O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) divulgou o resultado do Processo Seletivo para Cadastro de Reserva do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), referente ao Edital nº 03/2025.

A seleção contemplou estudantes do curso de Ciências Biológicas, que agora passam a integrar o banco de cadastro de reserva do programa. O PIBID é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em parceria com instituições de ensino superior, com o objetivo de aproximar os futuros professores da realidade escolar desde o início da formação acadêmica.

Por meio do programa, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar experiências práticas em escolas de educação básica, sob a orientação de docentes da universidade e da rede de ensino, contribuindo para o desenvolvimento de competências pedagógicas e para a melhoria da qualidade da educação.

Confira a classificação aqui.

A 16ª Semana da Biologia do UniFOA reuniu estudantes, professores e representantes do ICMBio/IBAMA e INEA no Centro Histórico-Cultural para discutir os desafios e possibilidades da profissão referentes a Conservação da Biodiversidade. O encontro, que envolveu alunos dos cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado com ênfase em Biotecnologia), destacou a importância da consolidação do perfil do biólogo observador, crítico, ético e inovador, comprometido com a produção de conhecimento, a transformação social e a responsabilidade socioambiental. 

Segundo o coordenador do curso de Ciências Biológicas, Dimitri Alves, a programação foi construída de forma colaborativa, ouvindo atlética, diretório acadêmico e estudantes, além do Núcleo Docente Estruturante (NDE). 

“A Semana da Biologia é pensada meses antes, trazendo temas que consideramos essenciais para o desenvolvimento técnico-científico, humanístico e pessoal dos nossos alunos. Buscamos contemplar as diversas áreas em que o biólogo pode atuar, com ênfase em competências que fortaleçam a postura crítica, ética e proativa”, explicou. 

Um dos pontos centrais da edição deste ano foi a discussão da Resolução nº 700/2024 do Conselho Federal de Biologia, que regulamenta as áreas do Conhecimento, das Atividades Profissionais e das Áreas de Atuação do Biólogo no Brasil. A norma atualizou e detalhou os campos de atuação, incorporando a Educação como uma das quatro grandes áreas, ao lado de Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde, e Biotecnologia e Produção Industrial. Para Dimitri Alves, trata-se de um avanço importante: 

“A Resolução amplia a percepção dos nossos alunos quanto às possibilidades de atuação profissional, potencializando a empregabilidade. Além disso, contribui para consolidar o reconhecimento da sociedade sobre a relevância do biólogo.” 

A programação contou com mesa-redonda sobre Conservação da Biodiversidade, oficinas práticas e atividades voltadas tanto à Licenciatura quanto ao Bacharelado. Além das oficinas técnicas em áreas como imunoinformática, ecologia de paisagem e biotecnologia, os estudantes também participaram de atividades voltadas para a empregabilidade, como treinamentos sobre postura em entrevistas de emprego e uso estratégico do LinkedIn. 

“Nos preocupamos em oferecer não só capacitação técnico-científica, mas também ferramentas para que nossos estudantes estejam preparados para o mercado e para o estágio”, destacou o coordenador. 

As oficinas temáticas aproximaram os estudantes dos desafios reais da profissão e da pesquisa científica. Para Rosane Oliva Seabra, aluna do 2º período, as experiências práticas foram fundamentais. 

“Estou muito feliz de estar aqui no UniFOA, porque é uma universidade em que conseguimos colocar a mão na massa. Na Oficina de Xaxim, por exemplo, aprendi sobre sua importância ecológica e os desafios da preservação. Descobri coisas que nunca imaginei sobre como a natureza nos oferece soluções incríveis e a necessidade de preservarmos o que temos. Foi enriquecedor”, relatou. 

Com uma programação diversificada e conectada às demandas atuais, a 16ª Semana da Biologia reforça como o UniFOA se preocupa em formar profissionais tecnicamente capacitados, sensíveis às questões socioambientais e preparados para atuar de forma criativa e empreendedora na construção de sociedades mais sustentáveis. 

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A professora Ana Paula Cunha Pereira, docente dos cursos de Licenciatura em Educação Física, Ciências Biológicas e do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (MECSMA) do UniFOA, representou a instituição e o Brasil na Conferência Anual da Leisure Studies Association (LSA), realizada em julho, na York St. John University, no Reino Unido. O destaque de sua participação foi a apresentação de um capítulo de sua autoria no livro Research Handbook of the Sociology of Leisure, em tradução livre (Manual de Pesquisa em Sociologia do Lazer), publicado pela renomada editora Edward Elgar Publishing.

Com o tema “Leisure and social justice in changing and challenging times” (Lazer e justiça social em tempos de mudança e desafios), a conferência celebrou os 50 anos da LSA, uma das mais prestigiadas associações acadêmicas dedicadas aos estudos do lazer, reunindo especialistas de diversas áreas do conhecimento, como sociologia, educação física, psicologia, geografia, economia, arquitetura, turismo, gestão de eventos e políticas públicas.

A obra da qual Ana Paula faz parte será lançado no final do ano, reúne 33 capítulos de autores de várias partes do mundo, discutindo como o lazer, o ócio e a indústria do entretenimento se relacionam com dinâmicas sociais, inclusão e exclusão. Seu capítulo, intitulado “Leisure, Resistance Movements and Marginalised Youth: 30 Years of the Cultural Group AfroReggae, a non-governmental organisation in Rio de Janeiro, Brazil” (Lazer, movimentos de resistência e juventude marginalizada: 30 anos do grupo cultural AfroReggae, uma organização não governamental do Rio de Janeiro, Brasil), surgiu a partir de um convite feito pelos organizadores Karl Spracklen (Leeds Beckett University, UK), Brett Lashua (University College London, UK) e Felice Yuen (Concordia University, Canadá).

Segundo Ana Paula, a escolha do tema foi orientada por três pilares: abordar o lazer em interface com a desigualdade social, dar visibilidade à realidade urbana do Rio de Janeiro e articular o conteúdo com as disciplinas que leciona no UniFOA, como “Legislação da Educação e Políticas Educacionais” (licenciatura em Ciências Biológicas em Educação Física) e “Políticas e Práticas de Inclusão” (MECSMA).

“Aceitei o convite em 2023, sem ainda ter uma ideia clara do que escrever. Foi um desafio que me motivou a mergulhar nas políticas públicas voltadas à juventude, movimentos sociais e legislações brasileiras”, relatou. A comemoração dos 30 anos do Grupo Cultural AfroReggae à época da escrita serviu como catalisador para o desenvolvimento da pesquisa.

Durante o evento, Ana Paula participou da mesa “Starting Lines, Turning Points, and Disputational Moments in the Sociology of Leisure” (Linhas de partida, pontos de virada e momentos de disputa na sociologia do lazer), ao lado de nomes de destaque na área, como Felice Yuen (Canadá), Brett Lashua (Reino Unido), Corey W. Johnson (EUA), Holly Thorpe (Nova Zelândia), entre outros pesquisadores de prestígio.

“O mais gratificante foi representar, além da nossa instituição, o meu país em uma mesa internacional tão qualificada. Foi um momento de grande responsabilidade e orgulho profissional”, destacou.

A trajetória de internacionalização da professora já inclui participações anteriores na LSA, a primeira em 2011, durante seu doutorado sanduíche na Leeds Beckett University (UK), e depois como docente do UniFOA em 2013 e 2017. Ela também esteve presente no Congresso Mundial de Sociologia, no Canadá, em 2018.

Ana Paula fez questão de ressaltar o apoio fundamental do UniFOA à sua trajetória acadêmica: “Internacionalizar é um processo constante de resistência. Além de investir na inscrição, a instituição sempre apoiou minhas idas a eventos internacionais. O suporte estrutural, institucional e, inclusive, emocional faz toda a diferença para que possamos continuar produzindo ciência de qualidade”, afirmou.

Ela ainda agradeceu à Pró-Reitora de Pesquisa, Ana Carolina Dornelas; aos coordenadores do MECSMA, Júlio Aragão e Bruna Casiraghi; ao coordenador do curso de Ciências Biológicas, Dimitri Ramos Alves; ao coordenador do curso de Educação Física, Silvio Henrique Vilela; e à reitora, professora Ivanete da Rosa Oliveira, pelo apoio e incentivo ao longo do processo.

A contribuição da professora Ana Paula reforça o compromisso do UniFOA com a produção científica de excelência e com a promoção da internacionalização da pesquisa. Sua atuação no cenário acadêmico global evidencia o impacto e o reconhecimento do trabalho desenvolvido na instituição, ultrapassando fronteiras e conectando o conhecimento local a contextos internacionais.

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A construção de um futuro mais consciente começa dentro da escola. Foi com esse propósito que a oficina “Prototipando Futuros Sustentáveis”, realizada pelo curso de Ciências Biológicas do UniFOA, mobilizou estudantes do 2º e 3º ano do Ensino Médio do CIEP 291 Dom Martinho Schlude, em Pinheiral, por meio de uma proposta de educação ambiental crítica, criativa e prática.

A atividade integra o projeto PIBIC-EM-CNPq, em ação conjunta com o PIBIC-UniFOA, e teve como responsáveis Brisa Marcolan Aragão e a professora Maria Helena Machado. Como parte da iniciativa, foi convidada a professora Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues, da UERJ, para ministrar a oficina na escola.

A ação contou ainda com a colaboração das alunas Giovanna Lopes Peçanha e Thamirys Ferreira de Almeida, do curso de Ciências Biológicas – Bacharelado, que atuaram como monitoras e auxiliaram no desenvolvimento das atividades durante a oficina.

Utilizando metodologias ativas e a construção de micromundos com materiais reaproveitáveis, a atividade foi pensada para estimular o pensamento sobre o futuro e o entendimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Agenda 2030 da ONU. Além de promover a consciência socioambiental, a oficina incentivou o engajamento dos jovens na busca por soluções sustentáveis para o ambiente escolar e suas comunidades.

A diretora da escola, Rosana Paula, destacou o impacto positivo da aproximação entre universidade e escola:

“Só a possibilidade da universidade se aproximar da escola e dar ao aluno uma perspectiva de futuro já é suficiente para que a gente apoie. Trazer para o aluno a possibilidade de enxergar que o entorno dele precisa de cuidados é 100%. Quando ele tem esse olhar, ele começa a repensar quem ele é como pessoa, como cidadão e quem ele pode ser lá na frente. A universidade deixa de ser um caminho distante e passa a ser algo possível.”

Rosana também observou uma mudança no comportamento dos estudantes em relação ao espaço escolar:

“Você pode andar nessa escola, não vai ver parede rabiscada. Quando o aluno toma consciência, entende que esse espaço é dele. Se ele estragar, está estragando o que é dele. O olhar muda completamente.”

A estudante Patrícia Mourão, do 3º ano do Ensino Médio, afirmou que a oficina contribuiu para ampliar horizontes e despertar novos interesses:

“É uma ideia muito boa, principalmente para quem não tem tanta informação sobre o assunto. Assim a gente consegue propagar mais conhecimento, inclusive sobre direitos ambientais. Muitos colegas daqui nem sabiam o que queriam para o futuro, e essa experiência começa a mudar isso.”

Já a acadêmica Giovanna Lopes Peçanha, do 6º período de Ciências Biológicas do UniFOA, comentou sobre a importância de levar o conhecimento para além dos muros da universidade:

“É ótimo ver a universidade se expandindo. A Biologia é importante para todo mundo, não só para quem estuda o curso. Quando conseguimos levar esse conteúdo para outros públicos, ajudamos a transformar o nosso futuro. A prática, sem dúvida, é o que faz a diferença na nossa formação.”

A também estudante de Biologia, Tamires Ferreira de Almeida, reforçou esse pensamento ao destacar o papel da juventude na construção de um futuro sustentável:

“Esses alunos são o nosso futuro. Quando a gente pode falar com eles sobre meio ambiente e impacto ambiental, estamos contribuindo diretamente para que eles façam a diferença daqui para frente.”

Ao unir educação ambiental, criatividade e engajamento social, a oficina “Prototipando Futuros Sustentáveis” mostra como iniciativas interdisciplinares podem impactar de forma real a formação de jovens conscientes, protagonistas e preparados para os desafios do século XXI.

Na parte da tarde, os envolvidos na atividade gravaram um podcast falando sobre a experiência.

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A inclusão social ganhou novos contornos no âmbito da educação ambiental com a criação de um Roteiro para Visitas Guiadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), elaborado por estudantes do curso de Ciências Biológicas licenciatura do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). O material, desenvolvido como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), reúne sinais específicos para todos os animais do Zoológico Municipal de Volta Redonda, oferecendo uma ferramenta inovadora de acessibilidade para visitantes surdos. 

A iniciativa, conduzida pelos alunos Henrique de França Serafim, Luana Santos Miranda e Pedro Alonso Ferreira Moutinho, nasceu da união entre ciência, empatia e compromisso com a democratização do conhecimento. Mais do que um projeto acadêmico, trata-se de uma proposta que ressignifica a visita ao zoológico enquanto experiência educativa e inclusiva. 

“O roteiro para visitas guiadas nasceu do desejo de tornar o zoológico um espaço acessível a todos, especialmente ao público surdo, que muitas vezes encontra barreiras para compreender as informações expostas durante a visitação”, explicou Luana, durante a gravação do podcast promovido pelos Estúdios FOA. O material foi estruturado para contemplar, em Libras, cada uma das espécies presentes no local, respeitando as particularidades linguísticas da comunidade surda. 

Pedro Alonso, além de integrante do projeto, também atua como coordenador de educação ambiental do zoológico, e traz uma perspectiva prática ao trabalho. “A vivência no zoológico permitiu identificar falhas na comunicação com o público e pensar estratégias realmente funcionais. Ter acesso aos sinais enquanto acompanhamos a visitação ajuda não só na inclusão, mas também na retenção dos conhecimentos sobre os animais e seus hábitos”, afirmou. 

Um projeto interdisciplinar e replicável 

Durante o desenvolvimento do roteiro, os alunos identificaram sinais oficiais ou criaram adaptações para espécies sem representação formal em Libras. Nesses casos, os estudantes trabalharam em conjunto com a professora Andrea Oliveira Almeida, intérprete de Libras e doutoranda em Educação, para criar combinações que fossem compreensíveis e coerentes com a lógica visual da língua de sinais. “Cada escolha foi feita com muito cuidado, respeitando a cultura surda e garantindo que a experiência fosse fluida e informativa”, destacou Andrea. 

Segundo Luana, uma das preocupações centrais foi não apenas representar os animais em Libras, mas também garantir que as informações biológicas estivessem presentes de forma acessível. “Fizemos questão de incluir dados sobre habitat, alimentação e comportamento, tornando o guia uma verdadeira ferramenta de educação ambiental, e não apenas uma tradução de placas”, explicou. 

O projeto foi orientado também pelo professor André Barbosa Vargas, doutor em Ciências Ambientais, que ressaltou o valor pedagógico da iniciativa. “Esse é um exemplo claro de como a universidade pode e deve incentivar práticas interdisciplinares, em que a ciência se articula com a inclusão e com a transformação social”, afirmou. 

André ainda acrescentou que o roteiro pode servir de modelo replicável: “Há potencial para essa proposta ser adaptada em outros polos de visitação, ampliando o alcance da educação inclusiva”. 

A proposta se alinha às diretrizes internacionais de inclusão e sustentabilidade. De acordo com organizações como a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), iniciativas que combinam comunicação acessível e educação sensorial contribuem significativamente para ampliar o interesse e o engajamento do público em causas ambientais. Dessa forma, o Zoológico de Volta Redonda não apenas cumpre seu papel institucional de preservação da fauna, como também assume o protagonismo na promoção de uma educação ambiental mais inclusiva e plural. 

Expansão digital do Roteiro para Visitas Guiadas  

O roteiro, que já está em fase de implementação no espaço físico do zoológico, também contou com a produção de vídeos educativos em Libras, disponibilizados no YouTube, com o objetivo de ampliar o acesso ao conteúdo para todo o Brasil. A expectativa é que esse material seja utilizado por escolas, centros culturais e outras instituições interessadas em práticas pedagógicas inclusivas, promovendo conhecimento e favorecendo a inclusão de pessoas surdas no universo da educação ambiental. 

Com essa iniciativa, o UniFOA reafirma seu compromisso com a formação de profissionais éticos, inovadores e socialmente responsáveis. O guia prático em Libras é mais do que um recurso de acessibilidade: é um convite para enxergar o conhecimento como um direito universal e, sobretudo, uma forma de promover o respeito à diversidade em todas as suas dimensões. 

Acesse o Roteiro para Visitas Guiadas ZOOVR

O curso de Ciências Biológicas realizou sua Aula Magna no Centro Histórico-Cultural, na última quinta-feira (27), proporcionando uma experiência enriquecedora para os estudantes. O evento contou com uma palestra de um egresso do curso, um bioquiz interativo e uma exposição de fotografias relacionadas aos projetos de levantamento de fauna da região. 

A palestra principal foi conduzida por Yan, egresso do curso, que abordou o tema "Água + Tecnologia + Biologia = Um novo horizonte no mercado de trabalho". Ao lado de Wagner Martins, Diretor Comercial da Biosolvit, ele destacou como os biólogos podem se qualificar para um mercado amplo, mas que ainda carece de profissionais da área, sendo muitas vezes ocupado por engenheiros. Durante a apresentação, Yan ressaltou a importância de se especializar em questões relacionadas à água e exemplificou soluções desenvolvidas por sua empresa, a Bio, para diferentes desafios ambientais. 

"É sempre uma sensação boa poder retornar ao UniFOA e compartilhar conhecimento com os estudantes. O nervosismo antes de apresentar sempre existe, mas a oportunidade de mostrar novos caminhos que às vezes eles nem imaginam ser possíveis é gratificante", afirmou Yan. Ele também destacou o impacto positivo de iniciativas como essa, que trazem ex-alunos para compartilhar suas experiências e ajudam os estudantes a ampliar sua visão sobre o mercado de trabalho. 

Além da palestra, os estudantes puderam conhecer mais sobre o Projeto EcoFauna, que busca registrar cientificamente mamíferos silvestres e aves da região. João Pedro Alcântara, um dos responsáveis pelo projeto, enfatizou o valor da pesquisa para a conservação ambiental. "Foi muito gratificante expor os resultados do nosso trabalho para amigos e professores. Esse é um momento de incentivo para novas pesquisas e para mostrar que não é preciso ser formado para desenvolver projetos científicos relevantes", explicou. 

A iniciativa surgiu da falta de registros científicos sobre a fauna local, um problema que impacta diretamente os esforços de preservação. "Muitos habitantes desconhecem as espécies ameaçadas da nossa região. Nosso objetivo é promover a conservação por meio da educação ambiental, começando dentro do ambiente universitário", completou João Pedro. 

Kauan Florentino, também expositor do projeto, reforçou a importância da iniciativa. "Apresentar o EcoFauna foi uma experiência enriquecedora, pois permitiu compartilhar conhecimento e estimular o interesse dos alunos pela Zoologia e pela conservação da biodiversidade. O apoio institucional fortalece o engajamento acadêmico e amplia o impacto da pesquisa dentro e fora da universidade", disse. Ele ainda explicou que a expansão do projeto para o registro de aves se deu pela necessidade de suprir lacunas no conhecimento da avifauna regional. "As aves são bioindicadores essenciais da qualidade ambiental, além de terem grande potencial para o ecoturismo e a educação ambiental", pontuou. 

Gustavo Amorim, outro integrante do projeto, destacou como a exposição dos trabalhos acadêmicos encoraja mais alunos a se dedicarem à pesquisa. "Muitos estudantes não têm coragem ou incentivo para iniciar suas próprias investigações científicas. Espero que nossa experiência mostre que todos têm potencial para fazer a diferença, independentemente da área de atuação", declarou. 

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Através do edital promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que visa apoiar a realização de eventos em prol da popularização da ciência durante a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), professores do Mestrado em Ensino em Ciências da Saúde do Meio Ambiente (Mecsma) desenvolveram um projeto para beneficiar estudantes da educação pública, promovendo a conscientização sobre os biomas do Brasil, tema da SNCT deste ano. 

Nos dias 16 e 17 de outubro, alunos da Escola Municipal Profª Marizinha Félix Teixeira de Lima, do bairro Três Poços, estiveram no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participando de uma atividade para explorar as características do bioma Mata Atlântica, que contempla a nossa região. Eles foram divididos em três grupos, cada um dos quais deveria buscar as estações relacionadas à fauna e flora, reflorestamento e água. Ao final das atividades, os alunos participaram de uma dinâmica para testar os conhecimentos adquiridos durante o tour pelo campus.

Para a professora Bruna Casiraghe, coordenadora adjunta do Mecsma, “esse tipo de evento é muito importante para incentivar as crianças, mostrando o respaldo que o pensamento científico oferece à sociedade e a importância de entenderem e valorizarem a ciência. Divulgar esse tema nas escolas, e principalmente na educação básica, é fundamental para que tenhamos um país mais consciente e crítico”. 

O objetivo de abordar essa temática é reconhecer, valorizar e proteger a biodiversidade dos biomas brasileiros, além de mostrar à comunidade toda a riqueza desse ecossistema. A aluna Marcelly Ferreira, do 9º ano, afirmou que “é muito legal trazer a gente para esse tipo de atividade, para mostrar o que realmente está acontecendo na natureza. Eu acho muito importante saber e aprender como cuidar”. 

O projeto ainda contou com a participação de discentes dos cursos de Ciências Biológicas, Nutrição e Educação Física, que puderam exercer práticas de orientação entre as estações para guiar os visitantes até os locais determinados pela dinâmica. Dessa forma, eles puderam pôr em prática as técnicas aprendidas em sala de aula e compartilhar conhecimentos. “Queremos passar adiante tudo o que foi ensinado a nós. Porque a vida é assim: conhecimento sendo transmitido, e eu acho que é muito importante que os cursos tenham esse desenvolvimento pessoal”, ressalta Yasmin Gil, estudante do 2º período de Biologia. 

Semana Nacional de Ciências e Tecnologia

Realizada anualmente durante o mês de outubro pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é o principal evento de divulgação científica do Brasil. Com uma programação descentralizada e atividades que acontecem do norte ao sul do país, o evento visa mobilizar a população sobre a importância da ciência como ferramenta para geração de valor, inovação, riquezas, soluções para os desafios nacionais, inclusão social e melhoria da qualidade de vida. 

Além disso, a 21ª SNCT proporciona um espaço de reflexão e diálogo, reunindo a comunidade científica, professores, pesquisadores, estudantes e o público em geral para discutir de maneira abrangente e interdisciplinar as complexidades dos biomas do Brasil, destacando não apenas sua biodiversidade, mas também sua rica diversidade cultural. 

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A professora Andréa Oliveira Almeida, do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), representou a instituição em um dos maiores eventos sobre Línguas de Sinais da América Latina, o Congresso de Pesquisas em Línguas de Sinais (Copels). O evento, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), reuniu pesquisadores de diversos países para discutir os avanços no campo da tradução e interpretação de Línguas de Sinais, com a presença de especialistas em Libras (Língua Brasileira de Sinais), Língua de Sinais Argentina, Chilena, Alemã, entre outras.

Durante o congresso, Andréa apresentou o trabalho desenvolvido pela egressa Débora dos Santos Saraiva, orientado em parceria com o professor Dimitri Ramos Alves, coordenador do curso de Ciências Biológicas do UniFOA. A pesquisa, intitulada "Uma Proposta do Uso do Sinalário para o Ensino de Ciências", explora a importância da criação de uma cartilha em Libras para auxiliar o ensino de ciências a estudantes surdos, promovendo maior inclusão nas salas de aula.

"Apresentar este trabalho na Língua de Sinais, em um evento como este, é algo indescritível. Falar sobre o uso de uma cartilha em Libras no contexto da inclusão de alunos Surdos nas aulas de ciências para estudiosos, intérpretes e pesquisadores da área foi de uma grandeza imensurável. É um trabalho belíssimo produzido por nossa aluna Débora", celebrou Andréa Oliveira.

Além disso, a professora do UniFOA também compartilhou o início de sua pesquisa de doutorado, que aborda o tema "Narrativas de Idosos Surdos", enfatizando a relevância de documentar as histórias, lutas e conquistas vividas por essa comunidade. "Esse tema é de extrema importância, pois há uma carência de registros sobre as vivências dos idosos Surdos, e é fundamental que essas histórias sejam preservadas."

Sobre o Congresso

O Copels reúne pesquisadores(as) nacionais e internacionais para debater elementos essenciais dos processos de tradução e interpretação, com destaque para as interações entre Libras e português. Entre os temas abordados estão a tradução, interpretação e guia-interpretação, com ênfase em aspectos interculturais, interlinguísticos e intermodais que impactam esses processos.

O congresso tem como público-alvo principal os docentes de formação de tradutores e intérpretes de Libras-português, atualmente oferecidos por oito universidades federais brasileiras, além de mestres e doutores dos Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais.

A participação da professora Andréa Oliveira e da egressa Débora dos Santos Saraiva destaca o compromisso do UniFOA em promover a inclusão e ampliar as oportunidades de aprendizado para a comunidade Surda.

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A 15ª Semana da Biologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) foi repleta de atividades voltadas para o desenvolvimento acadêmico, profissional e social dos estudantes do curso de Ciências Biológicas. O evento, que acontece anualmente, tem como principal objetivo fortalecer o perfil dos alunos em diferentes aspectos: o olhar crítico sobre padrões e processos biológicos, a responsabilidade social e ambiental, o compromisso com a educação emancipatória e a criatividade voltada para a construção de sociedades sustentáveis. 

Neste ano, a programação abordou diversos temas, com foco em etnobotânica, saberes ancestrais e dilemas ambientais. O coordenador do curso de Ciências Biológicas, Dimitri Alves, enfatizou a seriedade do evento para a formação dos estudantes: 

"A cada ano tentamos inovar com os temas e diversificá-los. Ao longo dos últimos 15 anos, as Semanas da Biologia vêm se consolidando como um espaço de aprendizado acadêmico, pessoal e de aproximação com o mercado de trabalho. Esse evento é uma oportunidade ímpar de integração entre os discentes e de reencontro com os egressos do curso." 

A Semana da Biologia é organizada para integrar alunos, professores, profissionais da área e pesquisadores. As atividades incluem palestras, mesas-redondas e oficinas, proporcionando um ambiente de troca de experiências e aprofundamento nas áreas de atuação do biólogo, como Meio Ambiente, Biodiversidade, Saúde e Biotecnologia. Um destaque da programação foi a oficina de Etnosaberes,  abordando os saberes ancestrais e a etnobotânica, no Centro Espírita Nossa Senhora da Guia. 

A programação ainda contou com oficinas presenciais e virtuais, realizadas nos laboratórios de informática, sala de aula e AudiSmart, com temáticas afins à Licenciatura e ao Bacharelado. Uma mesa-redonda reuniu representantes do Conselho Regional de Biologia (CRBio-02) para discutir as áreas de atuação do biólogo, no Centro Histórico-Cultural. 

Dimitri Alves destacou a importância dessa parceria de longa data com o CRBio-02: 

"Possuímos uma importante e fundamental parceria com o Conselho Regional de Biologia (CRBio-02), uma aproximação que já existe há mais de uma década. Dessa forma, criamos um fluxo contínuo de debates sobre as áreas de atuação do biólogo, a matriz do curso de Ciências Biológicas e a capacitação contínua." 

A programação diversificada da 15ª Semana da Biologia está alinhada ao perfil esperado dos futuros biólogos, como a ética, a empatia, a criatividade e a responsabilidade social e ambiental. Essas competências são vistas como fundamentais para a atuação profissional em um cenário global que demanda soluções inovadoras para o desenvolvimento humano e a preservação ambiental. 

"A Semana da Biologia é uma oportunidade de enriquecimento do processo de aprendizagem e integração dos alunos com docentes, profissionais da área, pesquisadores e egressos. As oficinas, rodas de conversa e palestras visam estimular e consolidar as competências previstas no perfil profissiográfico do futuro biólogo e educador," concluiu Dimitri Alves. 

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Na última quinta-feira (8), o Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou uma significativa ação social em parceria com a Defensoria Pública, em comemoração aos 70 anos de fundação da instituição. A Defensoria, que tem promovido comemorações itinerantes em diversos municípios, escolheu Volta Redonda para realizar essa parceria especial, que remonta a 2008 e inclui a realização de cursos, palestras e eventos conjuntos.

Durante a ação, defensores públicos e suas equipes ofereceram orientação jurídica e ajuizamento de ações, com a participação de estudantes do curso de Direito. Além disso, o Detran esteve presente emitindo documentos, enquanto alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia, além dos estudantes do Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) realizaram diversas atividades para o público que participou do evento.

Dario Aragão, coordenador do Escritório da Cidadania, expressou seu orgulho em poder promover essa ação conjunta com a Defensoria, especialmente em um momento tão significativo para a instituição. Ele já vislumbra um futuro repleto de novas iniciativas em benefício da população de Volta Redonda:

"É um orgulho imenso ter essa instituição parceira conosco hoje, realizando essa ação dentro da nossa instituição. Isso demonstra a solidez da nossa parceria e nos motiva a planejar ainda mais ações futuras em prol da população de Volta Redonda", afirmou Dario Aragão.

Desde 2008, mais de 5.000 estudantes do UniFOA já realizaram estágio junto à Defensoria Pública, seja de forma direta ou voluntária, evidenciando a força dessa colaboração. O coordenador regional da Defensoria Pública, Dr. Felipe Cambraia, destacou a importância dessa parceria:

"O UniFOA desempenha um papel fundamental na região para a Defensoria Pública. É uma grande alegria participar deste evento, que reflete o nosso compromisso com a população. Quando fui convidado pela Dra. Isabela, coordenadora geral de programas sociais da Defensoria, não hesitei em reorganizar minha agenda para estar aqui, pois é motivo de muita satisfação", declarou Dr. Felipe Cambraia.

Além dos atendimentos, a Defensoria Pública trouxe uma exposição que contou a história dos 70 anos da instituição, despertando curiosidade e entusiasmo entre os visitantes que passaram pelo Centro Histórico-Cultural. Dra. Isabela Menezes, coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI) e idealizadora do projeto, expressou sua satisfação com o sucesso da ação em parceria com o UniFOA:

"Fiquei agradavelmente surpresa ao conhecer a estrutura e o histórico do UniFOA em promover serviços de assistência à população. Isso contribuiu muito para o sucesso do nosso projeto, que busca acolher e atender a comunidade de forma eficaz", avaliou Dra. Isabela Menezes.

Encerrando o dia de atividades, cerca de 300 crianças e adultos atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, de Três Poços, foram agraciados com um jantar solidário. Estudantes do curso de Nutrição prepararam um cardápio especial que incluiu macarrão à bolonhesa, suco de caju e sorvete como sobremesa, encerrando a ação com um gesto de carinho e solidariedade.

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