Afinal, qual a diferença entre engenharia ambiental e florestal?

Alunos que estão se preparando para fazer o vestibular e ingressar na universidade podem ter dúvidas sobre qual curso superior escolher. Se você se interessa por uma carreira na área do meio ambiente, deve estar se perguntando qual é a diferença entre os cursos de engenharia ambiental e florestal, certo? Apesar de ambos tratarem do meio ambiente, há alguns pontos que os diferenciam e que você precisa conhecer.

Para que você faça a melhor escolha na sua carreira, neste artigo, vamos explicar qual é a diferença entre esses dois cursos, abordando os desdobramentos de cada carreira e a grade curricular de cada um deles.

Além disso, vamos apresentar algumas possibilidades de atuação e as perspectivas do mercado de trabalho para esses dois profissionais. Acompanhe a leitura!

Carreira

Embora ambos os cursos sejam voltados para o meio ambiente e pareçam ser bem semelhantes, há algumas diferenças entre os cursos de engenharia que você precisa conhecer.

O cotidiano do engenheiro ambiental envolve o estudo do desenvolvimento sustentável e a solução de problemas ambientais, abrangendo aspectos sociais, tecnológicos, ecológicos e econômicos relacionados ao meio ambiente, tendo como objetivo a preservação dos recursos naturais, como o solo, a água e o ar.

Já na carreira do engenheiro florestal, ele lida com tudo o que se relaciona com a produção e a comercialização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, assim como a preservação dos recursos naturais renováveis provenientes da floresta.

Grade curricular

Para os alunos que se dão bem nas disciplinas de biologia e cálculo na escola e gostam dessas matérias, ambos os cursos são opções interessantes. Entretanto, existem algumas diferenças em suas grades curriculares na universidade.

Engenharia ambiental

Na graduação em engenharia ambiental, cuja formação na modalidade de bacharelado dura 10 semestres (5 anos), o foco de estudo das disciplinas básicas está nas matérias de matemática, física e química, além de ciências biológicas e sociais. À medida que o aluno se aprofunda no curso, ele estuda disciplinas mais específicas, como tratamento de resíduos, avaliação de impactos ambientais, hidráulica, entre outras.

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Engenharia florestal

Já na graduação em engenharia florestal, que tem a mesma duração (10 semestres ou 5 anos), as disciplinas básicas consistem em ciências exatas e biológicas, abrangendo cálculo, física, botânica, genética e bioquímica.

Após as disciplinas básicas, os estudos se voltam para as matérias mais específicas relacionadas às ciências agrárias, nas quais o aluno estuda sobre a produção de sementes e de mudas florestais, além da legislação brasileira relacionada às florestas, transporte florestal, plantio, colheita e outros temas pertinentes.

Possibilidades de atuação

As possibilidades de atuação para os profissionais que se formam nessas duas áreas são diversas e cada uma delas tem a sua especificidade, como você verá a seguir.

Engenheiro ambiental

O engenheiro ambiental é o responsável por participar dos processos de tratamento e de controle de resíduos advindos da atuação do homem sobre a natureza, além de atuar em projetos para a implementação do tratamento de água e de esgoto e de colaborar em iniciativas referentes à recuperação de solos degradados e poluídos pela ação humana.

Nesse sentido, o engenheiro ambiental pode trabalhar com:

  • avaliação dos impactos de um processo ou produto no meio ambiente;
  • adoção de medidas que reduzam o impacto ambiental provocado pelas indústrias nas zonas rurais e urbanas;
  • monitoramento da qualidade da água em rios e mares;
  • fiscalização e análise de emissão de gases que impactam a qualidade do ar;
  • elaboração de relatórios que demonstram os impactos da atuação de determinada indústria ou empresa no meio ambiente;
  • planejamento da utilização consciente dos recursos naturais;
  • iniciativas para utilização sustentável dos recursos hídricos;
  • desenvolvimento de sistemas de drenagem para facilitar o escoamento de água, evitando enchentes e inundações, entre outros.
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Engenheiro florestal

Já o engenheiro florestal tem como papel auxiliar na exploração sustentável dos recursos naturais das florestas, de forma que ele pode participar tanto de projetos de reflorestamento quanto da fiscalização de empresas e indústrias de grande porte que trabalham com extração de madeira, de papel, usinas siderúrgicas, entre outras, que utilizam recursos florestais.

Esse profissional, além de atuar no beneficiamento de produtos florestais, também é responsável pela silvimetria, isto é, pela medição florestal, que envolve a determinação do peso, altura e volume de árvores, além de outras atividades, como:

  • participação na administração de reservas florestais e parques ecológicos;
  • pesquisas referentes a melhorias de vegetação e reflorestamento;
  • promoção de ações voltadas à educação ambiental e ao ecoturismo, com iniciativas de preservação da fauna e flora;
  • aperfeiçoamento de tecnologias de extração e industrialização de produtos florestais, entre outros.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para as carreiras em engenharia tem se desenvolvido muito nos últimos tempos, e as profissões relacionadas ao meio ambiente também, já que a necessidade de preservação dos recursos naturais é uma realidade que precisa de profissionais habilitados.

Engenheiro ambiental

A carreira do engenheiro ambiental conta com grandes oportunidades de trabalho, já que esse é um campo vasto de atuação e a demanda é enorme, tendo em vista o agravamento das crises ambientais e ecológicas no país.

Além das diversas possibilidades de trabalho na área de engenharia ambiental, o mercado requer também que esses profissionais busquem especializações que os habilitem a desenvolver tecnologias e métodos de trabalho que favoreçam uma gestão inovadora, aliando a minimização dos impactos ambientais ao desenvolvimento das atividades econômicas.

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Engenheiro florestal

Embora a engenharia florestal seja uma carreira ainda pouco conhecida e até, muitas vezes, confundida com a engenharia ambiental, ela permite que o profissional tenha uma remuneração variada. Sua atuação como bacharel pode ser tanto em empresas do setor público, que contam com salários mais atrativos, podendo chegar a três mil reais por mês, quanto em empresas do setor privado, prestando consultorias.

Além disso, o engenheiro florestal, que precisa estar credenciado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) de seu estado para exercer o ofício, pode atuar também nas áreas de reflorestamento e educação ambiental.

Independentemente da carreira escolhida, para se destacar no mercado, é importante salientar que o bom profissional que atua na área do meio ambiente não pode se interessar apenas por altos salários e oportunidades de trabalho, mas deve demonstrar um interesse genuíno e constante em se aperfeiçoar nos estudos e em desenvolver estratégias de preservação do meio ambiente, sendo apaixonado pela sua profissão e buscando sempre o crescimento.

Como você viu, as profissões que envolvem o meio ambiente são muito promissoras e têm grandes oportunidades de crescimento. Entretanto, o mercado de trabalho busca profissionais realmente dedicados e apaixonados por trazer soluções inovadoras para minimizar os impactos do desenvolvimento social sobre o meio ambiente, sendo primordial o constante aprimoramento do profissional nos estudos e em especializações.

Gostou de aprender sobre a diferença entre engenharia ambiental e engenharia florestal e deseja estudar em uma instituição que forma profissionais preparados para o mercado de trabalho? Então, entre em contato conosco!

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Luciana Pereira Pacheco Werneck

Especialização em Gerenciamento de Projetos
Data de admissão: 01/02/2018
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