Garantir a qualidade e a segurança no atendimento em consultórios e clínicas é um desafio constante para os profissionais de saúde. Com o objetivo de enfrentar essa demanda e promover o desenvolvimento contínuo, os cursos de Enfermagem, Odontologia, Escola de Negócios e Publicidade e Propaganda lançaram o projeto de extensão “Boas Práticas em Saúde”, que integra diversos conhecimentos.

O projeto tem como foco a disseminação de boas práticas em saúde, visando garantir maior segurança ao paciente, conformidade com as normas de biossegurança e descarte correto de resíduos. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 3 (Saúde e Bem-Estar) e o ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

A professora Lucrécia Loureiro, do curso de Enfermagem, destacou a importância da ação: “Essa primeira oficina foi um sucesso, pela expressiva adesão, pela qualidade das interações e pelo alinhamento aos princípios da extensão universitária. A continuidade nas próximas semanas ampliará ainda mais os impactos positivos.”

A primeira oficina, realizada na última sexta-feira, 9, foi dedicada aos cirurgiões-dentistas da rede municipal de saúde de Volta Redonda, reunindo 44 participantes, incluindo 16 cirurgiões-dentistas, 8 auxiliares de consultório dentário (ACDs) e 20 estudantes universitários – 6 de Odontologia e 14 de Enfermagem.

Os participantes tiveram acesso a conteúdos atualizados sobre biossegurança, técnicas de atendimento e descarte de resíduos de saúde. Para o cirurgião-dentista Gabriel Azevedo, a experiência foi fundamental para reforçar conhecimentos e atualizar práticas: “É muito bom, porque muitos profissionais que têm muito tempo de prefeitura acabam esquecendo algumas coisas. Essa atualização é essencial.”

Integração Ensino-Serviço e Promoção da Saúde

Uma das características do projeto é a integração interprofissional. Enquanto os estudantes de Enfermagem e Odontologia abordam aspectos técnicos e clínicos, os alunos da Escola de Negócios e de Publicidade e Propaganda contribuem com estratégias de gestão e comunicação.

Durante a oficina, os alunos de Enfermagem também aplicaram vacinas contra a gripe em 20 participantes, em parceria com a equipe de Saúde do Trabalhador/CEREST, reforçando a importância da prevenção e da imunização. Igor Almeida, estudante do 9º período de Enfermagem, destacou a importância dessa vivência: “É uma responsabilidade muito grande orientar quem já é formado. Essa troca de experiências é uma oportunidade excelente.”

O projeto não apenas promove o aprimoramento técnico, mas também fortalece o compromisso dos profissionais com práticas sustentáveis e responsáveis, como o descarte correto de resíduos. Ao capacitar profissionais e estudantes, o UniFOA contribui diretamente para a melhoria da saúde coletiva e para a redução de riscos ambientais.

A continuidade das oficinas nas próximas semanas reforça o compromisso da instituição com a formação prática e cidadã, promovendo uma educação que ultrapassa os limites da sala de aula e impacta diretamente a comunidade.

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Com o objetivo de contribuir para a promoção da saúde de caminhoneiros e a prevenção de acidentes nas estradas, o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participou, na última semana, da ação “Comando em Saúde”, idealizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com o Centro Universitário, além de entidades como o SEST SENAT, o CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) e a Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda e Barra do Piraí. 

A ação, que ocorreu no posto da PRF na BR-393, em Barra do Piraí, ofereceu atendimentos gratuitos em saúde com foco em prevenção, orientação e bem-estar para caminhoneiros. A equipe foi composta por professores e estudantes dos cursos de Medicina, Odontologia, Nutrição, Enfermagem e outros profissionais da saúde, que realizaram aferição de pressão arterial, testes de glicemia, cálculo de IMC - índice de massa corporal -, vacinação, triagem auditiva e visual, além de orientações clínicas e nutricionais. 

Segundo a professora doutora Lucrécia Loureiro, o objetivo é ir além da fiscalização e promover um cuidado efetivo com a saúde dos trabalhadores das estradas. “Esse é um projeto que só acontece graças às parcerias. Sem o UniFOA, seria praticamente inviável, pois são os nossos alunos que compõem a linha de frente. Os caminhoneiros passam por uma sequência de atendimentos, desde vídeos educativos até a avaliação médica final. É um serviço completo que beneficia tanto os profissionais da estrada quanto nossos estudantes em formação”, destaca. 

A relevância da ação também foi pontuada pela professora Kamila Nascimento, do curso de Nutrição do UniFOA, que comentou sobre o desafio alimentar da categoria. “A maioria dos caminhoneiros tem uma alimentação desregulada, com horários irregulares e excesso de produtos ultraprocessados. Nosso papel aqui é mostrar que é possível fazer escolhas mais saudáveis mesmo na rotina puxada das estradas”, explicou. 

Durante a ação, os alunos também colocaram em prática seus aprendizados em contextos reais. Os estudantes de Medicina realizaram atendimentos clínicos básicos e deram encaminhamentos quando necessário. O aluno Lucas Reis, do sexto período, contou que a experiência o emocionou por motivos pessoais: “Meu avô foi caminhoneiro. Estar aqui hoje, cuidando da saúde de pessoas como ele, é especial. A gente escuta, orienta, e isso contribui muito para nossa formação humanizada”. 

Já os alunos de Odontologia, como Cayo Gabriel, do sétimo período, realizaram orientações sobre saúde bucal e escovação adequada. “A gente sabe que muitos caminhoneiros não conseguem manter uma rotina de higiene oral. Aqui, além de ensinar, a gente aprende também. É um ambiente completamente diferente da clínica e que amplia nossa visão como futuros profissionais”, comentou. 

A iniciativa é bem recebida pelos profissionais da estrada. Segundo a gestora do projeto “Comando de Saúde” na PRF, Sônia Cristina Honorato, os caminhoneiros participam voluntariamente e, em muitos casos, até buscam o serviço ativamente. “Tem caminhoneiro que já participou antes e faz questão de parar de novo, até vindo na contramão só para não perder a oportunidade. Isso mostra como a ação é valorizada por eles”, destacou a oficial. 

Sônia Cristina também reforçou a importância do trabalho em rede: “Essa parceria é fundamental para levar saúde ao trabalhador do transporte. Oferecer esse cuidado é uma forma de reconhecer a importância desses profissionais para o país”. 

Para o UniFOA, participar de ações como essa fortalece o compromisso institucional com a responsabilidade social, a formação prática e cidadã dos alunos e a integração com a comunidade. “São iniciativas como essa que demonstram o quanto o ensino superior pode impactar positivamente na vida das pessoas”, reforça Lucrécia. 

Com uma proposta itinerante e voltada à promoção da saúde, o projeto “Comando em Saúde” seguirá acontecendo em outros pontos da região, ampliando o acesso a cuidados essenciais e reafirmando a missão educativa e social das instituições envolvidas.

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Na última segunda-feira (17), o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) sediou mais uma edição do Capacita Coren-RJ, um evento dedicado à capacitação e atualização dos profissionais de enfermagem do Médio Paraíba.  

O evento foi dividido em dois momentos, à tarde professores do UniFOA e coordenadores de unidades hospitalares locais participaram de um curso teórico-prático de sutura ministrado por Lilian Bhering, presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) e Deputada Estadual. O treinamento, pioneiro na região, teve o objetivo de capacitar os profissionais para realizarem o procedimento que foi recentemente regulamentado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), através da resolução de 2023, que exige a realização de suturas simples por técnicos e enfermeiros.  

“O curso de sutura contribui para a melhoria da saúde não só da população de Volta Redonda, mas de todo o Médio Paraíba. Com essa qualificação, os enfermeiros passam a contribuir de forma ainda mais efetiva na assistência à saúde da população”, explicou Miriam Salles, conselheira titular do Coren-RJ. Ela também destacou que, antes dessa regulamentação, muitas suturas eram realizadas apenas por prescritores medicamentosos ou ficavam pendentes devido à alta demanda nas unidades de pronto atendimento. 

No período da noite, cerca de 600 profissionais acompanharam uma capacitação sobre classificação de risco, também ministrada por Lilian Bhering. A palestra abordou a importância da identificação rápida de casos graves para garantir um atendimento eficiente nas emergências. “Profissionais qualificados nessa área asseguram um atendimento mais ágil e eficaz, beneficiando não só Volta Redonda, mas toda a região do Médio Paraíba”, ressaltou Lilian. 

A escolha do UniFOA como sede do evento reflete uma parceria de mais de 20 anos entre a instituição e o Coren-RJ. “Além de formar excelentes profissionais, o UniFOA está sempre aberto a iniciativas que fortaleçam a área da enfermagem”, afirmou Miriam Salles. A capacitação contou com a participação de egressos do UniFOA, enfermeiros formados por outras instituições, técnicos de enfermagem e estudantes de cursos técnicos da região. 

Com essa iniciativa o Coren-RJ junto ao UniFOA, reafirmam a importância de investir na atualização profissional para garantir uma assistência cada vez mais qualificada. Eventos como esse elevam o padrão do atendimento e fortalecem a enfermagem como pilar essencial do sistema de saúde. 

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Em comemoração ao Outubro Rosa, a Liga de Saúde da Mulher e da Criança (LASMC), formada por acadêmicos do curso de Enfermagem, do UniFOA realizou uma palestra com o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O evento, que trouxe um espaço de aprendizado e discussão, teve como palestrante Gabriela Souza, egressa da graduação e da própria Liga, fortalecendo a ligação entre estudantes e profissionais que já atuam na área. 

A professora Márcia Bastos, orientadora da LASMC, destacou o envolvimento da diretoria da Liga em sempre oferecer eventos significativos para o desenvolvimento dos futuros profissionais: 

“Foi um momento muito especial. A presença de um egresso como palestrante reforça a ligação entre o que é aprendido na graduação e a prática profissional. É importante ver que esses encontros despertam o interesse e comprometimento dos alunos com temas essenciais para sua formação.” 

A palestra, realizada de forma dinâmica e interativa, foi muito bem recebida pelos estudantes. Para Jhennyfer Machado Alves, aluna de Enfermagem, a experiência foi revelada:

“Foi uma aula como eu ainda não tinha visto, muito dinâmica e cheia de conhecimento prático. Fiquei empolgada ao ver o quanto o toque e o preventivo fazem diferença. A Liga nos trouxe um aprendizado que ainda não vimos na faculdade, ampliando meu conhecimento sobre o Outubro Rosa, o preventivo e o câncer de colo de útero. Espero por mais aulas como essa!” 

A LASMC busca constantemente enriquecer o aprendizado dos alunos, proporcionando divulgação e práticas que vão além da teoria. Essa iniciativa reforça o papel da liga em promover o desenvolvimento de competências e conscientização sobre temas fundamentais, formando os acadêmicos para um futuro em que poderá transformar o aprendizado em ações concretas e humanizadas em prol da saúde da mulher. 

O evento é mais um exemplo de como as ligas acadêmicas contribuem na construção de uma base sólida de conhecimentos e experiências, permitindo que os futuros profissionais compreendam, desde cedo, o valor de cada exame preventivo e da conscientização sobre o cuidado integral com a saúde feminina. 

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A Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher e da Criança (Lasmc) do curso de Enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) participou de uma aula enriquecedora ministrada pela professora e orientadora Márcia Bastos. O encontro abordou dois temas de extrema relevância: a Lei Lucas e a Manobra de Heimlich, proporcionando aos acadêmicos a oportunidade de expandir seus conhecimentos e discutir a importância dessas práticas, tanto para profissionais da saúde quanto para a sociedade em geral. 

Durante a aula, os estudantes tiveram a chance de entender a origem e o propósito da Lei Lucas, que visa obrigar escolas e espaços públicos a oferecer treinamento em primeiros socorros a seus funcionários, além de debaterem sua aplicabilidade e relevância na rotina de profissionais de saúde, educadores e demais cidadãos. 

A professora Márcia Bastos destacou a importância da palestra para a formação dos acadêmicos. "A experiência foi extremamente enriquecedora, tanto pela troca de conhecimento com os membros da Liga Acadêmica quanto pela oportunidade de contribuir para a formação de futuros profissionais da área de saúde. A palestra não só ampliou a compreensão dos participantes sobre a importância das intervenções emergenciais, como também reforçou o compromisso que devemos ter em promover a segurança e o bem-estar da população em geral. Compartilhar essas informações pode impactar diretamente no cuidado com a saúde, principalmente de recém-nascidos e crianças, onde foi o foco dessa aula", afirmou Márcia. 

A presidente da Liga Acadêmica, Bárbara Britto, também reforçou a importância da educação em saúde para a formação dos futuros enfermeiros. "Essa aula nos torna cientes de que estamos nos formando para praticar sempre a educação em saúde. Nós, como enfermeiros, somos responsáveis por transmitir à população o que deve ser feito, pois não sabemos em qual momento uma criança ou adulto precisará dos primeiros socorros", explicou Bárbara. Para os alunos que ainda estão no início do curso e não tiveram a disciplina formal sobre essas práticas, a aula foi uma oportunidade valiosa de aprendizado. 

Lohanne Silva, diretora científica da Lasmc, ressaltou a alegria em poder oportunizar momentos de aprendizagem como esse para a formação dos acadêmicos. "É muito gratificante para nós, da diretoria da Lasmc, proporcionar esses momentos de imersão à prática de manobras que são de extrema importância, não só para nós, acadêmicos de enfermagem, mas para toda a população. A troca de experiências e vivências entre os alunos fortalece ainda mais o aprendizado, e ficamos extremamente felizes em ver o engajamento deles em se tornarem profissionais capacitados." 

A Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher e da Criança cumpre um papel fundamental na disseminação de conhecimento e na promoção de práticas além da sala de aula, preparando os futuros profissionais para atuarem de forma segura e eficiente em situações emergenciais. 

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Em atividade promovida pelo Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), na última quarta-feira (28), os estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Direito e Odontologia do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) tiveram uma tarde reflexiva acerca do filme 'Close'. A iniciativa faz parte da proposta intitulada ‘Cinema em Movimento, que também reúne egressos do UniFOA e mestrandos do Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (MECSMA), com o propósito de  proporcionar aos estudantes a oportunidade de reflexão sobre temáticas que envolvem as discussões abordadas pelo PET-Saúde relacionadas à equidade social e a luta contra o preconceito.

Na última quarta-feira de cada mês, um coordenador de um grupo seleciona um filme que destaque comunidades que sofrem algum tipo de preconceito por parte da sociedade, gerando debates sobre povos originários (nativos), violência contra mulher e seu papel na sociedade, população LGBTQIAPN+, racismo, machismo, entre outros temas. Para dinamizar a prática do Cinema em Movimento, todos os participantes foram divididos em grupos temáticos voltados aos assuntos debatidos pelo programa de educação.

A trama escolhida para ser discutida entre estudantes e professores do PET dessa semana, o filme Close, longa-metragem dirigido e roteirizado pelo cineasta belga Lukas Dhont, conta a história de dois personagens, os jovens Léo e Rémi, que começam a criar uma conexão muito forte, ultrapassando o âmbito da amizade. Mesmo não sendo ‘oficialmente’ um casal, os dois enfrentam o medo de serem julgados por colegas e pessoas próximas sobre o fato de serem homossexuais, representando o mesmo temor de milhões de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ no mundo real:

“O Cinema em Movimento enfatiza o compromisso por promover ações que consigam dialogar diretamente com os temas, trazendo interseções entre os diversos campos do conhecimento envolvidos no PET-Saúde. Essas atividades impactam na formação dos alunos por conseguir elevar os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula, mostrando a potencialidade de outros instrumentos na construção do conhecimento científico”, destacou Stella Aragão, egressa do MESCMA, sobre os impactos proporcionados pelo projeto.

O intuito das atividades promovidas pelo Cinema em Movimento é justamente preparar os estudantes em formação para a atuação profissional após a conclusão de seus respectivos cursos. Por meio de discussões e reflexões geradas pelas temáticas abordadas durante esses encontros, os estudantes amadurecem criticamente, sobretudo, por adquirirem novas perspectivas de enxergar e perceber as pessoas e as relações sociais construídas dentro da sociedade:

“Pensamos, enquanto professores, que as discussões em torno de filmes proporcionam a reflexão e discussões muito ricas, já que todos se envolvem na trama, mantendo a concentração na história para depois, em sequência, promover uma discussão direcionada, com professores conduzindo o debate. Dessa forma, nossos alunos do UniFOA saem na frente no mercado de trabalho, já que a prática reflexiva está presente em sua formação profissional”, explicou Aílton Carvalho, docente e egresso do MECSMA.

Para fomentar ainda mais as discussões do encontro, os organizadores da iniciativa convidaram Ramon Costa, mestrando do MECSMA, que contribuiu com pontos de vista transformadores ao longo do debate. Ramon declarou que o impacto do Cinema em Movimento está, principalmente, em proporcionar um olhar de empatia que um profissional de saúde deve ter com todos os indivíduos de uma comunidade específica, ao enxergar a vida por meio da arte:

“O compartilhamento e a construção de conhecimento tem resultados muito enriquecedores. Quando elaboramos algumas reflexões sobre uma ficção, conseguimos observar que muito do que acontece no cinema, acontece no mundo real também, pois a vida imita a arte. Trazendo a discussão voltada para o lado da saúde, podemos estabelecer a importância do profissional de saúde ter consciência sobre esses temas mais delicados, com intuito de se capacitarem integralmente para lidarem com diferentes situações na vida profissional”, pontuou.

Cinema em Movimento no UniFOA

Originalmente, o Cinema em Movimento surgiu por meio de idealização da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), sendo um projeto apoiado pelo Ministério da Cultura e Governo Federal. Os líderes do programa organizavam a exibição de filmes acerca da luta contra o preconceito em instituições de ensino superior, no intuito de estimular debates transformadores entre os acadêmicos sobre as diferentes temáticas presentes nessa causa.

Lucrécia Helena, professora do MECSMA, foi uma das maiores incentivadoras para que o projeto fosse levado aos estudantes do UniFOA. A iniciativa era realizada na instituição desde o início desse ano, mas a parceria entre o Centro Universitário e a ANCINE tinha duração apenas para o primeiro semestre de 2024.

Com o sucesso da proposta e a adesão massiva dos alunos, a professora decidiu manter o programa ativo até o fim ano, pelos resultados animadores que tem apresentado:

“É um projeto exitoso e inovador, além de tudo. Para mim é uma proposta muito única, pois integra alunos da graduação, egressos e discentes do mestrado em uma atividade que compartilha e dissemina conhecimentos fundamentais para a formação integral de um profissional da saúde”, completou Lucrécia, muito satisfeita com os frutos gerados pelo Cinema em Movimento.

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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), foi um dos locais escolhidos para receber o 3º Simpósio de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro (Simpaterj). Organizado pelo Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), o evento, trouxe à tona o tema “Enfermagem e a Transformação do Cuidado: Empoderamento profissional de auxiliares e técnicos de enfermagem para novos horizontes”. A iniciativa percorreu várias regiões do estado do Rio de Janeiro entre os dias 19 e 26 de agosto, consolidando-se como um marco na valorização dos profissionais da enfermagem. 

Durante a semana, o Simpaterj focou em reconhecer e valorizar o papel crucial dos auxiliares e técnicos de enfermagem, que representam 63,8% dos recursos humanos da saúde, segundo dados do Ministério da Saúde. A coordenadora do curso técnico de enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA), Ana Lúcia Devezas, destacou a importância de receber um evento dessa magnitude na instituição, sublinhando a valorização da equipe técnica em enfermagem e a parceria contínua com o Coren. “É um momento de valorização da equipe técnica, onde o Coren se faz presente, agregando outras instituições e aproximando para a qualificação do cuidado,” comentou Ana Lúcia. 

O evento contou com a presença de diversas autoridades e especialistas na área da saúde, incluindo a presidente do Coren-RJ, Dra. Lilian Behring, que enfatizou a relevância da formação técnica na prevenção de negligência, imprudência e imperícia no atendimento de saúde. Segundo Lilian, “a formação do técnico de enfermagem é crucial para salvaguardar a vida da sociedade, e o UniFOA tem sido um parceiro técnico e científico fundamental nessa missão”. 

Para Pedro Henrique Santos, técnico de enfermagem, participar de eventos como o Simpaterj é uma oportunidade única de crescimento profissional. “Além de demonstrar técnica, é uma chance de capacitação e de conhecer melhor a profissão,” afirmou. 

O diretor financeiro do Coren-RJ e coordenador do evento, Dr. Leilton Coelho, ressaltou a estratégia de descentralização do simpósio, visando aproximar o conhecimento das diversas regiões do estado. “Pensamos em uma forma descentralizada para que as pessoas tenham acesso ao conhecimento completo, com deslocamento e gastos reduzidos,” explicou. 

A 3ª edição do Simpaterj reforça o compromisso do Coren-RJ e do UniFOA com a excelência na formação e na valorização dos técnicos de enfermagem, contribuindo para o fortalecimento da saúde pública no estado do Rio de Janeiro. 

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Estudantes do curso de Enfermagem do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) organizaram um aulão sobre Imunização da Criança para os alunos do curso técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA). O encontro, realizado no laboratório de habilidades do campus Olezio Galotti, em Três Poços, foi uma iniciativa da Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher, presidida pela estudante Bárbara Britto. 

A ideia de realizar a aula surgiu durante a Semana da Enfermagem, em maio de 2024, em uma conversa entre Bárbara Britto, a coordenadora do curso técnico, Ana Lúcia Devezas, e a professora Márcia Bastos. "Já queríamos realizar uma aula conjunta, mas na época não foi possível. Como técnica de enfermagem e agora concluindo a graduação, sei da importância de abordar esse tema com os alunos. A sala de vacina é um espaço crucial nas unidades básicas de saúde, e tanto os técnicos quanto os enfermeiros precisam estar bem-preparados para atuar nesse ambiente", explicou Bárbara. 

A reação dos alunos ao saberem dessa iniciativa foi extremamente positiva. "A diretoria da liga, composta por cinco alunas, apoiou a ideia imediatamente, e quando fizemos o convite aos estudantes, percebemos o entusiasmo deles em participar. Destacamos que a sala de vacina é um local de atuação fundamental para eles, e essa interação entre os cursos só fortalece a formação", acrescentou Bárbara. 

A integração entre os diferentes níveis de formação é vista como uma oportunidade de capacitação e fortalecimento do trabalho em equipe desde o início da trajetória profissional. "Acredito que, ao incentivar essa interação desde a formação, estamos preparando profissionais mais comunicativos, capacitados e dominantes da prática. A equipe de enfermagem é composta por técnicos e enfermeiros, e essa união deve ser estimulada desde a base", ressaltou Bárbara. 

A professora Márcia Bastos, que leciona tanto no curso de graduação quanto no curso técnico de Enfermagem, elogiou a iniciativa dos alunos. "É extremamente gratificante ver a Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher tomar a iniciativa de promover um aulão sobre imunização para os futuros técnicos em Enfermagem. Essa integração é essencial para fortalecer o conhecimento e as práticas de enfermagem. Vi tanto os estudantes do técnico quanto os da graduação engajados e aproveitando ao máximo o conteúdo. Tenho muito orgulho de participar desses momentos, e acredito que essa interação desde a formação é crucial para construir uma equipe de enfermagem de excelência e qualidade", concluiu a professora. 

Essa ação reforça a importância de iniciativas que promovam a troca de experiências e o aprendizado contínuo, contribuindo para a formação de profissionais de enfermagem cada vez mais preparados e colaborativos. 

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Na última quinta-feira (8), o Escritório da Cidadania do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) realizou uma significativa ação social em parceria com a Defensoria Pública, em comemoração aos 70 anos de fundação da instituição. A Defensoria, que tem promovido comemorações itinerantes em diversos municípios, escolheu Volta Redonda para realizar essa parceria especial, que remonta a 2008 e inclui a realização de cursos, palestras e eventos conjuntos.

Durante a ação, defensores públicos e suas equipes ofereceram orientação jurídica e ajuizamento de ações, com a participação de estudantes do curso de Direito. Além disso, o Detran esteve presente emitindo documentos, enquanto alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Nutrição e Odontologia, além dos estudantes do Técnico em Enfermagem da Escola Técnica da Fundação Oswaldo Aranha (EtecFOA) realizaram diversas atividades para o público que participou do evento.

Dario Aragão, coordenador do Escritório da Cidadania, expressou seu orgulho em poder promover essa ação conjunta com a Defensoria, especialmente em um momento tão significativo para a instituição. Ele já vislumbra um futuro repleto de novas iniciativas em benefício da população de Volta Redonda:

"É um orgulho imenso ter essa instituição parceira conosco hoje, realizando essa ação dentro da nossa instituição. Isso demonstra a solidez da nossa parceria e nos motiva a planejar ainda mais ações futuras em prol da população de Volta Redonda", afirmou Dario Aragão.

Desde 2008, mais de 5.000 estudantes do UniFOA já realizaram estágio junto à Defensoria Pública, seja de forma direta ou voluntária, evidenciando a força dessa colaboração. O coordenador regional da Defensoria Pública, Dr. Felipe Cambraia, destacou a importância dessa parceria:

"O UniFOA desempenha um papel fundamental na região para a Defensoria Pública. É uma grande alegria participar deste evento, que reflete o nosso compromisso com a população. Quando fui convidado pela Dra. Isabela, coordenadora geral de programas sociais da Defensoria, não hesitei em reorganizar minha agenda para estar aqui, pois é motivo de muita satisfação", declarou Dr. Felipe Cambraia.

Além dos atendimentos, a Defensoria Pública trouxe uma exposição que contou a história dos 70 anos da instituição, despertando curiosidade e entusiasmo entre os visitantes que passaram pelo Centro Histórico-Cultural. Dra. Isabela Menezes, coordenadora de Programas Institucionais da Defensoria Pública (COGPI) e idealizadora do projeto, expressou sua satisfação com o sucesso da ação em parceria com o UniFOA:

"Fiquei agradavelmente surpresa ao conhecer a estrutura e o histórico do UniFOA em promover serviços de assistência à população. Isso contribuiu muito para o sucesso do nosso projeto, que busca acolher e atender a comunidade de forma eficaz", avaliou Dra. Isabela Menezes.

Encerrando o dia de atividades, cerca de 300 crianças e adultos atendidos pela Associação Projeto Amor em Ação, de Três Poços, foram agraciados com um jantar solidário. Estudantes do curso de Nutrição prepararam um cardápio especial que incluiu macarrão à bolonhesa, suco de caju e sorvete como sobremesa, encerrando a ação com um gesto de carinho e solidariedade.

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Unir para ficar mais forte. É com esse espírito que uma parte da população elegeu o mês de junho para levantar a bandeira LGBTQIAPN+, mostrando orgulho do pertencimento e rechaçando o preconceito. Esse mês tem como objetivo reforçar a importância de discutir as temáticas que envolvem gênero e sexualidade, bem como de promover uma maior equidade social e redução da discriminação direcionada a esse grupo.  

O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), por meio do Programa de Educação pelo Trabalho (PET-Saúde), abriu o debate através de uma roda de conversa com o tema “Saúde LGBTQIAPN+ - Um olhar necessário”, que foi realizado no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, no campus Olezio Galotti, em Três Poços, nos dias 17 e 18. O evento reuniu cerca de 200 participantes, entre funcionários, professores, coordenadores de curso e estudantes dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia, Educação Física, Enfermagem, Direito, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, Serviço Social e demais cursos.    

Com a constante evolução e mudança da sociedade, temas emergentes como a saúde da população LGBTQIAPN+ se faz importante, de acordo com um dos organizadores do encontro e professor do curso de Medicina, Arthur Villela:  

“Exemplos como processos transexualizador e as saúdes mental e integral desta população devem ser aprendidos e empregados por todos os profissionais de saúde, principalmente os envolvidos com a saúde básica. Existe uma lacuna entre o profissional de saúde e essa população, que os afasta dos serviços de atendimento, aumentando assim as comorbidades. É urgente discutir cada vez mais essa sigla e tudo que ela envolve, dentro das universidades. Estamos cansados de falar, mas fazer pouco. Precisamos parar de sentir medo de nos expressar, de mostrar quem somos e o caminho é a abertura desse diálogo”. 

  

A mudança do olhar para a sigla LGBTQIAPN+  

Ao abrir o encontro, o professor e orientador de serviço do PET-Saúde UniFOA, Ailton Carvalho lembrou que o Brasil é o país que mais mata a população LGBT e isso é muito sério e precisa ser mudado.  

“Como o tema do PET é a equidade, estamos aproveitando a oportunidade para dar visibilidade a todos os alunos e funcionários que compõem essa sigla tão importante, além de capacitá-los para que tenham esse olhar diferenciado e perceber o que o outro realmente necessita e não o que acha que é de direito. Essa é a formação que os nossos alunos precisam ter, para que, dentro de um pensamento equânime, conseguirem identificar que o outro necessita dentro da diferença e da diversidade dele. É a lisura dos direitos humanos”. 

Durante a roda de conversa foi possível acompanhar alguns relatos de professores e estudantes sobre as vivências e dificuldades como pessoas LGBT na faculdade, além das políticas públicas que existem e que deveriam existir para que o acesso à saúde seja de fato integral. Esses coletivos, em contrapartida, vêm alcançando melhor qualidade na vida acadêmica, através de apoio como este evento e de outros programas na instituição que permitem melhor suporte aos universitários. 

O estudante do 5º período do curso de Medicina, Caio Tulio Esteves, que também atuou na organização da mesa redonda, destacou que passou da hora de discutir essa temática e capacitar os futuros profissionais para mudar a realidade.   

“Atualmente, não existe mais espaço para piadinhas ou olhar atravessado em sala de aula, pois defendemos essa sigla, não aceitamos o desrespeito e protestamos na hora. Por isso precisamos desses debates, pois hoje a universidade já se mostra bem diferente do que a minha primeira graduação, há 14 anos, mas a luta ainda está no início. Apesar de maior aceitação, muitas pessoas ainda sofrem de ansiedade, depressão, riscos iminentes da própria vida e ainda encontramos pessoas passando por isso”. 

O aluno do 7º período do curso de Serviço Social, Yuri Willow Candido, explicou que a sigla LGBTQIAPN+ mostra que essa parcela da população se organizou politicamente pelos seus direitos, reforçando que cada letra tem a sua peculiaridade, especificidade e demandas pessoais, com destaque e representatividade.  

“Cada letra dessa representa um coletivo de pessoas que vivencia as mazelas, mas apenas temos um corpo que não está dentro do padrão convencional. Desde os 9 anos fui questionado pela minha sexualidade, enquanto eu só queria ser criança, coisa que não vemos acontecer com uma criança considerada hetera. As minhas infância e adolescência foram marcadas pela falta de criatividade, espontaneidade e até mesmo a minha fala foi prejudicada, pois desenvolvi uma gagueira porque era cobrado para agir de outra forma que não era eu”, desabafou.   

Ele ainda acrescentou: “é muito importante este debate e fiquei contente por hoje, pois estamos num espaço coletivo onde temos a possibilidade de propor mudanças significativas e estruturais que vão impactar. Isso é muito bom. Essa sigla é um coletivo de pessoas que entendem que, para além do LGBTQIAPN+, tem outros seres que precisam de visibilidade, principalmente nas políticas públicas”.  

Danielli Lima de Carvalho, do 7º período do curso de Odontologia contou que está no UniFOA há 3 anos e é a segunda vez que participa de uma discussão dessa temática. “Este momento é muito importante, pois muitos se sentem como um peixe fora d’água, mas esse constrangimento está diminuindo graças a eventos como este. Para quem atende a pacientes é muito importante saber em qual realidade ele se encaixa, para facilitar toda a convivência que temos de ter com quem a gente cuida. É importante reconhecer a sexualidade do outro”, finalizou.

 

Um pouco da história da luta LGBTQIAPN+ no Brasil

A luta e os movimentos por direitos da população LGBTQIAPN+ se fortaleceram no final da década de 1970, com o Grupo Somos como precursor da luta homossexual.  

Esse início ainda não contava com a pluralidade existente atualmente, sendo protagonizado majoritariamente pelos homens homossexuais. Com a epidemia da AIDS/HIV, nos anos 1980, houve uma mobilização por parte do governo, a fim de atuar na prevenção dessa doença.  

Com isso, esse grupo conquistou ainda mais espaço e trouxe outras reivindicações ao cenário político. Nessa mesma época, as mulheres lésbicas, até então ainda invisíveis, começaram a se alinhar ao movimento feminista e a denunciar o machismo presente nos mais diversos grupos sociais.  

Somente na década de 1990, o movimento de travestis conseguiu mais espaço. Ele institui-se em coletivos, como no caso da Associação das Travestis e Liberados do RJ (Astral), pautando o governo para o atendimento de suas demandas específicas, além de atuarem nas ações de prevenção da aids. Na mesma época, a causa de transexuais foi incluída na agenda deste movimento.   

Com o passar dos anos, o movimento, antes protagonizado pelos homens homossexuais, passou a ser integrado e protagonizado por outros grupos também marginalizados pela sua orientação sexual e ou identidade de gênero, como lésbicas, bissexuais, transexuais, entre outros.  

Em 2004, o governo, em conjunto com a sociedade civil, instituiu o “Brasil sem Homofobia – Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra LGBT e de Promoção da Cidadania Homossexual” (BRASIL, 2004), que foi elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.   

Nesse mesmo ano, o Ministério da Saúde constituiu o Comitê Técnico de Saúde da População LGBT, e em 2006 o Conselho Nacional de Saúde (CNS) passou a incluir representantes da população LGBTQIAPN+. Ambas essas conquistas são marcos importantes da luta pelo acesso à saúde e pelo atendimento humanizado, integral e livre de preconceitos.  

Nas últimas décadas, alguns direitos já foram conquistados, a exemplo a criminalização da homofobia, porém essa parte da população ainda enfrenta muitos desafios, como a falta de acesso aos serviços de saúde. Isso porque, o sistema de saúde ainda hoje possui entraves que impedem o amplo acesso ao cuidado desses indivíduos. (Fonte: Movimento LGBTQIAPN+).

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