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Estudantes de Engenharia desenvolvem soluções para cidades inteligentes com foco nos ODS da ONU

Estudantes de Engenharia desenvolvem soluções para cidades inteligentes com foco nos ODS da ONU

cidades inteligentes

O curso de Engenharia ABI promoveu uma experiência prática por meio do projeto “Criando Cidades Inteligentes: da ideia à solução”, voltado para os estudantes do módulo “Desenvolvimento de Protótipos”. A iniciativa une teoria e prática ao desafiar os alunos a criarem protótipos alinhados aos indicadores de cidades inteligentes definidos pela ABNT e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. 

O professor Italo Rodrigues, indica que durante o módulo Desenvolvimento de Protótipos, os estudantes têm a possibilidade de desenvolver um projeto mimetizando uma situação real de projeto: concepção, análise de viabilidade com modelagem e simulação, validação da ideia, aquisição de materiais, montagem do protótipo, testes e comparação do desempenho do protótipo em relação à simulação. 

Além disso, os participantes foram responsáveis por criar tutoriais acessíveis voltados para estudantes do Ensino Médio. Essa troca de saberes fortalece competências como liderança, comunicação e trabalho em equipe, além de estimular a disseminação da cultura científica e tecnológica nas escolas. 

Camila Hosken, uma das professoras responsável pelo projeto, destaca a transformação proporcionada pela extensão universitária: 

“No projeto de Cidades Inteligentes, os estudantes precisam desenvolver empatia social e lidar com problemas concretos da sociedade. Isso aprimora o senso de responsabilidade cidadã e ajuda o estudante a enxergar seu papel como agente na construção de soluções sustentáveis e tecnológicas para os desafios urbanos.” 

Ela também reforça o alinhamento da ação com os ODS da ONU: 

“Trabalhamos diretamente com o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ao propor soluções para mobilidade e infraestrutura urbana; o ODS 9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), ao incentivar o uso de tecnologias e dados para a gestão urbana; e o ODS 4 (Educação de Qualidade), ao promover uma aprendizagem prática e voltada para a resolução de problemas reais.” 

A experiência tem impactado profundamente a trajetória dos estudantes. Isabelly Miranda, aluna do 3º módulo de Engenharia ABI, compartilhou sua vivência: 

“Foi uma experiência desafiadora. Ser inovador não é tão simples quanto parece. Estar envolvida desde a criação da ideia até os testes e validações práticas fez todos colocarem em ação o que estava apenas no campo teórico. Me impactou perceber a distância entre teoria e prática. Muitos conceitos pareciam fáceis, mas a aplicação exigia adaptação, testes e muito jogo de cintura.” 

Ela também destacou a importância do projeto para seu crescimento pessoal e profissional: 

“Esse tipo de vivência me fez encarar cada parte da Engenharia de forma mais realista e até repensar minha escolha de área. Além disso, nos forçou a enxergar problemas onde antes parecia estar tudo certo e a trabalhar a comunicação em grupo.” 

O projeto cumpre um papel fundamental na formação de engenheiros preparados para um mundo em constante transformação. Ao conectar o ensino superior à educação básica, promove a construção coletiva do conhecimento, fomenta a cultura de inovação e fortalece o papel social da universidade. 

“O mercado de trabalho atual valoriza exatamente esse perfil: proativo, crítico, com capacidade de resolver problemas complexos e com sensibilidade social. Projetos como esse inserem o estudante em uma realidade dinâmica, que exige colaboração entre diferentes áreas e competências além do domínio técnico”, conclui a professora Camila. 

Mais do que uma proposta técnica, o projeto amplia a formação dos estudantes ao incentivar a análise crítica, a criatividade e o compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Durante o desenvolvimento dos protótipos, os alunos aplicaram conhecimentos de eletrônica, programação, design de sistemas e sustentabilidade, enfrentando desafios urbanos reais, como mobilidade, eficiência energética, gestão de resíduos e inclusão digital. 

A iniciativa integra a proposta de extensão curricularizada e está em consonância com a Resolução nº 7/2018 do Ministério da Educação, que estabelece que ao menos 10% da carga horária dos cursos de graduação deve ser composta por atividades de extensão. 

Informações da publicação
Publicado em 30/06/2025
Atualizado em 17/09/2025
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