As entidades criadas para combater a Doença Celíaca em todo o mundo usam o dia 16 de maio para promover a conscientização do público sobre a enfermidade, através de campanhas e ações, no Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca. Em diferentes países são divulgadas informações sobre as últimas pesquisas, tratamento, dietas e outros procedimentos que possam ajudar as pessoas portadoras da doença, promovendo o bem-estar e minimizando o desconforto das rigorosas dietas exigidas ao longo da vida.  

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% da população mundial tem diagnóstico de doença celíaca, sendo que no Brasil o dado representa cerca de 2 milhões de pessoas. A doença é a reação imunológica à ingestão de glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio que, ao longo do tempo, acaba causando uma inflamação que danifica o revestimento do intestino delgado, causando complicações médicas.  

Para alertar sobre a necessidade de conscientização tanto do paciente quando dos familiares, o egresso e professor de gastroenterologia do curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Raniery Ávila de Oliveira, explica que a doença pode se manifestar em qualquer idade e é preciso ficar atento aos sintomas, para não atrasar o diagnóstico e iniciar o quanto antes o tratamento.   

“O sintoma se manifesta através de alteração do hábito intestinal e a diarreia é o mais frequente. Entretanto outros sintomas podem fazer parte do quadro, como dispepsia (má digestão), distensão abdominal, perda de peso, em casos mais graves até sarcopenia (redução da força e massa muscular) e desnutrição proteico calórica. Entre os sinais e sintomas menos frequentes: anemia, osteoporose, lesões cutâneas, disfunção menstruais e até aborto de repetição”, esclareceu.  

Após a manifestação de alguns desses sintomas é necessário procurar um médico gastroenterologista para que seja feito a diagnose, mas até que haja o diagnóstico médico definitivo, muitas pessoas percorrem longas jornadas, que inclusive podem ser permeadas de preconceitos.  

“A confirmação da doença é feita através de exames complementares, como o padrão ouro, Endoscopia Digestiva Alta com biópsia da segunda porção duodenal, sendo o exame solicitado pelo médico diante de uma forte suspeita clínica. Soma-se a isso, um conjunto de achados laboratoriais, entre exames que permitem a avaliação do padrão absortivo, até marcadores séricos de autoimunidade”, explicou Raniery, acrescentando que o autoteste glúten, vendido em farmácias, inicialmente ajuda o médico, mas “não tem validação na prática clínica”.  

A doença é considerada de padrão autoimune e, até o momento, sem cura. O tratamento atual de eficácia é dieta isenta de glúten, que requer restrição de alimentos, mas traz a sensação de estar saudável. Mesmo com a limitação na alimentação, o portador da doença celíaca pode sofrer com os sintomas através do que é chamada de contaminação cruzada. 

“A contaminação cruzada é a reação determinada por contato com alimentos, sobretudo via oral, que foram manipulados ou tiveram algum contato com as moléculas ricas em glúten, por exemplo: o preparo de um alimento com glúten em uma panela e, sem higienizá-la adequadamente, faz outro alimento. A primeira manipulação gera a contaminação cruzada. Outro exemplo, as próprias mãos. Neste caso, o apoio familiar é fundamental, tanto na compreensão e identificação dos sinais e sintomas da doença, quanto na isenção do glúten da dieta”, alertou o médico.  

  

A luta para conviver com a doença celíaca 

Egressa do curso de Nutrição do UniFOA, Leilane Morais Lopes é portadora da doença celíaca e atualmente usa os conhecimentos adquiridos na faculdade para ajudar outros celíacos. Por ter levado dois anos para ter o diagnóstico comprovado, acredita que teve a sua saúde prejudicada, pois antes de ir a um gastroenterologista, ela procurou um alergista e, com sintomas parecidos com outras doenças, acabou atrasando o início do tratamento.  

“A doença celíaca está na minha vida desde que me entendo por gente, pois sempre com os sintomas clássicos, mas também enfrentei muitas variantes porque essa doença é como um camaleão. Descobri quando tinha 27 anos e estava morando com a minha mãe. Eu caía muito porque não tinha reflexo, apenas caía. Esse sintoma é uma variante (ataxia a glúten), me deixava tonta, mas a rinite alérgica sempre foi o meu principal sintoma, seguido de asma e outros”, contou.  

Leilane ainda faz um alerta: “Se você tem desconfiança de doença celíaca, procure imediatamente um gastroenterologista e em hipótese alguma deixe de ingerir o glúten antes de procurar o ‘gastro’, porque a pessoa precisa estar em crise para ter o diagnóstico. São pequenas atitudes que fazem a diferença para que o celíaco possa finalmente ter uma vida sem a sensação de estar sempre doente”.  

A nutricionista esclarece que, após passar por diversos exames e iniciar o tratamento, “minha vida foi muito mais restrita, mas também muito mais feliz porque não tive mais nenhuma dor; a minha rinite melhorou, pois, estava quase perdendo o olfato; parei de cair ou bater nos objetos à toa; acabou o ‘fog mental’, que é quando você não consegue se concentrar, além de não apresentar mais dermatite apertiforma, que é a doença celíaca de pele. Hoje, ajudo as pessoas a se adaptarem à dieta rigorosa, mas libertadora”, finalizou. 

  

Doença celíaca: o que pode comer e o que deve ser evitado  

De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenacelbra), os alimentos são fundamentais para o portador da doença celíaca ter uma vida saudável. 

Conheça agora o que pode ser ingerido e o que deve ser evitado:   

Os alimentos permitidos para celíacos são: cereais (milho, arroz); farinhas (arroz, mandioca, milho, fubá, fécula de batata, fécula de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo); gorduras (gordura vegetal, óleos, margarinas); laticínios (leite, manteiga, queijos, derivados); carnes e ovos (aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar); hortaliças e leguminosas (folhosas, legumes, tubérculos, como feijão, cará, inhame, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, batata, mandioca); frutas (todas, ao natural e sucos). 

Os alimentos proibidos para celíacos são: leite com sabor; bebidas achocolatadas e comerciais; quibe, salsicha, almôndega; croquete de carnes enlatadas; trigo; aveia; centeio; cevada; germe de trigo; flocos cereais; pães; bolos e biscoitos preparados com farinha de trigo; centeio, aveia ou cevada; produtos dietéticos e comerciais em geral; sopas enlatadas ou pacote de sopas já prontas contendo massas; misturas com malte; cerveja, uísque; vodca e destilados a partir de grãos, e temperos comerciais. 

Para entender melhor a dificuldade enfrentada, no mundo ideal de um celíaco, todos na casa passariam a viver sem glúten e a entrada de alimentos glutinados seria proibida. Mas nem sempre isso é possível.  Se pensarmos com calma, todos os utensílios e equipamentos que serão usados pelo celíaco podem ser separados e ficarem livres de glúten, mas não precisa sair comprando coisas novas todas de uma vez. Ao invés disso prepare-se para adquirir aos poucos alguns itens essenciais, e aprenda a fazer uma higienização correta para reaproveitar utensílios, louça e talheres. 

  

ATENÇÃO: 

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A alegria e a emoção marcaram o clima do Jantar Solidário em homenagem ao Dia das Mães e que reuniu cerca de 100 moradores do bairro Três Poços, nessa terça-feira (14), no Campus Olezio Galotti do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). O evento foi fruto da parceria entre o Escritório da Cidadania e o curso de Nutrição e contou ainda com a participação da associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação. Esta terceira edição do projeto serviu 200 saborosas refeições, que foram muito apreciadas pelos convidados. 

O jantar foi servido no refeitório do curso de Medicina, a partir das 19h, e teve a colaboração de 28 alunos do curso de Nutrição, além do coordenador do curso, professores e funcionários da instituição. Tudo para deixar o jantar impecável para os participantes, envolvendo duas semanas de trabalho, entre a escolha do cardápio, aquisição dos produtos alimentícios e elaboração da comida. Como foi feita uma quantidade grande de alimentos, os alunos se dividiram em equipes e o trabalho levou o dia todo. 

De acordo com a professora Paula Leoni, que liderou a equipe, mais uma vez a escolha levou em conta a praticidade, o baixo custo e o alto poder nutritivo.  

“Desta vez escolhemos o yakisoba, trazendo o paladar diferente da culinária chinesa, mas que leva carboidrato (macarrão), proteína (frango) e hortaliças (legumes e verduras), além de temperos como óleo de gergelim, molho shoyo, gengibre, alho e cebola. Foi uma grade novidade, pois a maioria não conhecia e fez sucesso. Os ingredientes foram angariados pelos alunos e pela Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lasan), através de rifas de cestas de café da manhã que foram doadas. A sobremesa foi sorvete e servimos ainda sucos”, salientou.  

  

Refeições preparadas com amor e solidariedade 

Para o coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, o evento pode ser traduzido não apenas pelo alimento em si, mas pelo carinho e receptividade para os que mais precisam de atenção.  

“Desde o início do projeto, a intenção é atender o corpo físico, mas também cuidamos da alma, através da atenção e do carinho, pois procuramos conversar e ouvir a todos, tentando ajudar quando for necessário”, disse.  

De acordo com o coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, esse projeto é importante para os estudantes, que estão sempre empolgados em colaborar com muitas ideias. “Todo esse planejamento está sendo visto como um laboratório prático para a nossa unidade móvel, que vai distribuir comida saudável à população em situação de rua em pontos diferenciados da cidade. Mas já estamos pensando no próximo Jantar Solidário”, afirmou.  

O aluno 6º período do curso de Nutrição e integrante da Lasan, Wadrian Antônio Oliveira Silva, falou em nome dos participantes e, visivelmente emocionado, explicou que esse projeto pode ser traduzido como uma experiência gratificante: “Poder ajudar ao próximo e estar perto de pessoas que precisam de mais atenção é muito bom, e esse jantar social nos oferece a oportunidade da doação, da solidariedade”. 

Para o presidente da associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação, Douglas José da Silva, “este é o nosso terceiro jantar solidário no UniFOA e não tem prazer maior do que ver a alegria nos olhos das mães homenageadas e das crianças, que adoram vir aqui. O cardápio de hoje foi uma maravilha, pois a maioria não conhecia o yakisoba, mas adoraram o sabor. Eles vêm, se alimentam e ainda querem levar para os familiares em casa, pois é difícil ter uma refeição disponível e com essa qualidade”, comemorou. 

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As egressas do curso de Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Gabriela Freire e Natália Braga descobriram que têm muito mais coisas em comum do que imaginavam: ambas foram morar em Paraty após se tornarem nutricionistas, e recentemente receberam convites para participar de eventos internacionais: um da República do Congo e outro da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, em março e abril, respectivamente.  

Para o coordenador do curso de Nutrição do UniFOA, Alden dos Santos, esses momentos são muito importantes e inesquecíveis.  

“Como coordenador de curso e professor é recompensador ver ex-alunas, agora colegas de profissão, desempenhando bem o seu papel no mercado de trabalho. Sabe pai orgulhoso dos feitos dos filhos? É bem desse jeito que me sinto. Mas quando você tem notícias de que os feitos dos seus egressos ultrapassam fronteiras e ganham reconhecimento internacional e percebe que levam o nome da Instituição para além das fronteiras do Brasil, isso traz um orgulho imenso”, descreveu.  

Gabriela Freire atualmente faz parte do quadro técnico de nutricionistas da Secretaria Municipal de Educação de Paraty, que recebeu a visita de uma delegação da República do Congo, em meados de março. O objetivo foi conhecer de perto os projetos implantados sobre a integração da Agricultura Familiar ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para coletar e analisar as informações das estratégias e políticas públicas de alimentação que foram implantadas no município. A intenção é implementar o mesmo projeto naquele país.  

Durante a visita foram realizadas várias atividades, entre elas, ida ao Departamento de Alimentação Escolar; à Central de Distribuição de onde saem os alimentos para abastecer as escolas do município, além de inspeção em duas escolas da rede municipal, sendo uma delas em área quilombola (Escola do Quilombo do Campinho), para acompanhar a distribuição das refeições aos estudantes. Numa roda de conversa, as nutricionistas puderam compartilhar as estratégias para a aquisição dos alimentos da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. 

“Senti grande satisfação em poder dividir meu conhecimento sobre as políticas públicas de alimentação de Paraty, e honrada pelo município ter sido escolhido pelo World Food Programme (WFP); Agência Brasileira de Cooperação (ABC); e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), como referência para apresentação da Alimentação Escolar e Agricultura Familiar à comitiva. Saber que o nosso trabalho está sendo reconhecido e que pode ser implementado em outro país é muito gratificante. E todo esse sucesso começou ainda na faculdade, com a atenção e orientação dos professores e coordenação do UniFOA”, garantiu.  

Fórum na ONU leva egressa da Nutrição aos EUA 

Natália Braga compôs a delegação do Observatório internacional de Juventude, que participou do Fórum da Juventude do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas de 2024, realizado na Sede das Nações Unidas (ONU) em Nova York (EUA), em meados de abril, para discutir o tema “Juventude moldando soluções sustentáveis e inovadoras: reforçando o Plano 2030 Agenda e erradicação da pobreza em tempos de crise.” A egressa do curso de Nutrição do UniFOA é gestora de políticas públicas para a Juventude do município de Paraty.  

O convite, de acordo com Natália, é resultado do trabalho que desenvolveu em prol de jovens e crianças durante toda a sua vida. A nutricionista tem pós-graduação em Gestão de Territórios e Saberes; foi intercambista em projeto social; é vice-presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, mas também atuou em institutos socioculturais e de educação do município, e compõe atualmente o diretório do Fórum Estadual de Juventude do Rio de Janeiro. 

“Esse encontro representa a idealização de um projeto coletivo, construído por muitos jovens paratienses. Como gestora, difícil imaginar estar inserida numa discussão nas Nações Unidas e, como jovem mulher caiçara e moradora do bairro Ilha das Cobras, sei das dificuldades de estar nesse contexto. Sou “cria” de políticas públicas que me oportunizaram, seja em setores públicos ou pela   minha formação acadêmica por meio do transporte público universitário. Estou muito agradecida pela oportunidade, mas sei que há muito a ser feito”, resumiu Natália.   

  

O que significa o evento do Fórum da Juventude da ONU 

O Fórum da Juventude ECOSOC 2024 fornece uma plataforma para jovens líderes de todo o mundo dialogar entre si e com os Estados-Membros das Nações Unidas, com o objetivo de compartilhar ideias para fazer avançar a agenda de desenvolvimento da juventude em nível nacional, regional e global.  O Fórum é ainda um espaço único que os jovens partilhem as suas visões e recomendações para consideração nas principais reuniões das Nações Unidas, incluindo reuniões do Conselho Econômico e Social de 2024, do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (HLPF) e a Cúpula do Futuro. 

Jovens dos Estados Membros, delegados, jovens parlamentares e outros líderes juvenis, bem como Ministros da Juventude, têm regularmente participado do Fórum para trocar opiniões sobre soluções globais e criar um ambiente inclusivo, sustentável e futuro próspero para todos. O Fórum é organizado em conjunto pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA); ONU; Gabinete da Juventude (UNOY), em colaboração com a Rede Interagências das Nações Unidas para o Desenvolvimento da Juventude; Grupo Principal para Crianças e Jovens (MGCY) e a Reunião de Coordenação Internacional da Juventude Organizações (ICMYO).  

Saiba mais: https://ecosoc.un.org/en/what-we-do/ecosoc-youth-forum/about-youth-forum/ecosoc-youth-forum-2024 

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Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial do desperdício de comida. O IBGE divulgou em setembro de 2023 que cerca de 30% dos alimentos produzidos no país são perdidos, equivalente a mais de 46 milhões de toneladas de comida.  

Pensando em oportunizar um melhor aproveitamento dos alimentos e conscientizar as crianças sobre a importância de evitar o desperdício de alimentos, o laboratório de dietética no campus Olezio Galotti, foi palco de uma tarde repleta de aprendizado e diversão, ao receber os alunos do 6º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Profª Marizinha Félix Teixeira de Lima, do município de Volta Redonda.

Acompanhados por seus professores, os estudantes participaram de uma enriquecedora oficina de reaproveitamento de alimentos. O projeto, idealizado pelo curso de Jornalismo do UniFOA, está em sua segunda edição e conta com a parceria do curso de Nutrição desde o ano anterior e esse ano teve apoio do curso de Publicidade e Propaganda. 

Durante a oficina, os próprios alunos colocaram a mão na massa para preparar um bolo de casca de banana, uma torta de talos e cascas de legumes e um patê de talos de couve. Receberam orientações de higiene e técnicas de culinária dos alunos do curso de Nutrição, supervisionados pela professora Thaís Pontes. Antes de iniciar o preparo, foram divididos em três grupos e receberam um folder com o passo a passo das receitas, elaborado pelos estudantes de Publicidade e Propaganda sob supervisão do professor do curso, Edilberto Venturelli. 

"Essa atividade proporciona aos nossos alunos a oportunidade de serem tutores na conscientização sobre a produção e consumo de alimentos", afirmou Edilberto. Ele ressaltou que os impactos da ação também beneficiam os estudantes do UniFOA, participantes cruciais da atividade, e enfatizou o propósito principal da iniciativa: "Além de formar cidadãos mais conscientes, queremos preparar comunicólogos sociais prontos para auxiliar no crescimento de nossa sociedade". 

Angélica Arieira, coordenadora do curso de Jornalismo do UniFOA e professora de Língua Portuguesa do 6º ano da Escola Marizinha, destacou a importância da atividade: "Por meio da conscientização contra o desperdício, a educação é potencializada. Podemos transmitir às crianças que pequenas atitudes podem transformar vidas, como o reaproveitamento completo dos alimentos. É, sem dúvidas, uma oportunidade imensurável". 

Após o cozimento das receitas, os alunos puderam degustar os pratos que prepararam e receberam um folder com as receitas para repetirem em casa, reforçando a luta contra o desperdício. 

"Foi uma tarde muito divertida. Gostei muito de preparar uma das receitas e o bolo estava uma delícia. Com certeza vou tentar fazer em casa novamente", relatou Iago Mendes, estudante da Escola Marizinha, feliz pela acolhida e ansioso para repetir seus aprendizados.

Evite desperdícios!

 

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O Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) está com inscrições abertas para o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) 2024/2026. O programa visa promover a integração entre ensino, serviços e comunidade, proporcionando experiências de aprendizado prático para alunos e docentes dos cursos de Educação Física, Enfermagem, Medicina, Nutrição, Odontologia e Direito. 

As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 16/04/2024 a 19/04/2024, sendo realizadas exclusivamente online por meio do link: https://forms.office.com/r/RXiW2uCD6p . 

O programa disponibilizará vagas para discentes e docentes de acordo com as seguintes especificações: 

Educação Física - Bacharelado: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01 

Enfermagem: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01 

Medicina: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01 

Nutrição: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01 

Odontologia: Total de vagas discentes: 06, Total de vagas docente: 01 

Direito: Total de vagas discentes: 10, Orientador de serviço, Docente profissional da saúde: 01 

Os requisitos para inscrição dos discentes incluem estar regularmente matriculado em 2024.1 nos cursos abrangidos pelo edital, não possuir qualquer outro tipo de bolsa acadêmica e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde. Já os requisitos para inscrição dos docentes incluem pertencer ao quadro de professores do UniFOA, estar lecionando regularmente em um dos cursos previstos no edital e ter disponibilidade de dedicação de no mínimo 8 horas semanais para o desenvolvimento de atividades vinculadas ao projeto PET-Saúde. 

O processo seletivo para os discentes será baseado na avaliação do Coeficiente de Rendimento (CR) e no cumprimento de itens que deverão ser comprovados em entrevista. Os critérios de desempate incluem a participação como voluntário em edições anteriores do PET-Saúde, maior CR e maior idade. 

Para os docentes, o processo seletivo será realizado por meio de entrevista, na qual serão avaliados itens como participação como tutor ou coordenador pelo PET-Saúde, atuação profissional em Atenção Básica e desenvolvimento de ações e projetos de extensão. 

O resultado final será divulgado no dia 26/04/2024, e os candidatos classificados deverão comparecer à Secretaria de seu respectivo Curso até o dia 29/04/2024 para formalização do Termo de Compromisso e cadastro ao Programa PET-Saúde. 

O PET-Saúde é implementado e executado sob a coordenação do Ministério da Saúde, com o objetivo de promover a qualificação dos profissionais de saúde e contribuir para a melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Confira o edital completo.

Uma noite inesquecível para quem participou do Jantar Solidário, promovido em parceria entre o Escritório da Cidadania e o curso de Nutrição do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), na noite dessa terça-feira (26), no Campus Olezio Galotti, em Três Poços. O evento reuniu cerca de 100 moradores do entorno da instituição, ligados à associação sem fins lucrativos Projeto Amor em Ação e teve como tema o Mês da Mulher. Foi a segunda edição do projeto, que alcançou um grande sucesso e serviu 250 refeições.  

O encontro foi realizado no refeitório do curso de Medicina, e contou com a participação ativa de 26 alunos do curso de Nutrição, além do coordenador do curso, professores e funcionários. Para os estudantes foi uma experiência enriquecedora, que os envolveu por duas semanas, desde a escolha dos alimentos, passando pela aquisição dos ingredientes e materiais, até a confecção da comida que, por ser uma quantidade grande, foi necessário o uso de técnicas específicas de culinária.  

O cardápio foi escolhido por ser prático, com baixo custo, bom rendimento e alto poder nutritivo: arroz, estrogonofe e batata palha, além de suco de frutas e sobremesa, com açaí, sorvete e doce de leite, este último doado pela Fundação Oswaldo Aranha (FOA). O coordenador do Escritório da Cidadania, Dario Aragão Neto, explica que o acolhimento é tão importante quanto o alimento em si. 

 “Procuramos atender ao corpo físico, uma vez que algumas dessas pessoas passam o dia inteiro com uma única refeição, mas o acolhimento é um alimento para a alma, pois procuramos conversar com todos e tentar ajudar, se necessário. A intenção com esse jantar social foi brindar as famílias, mães e crianças pelo mês dedicado à mulher, mas como a data está bem próxima à Páscoa, foi também um momento de pensar no próximo, de fazer valer os pensamentos cristãos e os ensinamentos de Jesus, independente das suas crenças”, refletiu Dario.  

  

Jantar com amor e solidariedade 

De acordo com o coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos, os estudantes e membros da Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lasan) se empenharam na organização do jantar, com recursos conquistados através de uma rifa de cesta de chocolate e de doações de alimentos e materiais descartáveis. Os alunos se dividiram entre as partes da manhã, tarde e noite, num trabalho que foi traduzido como empolgante.  

“A iniciativa surgiu da parceria bem frutífera do Escritório da Cidadania com o curso de Nutrição e a Lasan, e está sendo um test drive para quando estivermos com a unidade móvel nos preparos das refeições para a população de menor habilidade social e que, em breve, estará levando uma alimentação adequada para a população em situação de rua, em diversos locais da cidade. Vamos ainda preparar mais jantares solidários, aproveitando outras datas emblemáticas”, garantiu.  

A estudante de Nutrição e diretora de propaganda e marketing da Lasan, Malu Cordeiro afirmou que participar da Liga Acadêmica está sendo transformador e o projeto foi uma das iniciativas mais gratificantes que já esteve envolvida.  

“O dia do Jantar Solidário é um verdadeiro testemunho da união e generosidade da comunidade acadêmica. Estudantes, professores e funcionários se unem para apoiar essa causa, contribuindo com doações e participando do evento. Ver a felicidade estampada nos rostos daqueles que foram beneficiados é emocionante e reafirma o poder que temos quando nos unimos por uma causa nobre”, disse, muito emocionada. 

Uma das principais coordenadoras do Jantar Solidário é a professora Paula Leoni, que desde o início trabalhou e acompanhou os estudantes na produção do jantar. De acordo com ela, a primeira coisa a se pensar num projeto como esse é o custo e o valor nutritivo, e o trabalho dos alunos foi fundamental para que tudo desse certo: 

“Adultos e crianças repetiram o prato mais de uma vez e ainda levaram quentinhas para casa, que nos deixou muito felizes e sabedores que o nosso objetivo foi alcançado. Vamos promover mais jantares este ano, desde o planejamento até a execução do evento, com cada ação sendo marcada pela solidariedade e comprometimento, visando promover a segurança alimentar e nutricional e doando amor para quem mais precisa”, destacou Paula.  

  

Convidados aprovam o projeto Jantar Solidário 

A dona de casa Rosileia Miranda Gomes, moradora de Três Poços, compareceu ao Jantar Solidário com três dos seus cinco filhos e comentou sobre o evento, feliz por ter sido convidada: 

“Este jantar é mais um carinho que o UniFOA tem com a gente, pois eles são uma família, tratando de graça dos dentes dos meus filhos desde que nasceram, e agora eu também estou tratando dos meus. Para a nossa família, o UniFOA é uma benção que Deus nos colocou, porque temos toda a assistência que precisamos, assim como meus vizinhos. Quando ganhei o convite fiquei muito contente, pois eu e meus filhos nos sentimos sempre acolhidos, tendo muita atenção e respeito por parte de todos que trabalham aqui”, testemunhou ela.  

Já o atual presidente do Projeto Amor em Ação, Douglas José da Silva explicou que a localidade onde moram essas pessoas necessita de mais atenção do poder público e que a FOA/UniFOA vem suprindo essa carência em muitas áreas. A associação não tem fins lucrativos, sobrevivendo de doações, e oferece atendimentos com psicólogo, psicopedagogo, aulas de reforço escolar e esportes, como futebol e ginástica. 

“É uma luta diária para conseguir manter os projetos sem receber nenhuma verba, e gestos como este Jantar Solidário faz toda a diferença. Quando falei que tinha este jantar no UniFOA, todos se animaram e sentiram gratos pela oportunidade. Sabemos que é um trabalho de ‘formiguinha’, mas as políticas públicas são assim mesmo e esperamos poder chegar muito mais longe junto a essa comunidade e a imprescindível ajuda do UniFOA. Somos muito gratos,” finalizou. 

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Muito dos alimentos que consumimos são transportados pelos caminhões que todos os dias percorrem as rodovias do nosso país. De acordo com com pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizada em 2019, os caminhoneiros percorrem, em média, 8.561,3 quilômetros por mês, e trabalham, em média, 11,5 horas por dia.

E por conta dessa jornada de trabalho exaustiva, muitos acabam não cuidando tão bem assim da saúde que, com o tempo, podem ocasionar problemas graves para a sua integridade física, assim como para outros usuários das vias públicas. 

Pensando justamente nesse tipo de público e de que maneira podem auxiliar a classe, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Centro de Referência Regional de Saúde do Trabalhador do Médio Paraíba (CEREST), o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), a coordenação Estadual de Saúde do Homem (SAPS SES) e órgãos municipais de Barra Mansa, Barra do Pirai e Volta Redonda realizaram uma atividade no posto policial na BR-393, próximo ao bairro Califórnia. 

Através da ação piloto em alusão ao novembro azul de 2023, sendo avaliada posteriormente pela PRF e Estado, se sentiram confortáveis para estender isso em ações para todo o ano. Segundo Giovani Dimas, coordenador estadual da Saúde do Homem no Rio de Janeiro, a iniciativa tem trazido muitas possibilidades de ação, muitas possibilidades de trabalho e muitas possibilidades de alcance a esse público itinerante. 

“A gente tem uma vertente que trata da saúde do caminhoneiro, da caminhoneira e a PRF só vieram agregar dentro dessa perspectiva do atendimento a essa população viajante por todo o país e que muitas vezes não cuida de sua saúde por conta da sua jornada de trabalho; não tem tempo, na verdade, para que seja assistido por profissionais de equipe multidisciplinar na atenção primária à saúde e em alguns momentos, ou na maioria das vezes, acabam procurando as emergências pra tratar problemas pontuais ou já instalados, o que não é o ideal”, disse Giovane. 

Única instituição de ensino a participar da ação, o UniFOA com os cursos de Enfermagem e Nutrição ofereceram atendimentos como aferição de pressão, teste de glicemia, além de uma avaliação nutricional para os caminhoneiros e caminhoneiras que passaram pelo posto. Também foram oferecidos outros serviços, como uma palestra sobre os cuidados com a utilização de cinto de segurança, utilizar o celular enquanto dirige, alongamento, acuidade visual e vacinação. 

A professora Lucrécia Loureiro, responsável pelos estudantes, vê como uma oportunidade única para os estudantes poderem participar e colocar em prática o que aprendem em sala de aula, além de ajudar e instruir os profissionais. 

“Nenhuma faculdade da região tem essa oportunidade, porque só o UniFOA é convidado para poder participar desse evento. Então é uma vez ao ano, a gente consegue utilizar os nossos alunos que são concluintes, e eles podem participar de um evento que está direcionado à saúde dos homens e direcionado à saúde nas estradas”, declarou. 

Giovani Dimas também comentou que a união das instituições tem uma importância muito grande para que, de fato, consiga estender a saúde pública para todos os campos onde o usuário do SUS precisa de ser alcançado de forma plena.

“Quando temos esse diálogo com a academia, quer seja ela pública ou privada, é uma grande oportunidade de se trazer novos profissionais com o olhar voltado à atenção primária, à saúde, que é a porta prioritária de entrada do SUS, para que os nossos usuários cada vez mais tenham profissionais qualificados, que tenham competência técnica e conhecimento de causa para atender à população e suas necessidades” comentou Giovane. 

A estudante Gabrielle dos Reis, do 5º ano do curso de Enfermagem, disse que poder explicar e ensinar para os motoristas é satisfatório. 

“A gente ajuda ele a melhorar sua qualidade de vida e acabamos meio que indiretamente, salvando a vida de uma outra pessoa, porque numa hora, e espero que não aconteça, pode bater o caminhão, matar outra pessoa e, assim, se ele tivesse se cuidado antes, evitaria isso”, falou Gabrielle que finalizou, “a prevenção sempre será o melhor remédio”. 

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A Constituição Federal garante que é dever do Estado assegurar o acesso de todos à Saúde, a partir da criação do Sistema Único de Saúde – SUS, em 1988. Desde então, os municípios vêm trabalhando para fomentar o processo de formação em saúde, tornando o SUS cada vez mais forte, principalmente através do reconhecimento do papel da comunidade no processo de planejamento, execução e ações fundamentais para a formação dos futuros profissionais. 

Esse foi o objetivo principal do evento “Integração Ensino Serviço Comunidade - IESC 2024”, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde – SMS, no teatro Franklin de Carvalho Jr, no bairro Laranjal, na noite do último dia 5, que debateu o tema central “Pode ser lindo apreender no SUS: desafios para a formação integral dos futuros trabalhadores e trabalhadoras da Saúde”.  

O evento reuniu mais de mil pessoas, no formado híbrido - presencial e on-line -, entre estudantes da área da saúde, residentes médicos, preceptores de estágio, gestores e comunidade, além de ter contado com a participação de representantes de 14 instituições de ensino técnico e superior de Volta Redonda que possuem acordo de cooperação com a SMS. O professor e coordenador do curso de Nutrição, Alden dos Santos Neves representou o UniFOA: 

“Uma das premissas do SUS é a formação de recursos humanos preparados para atuar na realidade da saúde brasileira. E este evento, além de esclarecedor, foi acolhedor para os alunos do UniFOA. Temos uma grande e longa história de parceria com a SMS na construção de um sistema local de saúde mais justo e mais preparado para enfrentar as iniquidades sociais em saúde no nosso município.”, salientou Alden. 

O encontro foi dividido em duas partes, sendo que a primeira contou com palestras que dissertaram sobre o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde – PNEPS, proferidas pela secretária Municipal de Saúde Maria da Conceição Rocha; presidente do Conselho Municipal de Saúde, Maria do Carmo Carbogim; sanitarista e secretária executiva da Comissão Intergestora Regional, Sônia de Paula Machado, e a diretora do Departamento de Educação Permanente da SMS, Marcilea Dias. 

O principal objetivo desatacado nas palestras foi sobre a atenção à saúde de forma mais integrada, eficiente e equitativa, no sentido de atender às necessidades vigentes do SUS. Por isso, a importância de promover espaços de discussão que visem o desenvolvimento de uma cultura de inovação em saúde, que incluam o envolvimento de todos os agentes ativos no processo. A meta é aumentar a integração entre ensino, serviço e comunidade, sendo de fundamental importância na formação dos profissionais da área.  

  

Mesa redonda debate a educação na Saúde

A segunda parte do evento foi marcada pela apresentação de um vídeo, mostrando toda a estrutura da rede de saúde de Volta Redonda e com importantes depoimentos de profissionais de hospitais públicos municipais, que enalteceram o SUS e garantiram que trabalhar pelo sistema é de tamanha diversidade, que passa a ser fundamental para todos os profissionais da saúde. A atenção primária foi um tema bem explorado, pois um profissional que tenha essa premissa, realiza um atendimento humanizado, segundo eles. 

Em seguida foi montada uma mesa redonda que contou com as participações da secretária Maria da Conceição; da médica de Família e Comunidade, professora associada do Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Uerj, Maria Inez Padula Anderson, e do médico e coordenador adjunto do curso de Medicina do UniFOA, Luiz Antônio Neves. Os três participantes deixaram claro que, sem as instituições de ensino não seria possível trabalhar essa face do SUS, voltada para a educação.  

“Acreditamos na educação e sabemos que através dela fazemos uma saúde de qualidade”, afirmou a secretária Maria da Conceição.  

De acordo com a professora Maria Inês, “80% da nossa população depende do SUS e isso traz uma rica experiência ao profissional, que acaba construindo uma formação mais humanizada, com empatia, pois não basta o tecnicismo. Hoje vemos que a base de tudo é a capacidade de olhar para o outro e se colocar no lugar dele para entender o problema de saúde que está enfrentando”, revelou.

A necessidade de fazer uma reflexão no sistema de saúde do país é defendida pelo médico e professor do UniFOA, Luiz Antônio, que falou da criação de uma Escola do SUS.  

“Precisamos de mais investimentos no nosso SUS e aprimorar não só a qualidade, mas também o reconhecimento e melhoria salarial desse profissional de saúde, como acontece nos outros países. Os municípios têm feito um esforço muito grande para compensar o déficit. E, dentro de tudo isso, ainda precisamos formar pessoas seja no nível técnico ou superior”, defendeu, sendo muito aplaudido pelo público presente.  

O professor Luiz Antônio palestrou sobre o tema “O SUS e os desafios para a formação integral dos futuros trabalhadores e trabalhadoras da Saúde” e finalizou:  

“Este foi um evento bastante importante, promovido pela SMS em parceria com as instituições de ensino, como o UniFOA, que leva os estagiários dos diversos cursos para essa rede de saúde tão potente. Este primeiro dia de integração ensino-serviço-comunidade foi fundamental para que os nossos alunos sejam bem recebidos e aprendam cada vez mais”. 

No início deste mês, os docentes do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA, participaram da 5ª Semana de Formação Continuada que marcou início de uma nova jornada do aprendizado acadêmico da instituição. Os professores foram apresentados a nova plataforma virtual de ensino, a UniFOA LXP - Learning Experience Plataform, que já está sendo utilizada na capacitação dos estudantes.

No intuito de guiar e articular as ferramentas a serem oferecidas, Rafael Teixeira, pró-reitor de Educação à Distância e Tecnologias de ensino (EAD), coordenou cinco palestras para todos os professores do UniFOA. Durante a ocasião, Rafael explicou que o novo ambiente virtual acrescenta mais recursos imersivos que potencializam a aprendizagem dos estudantes:

“A partir da aquisição da plataforma LXP, os estudantes poderão acessar algumas ferramentas interessantes, como o caso da aba “Jaleko” para o curso de Medicina, que também atende os cursos da área de saúde, e a biblioteca virtual do Centro Universitário. Além disso, outros artifícios serão inseridos de forma gradativa”, afirmou o pró-reitor, orgulhoso pela nova realização acadêmica do UniFOA.

A proposta da plataforma começou a ser discutida em julho do ano passado para ser aplicada no início desse novo ano acadêmico. A ideia foi planejada e executada pela reitoria, pró-reitorias, divisão de informática e o Centro de Aprendizagem e Inovação Pedagógica (CAIP).

Além dos novos recursos para o curso de Medicina, todas as áreas de graduação e pós terão mais versatilidade para o estudo, com a adição de mecanismos imersivos:

“As novas ‘soluções’ vão atender a todos os estudantes com recursos de realidade virtual e laboratórios de ensino. Por exemplo, o curso de Direito terá a plataforma de práticas jurídicas, enquanto todos os cursos de Engenharias e tecnologia do UniFOA terão mais núcleos virtuais durante a graduação, visando entregar mais repertório e praticidade dentro da nossa metodologia”, concluiu Rafael.

Os projetos integrados e de extensão também foram introduzidos no projeto da plataforma. Ela será mais um meio para alinhamento de práticas profissionais, no intuito de incluir os discentes em experiências reais ao longo de sua formação acadêmica.

Todas as outras funcionalidades do ambiente virtual de aprendizado anterior também estão disponíveis, como a aba de “disciplinas”, na qual o estudante consegue visualizar seu progresso em cada disciplina de seu respectivo curso.

Beatriz Martins, estudante do 5º período de Odontologia, comentou estar bem surpresa e animada com as novas possibilidades do UniFOA LXP:

“Acredito que a plataforma trará novos cenários para a minha preparação na área que tanto sonho atuar. Visivelmente é um ambiente com mais facilidade de acesso e uso, por isso espero que ajude, não só nos estudantes, como os professores durante as aulas”.

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O Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA idealizou e colocou em prática, no segundo semestre de 2023, o projeto “Automação do Sistema de Irrigação em Hortas Domésticas”, na Escola Municipal Maria Do Carmo Fadul Ferreira, no bairro Palmeiras, em Pinheiral.  

A proposta faz parte do Consórcio Sthem Brasil, que busca socializar e integrar as práticas inovadoras de ensino voltadas à sala de aula, à pesquisa e à extensão, realizadas pelos docentes das Instituições de Ensino Superior (IES) consorciadas, como o UniFOA que é uma dessas instituições. 

O projeto teve a duração de quatro meses contemplando 80 estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental daquela unidade escolar, com idade entre 13 e 17 anos, que adquiriram conhecimentos através de oficinas técnicas sobre os temas: meio ambiente, montagem de composteira, plantas medicinais, alimentação saudável, colheita e automação do sistema de irrigação em hortas domésticas.   

Os docentes do UniFOA e organizadores do Projeto Aplicado do Consórcio Sthem Brasil, Luciano de Azedias Marins e Maria Helena Machado, iniciaram os trabalhos em agosto e contaram com o apoio da Prefeitura de Pinheiral, através da Secretaria Municipal de Educação, com quem foi formalizado um convênio.    

Uma das primeiras ações do projeto foi a capacitação dos professores da escola municipal, que participaram ativamente dos processos previstos no planejamento. No decorrer do projeto, diversos professores do UniFOA se envolveram diretamente nas etapas previstas.  

 Oficinas realizadas durante o projeto aplicado  

A primeira oficina do projeto foi ministrada pelo professor e coordenador do curso de Ciências Biológicas, Dimitri Alves, assessorado pelos estudantes do curso, sobre o tema “Aspectos Técnicos na Montagem da Composteira”, com objetivo de passar aos estudantes noções técnicas para a confecção de uma composteira na unidade escolar.  

Na segunda oficina, sobre “Os Benefícios das Plantas Medicinais”, a professora do de Enfermagem, Lucrecia Loureiro, junto com os alunos do curso, exploraram as plantas que auxiliam na cura de doenças e que podem ser cultivadas em casa, para uso doméstico. Além de explicar sobre esses remédios alternativos, os adolescentes puderam escolher quais as ervas que iriam fazer parte do canteiro de plantas medicinais da escola, instalada posteriormente.  

A próxima atividade foi um workshop que tratou do tema “Alimentação Saudável e consumo de Verduras, Legumes e Frutas”, com a orientação da professora do curso de Nutrição, Paula Alves Leoni, que destacou os benefícios da alimentação que contenha frutas, legumes e verduras, apresentando os valores nutricionais desses alimentos e os malefícios de ter uma dieta sem eles. Esta oficina ainda contou com a Mostra de Sucos, onde os adolescentes colocaram a mão na massa e aprenderam sobre os ingredientes usados e o poder nutricional. 

Após verem sobre os aspectos técnicos, os alunos da escola tiveram a oficina sobre a “Confecção da Composteira”, os adolescentes tiveram contato com os materiais que são comumente usados na montagem: caixas, insumos, minhocas e rejeitos orgânicos; de que forma devem ser colocados e qual a função de cada um. Todas as etapas de construção das compoteiras foram supervisionadas pela coordenadora da Engenharia Ambiental, professora Samantha Grisol e seus alunos.  

A oficina sobre “Plantio das Mudas e Palestra de Técnicas para Melhorias na Colheita” contou com a orientação do professor do curso de Ciências Biológicas, Dimitri Alves e apoio dos seus alunos. Foram discutidas e ensinadas técnicas de plantio, estações do ano, condições ideais e os nutrientes que podem potencializar a colheita.   

Em seguida, foi dado início ao plantio em cinco canteiros, sendo que um deles recebeu apenas as plantas medicinais; dois ganharam plantios de legumes e nos dois restantes foram plantadas verduras. Os estudantes da escola municipal fizeram a identificação com plaquinhas contendo o nome de cada planta em todos os canteiros.  

A última oficina do projeto aplicado foi sobre “Programação em Arduínos e Colocação na Horta”, com a orientação do professor e Assessor da Presidência da FOA, Luciano de Azedias Marins e apoio dos alunos. Após os adolescentes entenderem sobre a plataforma Arduino, que possibilita o desenvolvimento de projetos eletrônicos, foi iniciada a montagem do sistema de automação da horta e explicado a função de cada um deles.  

Depois de concluir a montagem e realizar a colocação dos sensores, dois sistemas foram instalados na horta, para melhor funcionamento da irrigação. Um sensor de umidade é colocado no solo e, quando a terra está seca, automaticamente a torneira é aberta e a horta é regada.   

“O grande ganho que tivemos foi a possibilidade de discutir um pouco de tecnologia com os adolescentes. Em todas as oficinas, os estudantes tinham que desenvolver alguma pesquisa e, por fim, durante a última oficina do curso de Engenheira Elétrica, eles puderam conhecer a programação em Arduíno e sabemos que isso foi um benefício para esses alunos”, resumiu o professor Luciano.   

Sobre o Consórcio Sthem Brasil  

O Consórcio Sthem Brasil é uma rede, criada em 21 de novembro de 2013, por meio da iniciativa de onze IES, liderada pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade Lorena (SP), e conta com o apoio integral do LASPAU-afiliado à Universidade de Harvard. O objetivo é investir na formação de professores, fortalecer o engajamento e melhorar o aprendizado dos estudantes, por meio das tecnologias educacionais. 

Tem como missão promover a inovação acadêmica por meio de uma rede de cooperação de IES, para formar professores e gestores capazes de lidar com os desafios da sociedade, visando sempre que o ensino seja centrado no aluno, buscando uma formação de profissionais mais qualificados e preparados para o momento atual. 

Com 10 anos de atuação, reúne mais de 65 IES, entre universidades, centros universitários, como o UniFOA, e faculdades, de diferentes estados brasileiros e uma em Portugal. É uma reunião voluntária de instituições, com o objetivo de investir na formação de professores, fortalecer o engajamento e melhorar o aprendizado dos estudantes, através da inovação. 

Se você é professor do UniFOA, não pode perder a oportunidade de se atualizar e renovar os conhecimentos a serem aplicados em sala de aula. Saiba mais pelo link: https://www.sthembrasil.com/ 

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