Aprender ao ar livre é uma experiência fascinante, pois combina o contato à natureza alinhado ao conhecimento. Esse é o grande diferencial da disciplina “Práticas Corporais de Aventura”, do Curso de Educação Física do UniFOA, pois ela é exclusiva na região, e a única em todo o Estado do Rio de Janeiro a ofertar a disciplina com atividades práticas em campo, como o montanhismo e mergulho autônomo, por exemplo.

No início do mês, os estudantes do 6º período do curso fizeram uma visita técnica à Ilha Grande, em Angra dos Reis. O principal objetivo da viagem foi proporcionar a experiência do mergulho, algo inédito para os alunos.

A atividade consiste na submersão total na água, com auxílio de equipamentos, como nadadeiras e cilindros de ar. Por isso, antes de partirem, todos os estudantes receberam instruções na piscina do Campus Olezio Galotti, como forma de inseri-los previamente no contexto aquático.

Durante a visita, os estudantes puderam observar como é a vivência e o trabalho de profissionais no ramo realizando a atividade, bem como os processos relacionados ao mergulho, além de colocar em prática todos os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, como técnicas de movimentos específicos utilizados em ambiente aquático.

Perguntado sobre a importância da prática para sua formação profissional, o estudante Warley Sant’anna, respondeu: “É extremamente importante, pois uma coisa é a teoria, mas na prática tudo o que vimos em sala de aula se torna real nessas atividades, pois podemos vivenciar na pele tudo que nos é ensinado, além de tornar tangível tudo que ainda é subjetivo”.

A experiência realizada em campo é o grande diferencial da disciplina por parte do Centro Universitário. Toda a vivência conduz os estudantes a sensações positivas, como o prazer e bem-estar, atrelado em um contexto individual abrindo grandes possibilidades para mercado de trabalho da aventura.

Otimizar o aprendizado de cada aluno por meio das práticas incentivadas pela disciplina promove interatividade e o engajamento mais próximo entre alunos e professor, como forma de criar um ambiente de aprendizado mais dinâmico e participativo, o que permite a observação direta de fenômenos, processos ou contextos.

“Além da compreensão mais aprofundada e contextualizada, facilita a construção de network, uma vez que os alunos podem interagir não apenas com o professor, mas também com profissionais da área, estimulando à responsabilidade para desenvolverem autonomia ao lidar com situações práticas, assim como possibilitar a memorização e retenção do conhecimento, pois os alunos associam os conceitos a experiências reais”, disse o professor responsável pela disciplina, Cássio Martins.