Congresso Médico Acadêmico

O palestrante Dr. Philippe Godefroy

O Congresso Médico Acadêmico UniFOA 2023 começou nesta quinta-feira, dia 11, com 672 pessoas inscritas na extensa programação entre palestras, mesas redondas e oficinas em todo o Campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços. O evento segue até sexta-feira (12) e o tema desta edição, organizada pela Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia (Lago), é “A transversalidade da ginecologia e obstetrícia no cotidiano do médico generalista”.

A abertura aconteceu pela manhã, no Auditório William Monachesi, com a palestra magna “Se me contassem o parto – rompendo meus próprios limites: a humanização do nascimento", com o Dr. Philippe Godefroy, que lotou o local. Essa primeira abordagem sobre o assunto aconteceu após a cerimônia, que além da comissão organizadora, foi composta pelo presidente da FOA, Eduardo Prado; a reitora do UniFOA, Ivanete Oliveira; o pró-reitor Acadêmico, Bruno Gambarato; o coordenador de Medicina, Júlio Aragão; os professores Rodrigo Freitas e Arthur Villela.

Palestra magna

“A humanização do parto é um processo e não um produto”, essa foi uma significativa fala do palestrante que se empenhou na desconstrução desse modelo de atendimento e se debruçou a explicar o que de fato significa o atendimento humanizado. Ele abordou sobre a cultura da cesárea e que, entre diversos fatores, apontou a violência obstétrica institucional como um dos motivos para que as mulheres optem por essa intervenção em vez do parto normal.

Segundo o médico obstetra, o atendimento desde a recepção de um hospital até o momento do parto, e até depois, devem fazer parte dessa atenção. Ele ressaltou que os profissionais devem se ater, acima de tudo, que “humanizar o parto é entender que esse evento é fisiológico e que dispensa intervenções desnecessárias”, considerando que não é relacionada à ambientação com trilha sonora e luz especial, por exemplo.

Durante a palestra, Philippe apresentou imagens de mulheres tatuadas com frases violentas e desencorajadoras que escutaram durante o parto, por profissionais de saúde. Em contraste, ele exibiu o relato de uma mãe que após duas cesáreas conseguiu realizar o sonho de fazer parto normal como sua paciente, destacando a assistência humanizada que vivenciou, emocionada.

A partir dessa explanação, Godefroy incentivou os acadêmicos de Medicina a serem profissionais engajados em reverter esse cenário negativo, e trabalharem em prol de reconstruir o paradigma do nascimento, com respeito aos corpos das mulheres, seja no SUS ou no atendimento particular.

Palestras convencionais, mesas redondas e oficinas

Já à tarde, as atividades foram distribuídas pelo campus. Oito palestras convencionais aconteceram simultaneamente nas salas do Centro de Ciências da Saúde:

- Contracepções
Dra. Patricia Medina, Dra. Lara Nowak, Dra. Débora Rebelo, Dra. Vandrea, Dr. Ivan Montenegro, e Dr. Renato Bravo

- Congelamento de óvulos: pretensão tardia do planejamento familiar
Dr. Felipe Canavez

- Qual a importância dos marcadores tumorais no diagnóstico de neoplasias
Dra. Heloísa Resende

- Testes genéticos no pré-natal: abordagem prática e correlação com casos clínicos

Dra. Cláudia Utagawa

- Rastreamento e Prevenção do Parto Pré-termo
Dra. Luciana Santana, Dr. Júlio Aragão e Dra. Thaís Duque

- Adoecimento mental feminino e psiquiatria reprodutiva
Dra. Morená Zugliani

- Manejo das complicações hipertensivas graves da gestante na Unidade de Terapia Intensiva
Dr. Henrique Balieiro e Dr. Filippo Coutinho

- Atendimento à população LGBTQI no consultório ginecológico
Dr. Arthur Villela

Uma das mesas redondas aconteceu no Auditório William Monachesi, onde o tema abordado foi “Dor Pélvica Crônica”, com: Dra. Alessandra Barbosa, Dr. Clayton Bellei, Dr. Marcelo Namen, Dr. Paulo Braga, Elton Bicalho (Nutricionista) e Ricardo Pereira (Fisioterapeuta).

Já no auditório do curso de Medicina, o bate-papo foi sobre “A realidade da cesariana no Brasil”, com: Dra. Débora Shalaguti, Dra. Elizabeth Diamantino.

Enquanto no Centro Histórico-Cultural Dauro Aragão, “Aborto legal no Brasil” foi o centro da discussão, com: Ailton Carvalho (Assistente Social), Lailla Finotti (Advogada) e Livia Feris (Psicóloga).

O primeiro dia do congresso encerrou com cinco oficinas, que também aconteceram simultaneamente. No Laboratório de Humanidades, a oficina foi de “Colpocitopatologia” - exame preventivo de colo de útero, teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero, com Dra. Juliana Monteiro.

Já no Laboratório Morfofuncional, Dr. Júlio Aragão ministrou a oficina de “AMIU” - como realizar a Aspiração Manual Intrauterina com uso de ferramentas de sucção, com Dr. Júlio Aragão.

Ainda no Centro de Ciências da Saúde, aconteceu a oficina de “Atendimento à vítima de violência de gênero”, com Dr. Arthur Villela e Tamara Vicaroni (Psicóloga) e de simulação prática de “Videolaparoscopia”, com Dr. Ricardo Ferreira.

E o Centro Histórico recebeu os inscritos para a oficina de “Emergências obstétricas”, com o Dr. Philippe Godefroy.

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Confira a programação desta sexta-feira (12)

 

Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

Com o tema "A transversalidade da ginecologia e obstetrícia no cotidiano do médico generalista", o Congresso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA abre as inscrições nesta quarta-feira, dia 12. A partir das 19 horas, os interessados poderão se inscrever pelo site do congresso.

Esse é um evento promovido anualmente pelo Conselho de Ligas Acadêmicas do UniFOA em parceria com uma Liga Acadêmica, somado aos professores da instituição. Nesta edição, a Liga Acadêmica de Ginecologia e Obstetrícia trouxe à tona e como alvo temas associados aos cenários de sua área vinculados às demandas do médico generalista.

“Esse evento é um marco para nossa instituição, pois promove a integração e o intercâmbio de conhecimentos entre estudantes, professores e profissionais da área médica”, explica Júlio Aragão, coordenador do curso de Medicina.

Os inscritos poderão participar das palestras magnas dos dias 11 e 12 de maio, que serão ministradas de forma presencial no Campus Olezio Galotti, em Três Poços.

Além disso, até o dia 25/04 também estarão abertas as inscrições para submissão dos artigos. Os trabalhos aceitos serão: artigos de revisão, estudos de campo, relatos de caso e relatos de experiência. Não é obrigatório o tema do trabalho ser sobre Ginecologia e Obstetrícia.

O programa foi cuidadosamente planejado com atualizações e desafios da área de Ginecologia e Obstetrícia, com foco nas demandas dos dias atuais para reflexões dos médicos generalistas de hoje no Brasil. Além disso, para atender as necessidades de diálogo entre estas áreas e a viabilização de conhecimentos que são fundamentais para identificar, diagnosticar e tratar em vários âmbitos, desde o ambiente ambulatorial ao emergencial.

“O Congresso de Medicina do UniFOA é um evento que reforça nosso compromisso com a excelência acadêmica e a formação integral dos futuros médicos. Acreditamos que, ao proporcionar um ambiente de troca e aprendizado, estamos colaborando para a construção de profissionais com mais qualificação e preparo para os desafios da medicina”, afirma o coordenador.

O pré-progresso, que acontece no dia 10 de maio, em parceria com o projeto de extensão Jogos Semiológicos do Curso de Medicina do UniFOA, será idealizado a Batalha de Ligas Acadêmicas, e nos dias 11 e 12 de maio, acontecerão as palestras e mesa redonda, onde serão discutidos dos mais diversos assuntos.

A inscrição para este evento é obrigatória para todas as ligas acadêmicas de Medicina do UniFOA. Os participantes, além de ganharem certificação de horas PAC, terão a oportunidade de concorrer a sorteios e muitas outras novidades.

Para mais informações, fique ligado no Instagram do Congresso Médico UniFOA e da LAGO – UniFOA

 

No último dia 14, começou a primeira fase do ano 2023 do projeto Coluna Reta, o programa de prevenção à escoliose em crianças, criado e liderado pelo ortopedista Dr. Juliano Coelho, egresso do UniFOA.  

Durante três dias, alunos de todos os cursos do UniFOA, estão realizando a primeira etapa do estudo, que requer avaliação de todas as crianças, encaminhamento ao raio-x e, posteriormente, consulta com o médico idealizador. O projeto começou o ano com a triagem no Colégio Getúlio Vargas, envolvendo mais de 60 alunos do UniFOA para executar o trabalho com contribuição de estágio. 

Os atendimentos, realizados em dois turnos (manhã e tarde) marcam o início da parceria do projeto Coluna Reta com o UniFOA, que também tem apoio da Prefeitura Municipal de Volta Redonda. Foram formadas duas equipes de quatro alunos cada para otimizar as avaliações. Os estagiários são supervisionados pelo profissional da PMVR, o fisioterapeuta e professor Marcos Cunha.  Nesta primeira semana, Juliano também acompanhou as consultas ao lado do seu assessor Lennon Precioso. Na quinta-feira, o professor do curso de Medicina do UniFOA, neuro cirurgião, Dr. Julio Meyer também esteve acompanhando os atendimentos. O professor também é Diretor Técnico do Instituto Coluna Reta.

O programa visa atender até o final do ano, aproximadamente 26 mil crianças, de todas as escolas da rede pública de Volta Redonda. Para isso, foi formado um time de estagiários do UniFOA, capacitados em um treinamento ministrado pelo próprio dr. Juliano Coelho dentro do Centro Universitário de Volta Redonda, no Campus Olezio Galotti, em Três Poços.  

No decorrer das ações do projeto, alguns alunos da área de saúde poderão assistir a cirurgias que são realizadas mensalmente pelo ortopedista no Hospital São João Batista.  Para acompanhar o projeto, foi criado o Instagram para facilitar a transmissão de informações importantes. 

 

canabinoides

Médico Rubene Campos (3º da esq. p/ dir.) ao lado do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Igor Dutra Braz (2º da esq. p/ dir.)

Envolvido no projeto de tratamento à base de canabinoides pelo SUS em Volta Redonda, o ortopedista Rubene Campos visitou o Campus Universitário Olezio Galotti do UniFOA, em Três Poços, na última quinta-feira (19). O médico atua há seis anos com indicação desses medicamentos a pacientes, entre eles o cantor Arlindo Cruz.

Em um tour guiado pelo pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Igor Dutra Braz, Rubene conheceu o Centro de Ciências da Saúde - o prédio do curso de Medicina - onde passou por diversos laboratórios e ficou encantado pela estrutura e tecnologias disponíveis. “Estou apaixonado! Quero até fazer Medicina de novo, é tudo fantástico”, elogiou entusiasmado.

UniFOA é convidado pelo prefeito de Volta Redonda para pesquisar pacientes em tratamento à base de canabinoides

O médico será supervisor da iniciativa promovida pela Prefeitura de Volta Redonda e valorizou a oportunidade de as pesquisas serem desenvolvidas pelo UniFOA. “É de extrema importância que sejam feitos esses acompanhamentos dos pacientes, apresentando a evolução dos pacientes com o tratamento. Nos servirá para avaliar a eficácia dos canabinoides em cada caso”, considerou Rubene.

Após a visita pelos laboratórios, o grupo composto ainda pelo cirurgião dentisa Nivaldo Vanni Filho, por representantes da One Lab CBD, como o CEO Pablo Franco e o diretor comercial Pedro Carraro, conheceu o Auditório William Monachesi, com acompanhamento do secretário da presidência da FOA, Alcides Júnior.

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Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

Um convênio transformador pode mudar a qualidade de vida de centenas de pessoas em Volta Redonda. Na tarde de segunda-feira (16), o UniFOA foi convidado pelo prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, para realizar pesquisas relacionadas ao uso de medicamentos à base de canabinoides no tratamento de diversas doenças que não regridem com medicações convencionais.

Além do prefeito, o presidente da FOA, Eduardo Prado, recebeu no Campus Olezio Galotti dois representantes da indústria farmacêutica One Lab CBD de Las Vegas, Nevada (EUA), ao lado dos pró-reitores de Extensão, doutora Ana Carolina Callegario, e de Pesquisa e Pós-Graduação, doutor Igor Dutra Braz, do UniFOA para uma reunião.

O objetivo dessa parceria é que a prefeitura apresente ao Centro Universitário de Volta Redonda pacientes com indicação para esses medicamentos. Já a instituição, estudará os casos de perto, em acompanhamento à evolução do tratamento, em pesquisa feita por professores da área da saúde, principalmente de Medicina, como é o caso do pró-reitor Igor, que prontamente se interessou em liderar os estudos.

Para que tudo aconteça, dois convênios serão firmados: do UniFOA com a Prefeitura Municipal de Volta Redonda e do UniFOA com a One Lab CBD, por meio do CEO, Pablo Franco, e do diretor comercial, Pedro Carraro, para parte da aquisição dos medicamentos. E a princípio, segundo o prefeito Neto, 500 pessoas serão beneficiadas com os medicamentos e selecionadas para esses estudos, em cumprimento às diretrizes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O presidente Eduardo Prado ficou muito otimista com a proposta e acredita que será uma excelente oportunidade para contribuir com a qualidade de vida da população que sofre com Alzheimer, Transtorno do Espectro Autista (TEA), epilepsia refratária, Parkinson e outras doenças.

E entre os casos que poderão ser pesquisados pelo UniFOA, um já é conhecido: o do cantor Arlindo Cruz, que apresenta melhora com tratamento à base de óleo de Cannabis, com a One Lab CBD, no combate ao acidente vascular cerebral (AVC), sofrido em 2017. Durante a reunião, o prefeito Neto exemplificou o caso de Arlindo Cruz como um dos quais se encantou com a evolução e está motivado com esse trabalho, evidenciando a capacidade do Centro Universitário de Volta Redonda em assumir esse desafio.

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Por Libânia Nogueira
Jornalista | MTB: 0039571/RJ

Estão abertas as inscrições gratuitas do processo seletivo para o cadastro de reserva docente no curso de Medicina do UniFOA. Os interessados devem conferir o edital completo e se inscrever pelo formulário eletrônico neste link, utilizando usuário e senha constante na Retificação I.

Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos com formação superior e titulação mínima de mestre reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). No caso de títulos expedidos por instituições estrangeiras, esses deverão ser regularmente revalidados no Brasil.

No ato da inscrição, o candidato deverá preencher a ficha de inscrição, descrever toda a formação acadêmica, inserir link do Currículo Lattes e autorizar o tratamento dos dados pessoais. 

O processo de seleção será realizado pela Comissão de Seleção mediante análise documental, que será composto pelos critérios da formação acadêmica e experiência profissional, bem como a avaliação do Currículo Lattes. 

Todas os detalhes referentes ao processo seletivo podem ser conferidos no edital.

Edital - Processo Seletivo para Cadastro de Reserva Docente Externo Medicina

Retificação I - Processo Seletivo para cadastro de Reserva Docente Externo Medicina

cirurgia

Na porta de despedida de 2022, o Projeto Coluna Reta, agora em parceria com o UniFOA, não parou nem mesmo com o recesso das aulas. No último sábado, 17 de dezembro, alunos de Medicina do UniFOA assistiram a cirurgias do projeto que acontece em Volta Redonda, atendendo crianças e adolescentes. A operação aconteceu no Hospital São João Batista, HSJB. 

A cirurgia faz parte das etapas do Coluna Reta, um processo complexo e delicado, que exige alta competência de profissionais. Recém firmada a nova parceria com o UniFOA, o ortopedista Juliano Coelho realizou a cirurgia de correção de escoliose com participação de acadêmicos.

Maria Eduarda Matuck Ribeiro de Avelar e Felipe de Almeida Lima, ambos do 3⁰ ano de Medicina, Módulo 5 vivenciaram de perto a experiência médica. “Foi muito incrível!!! Eu sou uma grande fã da área cirúrgica”, comemorou Maria Eduarda. “Foi muito proveitoso pra mim ter a oportunidade de conhecer como tudo funciona na prática”. Foram mais de cinco horas de cirurgia. “Fiquei apaixonada por cada segundo”. Segundo ela, Juliano foi muito atencioso e explicou tudo minuciosamente. “Sempre muito didático e prestativo”, assim como ele, o neurologista Júlio Meyer, professor do UniFOA, também estava no centro cirúrgico. 

- Eu estou amando participar do projeto. Acho a iniciativa sensacional, com um objetivo muito claro e protocolos eficientes para atingi-los. É muito enriquecedor para nós, enquanto acadêmicos, ter esse contato com as pessoas para além da sala de aula, no qual é possível ver e materializar a diferença que podemos fazer em suas vidas. Eu pretendo continuar no projeto e, em parceria com o Dr. Juliano e com a equipe de organização e pesquisa do UniFOA ampliá-lo para atingir, cada vez mais, o maior número de pessoas possível - planeja a futura médica. 

Para Felipe, foi uma experiência única. “Além de ficar impressionado com o alto grau de competência dos cirurgiões, vi na prática que muitas crianças com escoliose podem evitar tal procedimento com o Coluna Reta”. Segundo o estudante, foi possível perceber, que ao implementar a logística do projeto nas escolas, com o diagnóstico precoce da escoliose, será possível evitar esse procedimento cirúrgico altamente invasivo para o paciente. “Esse projeto se mostra como um otimizador da saúde pública em Volta Redonda”, onde a cidade juntamente com o projeto poderá servir de exemplo para outras. “E até mesmo para outros Estados”, amplia o futuro médico, tendo a visão da grandiosidade que o projeto carrega. 

- Quero destacar que estou muito feliz e empenhado ao fazer parte de um projeto de tamanha importância para a saúde de nossa cidade”, comemora Felipe. 

O Coluna Reta, idealizado pelo médico ortopedista, egresso do UniFOA, Juliano Coelho, existe há pouco mais de 1 ano e faz parte de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Volta Redonda, PMVR.  

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O estudante de Medicina Danilo Devezas participou na manhã de hoje (8) do Programa Fato Popular, na Rádio 88 FM. O tema da entrevista foi o MedTech: a nova metodologia de realidade virtual, por meio de óculos 3D, que será implantada no curso a partir de 2023. Ao longo do bate-papo, Danilo explicou sobre o projeto que ele fez em parceria com o professor Walter Luiz da Fonseca e contou que funcionários, professores e alunos já estão passando por treinamentos no laboratório de Morfofuncional.

Confira a entrevista na íntegra

Uma novidade tecnológica promete transformar a experiência e o aprendizado dos acadêmicos de Medicina do UniFOA. Graças às pesquisas do estudante Danilo Devezas, do 9º módulo, numa parceria com o professor Walter Luiz da Fonseca, será implantada uma metodologia com uso da realidade virtual para estudos mais interativos e aprofundados do corpo humano.

Inicialmente, o projeto nomeado como MedTech foi apresentado à Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento que, percebendo o potencial para ampliar a experiência dos estudantes, promoveu o encontro entre os idealizadores e o presidente da instituição, Eduardo Prado, que encantado, aprovou a proposta. Inclusive, o primeiro treinamento com os professores, alunos e técnicos no laboratório Morfofuncional aconteceu nesta sexta-feira (25).

"Quando entrei na Medicina, o Laboratório Morfofuncional tinha acabado de ser implementando e eu fiquei encantando com a interação que podíamos ter com um corpo humano virtual. Através da Plataforma 3D Csanmek, pela primeira vez eu via as duas áreas que eu tanto amava juntas: Medicina e Computação", lembra Danilo, que desde pequeno é apaixonado por tecnologia e chegou a iniciar a graduação em Sistemas de Informação, mas se encontrou de fato na área da saúde.

Como surgiu o MedTech

Segundo o acadêmico interno, de 28 anos, a ideia de utilizar os óculos de realidade virtual surgiu durante a pandemia. "Com o ensino remoto, percebi que instituições em outros países começaram a oferecer um ambiente virtual 3D, para o ensino de anatomia e fisiologia humana, nos cursos de saúde, através do uso de óculos de realidade virtual. Comentei com o professor Walter sobre este uso e questionei se não seria possível trazer esse tipo de ensino para o UniFOA", conta.

Foto: Vinícius Vinci

Aos poucos, ele começou a auxiliar o docente durante as aulas, utilizando a plataforma, e juntos começaram a estruturar um projeto que pudesse estimular e facilitar o ensino médico, utilizando as tecnologias já disponíveis no curso. Assim, nasceu o MedTech.

Como Walter sempre foi um grande estimulador do uso de tecnologias para o ensino médico, prontamente aceitou o desafio de ajudar Danilo a planejar como poderiam implementar a metodologia no Centro Universitário de Volta Redonda.

A importância dessa tecnologia

A realidade virtual, os óculos 3D se tornaram populares pelos jogos, como contextualiza o professor. "Atualmente, são várias as utilidades. O ensino começa a utilizar essa ferramenta. Você pode perguntar: por que tanto tempo depois? E a explicação é simples: por causa do custo. Não basta ter a ferramenta. É preciso ter software", destaca.

De acordo com ele, são softwares que envolvem muitos fatores: ciências da computação, ciências médicas: anatomia, fisiologia, patologia e outras áreas, pedagogia, didática, além do espaço físico, além de professores e técnicos.

Foto: Vinícius Vinci

"É um programa complexo, que tem custo, mas a previsão dos benefícios é enorme. Sempre ouvimos que uma boa imagem vale mais que mil palavras. Essa é a proposta: levar o conhecimento científico através de imagens em ação, transformar os livros em imagens e as imagens em ação, transformar o aluno de mero receptor em agente, fazendo que o estudo fique vivo e compreensível", avalia esperançoso com o sucesso do projeto. "A realidade virtual é uma experiência para ser vivida", evidencia.

Juntos, estudante e professor, pesquisaram por meses, a fim de encontrar mecanismos de redução de gastos e desenhar um projeto que fosse viável e inovador. Do projeto inicial até o aprovado, ocorreu uma redução de quase 80% do valor inicialmente estipulado, trazendo uma solução que agregará muito mais para o UniFOA.

Ampla contribuição para outros cursos

"Na primeira etapa do projeto utilizaremos programas de anatomia e simulação já disponíveis no mercado de realidade virtual. Todos que utilizaremos são disponibilizados em português e inglês. Posteriormente, em conjunto com outros cursos, iremos implementar um laboratório de desenvolvimento interno. Ou seja, passaremos a desenvolver na própria instituição os programas que poderão ser utilizados no ensino da Medicina e também em outros cursos das áreas da saúde e de exatas", antecipa Danilo.

Foto: Vinícius Vinci

Dessa forma, a introdução do ensino com realidade virtual no UniFOA contribuirá amplamente para o conhecimento e vivência dos estudantes que poderão se envolver no projeto. "Com certeza, essa interação com outras áreas de formação trará uma visão muito mais ampla e multidisciplinar para os profissionais que se formarem pelo UniFOA daqui para frente", vislumbra o futuro médico.

 

Libânia Nogueira
Jornalista

Vencer o preconceito e se cuidar. É o maior objetivo da campanha que aconteceu na última quinta-feira, dia 17 de novembro, promovida pelos alunos de Medicina e Enfermagem do UniFOA. Foi um dia de atendimento direcionado aos homens, em simbologia ao Novembro Azul, o mês escolhido pela para falar sobre a prevenção do e diagnóstico precoce do câncer de próstata. 

Durante a manhã, os alunos do PET Saúde, um programa do UniFOA que envolve alunos no UBSF Eucaliptal atenderam a comunidade masculina para chamar atenção à saúde do homem. Coordenados pela professora e médica Hanna Dineas, preceptora do projeto, os universitários fizeram atendimentos no postinho e pela tarde, se deslocaram para o atendimento direcionado a caminhoneiros na SEST - Serviço Social do Transporte, um espaço direcionado a eles próximo a entrada da CSN, na Ponte Alta.  

- Buscamos aproveitar a oportunidade não apenas de falarmos sobre o perigo do cancer mas também a importância de conhecer outras doenças que podem existir. - explica Hanna. “Ainda existe um preconceito muito grande no homem, para se cuidar, mas acredito que tenha valido a pena!”.  

A professora é a médica responsável pela Estratégia da Saúde da Família na instalação do bairro, e criou o projeto com a intenção de aproveitar o gancho do assunto, haja vista que os estudantes já fazem parte do PET Saúde naquela unidade. A ação foi uma parceria com CEREST Médio Paraíba.

 

Folder demonstrativo entregue aos participantes.

Campus UniFOA
Olezio Galotti
Av. Dauro Peixoto Aragão, 1325 Três Poços - Volta Redonda - RJ CEP 27240-560
Tel.: (24) 3340-8400
Porfírio José de Almeida
Av. Lucas Evangelista, 862 Aterrado - Volta Redonda - RJ CEP 27215-630
Tel.: (24) 3344-1412
Colina | Anexo ao Hospital João Batista
Rua Nossa Senhora das Graças, 273 Colina - Volta Redonda - RJ CEP 27253-223
Tel.: (24) 3340-8437
Leonardo Mollica
Avenida Jaraguá, 1084 Retiro - Volta Redonda - RJ CEP 27277-130
Tel.: (24) 3344-1850

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