe das minorias existentes e do preconceito enraizado, eles precisam dessa voz e garantias que já são deles, mas ainda encontram dificuldades em exercê-las. O UniFOA estar abraçando a causa, fazendo presença nesses eventos demonstra o quanto a Instituição se importa, respeita e acolhe a ideia. É muito bacana e necessário esse tipo de apoio”, finaliza o futuro advogado.

A manhã foi de muita emoção e acolhimento. Juntos há 2 anos, Nilson Pires Junior, morador de Barra Mansa, pode casar-se com seu companheiro, Guilherme Pires, na presença de familiares e amigos. "É uma experiência incrível, por ser do interior, a gente já sofre os paradigmas de cidade pequena, qualquer passo, qualquer coisa que fazemos, somos julgados. É muito importante ver uma ação que acontecia sempre nas cidades grandes, acontecer aqui para a gente". 

No período da tarde, aconteceu o 1º Fórum da Diversidade com mesas de debate, palestras e assuntos pertinentes ao evento, mediados por Cristiane Fernandes, presidente do Instituto Paratodes. “A gente intercede pela população LGBT desde 2022. Buscamos criar projetos, participar de eventos desse tipo que apoiam a nossa causa. Buscamos a legitimação, fazer com que as leis funcionem. Mas a gente ainda tem muito a crescer.” 

O evento reuniu público de várias cidades da região Sul Fluminense. 

 

Confira os registros desse dia:

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A alegria e a emoção marcaram o clima do Jantar Solidário em homenagem ao Dia das Mães e que reuniu cerca de 100 moradores do bairro Três Poços, nessa terça-feira (14), no Campus Olezio Galotti do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). O evento foi fruto da parceria entre o Escritório da Cidadania e o curso de Nutrição e contou ainda com a participação da associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação. Esta terceira edição do projeto serviu 200 saborosas refeições, que foram muito apreciadas pelos convidados. 

O jantar foi servido no refeitório do curso de Medicina, a partir das 19h, e teve a colaboração de 28 alunos do curso de Nutrição, além do coordenador do curso, professores e funcionários da instituição. Tudo para deixar o jantar impecável para os participantes, envolvendo duas semanas de trabalho, entre a escolha do cardápio, aquisição dos produtos alimentícios e elaboração da comida. Como foi feita uma quantidade grande de alimentos, os alunos se dividiram em equipes e o trabalho levou o dia todo. 

De acordo com a professora Paula Leoni, que liderou a equipe, mais uma vez a escolha levou em conta a praticidade, o baixo custo e o alto poder nutritivo.  

“Desta vez escolhemos o yakisoba, trazendo o paladar diferente da culinária chinesa, mas que leva carboidrato (macarrão), proteína (frango) e hortaliças (legumes e verduras), além de temperos como óleo de gergelim, molho shoyo, gengibre, alho e cebola. Foi uma grade novidade, pois a maioria não conhecia e fez sucesso. Os ingredientes foram angariados pelos alunos e pela Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lasan), através de rifas de cestas de café da manhã que foram doadas. A sobremesa foi sorvete e servimos ainda sucos”, salientou.  

  

Refeições preparadas com amor e solidariedade 

Para o coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, o evento pode ser traduzido não apenas pelo alimento em si, mas pelo carinho e receptividade para os que mais precisam de atenção.  

“Desde o início do projeto, a intenção é atender o corpo físico, mas também cuidamos da alma, através da atenção e do carinho, pois procuramos conversar e ouvir a todos, tentando ajudar quando for necessário”, disse.  

De acordo com o coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, esse projeto é importante para os estudantes, que estão sempre empolgados em colaborar com muitas ideias. “Todo esse planejamento está sendo visto como um laboratório prático para a nossa unidade móvel, que vai distribuir comida saudável à população em situação de rua em pontos diferenciados da cidade. Mas já estamos pensando no próximo Jantar Solidário”, afirmou.  

O aluno 6º período do curso de Nutrição e integrante da Lasan, Wadrian Antônio Oliveira Silva, falou em nome dos participantes e, visivelmente emocionado, explicou que esse projeto pode ser traduzido como uma experiência gratificante: “Poder ajudar ao próximo e estar perto de pessoas que precisam de mais atenção é muito bom, e esse jantar social nos oferece a oportunidade da doação, da solidariedade”. 

Para o presidente da associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação, Douglas José da Silva, “este é o nosso terceiro jantar solidário no UniFOA e não tem prazer maior do que ver a alegria nos olhos das mães homenageadas e das crianças, que adoram vir aqui. O cardápio de hoje foi uma maravilha, pois a maioria não conhecia o yakisoba, mas adoraram o sabor. Eles vêm, se alimentam e ainda querem levar para os familiares em casa, pois é difícil ter uma refeição disponível e com essa qualidade”, comemorou. 

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Uma noite inesquecível para quem participou do Jantar Solidário, promovido em parceria entre o Escritório da Cidadania e o curso de Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), na noite dessa terça-feira (26), no Campus Olezio Galotti, em Três Poços. O evento reuniu cerca de 100 moradores do entorno da instituição, ligados à associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação e teve como tema o Mês da Mulher. Foi a segunda edição do projeto, que alcançou um grande sucesso e serviu 250 refeições.  

O encontro foi realizado no refeitório do curso de Medicina, e contou com a participação ativa de 26 alunos do curso de Nutrição, além do coordenador do curso, professores e funcionários. Para os estudantes foi uma experiência enriquecedora, que os envolveu por duas semanas, desde a escolha dos alimentos, passando pela aquisição dos ingredientes e materiais, até a confecção da comida que, por ser uma quantidade grande, foi necessário o uso de técnicas específicas de culinária.  

O cardápio foi escolhido por ser prático, com baixo custo, bom rendimento e alto poder nutritivo: arroz, estrogonofe e batata palha, além de suco de frutas e sobremesa, com açaí, sorvete e doce de leite, este último doado pela Fundação Oswaldo Aranha (FOA). O coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, explica que o acolhimento é tão importante quanto o alimento em si. 

 “Procuramos atender ao corpo físico, uma vez que algumas dessas pessoas passam o dia inteiro com uma única refeição, mas o acolhimento é um alimento para a alma, pois procuramos conversar com todos e tentar ajudar, se necessário. A intenção com esse jantar social foi brindar as famílias, mães e crianças pelo mês dedicado à mulher, mas como a data está bem próxima à Páscoa, foi também um momento de pensar no próximo, de fazer valer os pensamentos cristãos e os ensinamentos de Jesus, independente das suas crenças”, refletiu Dario.  

  

Jantar com amor e solidariedade 

De acordo com o coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, os estudantes e membros da Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lasan) se empenharam na organização do jantar, com recursos conquistados através de uma rifa de cesta de chocolate e de doações de alimentos e materiais descartáveis. Os alunos se dividiram entre as partes da manhã, tarde e noite, num trabalho que foi traduzido como empolgante.  

“A iniciativa surgiu da parceria bem frutífera do Escritório da Cidadania com o curso de Nutrição e a Lasan, e está sendo um test drive para quando estivermos com a unidade móvel nos preparos das refeições para a população de menor habilidade social e que, em breve, estará levando uma alimentação adequada para a população em situação de rua, em diversos locais da cidade. Vamos ainda preparar mais jantares solidários, aproveitando outras datas emblemáticas”, garantiu.  

A estudante de Nutrição e diretora de propaganda e marketing da Lasan, Malu Cordeiro afirmou que participar da Liga Acadêmica está sendo transformador e o projeto foi uma das iniciativas mais gratificantes que já esteve envolvida.  

“O dia do Jantar Solidário é um verdadeiro testemunho da união e generosidade da comunidade acadêmica. Estudantes, professores e funcionários se unem para apoiar essa causa, contribuindo com doações e participando do evento. Ver a felicidade estampada nos rostos daqueles que foram beneficiados é emocionante e reafirma o poder que temos quando nos unimos por uma causa nobre”, disse, muito emocionada. 

Uma das principais coordenadoras do Jantar Solidário é a professora Paula Leoni, que desde o início trabalhou e acompanhou os estudantes na produção do jantar. De acordo com ela, a primeira coisa a se pensar num projeto como esse é o custo e o valor nutritivo, e o trabalho dos alunos foi fundamental para que tudo desse certo: 

“Adultos e crianças repetiram o prato mais de uma vez e ainda levaram quentinhas para casa, que nos deixou muito felizes e sabedores que o nosso objetivo foi alcançado. Vamos promover mais jantares este ano, desde o planejamento até a execução do evento, com cada ação sendo marcada pela solidariedade e comprometimento, visando promover a segurança alimentar e nutricional e doando amor para quem mais precisa”, destacou Paula.  

  

Convidados aprovam o projeto Jantar Solidário 

A dona de casa Rosileia Miranda Gomes, moradora de Três Poços, compareceu ao Jantar Solidário com três dos seus cinco filhos e comentou sobre o evento, feliz por ter sido convidada: 

“Este jantar é mais um carinho que o UniFOA tem com a gente, pois eles são uma família, tratando de graça dos dentes dos meus filhos desde que nasceram, e agora eu também estou tratando dos meus. Para a nossa família, o UniFOA é uma benção que Deus nos colocou, porque temos toda a assistência que precisamos, assim como meus vizinhos. Quando ganhei o convite fiquei muito contente, pois eu e meus filhos nos sentimos sempre acolhidos, tendo muita atenção e respeito por parte de todos que trabalham aqui”, testemunhou ela.  

Já o atual presidente do Projeto Amor em Ação, Douglas José da Silva explicou que a localidade onde moram essas pessoas necessita de mais atenção do poder público e que a FOA/UniFOA vem suprindo essa carência em muitas áreas. A associação não tem fins lucrativos, sobrevivendo de doações, e oferece atendimentos com psicólogo, psicopedagogo, aulas de reforço escolar e esportes, como futebol e ginástica. 

“É uma luta diária para conseguir manter os projetos sem receber nenhuma verba, e gestos como este Jantar Solidário faz toda a diferença. Quando falei que tinha este jantar no UniFOA, todos se animaram e sentiram gratos pela oportunidade. Sabemos que é um trabalho de ‘formiguinha’, mas as políticas públicas são assim mesmo e esperamos poder chegar muito mais longe junto a essa comunidade e a imprescindível ajuda do UniFOA. Somos muito gratos,” finalizou. 

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Com apenas oito anos de criação, o projeto Tutelas Coletivas, idealizado e coordenado pelo advogado e professor Dario Aragão Neto, é desenvolvido pelo Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no Campus Olezio Galotti, no bairro Três Poços. Prestando serviços relevantes de legalização e consultoria a empresas do Terceiro Setor, sem fins lucrativos e com interesse social, tem como objetivo fortalecer a cidadania e a responsabilidade social, além de fomentar a análise e prática de extensão aos alunos do curso de Direito da instituição.

Desde então, o trabalho realizado através do projeto obteve excelentes resultados: das 167 entidades sem fins lucrativos cadastradas dos municípios de Volta Redonda e Pinheiral, cerca de 50 estão legalizadas em cartório civil, entre associações de moradores, organizações não governamentais (ONGs) e unidades escolares que ofertam cursos diversos. 20 organizações estão em fase final para conquistar o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e pelo menos 97 estão em processo de legalização.

O atendimento do Escritório da Cidadania é feito toda semana e de forma constante, ou seja, mesmo depois de conseguir a legalidade, as equipes de professores e estudantes continuam a prestar serviço de auxílio, através de consultoria, para que a entidade possa participar de editais de concorrência; conseguir a inserção em programas oferecidos por órgãos governamentais ou pleitear uma série de isenções tributárias, entre outras vantagens.

Em 2017, uma resolução do Ministério da Educação (MEC) exigiu que todos os cursos de graduação tenham uma disciplina de extensão com prestação de serviço à comunidade e o UniFOA vem trabalhando dessa maneira há mais tempo. O Tutelas Coletivas foi integrado ao currículo do curso de Direito e passou a ser uma disciplina assim como é o Direito Civil e Direito de Família, por exemplo. No projeto de Tutelas Coletivas do UniFOA, estudantes de outros cursos podem participar como voluntários, a partir do primeiro período.

De acordo com o professor Dario Aragão, “algumas associações desistem da legalização no meio do caminho; outras ficam com o processo paralisado porque é uma burocracia grande e precisa de persistência para continuar, pois o cartório civil é muito detalhista e exigente. É um caminho difícil, mas com perseverança, consegue”, disse, acrescentando que “o importante é que os alunos aprendam sobre esse processo e também sobre o Terceiro Setor, que vem crescendo no país e alcançando ótima remuneração salarial”. 

  

Tutelas Coletivas e o ensino humanizado

A responsabilidade social é tendência mundial, pois a agenda ESG (Environmental, Social and Governmental), criada em 2005 com o aval da ONU, reúne recomendações de práticas e comportamentos voltados a três pilares: ambiental, social e governança corporativa. A imagem das empresas está ligada à responsabilidade social e, hoje, caso a instituição de ensino superior não faça nenhuma ação que gere esse conceito, perde o aprendizado humanizado e fica para trás no mercado. As empresas que não se aderem à responsabilidade social também não conseguem captar investimentos externos nacional ou internacional.

“A responsabilidade social é hoje uma realidade para qualquer empresa, por isso ela precisa promover ações e prestação de serviços à comunidade, que seja sustentável, tenha geração de renda e a participação da governança corporativa”, esclareceu o professor Augusto Leão, que também orienta os estudantes nesse projeto.

De acordo com ele, é possível envolver alunos de diversos cursos em projetos que gerem qualidade de vida àqueles que precisam:

“Temos exemplos de alunos que desenvolveram uma cartilha tributária para gerenciar as organizações do Terceiro Setor. Eles ainda fizeram um contrato de trabalho e a fixação de preços de consumo para os pipoqueiros do Sider Shopping. Não é uma conta magnífica da Engenharia de Produção, mas para os pipoqueiros foi fundamental e tem auxiliado desde então na administração dos negócios. Sempre temos como fazer um ensino humanizado, através de ações, e o UniFOA incentiva isso”. 

O professor Dario complementa, informando que “diminuir as desigualdades sociais é o que levou os investidores mundiais a exigirem mais engajamento das empresas, assegurando benécias apenas para quem é comprometido e isso partiu do próprio mercado. A responsabilidade social é um diamante que todo investidor busca, se tornando uma condição para o investimento, pelo menos nos últimos 10 anos”, ressaltou. 

  

A ação dos alunos no Tutelas Coletivas 

Destacando o UniFOA com o uma instituição de ensino diferente, e para melhor, o professor Dario salienta que “só será bem-sucedido aquele profissional, independente do conhecimento técnico, que tem em suas atitudes a ética. Que também faz um trabalho junto à sociedade; que ajude as pessoas que precisam, mesmo um dia alcançando um grande cargo. E isso serve para a formação de um médico, advogado, dentista, engenheiro. Essa é a formação humanizada”, definiu.  

Os discentes do curso de Direito do UniFOA, a partir do 5º período, têm participação obrigatória na disciplina Tutelas Coletivas, atuando nos atendimentos dos plantões do Escritório da Cidadania, onde entendem a demanda da entidade, orientam quanto às medidas que devam ser tomadas e acompanham o caso até a sua solução. Dificilmente o processo se encerra nesse momento, uma vez que a entidade sempre procura mais orientações para seguir em frente e os estudantes continuam auxiliando, supervisionados pelos professores.  

As alunas do 5º período de Direito, Luiza Barenco, Karoliny Figueiredo e Daniella Torres estão acompanhando o processo do professor Geniel Cândido Fernandes de Almeida, que é presidente da Escola de Judô Benjamin’s, localizada no bairro Mangueiras e ligada à igreja Vinho Novo. A unidade escolar atende, há três anos, a cerca de 70 meninos e meninas do bairro e entorno, com idade entre 5 e 14 anos.  

“Tem sete anos que pratico o Judô e há três estou prestando ajuda à comunidade, através dos alunos e suas famílias, seja emocional ou com alimentação. Sempre falo que o Judô não começa no tatame e sim quando a gente acorda. Tudo é judô - arrumar a cama, o respeito pela família e o próximo -, e o projeto Tutelas Coletivas vai me auxiliar muito. De posse do CNPJ, a família Benjamin’s vai crescer e poder ajudar ainda mais pessoas”.  

Na opinião das alunas, a participação no Tutelas Coletivas mostra a realidade do que aprenderam; que o Terceiro Setor está em plena ascensão e pode abrir caminho para as futuras profissionais:  

“É uma forma de termos um ganho pessoal, no sentido de ajudar ao próximo, sem falar no aprendizado adquirido. A formação humanizada é fundamental e, durante o atendimento, explicamos com detalhes para o cidadão quais são os direitos dele, que a Justiça o enxerga e que tem os seus direitos garantidos. Fazemos a graduação para garantir os direitos a todas as pessoas, seja como advogada ou como operador do sistema judiciário”, afirmaram as alunas, entusiasmadas. 

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Na manhã desta quinta-feira, 9, o Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA realizou a IX Semana da Promoção da Igualdade Racial, um evento marcante que teve lugar no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no Campus Olezio Gallotti, em Três Poços. 

A programação incluiu palestras de renomados participantes, como Bia Nunes, presidente da Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (ACQUILERJ), Cacique Pedro, da Aldeia Itaxim Guarani M’Bia Paraty Mirin, o defensor público federal Dr. José Roberto Tambasco, além da reitora do UniFOA, professora Ivante Oliveira, da pró-reitora de Extensão, Ana Carolina Callegario, do pró-reitor de Educação a Distância e Tecnologia de Ensino, Rafael Teixeira, e do coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, responsável pelo evento. 

A iniciativa também contou com uma emocionante apresentação cultural do grupo de dança e coral Curumins, da Aldeia Indígena Itaxim Guarani M’Bia Paraty Mirin, e a participação de outras comunidades. 

A reitora expressou a relevância do evento, destacando a notável participação de Bia Nunes e Cacique Pedro. Ela enfatizou a importância de aguçar a sensibilidade para a valorização da população indígena e quilombola, ressaltando que é imperativo reconhecer e respeitar as tradições e os direitos dessas comunidades. 

“Nós, da FOA/UniFOA, como instituição educacional, temos a humildade de admitir que ainda temos muito a aprender com a riqueza cultural e histórica das comunidades indígenas e quilombolas. Reconhecemos a importância disso para a identidade nacional e a diversidade cultural do país, uma vez que cada povo possui sua própria cultura, língua, história e desafios contemporâneos”, destacou a professora Ivanete. 

O professor Dario Aragão ressaltou a relevância dessa realização e, acima de tudo, o respeito que se deve ter com as comunidades minoritárias. 

“As minorias e os grupos étnicos minoritários, melhor dizendo, precisam desse apoio. Precisam desse respeito. É preciso que cada um entenda o papel que tem nessa sociedade e, principalmente, entender que é uma questão de respeito, acima de tudo mesmo. E não poderia deixar de agradecer por todo o trabalho que a Defensoria Pública faz em prol dessas comunidades”, falou Dario. 

Bia Nunes, presidente da ACQUILERJ, falou sobre a importância de discutir e evidenciar a pluralidade da população quilombola, e observou sobre a dificuldade que a sociedade tem em entender o contexto dessas comunidades. Ela ressaltou a necessidade urgente de diálogo, discussão e evidência à pluralidade para evitar a perpetuação de uma história equivocada. 

“Quando conseguimos que instituições de nome e respeito nos tragam pra dentro de seus muros para dialogar, discutir e evidenciar toda essa pluralidade que é a população quilombola, eu acho que não é só importante, é necessário e urgente. A gente já levou 500 anos de uma história mal contada e a gente fica com aquele receio de perpetuar mais 500 anos de uma história que não foi bem contada até dentro das próprias universidades”, apontou. “Então, quando a gente consegue estar aqui pessoalmente para falar, fazer a nossa narrativa, é de um ganho surreal”, concluiu.  

Jeferson Eufrásio, representante da comunidade do Quilombo de Santana, enfatizou a importância de ter espaços como o UniFOA para falar sobre as realidades das comunidades quilombolas e destacar as dificuldades enfrentadas. Ele ressaltou que a igualdade racial ainda é um desafio e que esses espaços são essenciais para dar voz à comunidade negra. 

“Eu acho que é aquele ditado: quando você não é visto, não é lembrado. Quando você tem a oportunidade de falar, eu acho que a gente tem que aproveitar esses espaços, que são poucos, onde o povo negro pode falar da sua voz, da sua luta. Então, quando você tem um espaço, uma universidade tão grande como o UniFOA, eu acho que é de suma importância”, reforçou. 

O evento foi um espaço de escuta ativa e aprendizado profundo, com abordagem sobre como cada indivíduo e organização pode contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento dessas comunidades. O UniFOA reafirmou seu compromisso em ser um agente de transformação e inclusão, reconhecendo a diversidade cultural do país e a importância de promover o diálogo e a conscientização sobre questões raciais. 

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Iniciando a semana, nesta segunda-feira, 06 de novembro, o campus Porfírio José de Almeida, no Aterrado, foi palco de uma roda de conversa enriquecedora sobre diversidade de gênero, sexualidade e envelhecimento. O evento foi organizado com maestria pelos professores Dario Aragão Neto e Daniele do Val, proporcionando uma plataforma para discussões significativas e reflexões sobre questões cruciais relacionadas a esses temas. 

A palestra principal do encontro ficou a cargo da renomada Mestre Maria Cecília Gama, cujo conhecimento e experiência trouxeram uma perspectiva valiosa sobre a interseção da diversidade de gênero e sexualidade com o processo de envelhecimento. 

Para Dario, o encontro foi muito valioso pois proporcionou debates em todos os aspectos em relação a diversidade com foco nas pessoas idosas. A participação da Maria Cecília foi enriquecedora e abriu espaço para os debates. “Ela é muito inteligente, gosto muito de assistir às suas aulas”.  

Também foi abordado de forma muito pertinente, a questão da homossexualidade e sexualidade na terceira idade. A diferença do conceito de idoso e velho, do movimento do idadismo que é fato de menosprezar as pessoas mais velhas, foram alguns dos pontos de discussão no evento. “Foi um debate sobre idoso, idade, identidade, quem somos nós, que sociedade que queremos para nós e, sobretudo, respeito”, concluiu Dario. 

A roda de conversa ofereceu uma oportunidade única para os participantes ampliarem sua compreensão dessas questões sensíveis e muitas vezes negligenciadas, destacando a importância de promover o respeito à diversidade em todas as fases da vida. 

 O evento reflete o compromisso contínuo da instituição em abordar questões sociais relevantes, proporcionando um espaço inclusivo para diálogos construtivos e promovendo a conscientização sobre a diversidade e os direitos de todos os indivíduos, independentemente de idade, gênero ou orientação sexual. 

 A Roda de Conversa sobre Diversidade de Gênero, Sexualidade e Envelhecimento representa um passo significativo em direção a uma comunidade acadêmica mais inclusiva e informada. 

 

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