Após muita dedicação aos estudos, você finalmente conseguiu a tão sonhada vaga na faculdade, dando início a uma fase de novas experiências e descobertas. E agora, em meio a todo esse conhecimento que será adquirido durante as aulas, você também poderá participar de um grupo de pesquisa na faculdade!
Essas pesquisas são excelentes formas de aprendizado, principalmente quando você já tem um assunto pelo qual desenvolveu um interesse mais forte. Além disso, é uma ótima oportunidade para desenvolver algumas habilidades bem-vistas no mercado de trabalho.
Pensando nisso, neste post, vamos explicar o que é um grupo de pesquisa universitário, como fazer parte de um e 5 motivos de participar desse tipo de projeto. Continue a leitura e confira!
O que é um grupo de pesquisa universitário?
Os grupos de pesquisa universitários são formados por alunos da graduação, que podem ou não ser do mesmo curso. O objetivo é realizar um estudo mais aprofundado sobre determinados assuntos. Para isso, eles contam com professores da área que auxiliam como orientadores ou mediadores das discussões.
Para que a faculdade ofereça essa possibilidade de pesquisa, é preciso que ela seja cadastrada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — órgão responsável por organizar esses estudos.
Há uma grande variedade de linhas de pesquisa no país, mas as principais giram em torno das áreas de Medicina, Educação e Ciência da Computação. A partir disso, podemos perceber a importância que essa geração de conhecimento tem para o desenvolvimento de novas práticas e tecnologias.
Por que é importante participar de um grupo de pesquisa?
Como vimos até aqui, participar de um grupo de pesquisa na faculdade é uma ótima oportunidade para desenvolver habilidades importantes para o mercado de trabalho, além de valorizar ainda mais o seu currículo.
Mas não são só esses os benefícios que esses projetos podem oferecer à sua formação. Conheça as principais vantagens, a seguir!
1. Amplia o networking
Se tem uma coisa que faz parte da rotina dos grupos de pesquisa, é a troca de experiências e conhecimentos. Esses diálogos entre graduandos, pós-graduandos e professores tende a ocorrer de forma natural no projeto, e isso pode ser extremamente proveitoso para todos.
Afinal, além de ser uma ótima oportunidade de aprender ainda mais sobre um assunto pelo qual você tem tanto interesse, é uma forma de ampliar a sua rede de contatos profissionais e relacionamentos na faculdade — o que chamamos de networking.
O networking é extremamente importante no mundo corporativo, pois é uma ótima forma de ficar sabendo sobre ofertas de emprego e processos seletivos, além de resultar em indicações para vagas do seu interesse. Por isso, procure sempre interagir com todos os seus colegas e cultivar esses relacionamentos.
2. Aprofunda os conhecimentos
Durante a graduação, o estudante entra em contato com uma grande quantidade de conteúdos, de diferentes disciplinas. Porém, como esses tópicos são apresentados respeitando uma ordem estabelecida pelo departamento, eles acabam sendo transmitidos para os alunos sem muito aprofundamento.
Por isso, o grupo de pesquisa é uma excelente forma de o estudante se aprofundar naquele assunto que realmente o interessa, por meio das atividades desenvolvidas entre os integrantes. Dessa forma, é possível escrever artigos e desenvolver produtos, entre outros tipos de conteúdos.
3. Familiariza o estudante com as publicações científicas
Como vimos no tópico anterior, as pesquisas desenvolvidas pelo grupo de estudos tende a levar à criação de artigos científicos, que podem aparecer em publicações renomadas da área.
Esses textos, obviamente, são muito bem-vistos pela comunidade acadêmica e contam pontos importantes para o seu Currículo Lattes — principalmente se, futuramente, você tiver interesse em um mestrado ou doutorado.
4. Desenvolve uma visão crítica
Outro benefício do grupo de pesquisa na faculdade é que ele permite ao estudante entrar em contato com diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto, fazendo com que ele desenvolva uma visão mais crítica sobre as informações que recebe.
Isso também ajuda o aluno a ter mais confiança ao questionar e relacionar teorias, permitindo que ele consiga usar a sua reflexão para ter um comportamento mais analítico.
5. Prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso
A maioria das graduações exige um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) — e isso costuma ser um desafio! Afinal, é preciso caprichar na escolha do tema e seguir uma série de regras para que o trabalho seja apresentado de acordo com as diretrizes cabíveis e as normas da ABNT.
Porém, se você participou de um grupo de pesquisa, pode aproveitar não apenas a linha de pesquisa, como também os materiais e algumas das discussões que teve com seus colegas, professores e demais pesquisadores, para enriquecer ainda mais o seu TCC.
Como fazer parte de um grupo de pesquisa?
Normalmente, para fazer parte de um grupo de pesquisa, é preciso conversar com os professores e ver quais projetos estão abertos. Caso nenhum deles seja do seu interesse, você também pode criar o seu próprio grupo, desde que consiga um professor para ser orientador.
No entanto, antes de entrar em um grupo de pesquisa ou criar o seu, lembre-se de que você precisará cumprir com uma série de responsabilidades, como realizar as leituras solicitadas, participar de encontros e debates etc. Além disso, de acordo com o regulamento do CNPq, é preciso que o grupo tenha um artigo publicado, uma orientação de tese aprovada ou três apresentações em eventos nos últimos três anos.
Como vimos, são vários os benefícios que você pode obter ao optar por participar de um grupo de pesquisa na faculdade. Isso porque esses projetos são excelentes oportunidades para você aprender ainda mais sobre os assuntos pelos quais têm interesse, além de utilizar os conhecimentos adquiridos em aula.
Se você se interessou por essa ideia, procure saber se a instituição de ensino que frequenta — ou que está planejando frequentar — oferece bolsas de iniciação científica ou se ela conta com outra forma de incentivar a pesquisa acadêmica.
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